amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 17 de Fevereiro, 2008

Quatro estações do querer

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 17, 2008

 Calma e cálida

                                Como a chuva de verão

                                Molho tua vida

                                Um presente da criação.

                                Toco-te o corpo feito

                                Orvalho noturno

                                Pétala de rosa ao vento

                                Lamento soturno

                                De vidas não vividas.

                                Teu amor me deixa colorida.

                                Põe-me o brilho

                                De um amanhecer  primaveril;

                                A beleza das tarde de maio,

                                O aroma das flores de abril,

                                A leveza dos ventos de outono

                                Conduzindo-me feito folha,

                                Num completo abandono

                                Pelas alamedas da vida.

                                Teu querer reascende em mim

                                O brilho prateado da lua,

                                Encobre os mistérios sem fim

                                De um amor que transpôs

                                Os limites do tempo e do espaço,

                                Que superou a força dos ventos

                                Com uma vontade de aço.

                                Palmilhou cidades e desertos,

                                Navegou rios e mares,

                                Escalou montanhas e escarpados.

                                Superou vários pesares

                                A procura do lugar certo,

                                Da estação esperada,

                                Própria para florir.

                                Sem teu querer

                                Experimento a brancura

                                De solidões gélidas,

                                Sem calor, sem ternura.

                                Inverno rigoroso,

                                Gelo na alma

                                Caminhos ermos

                                No ambiente, a calma.

                                Fogo frio queimando-me a carne,

                                Prenúncio do cio

                                Da chegada da primavera.

                                Com ela, tu, pássaro dourado

                                Homem amado,

                                Doce flor do meu querer. 

  Tereza da Praia

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PESSOAS ESPECIAIS

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 17, 2008

Confesso que não me antevejo em festas,
            Mas que fazer a tais pessoas como estas,
            Que despendem de seu tempo, tão diário,
            Para juntos comemorar nosso aniversário.

            

            Têm algo de especial com elas e é destas
            Pessoas que eu gosto não usam molestas
            Nem galões pra outros, de modo ordinário,
            Se sobreporem usando algo extraordinário.

            

            São pessoas simples, e claramente gentis,
            Que têm, na humildade, o seu já propósito,
            De fazer, com que o outro, se sinta aí feliz.

            

            E não ganham nada, com isso, e, contudo,
            Sem que se apercebam são o fiel depósito
            Que faz com que gire, sem parar o mundo.

            

            Jorge Humberto

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PAUSA ENTERNECIDA

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 17, 2008

entre as pautas deste canto
e os verdes versos da minha poesia
um canário fez seu ninho

eme paiva

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PAIXÃO

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 17, 2008

Afogo-me nas águas da paixão,
      molho-me nas grutas e cascatas,
      o mar do amor me arrebata,
      explode meu pensamento em canções.

      A lua cobre-me com luz de prata,
      o sol incendeia dois corações,
      corpos que queimam, lavas de vulcão,
      enquanto o desejo nos arrebata.

      Ah, paixão, que me deixas tresloucado,
      desejo, lascívia, solta libido,
      em sonhos de tempos idos passados

      Presente, futuro, e eu aturdido,
      sentindo-me amado e desprezado,
      ardendo em chamas, corpo atrevido!

Jorge Linhaça

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Onde é

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 17, 2008

Onde é
  Que você vai
  Com esse sorriso lindo
  E esse ar
  De quem
  Nada quer
  
  Onde é
  Que você vai
  Fica
  Um pouco mais
  
  Vamos conversar
  Falar bobagens
  Que sempre se fala
  Jogar
  Conversa fora
  
  Ficar juntinhos
  Trocando carinho
  Pra que ir embora
  
  Onde é
  Que você vai
  Fica um pouco mais
  
  Até o escurecer
  Eu prometo lhe levar
  Fica até o sol se por
  
  Pra que a pressa
  Se podemos ficar
  Mais um pouco
  
  Daqui a pouco
  Vamos jantar
  Assistir um DVD
  
  E depois é depois
  Deixa acontecer
  Esqueça
  O mundo lá fora
  Vivamos o agora
  Só eu e você
  ABittar

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ONDE ESTIVE

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 17, 2008

Já cheguei até o fim do poço e voltei.

Quando lá estive, tudo escuro encontrei.

Nada me trazia a paz, mais nada compreendia….

Senti, então, uma forte presença

que me envolvia.

A mesma que sinto agora

quando problemas tenho…

Mistério, doce mistério da vida!

Hoje valorizo cada fresta de Luz que aparece.

Não quero mais a escuridão, por isso clamo

Eu amo a Vida!

 

Nanci Laurino

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ONDE ESTÁ O AMOR

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 17, 2008

Ah, o tempo, passageiro da agonia,
      correndo célere, como o vento,
      impassível aos nossos contratempos,
      Confusão, solidão e letargia.

      Ah, onde andarão os sentimentos,
      onde foi parar d’amor a magia?
      veste-se a noite de mortalha fria,
      cessam os risos, sobejam lamentos.

      Por onde andas, amor renegado?
      Se nem o vento te trás a reboque;
      Se te escondes em medos do passado;

      e não há quem no peito te aloque?
      Ah! Deixaste o coração de lado!
      Precisas mudar o teu enfoque…

Jorge Linhaça

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O TUDO E O NADA

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 17, 2008

Sou anjo, sou guerreiro
      sou poeta, um mensageiro,
      sou arauto, sou profeta
      sou a voz errada ou certa

      Sou a luz que brilha, aquece,
      a paixão que te enlouquece
      sou cometa em disparada
      sou a poeira da estrada

      Sou cantor, sou marinheiro,
      palhaço no picadeiro
      a roda da bicicleta
      sou o amor que te desperta.

      Sou a flor que não fenece
      sou a  dor que te enraivece
      sou o tudo, sou o nada
      sou o fim da tua estrada.
      Jorge Linhaça

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O tempo passa

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 17, 2008

O tempo passa  A vida passa
  Mas a esperança
  É imortal
  Esqueça o mal
  Faça o bem
  Sem olhar a quem
  Perdoe sem recompensa
  Esperar
  Não assine
  Nenhuma sentença
  Não perca a crença
  Não julgue
  Pra julgado
  Não ser
  Viva com alegria
  Apenas pelo prazer
  De viver
  Pois a vida é prêmio
  É só viver
  ABittar

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O pensamento

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 17, 2008

O pensamento acorda
Quem não acredita em Deus
Vai para o inferno
Devo me afastar destas pessoas
Respeitar a fé
Temer a ignorância

O pensamento alimenta
O mundo é mágico
Sombras caminham no quarto
Espíritos inquietos
Conversam sem palavras
Cantam línguas antigas

O pensamento afasta
Coisas do mal
Torna a pele forte
Dá gosto a água
Sacia o saber
Cochicha poesia

O pensamento fala do amor
Não tema as palavras
Não invente mentiras
Não confunda as pessoas
Paixão existe para elevar a alma
Não para trazer psicose maníaco-depressiva

O pensamento ilude
Mas não explica razões
Queria saber os motivos
O impensável
Sou amaldiçoado pela sorte
O destino é uma grande ferida

Carlos Assis

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NA VIDA DE UMA CRIANÇA

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 17, 2008

 Num banco de jardim ou num escorrega,
      Crianças brincam o jogo do “cega-rega”,
      Sem ligar aos avisos de pais e de mães,
      Ali entretidos a passearem, doutos cães.

      E olham-se nos olhos, como os adultos,
      Partilham segredos e atribuem indultos,
      Aos seus amiguinhos não cumpridores,
      Põe-lhes nomes e chamam de terrores.

      Mas há uma justiça em seus corpinhos,
      Que, logo, logo andam de mãos dadas,
      Voltam para casa olvidam os trapinhos.

      Vão beber leite, para reforçar energias,
      Em suas mentes, as próximas jogadas:
      Parece que esta tarde, serão sinergias.

      Jorge Humberto

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EVOCAÇÃO

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 17, 2008

 Evocas os gritos dos destronados,
      sangra o peito em cruél desespero,
      versos se confundem, lado a lado,
      como saber, os escritos primeiro?

      Gavetas mexidas, baratas mortas,
      no ar o cheiro da naftalina,
      o mêdo e os destroços, alucinam.
      A dor e a saudade batem à porta!

      O cálice,compartilhado, do amor,
      derramado está sobre o altar,
      tingido, agora, de negro licor…

      Lança seu sortilégio à luz luar
      desnuda, a sacerdotiza, em flor,
      pranteando o amor, pra alma acalmar.

 Jorge Linhaça

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CACHOEIRA DO TEMPO

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 17, 2008

Correm as águas do tempo em cascata,
      deslizam sobre as pedras já limosas,
      banham as moças mais belas, formosas,
      jorram dos olhos qual mil cataratas.

      Cachoeira do tempo, imperiosa,
      que no teu correr, das águas, retratas,
      correndo pela vida , entre as matas.
      as mudanças menos criteriosas.

      Na dança das horas, tempo perdido,
      crimes, pecados, medos e castigos,
      amores afastados sem sentido.

      Ah, quem me dera evitar os perigos,
      trazer no meu peito o amor florido,
      mas, valha-me Deus! Sem ti, não consigo.

  Jorge Linhaça

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ANJO PERDIDO

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 17, 2008

Um anjo, hoje, caminha perdido,
      pelas picadas rasgadas na mata,
      as asas pesadas, já exaurido,
      prisioneiro da dor que o maltrata.

      Uma face insiste em o perseguir,
      arrebatando os seus pensamentos,
      emoções duplas fazendo-o sentir,
      mixando no seu peito sentimentos.

      Ah, essa face outrora bendita,
      perdida nas brumas do passado,
      lembrança presente d’uma desdita,

      ao ver o mundo, no verso, virado,
      a face da natureza perdida,
      morta no fogo, que come o cerrado. 
     
Jorge Linhaça

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Alma inquieta

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 17, 2008

Na quietude de minha alma inquieta
      voam pensamentos sonhadores
      sem saber, eles, de minhas penas……
      e dissabores.

      Sem saber que tarde chegaram
      ao ninho meus amores.
      Passaro ferido de morte,
      cativo na jaula da dona,
      sem olhares… sem sonhos….

      A vida é um sonho?

    

      Autor: Alma Kilduff  

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