amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 20 de Fevereiro, 2008

VIRTUDES TEOLOGAIS

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 20, 2008

Hoje me vi num espelho,
Olhei-me de pertinho,
Achei-me meu olhar
Diferente, triste…
Não sinto na minha alma
O que o espelho me mostra,
Dizem que a alma não envelhece,
Só corpo padece…

Essas dúvidas provocam frustração,
Em alguns a tristeza, noutros depressão,
Mas, parece que não adianta reclamar,
Deve-se, então o espelho evitar?
Uma sugestão é tentar acreditar
Que envelhecer é o privilégio
De se viver mais.

Não é bom nos auto-enganar,
Sim, evidenciarmo o que temos de positivo,
Sem nos envolvermos em fantasias,
Porque elas são fugazes,
E conflita com a realidade
Quando formos em busca da verdade…
Nesse momento só prevalece a razão.

Mas tudo é muito confuso,
Em nossos derredor,
Há uma descabida agitação
Nos conflitos da tecnologia,
Onde não há razão e nem emoção,
O homem foge da espiritualidade
Ao viver em busca da velocidade,
Como se isso fosse solução
Para a essência da vida…

Meus versos contrariam
Os meus princípios que são apoiados na fé…
Pensando bem, a fé pode ser solução,
Devemos, diante disso, então,
Reler os preceitos e nos entregarmos à oração,
Virá o alívio pela fé, esperança e caridade,
Que são as virtudes teologais…

Ao serem aceitos esses preceitos
Criar-se-ão na nossa mente, novos conceitos,
Haverá, então, a aceitação da realidade,
O fruto será a felicidade e o prazer de viver,
Sem o medo da verdade.

®Tarcísio Ribeiro Costa

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Um coração que sente

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 20, 2008

As notas esvoaçam a trinar
                    e depressa ou lentamente,
                    espalham a magia pelo ar
                    num canto ora feliz, ora dolente…
                    Um coração não pára de pulsar
                    senão quando se assusta ou sofre,
                    de mal de amor fica doente,
                    ou guarda em segredo como um cofre,
                    o que lhe custa confessar…

                    Mas também pára embevecido
                    ante a grandeza do Mistério
                    e em reverência emocionante,
                    tenta guardar a natureza do instante.

                    Tudo percebe à sua volta,
                    mas porque sente, tudo sabe.
                    Pensa… e se há revolta,
                    acautela-se, pulsando mansamente…
                    fechando d’alma os olhos,
                    Alma tão grande que nem lhe cabe…

                    Procura longe, muito além,
                    no horizonte sem escolhos,
                    um novo alento p’ra pulsar serenamente…
                    Eu já nem sei, mas se pressinto bem,
                    “é feminino todo coração”
                    que sente como este.

                    Azul é seu olhar tão transparente,
                    calmaria e sobressalto…
                    onde pousa, deixa um toque de emoção
                    e segue solfejando ora em contralto
                    ou em surdina,
                    desordenado diapasão
                    do velho coração de uma menina.

                    Sylvia Cohin

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TRISTEZA

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 20, 2008

Quando a tristeza vem

      Nos visita sem esperarmos,

      Lágrimas rolam pelo rosto

      É o coração a chorar!

      Em cada lágrima sinto

      O lavar da alma.

      Choro aflitivo

      Tristeza…

      Vá-se embora!

      Dê lugar a alegria

      Que com ela brota o sorriso

      E a todos irradia

      Esperança fique agora!

       

      Nanci Laurino

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Teu Amor minha sina, meu destino tua vida

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 20, 2008

 Versos e reversos

      Um cavaleiro e seus mistérios

      Reais, tão sinceros

      Que agora ou de repente

      

      Trazem fantasmas,

      Lembranças e marcas

      De um passado e seus feitos

      Com atos marcados,

      Jurados ao acaso

      

      Para uma hora morna,

      Que contam hoje uma nova história

      De lutas e glórias, sonhos e derrotas

      

      De um sentimento que não se cala

      Renasce, não tem morada

      Para sempre ou por agora

      Teu Amor minha sina,

      Meu destino tua vida.

      

      ‘A distância traz a saudade, mas nunca o esquecimento’

dos Santos

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Tua resposta

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 20, 2008

      Quando o silêncio vem na tua resposta,
      Meu coração, dorido, quer gritar!
      É uma esperança que se finge morta,
      A dor cruel que quer ressuscitar!

      Esse é o pedágio de quem ama e gosta,
      Para poder o sonho atravessar.
      De qualquer jeito que venha a resposta,
      O coração só sabe murmurar!

      Mas quando, de repente, satisfaz…
      Ah…Já nem sei, do mundo bem a cor!
      Talvez azul, vermelho ou lilás…

      Receio que o arco-íris seja assaz!
      Quem saberá, qual é a cor do amor?!
      Eu sei o nome, porque és tu que dás…

Tere Penhabe

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Suplica

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 20, 2008

Ahhh

Meu Deus…me dá uma mulher assim

Te peço, não… suplico

que seja exatamente assim

só para mim

Deus meu…

que eu seja seu, que ela minha

sem perder meu ser, meu eu…

me dá sim,

para me dedicar

para somente nela pensar

e a mais nenhuma olhar

pensar ou desejar

para que meu amor e libido

todo seja conduzido

escorrido, deleitado

para o seu coração tão desejado

Ahhh…Meu Deus

me concede essa graça…

porque enfim

me concederá essa mulher

todinha, essa gracinha

somente para mim

Joe’A

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Sufoco da desilusão

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 20, 2008

Quando você constrói
em seu coração
um conto de fadas como um castelo encantado
e de repente vê tudo ruir
Nos ventos da decepção
nos tremores dos sismos da desilusão
parece que a vida deixa de existir
o amor do seu peito dolorosamente fluir
tantas lembranças a lhe consumir
desejos e esperanças insistindo em mais lhe iludir
tanta dor, vazios que não querem sair
tanta paixão, tanto amor fundentes a fluir
na mente em pesadelo que não aceita essa verdade existir
as torturas dessa realidade
como enredado em enganos foi se permitir
custos dos benefícios dos momentos
sonhos nas realidades de instantes
fantasiados os momentos do apaixonado
Tolos e ledos enganos
Atração, situação confundidos com paixão
Iludido por momentos , por interesses ou somente admiração
Por falsos ouros ou vidros que cristais pareciam
aparências de brilhantes diamantes
mas sem essência, sem substancia
Somente contos fantasiosos ao coração contados
nos passos e compassos da ilusão.
Vindo a tona a realidade…o sufoco da desilusão

Joe’A

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Sua Voz…Seu Canto…

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 20, 2008

 Sua voz… Seu canto arrepiava
            Minha alma e cantava o amor
            Lindo que eu queria e sonhava…
            Ali parada ouvia sua voz cálida,
            Terna e dorida, tão apaixonada…
            Meu coração se perdia
            Em cada nota. – De onde
            Teria vindo aquele anjo?
            Coração saltando no peito,
            Acusando uma emoção desmedida…
            Como queria ser sua menina…
            Essa que ele parecia amar tanto…
            Em seu doce canto…
            Que vontade de dizer que o amava…
            Ele já tinha um amor, sofria por ele…
            Seu amor não era eu…
            Perdida de amor prossegui ouvindo
            Seu mavioso e terno canto…
            Chorei  não ser  a mulher amada,
            namorada desejada, querida …
            Quando uma mão me
            Estende uma linda flor…
            Sem entender… Entre
            Lágrimas pergunto:
            De quem?
            Esse alguém responde:
            O cantor pediu que entregasse
            Para sua amada,
            Desejada e querida…

            Mary Trujillo

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SINFONIA DO POENTE

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 20, 2008

O ocaso, me traz, a suave melodia,
      a luz suave em tons rubro-alaranjados,
      longínquos pássaros  soltam os seus trinados,
      numa terna despedida , ao fim do dia.

      A sinfonia a lembrar-me o meu fado,
      minh’alma a enlevar-se na melancolia,
      a esperança a tornar-se mais fugidia,
      a silhueta dos outeiros esfumados.

      No pentagrama da vida, assim escritas,
      as notas repetem o contínuo dó,
      o sol se oculta nas minhas desditas

      Lá adiante, “mifássol” como um bemol,
      dou ré nas minhas ansiedades proscritas,
      baixo a cabeça, como um girassol.

  Jorge Linhaça

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Serpentes malignas

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 20, 2008

Entre arbustos escondidas,

              ficam a observar

               o viver dos que,

               com labor, dignidade e amor,

               passam pelo planeta semeando o bem.

              Preocupam-se com a intimidade

              dos outros e, em nome de uma

              falsa moral, atacam, perseguem, humilham,

               adentram até mesmo na sexualidade como se

               fossem senhores absolutos da verdade…

              julgam e condenam…

              Vivem dos tempos medievais negando o

               crescimento do planeta,

               a própria evolução espiritual da

              humanidade, colocando-se como

               castradores de um planeta evoluído,

               regido pelo amor.

              Tomam até o nome de Deus emprestado,

               tentam confundir almas  como se fossem

               donos da moral e bons costumes.

              Hipócritas, vestidos sob o falso manto

              de cordeiros da fé, tentam aniquilar

              tudo aquilo que desejavam ser,

               mas faltou-lhes coragem.

              Assim são, os preconceituosos, chamados por mim

              de castradores do amor.

               Hipócritas!  Almas cegas!

              Porque podar a felicidade do próximo?

               Deveria saudá-la!

               Preocupem-se com a infelicidade,

               lutem para que todos possam ser sejam felizes!

              

              Cristal Solitário

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SE FEZ LUZ!

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 20, 2008

            Afastado o amargo da morte
            Que tudo dissipa, varre, invade…
            Se fez luz em meu viver!
            Confiantes na fé que tudo pode,
            Entregamos nossos problemas
            nas mãos do Pai Maior!
            Ele nos indica o melhor caminho.
            E quando a desesperança
            Em seu peito quiser alojar
            Não dê morada!
            Pois que sem suas forças
            Ela não é nada!!

            Nanci Laurino

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Duvidas…

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 20, 2008

Que fazer ante tanta indecisão
a frente de tantos senões
sob tantas condições
sem saber escolher qual caminho

E ainda mais se sentindo
completamente sozinho
sem rumo, sem horizonte
tendo as orações somente

Raro se sentir tão perdido
sem saber que rumo tomar
nem para onde ir, nem onde ficar
não sabendo realmente onde é seu lugar

Passeando das duvidas até as indecisões
dependendo de terceira condições
sujeitando-se a dolorosas, ansiosas situações
e as incertezas na nossa porta

Bússolas desnorteadas
horizontes sem pontos cardeais
Estrelas no firmamento perdidas
e a gente no turbilhão dos destinos da vida

Quem não sabe o que fazer
não deve fazer nada
Pois a vida lhe entregará
a resposta em sua porta.

Joe’A

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INSANINADE MOMENTÂNEA

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 20, 2008

 Ah! Essa dor que me acomete
  se entranha n’alma sem defesa,
  ao defrontar tamanhas vilezas
  que a alguns maus lhes apetece.

  Tomado de brios e consciência,
  em defesa dos menos abonados,
  pela sorte até abandonados,
  chego a clamar pela violência.

  Se em grilhões me levam à cela,
  condenado por minha rebeldia,
  hei de levar na minha lapela,

  brilhante, com muita galhardia,
  a honra de combater as mazelas,
  e ter dado fim à cruel tirania.

Jorge linhaça

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Talvez seja doido

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 20, 2008

Hoje e só hoje
  não sou poeta
  sou a maldição
  coberto de nuvens
  Tenho fome de sangue
  o sangue dos malditos
  que merece ir para a cadeia
  apoderar-me da maldição
  da ganância podre
  destruir  com o Mal
  todos os corruptos
  roubar todas as riquezas
  e distribui-las pelos pobres

  Depois por entre as grades
  de uma prisão imunda
  voltarei a ser de novo
  um poeta vagabundo
  com a vergonha de tal ato
  mas a sorrir para um mundo
  menos pobre
  sentir a alegria das crianças

  Mas se a vergonha for muita
  a dor  de tal ato
  só tenho uma solução
  o suicídio.

Pedro Valdoy

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Amar, com meu amor

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 20, 2008

Amo o jeitinho do meu amor
      carinhosa, me faz denguinhos
      desde seu olhar de olhos verdinhos
      quando me fala com seu jeito mansinho
      quando me toca toda melosa
      quando me abraça graciosa
      quando me beija com sua boquinha rosa
      quando me coloca no colo, me faz cafuné
      quando a acaricio, fica toda arrepiadinha
      quando sinto seu cheiro de mulher menina
      quando sinto o aroma de suas essencias
      quando sinto o perfume do seu desejo
      seu hálito excitado de sexo perfumado
      sua respiração acelerada
      seu ardente coração palpitante,
      combinações apaixonantes
      Despindo sua entrega completa
      Visão que me tiram a razão
      palpitações famintas no coração
      Todo meu ser possuido pelo desejo
      Lábios sedentos a possuem, beijam, sugam
      degustando saboreando
      labios, boca,  pele, cabelos, pelos e essencias
      Mãos garimpando, se deliciando ao
      tocar, acariciar, afagar, incendiar, ferver até derreter
      Tomando posse de todos desejos
      Posse, aceita, admitida, permitida
      Entregas compartilhadas,
      fundidas de corpo e alma,
      em amor convertidos,
      pela paixao dominados
      razão embriagada, coração disparado
      pelas sensações, emoções
      do nosso insaciavel tesão
      chama da paixao consumindo
      todos nossos desejos,
      em suspiros, prazeres realizados
      em orgasmos estrememidos
      multiplos gozos do amar
      que so ela me faz,
      com seu jeitinho, com nosso amor
      nos nossos corações
      É assim, o meu amor
      Joe’A

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