amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 21 de Fevereiro, 2008

El Valor del presente

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 21, 2008

La rutina, del  día a día…?
  Normalmente no damos valor al presente,
  solamente lo reconocemos , cuando esta ausente…
  Por qué es  necesaria la ausencia
  para sentir la falta de la  presencia ?
   Qué insensatas nostalgias de la inconsecuencia
  Bastaría usar la conciencia y mimar  la presencia
  acariciar la auto-estima
  asi, como  con  mucho  cariño considerarla
  Y tu tendrás siempre joyas en tus manos…
  No sentirás sed ,de aguas escurriéndose
  por los dedos…
  siempre tendrás la chimenea
  con los leños ardiendo,
  que te .
  Asi como
  sonidos y  hombros amigos…
  Siempre tendrás una palabra
  o un gesto de amor
  El respeto fecundará en  admiración,
  Como una flor en petálos de amor

  (c)   Joea

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PILCHADO

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 21, 2008

Já pilchei meu coração
com o poncho da alegria
a bombacha da paixão
a camisa da galhardia
o lenço, bem vermelhão
o guaiaca da ilusão
o chapéu da nostalgia
as botas fincadas no chão:
chuleei, as chilenas batiam.

Na roda de chimarrão,
desfrutei da mateada,
churrasco em fogo de chão,
galpão velho na invernada.
A prenda, rosa em botão,
que roubou meu coração,
no cruzo seguiu outra estrada,
só me restou a solidão,
e minha gaita desafinada.

Rebenqueado da sorte,
pelando com o destino,
no meu peito a morte
na minha mente o desatino..
Mas sou guasca, sou forte
não há vento que me entorte,
sou bagual de fibra, brasino,
o Patrão Celeste é meu suporte,
anda comigo, desde menino.

Jorge Linhaça

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PURIFICAÇÃO

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 21, 2008

Aonde foi parar o meu ar?
      Maldita seja a poluição!
      Degelo em calota polar,
      fome, peste, devastação.

      Em balões de oxigênio,
      sobreviventes em agonia:
       O preço pago por milênios,
      de descasos e tirania.

      O mar tornado em lixeira,
      florestas virando pasto,
      rios mortos, mão carniceira,
       recursos naturais gastos.

      Onde anda minha alegria?
      Ó Deus, onde está tua mão?
      Recolhe o véu de tua ira…
      Dá-nos a purificação.

      Jorge Linhaça

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Muitas em mim I

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 21, 2008

      Quem me acompanha nesta noite?
      Quem está do lado de fora de mim…
      Quem está dentro do meu peito?…
      Quem irá curar esta tristeza sem fim?
      
      Alegrias e emoções tão confusas…
      Saudade penetrando os ossos…
      Decepções tão devastadoras…
      Que carregar… já não posso…
      
      Quem sou eu… – Quem sou afinal?
      Procuro tanto e não me encontro…
      Tantas fustigam a minha memória,
      Muitas faleceram no vil confronto…
      
      Quem é esta do espelho…- Quem é?
      Não reconheço esta pessoa, seu olhar…
      Ela não se parece comigo… em nada…
      Já não sorri, só traz lágrimas a bailar…
      
      Quantas mais irão morrer aqui dentro?
      Que comédia ou drama irei representar?
      Chega… basta… de dores… de solidão…
      De nuvens negras, quero dormir e sonhar!
      
      Sonhar que posso, que tudo é perfeito,
      Que a ternura existe, que o amor é real,
      Que toda a maldade será da terra banida,
      E poderei ser feliz como qualquer mortal!…
      Mary Trujillo

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Muitas em mim II

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 21, 2008

Acordei e busquei por mim na casa toda.
      No quarto… na varanda… no espelho…
      Não encontrei, nada mais achei de mim…
      Só meu cérebro dando seu velho conselho.
      
      Percebi que um pedacinho de mim ficou
      Na primeira lágrima da incompreensão…
      Outro maior foi atirado na noite de espera,
      Outro pela desconfiança grande e sem razão.
      
      Acordei e só encontrei minha sombra…
      Vagando num vale escuro e tenebroso,
      Pedindo aos deuses uma nova chance,
      Poder fugir, sair do castigo impiedoso…
      
      Acordei buscando todas que fui…
      A otimista… a pacifista… a egoísta,
      A mulher fatal, a carente, a passional,
      A que perdeu de vez o tino, a artista…
      
      Hoje acordei e lamentei ter acordado…
      O sol brilhava, era meu pranto verdadeiro,
      As desilusões, montanhas de gelo em mim,
      Desenhando em fogo… o adeus derradeiro…
      
      Quantas de mim amaram até a loucura?
      Todas, eu bem sei… todas foram amor…
      Ainda que rebeldes, não aceitando ordens,
      Mas feras dóceis e sensuais até na dor…
      
      Acordei e notei que a minha criança soluçava,
      Pobre… carente… isolada… desamparada…
      Seu riso franco não mais ecoava pela casa…
      Minha criança estava numa tristeza danada…
      
      Mas a vida pedia o retorno de todas em mim…
      Lavei o rosto, enxuguei a lágrima, peguei o baton.
      Era a volta da cigana arretada, sensual, corajosa…
      E a casa escura… vestiu-se de festa e luz néon…
      
      Finalmente…  todas voltaram sorrindo…
      Era chegado o tempo… – Tempo de viver
       O amor verdadeiro, ainda que clandestino…
      E amadas, todas se deixaram amanhecer…
      Mary Trujillo

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Suspiros

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 21, 2008

Suspiros são pedidos,
  são anseios, são desejos
  que vem do fundo da alma
  nas falas do coração

  todos vibrando em pura emoção
  nas cordas, em palpitações, do coração
  revelados em profundas respirações
  que expiram sonhos e fantasias

  sem realizações sem perder as esperanças
  envoltos em lembranças ou projeções
  nas asas da imaginação
  carente de sua concretização

  nem que seja por um segundo
  nem que seja num promissor olhar
  ou num fortuito acariciar
  e mais ainda o sonho enlevar

  ou de uma saudade consolar
  ou de uma espera embalar
  ou de uma certeza esperar
  ou de um amor realizar…suspiro…

  Joe’A

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Pensei

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 21, 2008

Pensei
  Ser agora
  O tempo
  Do fim
  Das desculpas descabiveis
  Mas, enfim.
  O que fazer
  Elas estão ai
  O cartão
  Paga tudo
  E não há explicação
  Até o “site”
  Saiu do ar
  “Transparência”
  Quem quer?
  Pra que?
  Brasileiro é tão bonzinho
  Tão cordeiro
  Não corre atrás
  Do seu direito
  E aceita tudo
  Com um “Tudo Bem”
  Pra cada canto
  Da administração
  Que olhamos
  Tem uma corrupção
  Uma roubalheira
  E ninguém é preso
  E se é
  Logo é solto
  Aqui é o paraíso
  Todo corrupto “se dá bem”
  E vai o trem
  Até quando
  Não sei
  ABittar

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Olhar I

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 21, 2008

Olhos arqueiros
flecha de ponta
 lança uma ponte
pêncil, de corda
aos olhos meus.

Chora odeon
 no horizonte
 sol de neon

 _Durma com Deus!_
num só piscar
flashe de borda
não mais acorda.

 Finda o roteiro
qu’esse olhar dia
 passa rasteiro
 em noite fria.

Elane Tomich

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MENINA TRISTE

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 21, 2008

Havia tanto querer, tanto amor
em seu coração que podia bailar
com leveza no ar, voar e ser vagalume
brincando de acender e apagar em
noites brancas…provocando estrelas…
Destas paragens, a dona era
a poesia, versos feitos de luz… de ventos…
Uma flor que pouco durou, culpa da
mentira, nasceu o desamor…
Suas pétalas, as águas salgadas
levaram, o pássaro se calou… acabou…
Silenciou a menina triste…
Naidaterra

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Madrugada Morena

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 21, 2008

desejo seus lábios carnosos
o remanso do dia sofrido
não penso em nada mais

dentro deste toráx sofrido
o coração pequenino chora
chora de saudade

arrependo-me a todo momento
da ausência das orquídeas
da hora que acordo ao instante que me deito

reflito se devo fazer um acordo com o diabo
ou aceitar os desígnos divinos
o amor é um propósito inflexível

sou um homem apaixonado
posso fazer uma loucura
ou um ato de bravura

que me importa
os olhos dos outros
as palavras do mundo

a voz trêmula canta
a sombra hesitante dança
a noite cintilante se ilumina

sonho sempre com você
acompanho o caminhar da lua
nos desenhos  bêbados das constelações

os rios de ilusões calorosas
banham-me de suor
abraço o travesseiro com força

bebi um litro de água
o tempo cobre os poetas
de suprema aflição

desejo seus lábios carnosos
o remanso do dia sofrido
não penso em nada mais

carlos assis

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DIVAGANDO

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 21, 2008

Sonhei ter-te a meu lado sussurrando,
Ternas frases de amor e de carinho,
Que sentia teu hálito fresquinho,
Meus lábios para um beijo convidando.

Envolvido em tão doce companhia,
No calor do teu colo me aninhei.
Eu não sei quanto tempo assim fiquei…
Somente desejei não mais ser dia.

O sonho terminou, eu acordei.
Agarrando a almofada murmurei:
Que pena ser um sonho, mas que pena!

E sorrindo pensei: que noite assim,
Devia ser mais longa, não ter fim,
E não devia ser, assim, pequena!

Alfredo Santos Mendes

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CATARATAS NO OLHAR

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 21, 2008

O branco envolve o globo ocular,
      recobre a íris e a retina…
      cegueira, nuvens a passar,
      perde-se o olhar da menina.

      Cataratas jorram das fontes,
      rolam no rosto, pelas maçãs,
      salgam a boca, ruem pontes,
      apaga-se o brilho das manhãs.

      Cataratas que nos cegam,
      tanto o corpo quanto alma,
      quando aos olhos se pregam,
      quando a tristeza se espalma.

      Discos brancos da solidão,
      névoa densa nos caminhos,
      chave perdida do coração,
      estarda erma, cheia de espinhos.

 Jorge Linhaça

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BERTA, A OVELHA POETA

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 21, 2008

Berta, a ovelha poeta,
      gosta muito de rimar,
      ora erra, ora acerta,
      mas gosta de poetar.

      Na escola, uma alegria,
      adora poder declamar,
      basta “pintar” a poesia,
      para o braço ela levantar.

      Os amiguinhos já sabem,
      desse seu dom especial.
      e os seus corações abrem
      para a amiga poetal.

      Poeta já nasce feito?
      Quem poderá me responder?
      Se o verso sai perfeito,
      é antes questão de querer.

 Jorge Linhaça

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AMOR IMORTAL?

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 21, 2008

Será, mesmo, imortal o amor ?
      Quem pode com certeza o dizer?
      Só quem por aqui, d’antes, já passou
      e das sombras espreita seu bem querer.

      Há quem diga que viúvo é quem parte,
      que quem fica encontra outro caminho,
      mas, e quando que fica, destarte,
      se não acha um clone, fica sozinho?

      Os ventos que sopram lá e aquí:
      lembranças, saudades, comparações,
      são ventos minuanos dentro de si.

      São brumas reversas das ilusões,
      respingando nostalgias sem fim,
      deixando o peito preso em grilhões.

     Jorge Linhaça

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Amigos meus me enamorei

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 21, 2008

Amigos meus me enamorei

creio que enfim me enamorei

sucede que encontrei o amor

e francamente é o melhor

que me podia suceder.

 

Não esperem conversas de cafés.

Nem horas vazias a granel

mas se o querem saber

lhes direi que foi sem querer

que sem quere me enamorei.

Ao diabo a solidão

não me falem da liberdade

a liberdade não é caminhas

sem rumo por qualquer lugar.

 

Aquele que nunca pode amar

não sabe que pode voar

e ser mais livre que um pardal

acorrentado a um coração

 

Amigos meus me enamorei

por fim me espera uma mulher

uma mulher com quem sonhar

e compartilhar o imenso mar do

porvir.

 

Amigos meus me enamorei

por fim me espera uma mulher

uma mulher com quem sonhar

e compartilhar o imenso mar do

porvir.

 

Amigos meus me enamorei

creo que enfim, por fim

me enamorei, sucede que

encontrei o amor e

francamente é o melhor

que me podia suceder

Amigos meus me enamorei

por fim me espera uma mulher

uma mulhr com quem sonhar

e compartilhar o imenso mar do

porvir.

Jairo

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