amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 23 de Fevereiro, 2008

Seus olhos

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 23, 2008

São tao lindos seus olhos
      São tão brilhantes e cativantes
      São de um profundidade arrepiante
      Olhar tão forte, tão marcante

      Preciosos como esmeraldas
      de onde transparecem sua alma
      parece que falam,
      de tão expressivos que são

      Seu olhar ao me fitar com tanto carinho
      sinto sua alma me abraçar,
      seu coração de amor pulsar,
      um calor que faz minha palpitação acelerar

      Seu olhar reflete meus sonhos
      e todas as respostas ao meu coração
      que eles percebem no meu olhar
      lendo o que está escrito em minha alma

      Traduzindo todos meus sentimentos
      revelando todos os seus
      sua visão alcança
      o mais de profundo em meu interior

      Neles vejo o céu, o mar,
      as estrelas, suas fantasias 
      seus sonhos e seu amor.
      É tudo que meu amor sonha lhe dar.

      Joe’A

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Sonhos… Miragens… Real…

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 23, 2008

      Sonhos… miragens,

      são ilusões abortadas do inconsciente,

      neles podem estar a presença das dores,

      dos encantos, do inconcebido

       e das alegrias…

      Pode ser de uma conjuntura de terror

      de desespero ululante

      ou a reminiscência de um amor…

      

      O sonho é o inconcebível, tudo

       o que é não natural,

      ele morre no despertar do o real…

      A miragem é diferente, é o castelo que se edifica

      e de repente se desfaz,

      é a ilusão…

      Sonho, miragem, real, ingredientes da vida,

      o conflito do inconsciente

      e das verdades…

      Tarcísio Ribeiro Costa

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Tudo

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 23, 2008

Tudo
  Poderia ter sido
  Bem melhor
  Não foi
  Não será
  Jamais
  A hora passou
  O tempo acabou
  O agora é triste
  Não vejo mais
  Pessoas felizes
  De verdade
  Dorme o Gigante
  Em berço esplendido
  Os cordeiros
  Caminham a passos lentos
  E o sorriso lindo
  Só existe
  No cartaz
  Do creme dental
  Nem no Carnaval
  Pude ver a alegria
  Enquanto isso
  A viagem continua
  E nós pagamos a conta
  Sempre nós
  Tudo nós
  E lá vai o avião
  ABittar

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Os Poetas não são Deuses

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 23, 2008

Há magia na pena de um poeta
      Como virtude na tela de um pintor
      Que esgrime, perspicaz, numa paleta
      Subtilezas de sombra, luz e cor
      Como há nobreza num compositor
      Ou glória no recorde de um atleta

      São os estados d’alma de uma exaltação
      Que criam nas pessoas esses dons
      De oferecer a tantos tanta emoção
      Pintada de doçuras em diferentes tons
      Quantas vezes nascidas de pungentes sons
      No sofrido interior de um triste coração

      Falar de divindade num gesto criador
      É pois bulir com os desígnios maiores
      De um Deus que em tudo manda por amor
      E sendo nós Seus filhos bem menores
      Seria blasfemar contra o nosso Senhor
      Usurparmos o dom do Redentor

 Eugénio de Sá

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Poetas… centelhas de Deus…

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 23, 2008

Poetas são centelhas de Deus…
      Anjos missionários, luz brilhante,
      Seres que gravitam pelo planeta,
      Para balsamizar a dor extenuante…

      Poetas são a força cósmica,
      A palavra de coragem viva…
      Magos que adivinham sonhos,
      Mantêm a chama do amor ativa.

      Muitos caminham pela noite…
      Ouvindo os esquecidos das ruas,
      Outros… caminham ao sol do dia,
      Pedindo que a paz se construa…

      Poetas são as mãos das mães,
      O coração de um pai zeloso…
      Primavera que desabrocha a flor,
      São o abraço de um filho amoroso.

      Trazem dentro de si a esperança,
      A fé inabalável de um tempo melhor.
      E suas sementes vão espalhando…
      Enxugando as lágrimas ao redor…

      Poetas são centelhas de Deus…
      São diáfanos e ternos querubins,
      Derramando afeto em letras…
      Até que o ódio… chegue ao fim…

      Mary Trujillo

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Uma Flor

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 23, 2008

Uma flor nasce linda
                Enaltecendo a beleza da natureza
                Como o principio da vida
                Com a perpetuação envolvida
                Fascinação…
                De efêmera vida
                Na sua eterna missão
                De colorir, de perfumar
                Polinizar seja pelo ar,
                seja por diversos meios,
                a vida disseminar
                muitos jardins
                nos campos, no solosemear ,
                fecundar, multiplicar, frutificar..
                Imortalizando todos os mortais
                se alimentando dos  minerais
                suprindo os vegetais e animais
                Com a beleza do Amor
                Eternamente desabrochará…
                Uma flor
                Joe’A

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Perdas e Separações

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 23, 2008

histórias se repetem
se repetem continuamente
mudam apenas os atores
na camapalco

palavras se ouvem
se ouvem sempre
e nem se percebe
os sons imaginários

mesmos passos
mesmos abraços
mesmos músculos
orgasmos falsos

pessoas evitam falar do amor
no entanto somente pensam nisto
seja de dia  seja de noite
beijos técnicos

as preces queimam os lábios
as espinhas explodem no rosto
as barrigas se sacodem vazias
as celulites cantam

no vale da morte
os demônios sambam
suados cavalos selvagens
nús como crianças

nos ouvidos cheios de cera
as dúvidas da paixão comungam
e os olhos chorões encaram
as dívidas do amanhecer

histórias se repetem
se repetem continuamente
mudam apenas os atores
no camapalco

carlos assis

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MUTAÇÕES

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 23, 2008

Da chuva ácida, as deformações,
      os genes mutantes, defigurantes,
      semi-humanos em mil mutações,
      restos de vida, nas veias pulsantes.

      Colonias pífias, em guetos distantes,
      cruel perfídia, adeus ilusões,
      a luz divina, que brilhava antes,
      sucumbiu às trevas e aos porões.

      Na alma soturna, sobrevivente,
      os olhos encontram nesgas de luz,
      caminham na noite, inconsistentes.

      Cada qual carregando a sua cruz.
      A camada de ozônio, ausente,
      criou, nas peles, feridas de pus.

Jorge Linhaça

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ENCONTRO

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 23, 2008

Nesta casa iluminada
      morava nosso coração.
      E em cada madrugada,
      éramos somente emoção.

      Passarinhos cantavam
      alegremente pelos galhos
      como criança brincávamos
      no faz de conta da vida

      Nossos sonhos bafejados
      de esperança de eternidade
      foram totalmente massacrados
      até o não cultivar da saudade

      Nossos alicerces antes fortes
      começaram a se decompor
      Nosso sentimento perdeu o norte
      ganhando a indiferença e o desamor

      Cada um de nós, para lados diferentes
      duas paralelas perdidas ao vento
      Vagam agora tristes e indiferentes
      com seus corpos e corações ao relento.

Guida Linhares

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ENCONTRO

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 23, 2008

Tu eras a minha espera
      sem o saber, sequer eu.
      O momento arquitectado
      algures numa outra esfera
      o encontro planeado
      por sábios Mestres no céu
      
      Tocando minha alma fria
      surgiste e deste-me a mão
      me adivinhaste perdida.
      Alma-gémea em sintonia
      amor de uma outra vida
      ou anjo aparição?.
      
      Disfarçado de momento
      vestiste o meu pensamento
      despiste-me o coração.
      Intuindo a minha espera
      fizeste-te primavera
      e floriste este meu chão!

Carmo Vasconcelos

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Delícia

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 23, 2008

É tarde

na beira da calçada

se pode sentir

o cheiro da chuva recém-caída

se misturando com as flores

no jardim…

 

Pessoas sensíveis

não sentem medo

nem o orgulho de errar

os sem a vergonha

destravam palavras da língua

destrancando ações do peito

 

Gotas doces dissolvem na boca

deixando um gosto azul

entre os lábios: Delícia…!

 

Rosangela_Aliberti

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SANHA

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 23, 2008

Não há valia para apreço vale nada
Não há vergonha para cara lavada
Toda lisura que se espreme para viver
E que viver
Cadê a honra para quem não tem mais nada
Não há guarida para alma penada
Toda usura que sublima o querer
E que poder
Mandar não seja nobre ter rigor assim
Pisar, varrer da frente algoz e querubim
Quem doma a sanha não sabe dormir
E mais se ganha para coibir
Usar do relho para mais pesar
Suor vermelho vibra no cantar
Não há mais lance para ser carta marcada
A dura sorte já está lançada
Toda estatura que se arrasta pelo chão
Tal qual anão
Há riso oculto para ser face velada
A traição devora a madrugada
Toda espessura que comove o histrião
No coração
Privar da sede o pote de quem quer sorrir
Traçar a sina o rito de quem vai partir
Quem doma a sanha não sabe dormir
E mais se ganha para coibir
Usar do relho para mais pesar
Suor vermelho vibra no cantar

© Luiz Alberto Machado

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Amo

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 23, 2008

Amo o que vejo e o que ocultas
                        amo o que mostras ou insinuas
                        amo o que és ou o que imagino
                        te amo, ao aleio e ao que é meu
                        amo o que entregas, o que escondes
                        amo ruas perguntas, tuas respostas
                        eu amotuas duvidas e certezas
                        te amo no simples e o complexo

                        E amo o que dizes,o que calas
                        amo tuas lembraanças, teus esquecimentos
                        amo teus odores, tuas fragrancias
                        te amo no beijo e a distancia

                        E amo o que mas, eu te amo
                        te amo por amor e sem dubiedade
                        te amo e se pudesse nao amarte
                        sei que te amaria ainda o mesmo

                        Amo o que amas, eu te amo
                        te amo por amor, para me dar
                        te amo com orgulho de quererte
                        porque para amarte eu nasci

                        Amo o que seja o que possas
                        amo o que afirmas,o que negas
                        amo o que dizes, o que pensas
                        te amo no que medes e no que pesas
                        e amo o que pegas, o que desejas
                        amo tua alegria e tuas tristezas
                        te amo na carne e na alma
                        te amoem tuas crises e em tuas calmas calmas
                        Amo o que pedes e presenteiasamo tus caricias, tus ofensas
                        amo teus instantes e o eterno
                        te amo em teu ceu, em teu inferno

                        E amo o que mas, eu te amo
                        te amo por amor e sem dubiedade
                        te amo e se pudesse nao amarte
                        sei que te amaria ainda o mesmo

                        Amo o que amas, eu te amo
                        te amo por amor, para me dar
                        te amo com orgulho de quererte
                        porque para amarte eu nasci 
                        con amor

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Rios da Vida

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 23, 2008

            São os rios da vida
            que correm para o mar
            quimeras enluaradas em gestação plena.

            São eles que trazem a serenidade
            em seu marulhar constante,
            aquietando o coração.

            Mas tem vezes, que
            sofrem a ação da mudança das estações
            e podem até mesmo secar de tanta angústia.

            Tornam-se indiferentes
            aos movimentos contínuos das criaturas,
            fechando-se em suas copas protetoras.

            Da nascente maior deste rio,
            o Amor se projeta em jorros
            de expectativas e devaneios do ser.

            As águas vão serpenteando,
            dançando por entre os seixos,
            ora desviando, ora se encontrando.

            Nos desvios o que mais se deseja,
            permite harmonizar tudo de novo,
            encontrando a solução atrelada à razão.

            No encontro das águas com as pedras,
            nem sempre a sincronia se faz.
            Há que se ter paciência e compreensão.

            E o cotidiano vai se desenrolando,
            entre o sol que aquece a Terra,
            e a chuva bendita que irriga o solo.

            Ambos são tão necessários,
            quanto o nosso calor humano,
            e o ofertório do ombro ao amigo irmão.

            Fico imaginando os seres que se querem bem,
            sentados tranqüilos nas margens dos rios,
            reverenciando as forças da natureza.

            Contudo por ânsias desmedidas,
            os humanos complicam tudo.
            E o que antes era belo,
            agora se contrai em dor

            Haverão aqueles que acharão
            que o chão é tão rugoso quanto as idéias
            e pretensões dos demais companheiros.

            Outros pensarão com certeza,
            que haverá coisas melhores a fazer
            do que simplesmente olhar um rio que passa.

            Outros irão observar
            o quanto de bens materiais 
            existem na vida de outras criaturas

            e se perguntarão porque
            uns tem tanto e outros tão pouco.
            Interrogarão Deus com certeza!

            Mas felizes serão aqueles,
            que sentados à margem placidamente
            souberem apreciar a paisagem, sentindo-se gratos.

            E haverá ainda aqueles outros que
            distribuirão amplos sorrisos,
            e convidarão a todos a participarem
            do divino Banquete da Vida e da Beleza.

Guida Linhares

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O Grande Teatro

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 23, 2008

O grande teatro da vida
Abre suas cortinas e lá está
A comadre, batendo
A roupa e a língua,
Escondida atrás da tina…
Só ela é santa e sincera,
Verdadeira artista…
Sentada na platéia assisto
A peça tão bem encenada…
Sou seu assunto predileto,
Tudo que ela fala…
Ah… Eu já sei!…
Quem ela engana?
Será que engana alguém?
Lá vai ela em outra cena
Deitando falação, dessa vez
Porque queria resposta
E eu, calada fiquei…
Na platéia permaneço,
Assistindo tudo…
E gargalhando muito…
Sei o que ela quer muito bem…
A curiosidade matou o gato,
Espere o último ato,
Para saber quem é quem…
Mary Trujillo

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