amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 11 de Março, 2008

Mulher na arte…

Posted by amizadepoesia em Março 11, 2008

A mulher..de qualquer tipo, raça ou cor…..
          nada tem mais promoção com tanto ardil e arte
          Apela, com graça,  para todos ou unico que seja o atributo
          com muita propriedade, intuição e criatividade

          Cada promoção é individualizada, personalizada
          cada predicado é avaliado com apuração
          cada atributo devidamente realçado…
          cada deficiencia habilmente disfarçada

          Apelando para todo e qualquer artificio
          seja uma joia ou um belo vestido
          que realce as porções atraentes
          que substantive as partes estimulantes.

          Nunca subestima a concorrencia
          que com sutileza deprecia
          Nunca em nenhuma confia
          Convive com estratégia e astucia.

          Todo enfeite adquire vida
          com  sensualidade instintiva, dança
          a dança da sedução, da conquista
          da alma. do coração do caçador da paixão
          Joe’A

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INFÂNCIA PRISIONEIRA

Posted by amizadepoesia em Março 11, 2008

 São tantas grades, em portas cerradas,
      janelas repletas de barras de aço,
      limitando o tempo e o espaço
      das crianças assim aprisionadas.

      A infância perdida em mil medos,
      o mundo, lá fora, olhado por frestras,
      Ó, meus Deus, que infância será esta?
      Distante da rua e dos folguedos.

      É o medo ! Vilão que acorrenta…
      fere o sonho, esconde as faces,
      e a nossa alegria afugenta …

      Ah criança, transformada em alface,
      com medo da cidade violenta…
      criada em canteiros, com mil disfarces

Jorge Linhaça

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AMAR, HÁ MAR

Posted by amizadepoesia em Março 11, 2008

Ele entrou em mim,
      Tímido como entro no mar.
      Passo a passo, devagar.
      Não mergulhou de cabeça.
      Molhou primeiro os pés,
      Com as mãos, molhou o rosto.
      Um ritual…
      E foi indo ao fundo,
      Andando devagar,
      Sentindo as ondas
      Baterem-lhe nos joelhos,
      Nas coxas,
      No sexo,
      No umbigo…
      E foi andando,
      Até as ondas molharam seus cabelos;
      Então se soltou num mergulho profundo.
      No interior das águas salgadas…
      Do meu mar, amar;
      E quase perdeu o fôlego.
      Perdeu-se pra novamente se encontrar.
      Na vastidão do mar,
      Nadou até se cansar.
      Depois extenuado,
      Deitou-se na praia,
      Deixando as ondas brincarem com seus pés.
      Adormeceu ao sol,
      Acordou com a lua
      Comigo nua
      E sua!
      Ah mar!

      Tereza da praia

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HÁ MAR… AMAR

Posted by amizadepoesia em Março 11, 2008

Poetando a quatro mãos,
      unindo corações…
      Na praia caminhar,
      Namorar,
      No mar entrar,
      o corpo salgar,
      o beijo temperar…
      e depois… transar…
      talvez se apaixonar…
      mas no ato, amar…
      não há dia para tentar…
      é só procurar…
      experimentar…
      e… alucinar…

      Marcial Salaverry

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Subo…

Posted by amizadepoesia em Março 11, 2008

…os degraus do espanto
  onde  tudo é cinza
   derivado ou médio.

  Do escuro, o assédio
   morte viva, envida
  canto doce, enquanto
  passo a passo emperra
  do joelho, o esquadro,
   sonho e movimento.

  Tento_ e, porque  tento?_
  ângulo novo  em quadro
   dor, que mal agüento,
   fecha o meu intento.

  Elane Tomich

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Outro amor que ficou triste

Posted by amizadepoesia em Março 11, 2008

Ajuda-me poeta, à dor que canto,
      A melodia triste dos meus dias,
      Que estão demais isentos de magias,
      E tão banhados desse austero pranto!
      
      Vejo a primeira voz nesse teu verso,
      Da dor que me domina, e ao coração,
      Diante desse modo controverso,
      De alguém que mais parece uma ilusão…
      
       Que fim levou… é o que tanto pergunto…
      E sem resposta, deito-me nos sonhos,
      (Que um dia foi tão rico esse conjunto),
      Hoje nada mais são do que bisonhos.
      
      O meu amor também repousa, e é triste,
      Que tudo acabe assim tão de repente,
      A minha alma dorida pede e insiste,
      Algo que me convença, simplesmente…

      
      Tere Penhabe

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O AMOR QUE FICOU TRISTE

Posted by amizadepoesia em Março 11, 2008

Não digas que me amas sem mirares
      Meus olhos… que adianta me dizeres
      Que queres meu amor ao te afastares
      E me deixares só… sem me quereres.

      Não tentes me dizer que tu me queres
      Com gestos ensaiados ou com toques
      Sutis… queres me amar ? Se tu quiseres,
      Me ama sem enfeites ou retoques.

      Que fim levou teu gesto repentino
      De amar… sem avisar, onde puseste
      Os sonhos solitários de um menino
      Presentes na ternura que me deste ?

      Por que, sem ter amor, tu me quiseste
      E um dia, repentina, tu partiste ?
      Tu voltas…mas o amor que não tiveste
      Repousa em meu amor… que ficou triste. 

   
      Luiz Poeta

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A droga sem enganos

Posted by amizadepoesia em Março 11, 2008

O enganado é corrompido,
      vive iludido,
      perde tudo, por nada,
      condenar a si à morte,
       diluir a beleza vital
      em um lento e triste funeral,
       ve na loucura, um cortejo de amigos,
       à distãncia, afastando-se 
      com corações dilacerados,
      sem carregarem nos ombros
       a culpa de verem um amigo
      por prazer sofrer,
      ao não crer no poder
      de dizer:”Não às drogas.
      Eu quero viver!”
Schyrlei Pinheiro

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ENGANADO PELA DROGA

Posted by amizadepoesia em Março 11, 2008

 Por caminhos, tortuosos, sobre-humanos, passei,
      Andei à míngua, e dolorosamente, pão mastiguei,
      Pois que me faltavam os dentes, que a malquista
      Droga, me hei levado, para longe, de toda a vista.

      Muitas vezes pedi socorro baixinho, me entreguei,
      Ao dia a dia, feito cegueira; meus punhos aí cerrei
      Contra toda esta maldição, contra todo alquimista,
      Que na mão punha o saco que perto de mim dista.

      Dormi ao relento, se dormir fosse então já possível,
      Pois que a falta se sobrepunha a tudo, e consumia,
      O pouco alento que aí me sobrava, ainda discutível.

      E como não podia deixar de ser a Overdose surgiu,
      Por mais de uma vez, e a auto inflação me distraia;
      Eis que, não podendo nada contra mim, me mentiu.

      Jorge Humberto

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É meu amor tão grande

Posted by amizadepoesia em Março 11, 2008

É meu amor tão grande
      Dentro de toda beleza dos meus sonhos…

       dentro de tudo isso,
      se encontra voce, minha amada.

      É tanto amor que sinto,
      que eu mesmo não me entendo,
      este amor é tão grande,
      que cresce sem medida

      que somente quero te abraçar
      e que sinta minhas carícias…

      É este amor tão grande,
      tão intimo, tão seu

      que somente quero lhe entregar,
      a imensidão de meu mundo,
      todo eu, todo completamente,
      toda minha vida…inteira…

      É este amor tão grande,
      que abarca o universo,
      que caminha nas aguas

      de um imenso oceano…
      é este amor tão grande

      que chega até mesmo ao céu,
      é este amor  que sinto
      tão nosso e tão sincero,
      que de tanto te querer
      eu mesmo não me entendo…

      É meu amor tão intenso,
      que pode suporta-la toda,
      buscando um unico premio,
      de poder estar com voce…
      vou desfolhando os sonhos,
      que me permitam vive-lo. 
     

       Elsa Fariña    

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Segredo de amor

Posted by amizadepoesia em Março 11, 2008

O meu segredo já ninguém se importa…
      Talvez seja porque não peco mais?
      Ou será a esperança que está morta?!
      O fato é que não ouvem os meus ais…
      
      Ah!  Emoções que a minh’alma conforta!
      Que me levam ao tempo de ancestrais.
      Porque para elas não há qualquer porta,
      E sem fronteiras, sou feliz demais!
      
      O meu amor é um cigano andarilho…
      Que deita no meu peito a repousar,
      Mas para sempre, nega-se a ficar.

      É como ter projétil no gatilho…
      De atirador que não sabe atirar.
      De morte lenta morre sem lutar…

  Tere Penhabe

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SEGREDO DE AMOR

Posted by amizadepoesia em Março 11, 2008

Todos nós, dentro da alma, temos um segredo,
      um pecado de amor, uma paixão proibida…
      Ninguém por certo o diz, porque sentimos medo
      desta fera enjaulada e solta em nossa vida.
      
      Como é sofredor ocultar tanta emoção!…
      Segredo é como imã que gruda-se no ferro,
      convém não declará-lo, afinal não sei se erro,
      se o certo talvez fosse um erro de atração…
                                                      
      Trapaceiro este amor; se mete onde não pode…
      Quando ele toma posse e o coração sacode
      com força de torrente, nos leva de roldão…
      
      Age como a morte, fatal, definitivo…
      Durante toda a vida está presente e vivo,
      mastigando o segredo, remoendo a paixão.

 Ângelo d’Avila

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Cuidar para amar…

Posted by amizadepoesia em Março 11, 2008

No maltrates a quien te quiere
      Quiere a quien te quiere
      Cuida bien a quien te ama
      Cariños y cuidados a quien los tiene contigo

      Cultiva y cuida tu amor, para mantenerlo
      Porque no existe bien querer
      que no se acabe si amor no recíbe
      Pues amor se cultiva con amor, para florecer

      Pasión sin calor es llama sin hardor
      que se apaga en las aguas de desamor
      Así como el amor sin cuidado, sin atención
      sofoca sin respirar afecto.

      Todo cambia, todo pasa
      inclusive el amor, sin inspiración
      Amar es principalmente dar
      Ser siempre amado, es siempre amar

      Sin amor el corazón muere de inanición
      Sin el fuego de las caricias se apagan las llamas de la pasión
      Sin el calor no hay perfume en la flor
      Sin cuidados no hay perpetuación

      Amor es cariño para afecto
      Es beso para cariño
      Es abrazo para cuidado
      Es atracción para deseo
      Es pasión para atracción
      Es atención para respeto
      Es cuidado para cultivo
      Es Sol para la calor
      Es felicidad en la reciprocidad
      Es dar para perpetuar
      Es recibir para florir…

    Joe’A

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BARLAVENTO

Posted by amizadepoesia em Março 11, 2008

Barlavento, vento barra,
      sopra as velas já içadas,
      nesse mar que nos separa
      un’as almas inflamadas
      As almas apaixonadas.
      num amor que se escarra
      em cada linha trocada,
      como a lua, cheia e clara.

      O barquinho vai, navega,
      vai, às cegas, pelo mar,
      mas, ao navegar, enxerga,
      entre as nesgas do luar.

      Vento barra, barlavento,
      segu’a linha do horizonte,
      segue em busca de alento,
      até onde o sol se esconde.
      Segue o vento até onde
      se apague o tormento
      Veja lá se me responde:
      onde vai meu pensamento?

      O barquinho vai, navega,
      vai, às cegas, pelo mar,
      mas, ao navegar, enxerga,
      entre as nesgas do luar.

      Segue, ó barco, no teu rumo,
      desbravando a imensidão,
      com as velas bem a prumo,
      em feitio de coração.
      Segue os ventos da paixão,
      leva o tempo por insumo,
      alimenta esta emoção,
      que sem medo ora assumo.

      O barquinho vai, navega,
      vai, às cegas, pelo mar,
      mas, ao navegar, enxerga,
      entre as nesgas do luar.

      O meu coração veleja,
      junto a ti,ó meu amigo,
      que esta viajem seja.
      de alegria e não castigo.
      Pois sei que levo comigo
      -ainda que ninguém veja-
      os meus braços, como abrigo.
      ao meu amor, onde esteja.

      O barquinho vai, navega,
      vai, às cegas, pelo mar,
      mas ,ao navegar, enxerga,
      entre as nesgas do luar.

Jorge Linhaça

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Amor, simplesmente…Amar

Posted by amizadepoesia em Março 11, 2008

 O amor, é tão dificil de pronunciar,
      mas tão dificil de sentir,
      que quando de verdade o sentes
      voce não o pode esquecer,
      é uma alegria, como também uma dor,
      que estremece sua alma e turva seu coração.

      Pede sua personalidade,
      lhee torna inseguro
      e voce não tem como explicar essa conduta,
      é como voltar a nascer,
      como perder a memória e não recordar.

      Desejas não amar porque com ele sofres,
      mas ao mesmo tempo o deseja com  toda alma,
      já que te faz voar, te faz viajar
      a lugares que  nunca poderias visitar,
      é como um conto feito realidade,
      como um Romeu e Julieta,
      cujo amor foi proibido cruelmente,
      que esteve cheio de sofrimentos,
      mas também de amor, puro amor,
      amor apaixonado… amor a toda prova.

      O amor não se planeja,
      nem se pode evitar quando se queira,
      o amor nasce como uma planta
      e cresce a seu modo e com sua amplitude,
      ao amor não se mandam nem se ordenam,
      o amor se espera e quando por fim chega…
      somente há que vive-lo… totalmente,
      sem perguntar as razoes do hoje,
      do que será amanhã e o que foi ontem.
      Viva o amor sem perguntas..
      somente viva-o!!! 

lucy_anonima  

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