amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 15 de Março, 2008

SOU O GRITO QUE TE CHAMA

Posted by amizadepoesia em Março 15, 2008

Sou onda quente do mar
a beijar a tua areia
sou o verso a te evocar,
sou maré do amor, cheia.
Sou essa lua que brilha,
sou tua estrela distante,
sou a tua escotilha,
na nau do amor incessante.

Sou o grito que te chama;
a chama que tu não vês;
O revéz da tua cama,
filigrama na tua tez

Sou o erro e o acerto,
sou a luz e a escuridão,
sou, da porca, o aperto,
que trazes no coração.

Sou o prego na parede,
aquarela pendurada,
sou o fim da tua sede,
sou o tudo, sou o nada.

Sou o grito que te chama;
a chama que tu não vês;
O revéz da tua cama,
filigrama na tua tez

Sou a brisa que afaga,
sou o vento que assusta,
sou essa lembrança vaga,
sou a paixão insepulta.
Sou tanto, que nada sou,
algo esquecido no canto,
a andorinha que voou
e longe secou o pranto.

 
Sou o grito que te chama;
a chama que tu não vês;
O revéz da tua cama,
filigrama na tua tez

Sou Otelo enciumado,
sou Romeu sem Julieta,
sou o eco do passado,
sou a passada colheita.
Sou o sol que brilhou quente
numa tarde de verão,
e que hoje vive ausente
tão longe de tua emoção.

 
Sou o grito que te chama;
a chama que tu não vês;
O revéz da tua cama,
filigrama na tua tez

Jorge Linhaça

Posted in poesia | Leave a Comment »

NOSSA DANÇA

Posted by amizadepoesia em Março 15, 2008

Vem e dança, já, comigo

      deixa eu ser o teu abrigo.

      deixa tudo o mais pra trás.

      Abre as janelas da alma,

      nesta dança que acalma,

      e nossos corpos satisfaz.

      Cola teu corpo ao meu,

      Somos, agora, tu e eu,

      a valsarmos neste salão.

      Segue os passos da dança,

      reacende a esperança,

      escondida no coração.

      E ao som da melodia,

      no raiar de um novo dia,

      estejamos abraçados…

      Os corpos na mesma cama,

      partilhando a mesma chama,

      …eternos apaixonados.

      Jorge Linhaça

Posted in poesia | Leave a Comment »

POR UM FINAL FELIZ

Posted by amizadepoesia em Março 15, 2008

Alguém já pôs pesar, na consciência,
      para a extinção de plantas e animais.
      alguns sobrevivem por benevolência
      outros (muitos) por serem raros tais!

      O tigre da Sibéria já se tomou ciência,
      é um dos que estão em estados finais
      para desaparecer em sua decadência,
      plas armadilhas, espoletas e punhais.

      E que beleza ver um animal selvagem,
      marcando território, alimentando crias.
      mas, quem matá-los, tem tal coragem!

      Ó rude, Homem. se nem de vós cuidar
      sabeis, com guerras de anos ou de dias,
      como quereis, dos animais, vir a tratar.

      Jorge Humberto

Posted in poesia | Leave a Comment »

Serenidad

Posted by amizadepoesia em Março 15, 2008

Como la brisa suave modela el mar
agita los árboles, peina el suave césped
Brisa que nuestra faz acaricia
Brisa serena, calma en el aire

Serenidad en quien ama de verdad
Es como una brisa de tranquilidad
En la confianza de quien ama y es amado
En la seguridad de vidas entrelazadas

Cuando toda pasión se condensó
En amor en el corazón se derramó
y el corazón palpita en compases suaves
acunando el alma en canciones de cuna.

Paz de quien no teme nada ni deve
Paz de un regazo acogedor
Paz de una mano que acaricia
Paz del romance en noche de luna llena.

La Serenidad del ser al conocerse
En perfecta Harmonía entre el Ser y el Tener
En sintonía con el pulsar del Universo
En conjunción con la voluntad de los astros
La Serenidad de quien vive la vida en paz con la muerte.

El equilíbrio de la dualidad, cuerpo y alma
De la razón en paz con la emoción
De una vida con Dios en comunión
Con Fé, Esperanza y Amor en el corazón

Joe’A

Posted in poesia | Leave a Comment »

Se eu soubesse

Posted by amizadepoesia em Março 15, 2008

Se eu soubesse
  As palavras certas
  Não pronunciaria
  As erradas
  Palavras erradas
  São pedras
  Arremessadas
  Não quero ser
  O quebrador
  De vidraças
  Nem as vidraças
  Que alguém
  Há de quebrar
  Quero estar
  Em paz
  Não quero ser
  O dono
  Da verdade
  ABittar

Posted in poesia | Leave a Comment »

QUANDO EU MORRER

Posted by amizadepoesia em Março 15, 2008

Quando eu morrer não me levem flores
nem tenham pena de mim nem chorem
apenas quero partir, sem dever favores
e que todas as flores, por mim ali corem

E, na minha despedida, aja muitas cores
enfeitando as roupas dos que socorrem
minha urna descendo à terra sem dores
dos que cantam, dançam, e logo correm

à comida disposta na mesa mais ao lado
E o espaço do meu sepulcro está aberto
com o melhor dos vinhos encomendado

E assim partirei, sem destino já marcado
pois que vou da densa noite, ao coberto
para onde me leva o Universo agraciado

Jorge Humberto

Posted in poesia | Leave a Comment »

ODALISCA

Posted by amizadepoesia em Março 15, 2008

Tua beleza não é uma coisa estereotipada,
      Ela é como estes vales, verdes e agrestes,
      Ou como estas águas onde a vejo sentada
      Admirando horizontes, os ventos ciprestes.

      Em momento, íntimo, a podeis ver deitada,
      Por sobre seixos negros, aldeias rupestres
      Aonde a lua se acomoda, nua e mais nada
      E até da noite foi que roubaste tuas vestes.

      É que o seu encanto, é a sua naturalidade,
      Quem a queira ver tem de ser simples aqui
      E perceber-lhe, da nudez, sua maturidade.

      E empalidecem as estrelas, à tua chegada,
      Que não sabem bem ainda, o que fazer ali,
      De tão bonita chamam-te eterna namorada.

      Jorge Humberto

Posted in poesia | Leave a Comment »

Varal de Luzes

Posted by amizadepoesia em Março 15, 2008

 Vem, dá-me a mão princesa, o mundo é belo!
      Deixa uma estrofe escrita sobre a estante,
      Descalça os teus pezinhos do chinelo
      E vem comigo caminhar adiante!…

      Se o azul combina o tom com o amarelo
      E o arco-íris se inclina em céu distante…
      Por que tu vives dentro do castelo
      Se a vida te ilumina a todo instante?

      Ajunta estes teus sonhos cor de mel,
      Nas rimas de um soneto bem escrito,
      E vamos ser felizes no papel…

      Colore neste dia um tom bonito,
      Que a noite põe estrelas no teu céu,
      Como um varal de luzes no infinito!

José Antonio Jacob

Posted in poesia | Leave a Comment »

TRAÇO

Posted by amizadepoesia em Março 15, 2008

 Vou por aí

      Por onde leva meus passos

      E traço meu traço

      Nesse compasso de nome vida

      E mesmo que me digam

      Que apontem para outro caminho

      Eu só ouço o que eu mesmo digo.

      E faço da dor um aprendizado

      Da lágrima um sorriso

      E do nada

      Um tanto para guardar.

      Não, não vou por aí

      Porque não é por aí

      Que indica os meus passos.

      E busco saber somente

      O que grita dentro de mim!

      Me enveredo pelos becos escuros

      Pelos dias cinzentos

      Afogando nesses tormentos

      Mas… Sem mudar o meu rumo.

      Eu busco saber de mim!

      E tento entender porque vim

      Para onde vou

      Onde tudo começa

      Onde tudo termina…

      Tenho metas e objetivos

      Coisas para atingir

      Tenho gritos guardados

      E silêncios sufocados.

      Sou um pedaço de bem

      Um tanto de mal

      Sou santo e diabo!

      Porque assim tem que ser…

      E assim… Que vou até o ultimo dos meus dias.

      Não precisa dizer pra mim do caminho

      Eu o encontro sozinho

      Não precisa me falar dessas coisas da vida

      Se eu sei como ela é

      O quanto me deixa perdido!

      Mas vou por aí

      Por onde determina meu traço

      E, nos desacertos

      Encontro o meu compasso.

      Me deixa assim: só comigo

      Esteja você contigo

      E se a gente se encontrar

      Nessas voltas que a vida dá

      Apenas debruce em mim o teu olhar

      Siga teu caminho

      Que também seguirei o meu caminhar.

        

       MARCOS SERGIO T. LOPES

Posted in poesia | Leave a Comment »

Você é um milagre da vida

Posted by amizadepoesia em Março 15, 2008

A vida é linda, tão linda que é única
      Com uma mágica seqüência dos dias
      do nascer, do crescer, do morrer
      um milagre, de uma forma tão própria

      E veja só, não apenas o lado exterior
      olha para dentro de si,
      veja que deslumbre
      seus sentimentos, seus pensamentos
      suas sensações, seu coração

      É de maravilhar, esse universo interior
      e ele é somente nosso
      para o que você desejar
      para o que você quiser imaginar

      Para o que você quiser sentir
      para o que você ansiar sonhar
      Nele somos Deuses
      da nossa vontade, dos nossos desejos

      Tão forte tão poderoso, nosso interior
      que dá expressão a nossa face
      que abre picadas para nossos passos
      que alimenta outras vidas….

      Um milagre…você…
      esse milagre vivo
      Ser de dotes divinos
      Filho dileto da mãe vida
      Viva, dê brilho, crie mais vida…
      seu milagre é você…
      Joe’A

Posted in poesia | 1 Comment »

Asas da Paixão

Posted by amizadepoesia em Março 15, 2008

Tenho um amigo do peito que diz:
voce ta nas mãos da paixão!
digo sempre que não….mas sabem ,
acho que ele está com a razão!!!

Pois em minhas poesias tem versos
e mais versos, que rimam com ela…
As estrofes e os poemas no todo também
Enfim, tenho um coração dentro do peito,

que para a paixão foi feito.
Antes eu duvidava, resistia,
mas hoje tenho mesmo certeza…
me rendo a todo seu encanto e beleza

Com toda pureza que dela emana
agindo na mais pura compulsão
liberando todas as cordas do coração
deixando correr solto o amor, nas Asas da Paixão

Joe’A
 

Posted in poesia | 1 Comment »

O HOMEM SÓ PRECISA DE SI

Posted by amizadepoesia em Março 15, 2008

   Quanta mentira, à na boca de uma pessoa
                  que, não querendo perder, o seu estatuto
                  a si próprio e à sua mesquinha voz, ressoa
                  como se ele fora aqui e ali algum vil arguto

                  Dono da razão, da clarividência que destoa
                  de tudo o que é verdade, e traz-nos intuito
                  para seguir na senda da humildade, sua loa
                  que sempre mostra, o caminho, mais curto.

                  Homem algum nasceu para mentir o que é
                  de sua condição, mais primária e verosímil
                  mas uma maldita palavra veio, de nome fé

                  Fé nas religiões, e não no Homem perfeito
                  na sua própria imp´rfeição dito inverosímil
                  dando cara à árdua vida, batendo no peito.

                  Jorge Humberto

Posted in poesia | Leave a Comment »

MINHA DOCE AMANTE

Posted by amizadepoesia em Março 15, 2008

Tu, que me abraças nas madrugadas,
insones madrugadas de fantasia..
Tu…que me despertas na alvorada,
que me beijas, ávida, ao longo do dia…

Tu, que me alentas sem nem reclamar,
que percorres meu corpo em beijos febríz,
que me amas, louca, à luz do luar,
nas noites tépidas e primaverís.

Tu, que sempre me acolhes sem medos,
que me embalas os sonhos e utopias,
que partilhas comigo teus segredos…

Ah, minha amante, minha companhia…
das noites ardentes e dos folguedos…
ei de sempre cantar teu nome: POESIA.

Jorge Linhaça

Posted in poesia | Leave a Comment »

O FASCÍNIO DO TEU SORRISO

Posted by amizadepoesia em Março 15, 2008

Não sei como tu consegues ser assim!…
Nenhum contratempo tira teu sorriso.
Eu queria essa postura também pra mim.
É de um humor igual ao teu que preciso…

De tua euforia, tenho feito meu remédio,
Minha terapia é teu rosto risonho.
É sempre tua alegria que me espanta o tédio,
Preso a teu estado d’alma me recomponho.

Ah!… Se Deus me desse teu temperamento…
De quem sorri mesmo nas horas mais duras,
A esperança anularia meu desalento,
Fazendo meu astral chegar às alturas.

Este teu sorriso de puro fascínio,
Com todo o charme de matiz cativante,
Deixou meu coração sob teu domínio,
Prisioneiro de outro, num peito triunfante.

Quando noto, de orelha a orelha, teus lábios,
Um traçado horizontal num rosto lindo,
Percebo-te a usar a estratégia dos sábios,
Convicto de que me ganhaste sorrindo.
Ógui Lourenço Mauri

Posted in poesia | Leave a Comment »

O que seria?

Posted by amizadepoesia em Março 15, 2008

O que seria da minha alegria,
              Que nunca deixa a  vida ser sombria,
              Se eu não conhecesse a insana dor,
              Que rasga a minha alma em mil pedaços,
              E risca o coração com tantos traços,
              Quando por entre os dedos, foge o amor?
              
              O que seria desse meu sorriso,
              Feliz por tê-lo, pois tanto preciso,
              Se os olhos estranhassem a noção
              Do pranto que houve a inundar o rosto,
              Num misto de angústia e de desgosto,
              Quase sempre a brotar da ingratidão?
              
              O que seria desse amor que sinto,
              Que me inebria tal qual o absinto,
              Se o medo profanasse-me a coragem,
              Não me deixasse lembrar outra data,
              Onde a minh’alma seguia calada,
              Na viela que a levava à voragem?
              
              O que seria da felicidade,
              Se nunca houvesse em minha realidade,
              Momento tal qual esse, de tristeza,
              Onde o coração remói a solidão,
              E a alma sente, prostrada, a rejeição,
              Sem resquício sequer de sutileza?
              
              O que seria do sol, que hoje brilha,
              Se no mundo não houvesse essa partilha,
              De claridade e trevas, a saber:
              – Entre a alvorada e a escuridão –
               Onde ao luar, só resta a solução,
              Dormir no colo do dia a nascer?
              
              O que seria de tanta alquimia,
              Que o mundo usa em mim, à revelia,
              E me faz ver o que nunca acontece…
              Tamanha ternura que unge meus dias,
              Filosofando a Pedra e suas magias,
              Mera ilusão de óptica e de prece?
              
              O que seria de mim, sem tal falha,
              Que dói tanto como corte à navalha
              E que eu não me canso de cometer?
              O que seria de mim, sem amar…
              Sem jamais sofrer, por não ousar sonhar?
              Confesso: – Melhor seria morrer!
              

Tere Penhabe

Posted in poesia | Leave a Comment »