amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 28 de Março, 2008

Saudade…

Posted by amizadepoesia em Março 28, 2008

Saudade de algo bonito… Tão especial…
      Mas minhas mãos não podem alcançar…
      São como planetas, estrelas longínquas.
      Astros, zéfiros que povoam o meu sonhar…
      
      Saudade que bate e flagela meu corpo,
      Murmura ocamente em meu coração.
      É como um dique vazando furioso…
      Arrancando as flores num arrastão!…
      
      Saudade que aniquila sem piedade,
      Sem uma esperança… Sem uma luz…
      Saudade tirana a ceifar esperanças.
      Ter saudade é carregar pesada cruz!
      
      Saudade que nada traz ou leva…
      Apenas conta histórias tão lindas…
      De tantas chegadas e partidas…
      De coisas tão formosas vividas!
      
      Saudade que grita… Geme em mim…
      Canta mil canções… Traz perfumes…
      Desvenda segredos, conta verdades.
      Tantas ausências apagam-me o lume!
      
      Saudade, saudade profunda…
      Como marca toda uma vida!…
      Para ela… Não existe volta…
      Só a lágrima descendo doída!
      Mary Trujillo

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NUNCA OLVIDAREI

Posted by amizadepoesia em Março 28, 2008

Hoje estou feliz mas não sei porque estou feliz.
      Há algo dentro de mim não sei que assim o diz.
      E cada dia para mim é uma novidade a estrear.
      Porque acima de tudo e de todos voltei a amar.

      E aquela vida de desgraça que à vida contradiz,
      não mais fez ninho depauperado, atroz, infeliz.
      Por isso reconheço hoje, muitos devo nomear,
      por tudo que fizeram por mim para me ajudar.

      Carrego comigo nos braços a morte de amigos.
      Desfalecendo, coitados, à sua muito triste sina.
      Embora enfrentassem de frente os vis perigos.

      Este poema, é dedicado a todos eles, à amada.
      Os primeiros, por não fugirem à vida assassina.
      À desejada, por entender, mi vida, desfolhada.

      Jorge Humberto

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Amor…

Posted by amizadepoesia em Março 28, 2008

Ah… O amor, tão forte, tão frágil…
      Capaz de brigar com o mundo…
      De lutar contra todos… Contra tudo!…
      Mas tão frágil como uma plantinha,
      Que precisa ser regada…
      Acariciada todos os dias…
      Cristal tão transparente, tão delicado!…
      Que uma palavra, um gesto…
      Pode enterrar todo um passado…
      Há que se fazer dele prioridade.
      Recebê-lo como um prêmio.
      E amar muito!… Para então…
      Ser amado…
      Mary Trujillo

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SUSCEPTÍVEL AO TOQUE

Posted by amizadepoesia em Março 28, 2008

Aqui, onde dois, somos um a sós,
      que terra e céus venham até nós
      nos banhem de estrelas, finezas,
      grato ouro e muitas as destrezas.

      No Universo imenso urdindo pós,
      que o nosso amor chegue até vós
      como que, trazendo-vos, levezas,
      manjares de deuses sobremesas.

      Sentados à vossa esquerda vinho
      jorrará de fontes, e, também mel
      para repartirdes co vosso vizinho.

      E nossos corpos etéreos, voláteis
      fazendo, atadura, com um cordel
      a cada um lembrará coisas tácteis.

      Jorge Humberto

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Se for capaz!

Posted by amizadepoesia em Março 28, 2008

No teu corpo…
Vou ser fagulha
atear fogo
te deixar louco.

Ao teu coração…
 Não peço nenhuma decisão
gosto de agito
mas não sou apito.
Jamais finalizo jogo.

Na tua vida…
Nunca serei agulha
não sou mulher de remendos.
Te quero!
Que seja apenas por momentos.

Não estou te pedindo em casamento!
Nada de esposa apenas mariposa
seduzida por tua luz.

Aceito lascas, mas deixo marcas.
No teu lençol
estampas em cetim
feitas de pedaços de mim.

Em teu nariz…
Meus versos e prosas
com cheiro de rosas.

Foges deste amor.
Ah! Se fores capaz!
Mas, porém, todavia…
 Não te arrependas
se tiveres jogado fora
tua única canastra de ÁS.
No buraco não se volta atrás.

Rosa Pena

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Quem dera…

Posted by amizadepoesia em Março 28, 2008

Fossem os homens todos dotados do sentimento da crença…

Quem dera a brisa pudesse te ofertar sempre algo…

Quem dera sempre existir alguém que fale contigo

e te faça acreditar que és amado…

Quem dera sempre termos alguém para poder abrir nosso coração…

Quem dera todos conhecessem a fé…

Quem dera nosso coração permitisse a entrada de muitos…

Quem dera termos saúde e vitalidade sempre para os cuidados de nossa sobrevivência…

Quem dera estarmos sempre tão próximos a Deus…

Que ele seja nosso grande guardião e protetor…

Quem dera podermos corrigir nossas escolhas

E, poder enfim, escolher e comandar nosso coração como grandes ditadores

a dizer: este sim, aquele não…

Viveríamos somente da razão.

E  ai?  Como ficaríamos sem a emoção,

e sem o amor?

Sem sonhar o homem certamente morre….

 

 

Paulo Nunes Junior

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MINHA ESPERANÇA

Posted by amizadepoesia em Março 28, 2008

Não há noite em que contigo eu não durma;
 dia em que contigo não amanheça,
hora em que saias de minha cabeça,
envolta em raios, de áureas brumas.

Não há momento em que eu te esqueça,
Em que eu não te queira? Hora nenhuma!
Nos meus sonhos, és a minha condessa,
vejo teu rosto… na face da lua.

Do mar emerges , tal qual afrodite;
entre as alvas espumas caminhas,
No meu céu estás sempre no zênite

Sigo teus passos, pela areia macia,
podes achar que seja maluquice,
ou delírios da pobre alma minha.

Jorge Linhaça

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Amor…sin ataduras

Posted by amizadepoesia em Março 28, 2008

Ya casi  todo está libre en  mi
 lo que falta yá esta en  régimen abierto

Vivo mi vida pués ella sólo a  mi me  pertenece
 amo a todos, pero  no soy propriedad de ninguno
tengo  mi pasión , que no es ninguna prisión 
Dejé de ver el sol sobre la moldura  cuadrada
de las posesiones , de las instituciones …

No sé lo que es la soledad
pués  en mi pecho vive la  pasión 
 que me distancia  de las insomnios , pués cultivo apenas
 sueños y fantasías

Mi expresión , refleja  mi libre corazón ,
y mi  alma se extasía en la pura emoción
 sin  culpas, sin  miedo de ser feliz

Y voy a cantar como una cortovia inspirada
en cualquier estación , sea invierno, primavera ,otoño o verano

Mi cuerpo ralmente pasó  apreciar sus sentidos…
apreciar perfumes,  la delicadeza de un roce , o de un verdadero  paladar,

a  embellecerse  con la belleza,
a fluctuar en las  rimas musicales  de las poesías.

Y mi alma comenzó a sentir verdaderamente
del calor en mi pecho  de una amistad ,las  locuras de las pasiones .

Y   amar como nunca habia amado, sobre  el infinito firmamento
hasta la interminable   liberdad de lo eterno…

(c)Joe’A

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A história do nosso amor

Posted by amizadepoesia em Março 28, 2008

Nosso amor um dia
desta terra vai desaparecer
nossos corpos vão morrer
mas até lá sempre vamos nos amar

Se eu morrer primeiro te peço
Que sobre meu tumulo, com as lagrimas da sua dor
faça o mais lindo jardim, gosto de flor
Até seu fim o conserve com muito amor

Que ele mostre toda beleza
todo o viço, toda a paixao
que sentimos nos nossos corações
que reflita todo o nosso amor

Se voce morrer primeiro te prometo
com a pena dos meus incosoláveis sentimentos
com as tintas de sangue do meu coração
nossa história vou escrever em todas as formas

Em romance, em contos ou em poesias
com todos os rimados versos
que foi nossa vida, nossos momentos
E todos conhecerem nossa linda história…

A história do nosso amor.

Joe’A

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A qualquer momento

Posted by amizadepoesia em Março 28, 2008

 “A qualquer momento tenho a oportunidade
      de escolher o amor ou o medo.
      Em momentos de medo, lembro-me do sol.
      Ele está sempre brilhando, embora as nuvens possam
      obscurecê-lo por algum tempo.
      Como o sol, o Infinito Poder está eternamente emitindo
      sua luz sobre mim,
      mesmo que as nuvens dos pensamentos negativos
      possam obscurecê-la temporariamente.
      Escolho lembrar-me da Luz.
      Sinto-me segura na Luz.
      E quando os medos vierem,
      escolho vê-los como nuvens passageiras no céu
      e os deixo continuar seu caminho.
      Não sou meus temores.
      É seguro para mim viver sem me proteger
      e defender o tempo todo.
      Quando sinto medo,
      abro o coração e deixo o amor dissolvê-lo.”

      Louise L. Hay

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Auto- retrato

Posted by amizadepoesia em Março 28, 2008

Sou palavra que expõe meu sentimento,
      E moro nalgum verso inacabado,
      Que há tempos já estava começado,
      Porém só tinha rimas de tormento.

      Sou também o desenho em andamento,
      Que nuvens movem em céu tão azulado
      Que às vezes me parece caprichado,
      E quando não parece eu não lamento.

      Sou tudo que na vida eu sempre quis!
      E com isso eu consigo ser feliz…
      Mas o mundo acha sempre muito pouco.

      Porém a alma se mostra extasiada.
      Nunca viu no jardim tanta florada…
      E o malmequer, pelo ócio, acabou louco!

 Tere Penhabe

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FRIO NORTE

Posted by amizadepoesia em Março 28, 2008

Imperioso se torna roubar a solidão
      dos sótãos vazios, prenhes de tristeza,
      lavar os olhos ímpios com dureza,
      despirmo-nos de tudo sem perdão.

      Meu direito primitivo à auto-flagelação,
      resgatada de séculos de impureza,
      devora-me a carne em podridão,
      não sei com que falta ou certa destreza.

      Ah, meu amor, terás tu tal alma,
      que suporte minhas dores nefastas,
      quando só, me rasgo e perco a calma?

      Melhor seria certa e fria morte,
      (que só a alcança algumas castas),
      que suportar esta carne, frio norte.

      

      Jorge Humberto

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Você tem meu coração

Posted by amizadepoesia em Março 28, 2008

Meu amado, encanto das horas
      Me enfeitiças com a tua doçura
      Quando chegas e dizes sem demora
      Amor estou ardendo em só ternura
      E me chamas pra sentar juntinho
      Com mil dengos e afagos me cercas
      Não resistirei mais ao teu carinho
      Do meu amor espero não te percas.
      É claro querido, que estou feliz!
      Porque me perderia de ti agora?
      Há tanto tempo busco a tua raiz
      teu orvalho, teu ser, tua aurora
      Agora que afinal nos encontramos
      partilhando de momentos especiais
      realizando tudo o que sonhamos
      me resta concluir amado meu
      que nosso destino estava traçado
      Trazes na mão antigo caduceu
      de vidas passadas ao meu lado
      Almas complementares atraídas
      pelo imã dos registros akásicos*
      quando essências foram abstraídas
      de nossos sonhos mais básicos
      De sermos para sempre felizes
      até que nos separe a morte
      Ou talvez nos junte como matrizes
      de um ressurgir que nos comporte
      Assim nada mais quero da vida
      Cesso aqui por completo a busca
      Ter em teus braços a doce guarida
      é a sorte minha que nada ofusca
      Com teu olhar deveras envolvente
      Despertaste a adormecida paixão
      Fazendo vibrar a chama ardente,
      uma vez que tens o meu coração.

 Guida Linhares

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Dorme a noite

Posted by amizadepoesia em Março 28, 2008

Dorme a noite em tuas mãos.
      Preguiçosa, esquecida, silenciosa.
      Impregnada de dor e saudade.
      Percorre teu corpo a brisa amorosa,
      
      Das noites insones… Do amor
      Louco, posto em versos reais.
      Brincando com estrelas luzentes,
      Lençóis declamando madrigais…
      
      Dorme tua boca sedenta de beijos,
      Tua pele eriçada querendo carinho,
      Na perturbadora e longa espera…
      Do teu sonhado e quente ninho.
      
      Tua cabeça gira… Gira sem rumo
      Certo, buscando uma explicação.
      Vai se debatendo em perguntas…
      Não há lógica no amor e na paixão!
      
      Apenas noites que dormem em
      Infernos vãos, sem qualquer razão.
      Quem ama está feliz entre espinhos,
      De joelhos, e em eterna adoração!
      Mary Trujillo

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A DEMANDA DO AMOR

Posted by amizadepoesia em Março 28, 2008

Já tanto dissemos um ao outro que o segredo
é imperativo mas nunca omisso, e, a verdade
assim liberta e conclusiva, avança, sem medo
de ser, no ente querido, a recente humildade

Somos filhos do amor, contra todo o degredo
que em silêncio falamos outra tanta liberdade
que nos acolheu como se subíssemos penedo
que esperasse por nós no cimo de uma cidade

E contra tudo e contra todos lutamos, cientes
de que nosso amor, a muitos então estorvava
pois, nossas palavras, sempre foram decentes

Quanta gente maldosa, nós aqui encontramos
no entanto, só o nosso coração, ali, nos guiava
e pelo tempo afora sem mais demora amamos

Jorge Humberto

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