amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 12 de Abril, 2008

EM CADA GESTO.

Posted by amizadepoesia em Abril 12, 2008

Em cada gesto um amigo, em cada sorriso
      uma criança, nas mãos do idoso, a certeza
      de, que, em cada novo Homem, um amigo
      trazendo-lhe respeito, sabedoria e defesa

      Em cada um, um abrigo e inda, o bom siso
      então digo não falte nunca, a indelicadeza
      que separa o Homem do animal impreciso
      que sempre varia, na escolha de sua presa
      
      E em cada palavra uma verdade invariável
      que o verbo, seja respeitado, para onde vá
      e, em cada pessoa  um critério, inigualável
      
      Em cada ser, a magnificência, sem idolatria
      para que o Homem não ande ao deus dará
      achando-se aí com um mundo em simetria

      Jorge Humberto

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Vejo…

Posted by amizadepoesia em Abril 12, 2008

Vejo meu amor
  Descendo a escada rolante
  Do metrô estressante
  Mesmo cansada e suada
  Ela sorri ao me ver
  E eu sorrio de vê-la sorrindo
  Passamos pela catraca
  O calor aumenta
  Seu cheiro agora
  É de tesão
  Trocamos um beijo
  Depois de entrar
  No trem
  Enquanto olhos
  Nos olham
  Que olhem
  Pra mim
  Está tudo bem
  Somos felizes
  Com tão pouco
  Um beijo
  E a felicidade
  Fica estampada
  No nosso olhar
  Quem olha vê
  Dizer pra quê
  Caminhando vamos
  Do metrô até em casa
  Rindo sorrindo
  Brincando
  Sem termos nada
  Temos tudo
  Pois, nos temos.
  Um ao outro
  E isso, por agora.
  Nos basta
  ABittar

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Sem vingança

Posted by amizadepoesia em Abril 12, 2008

Não flagele teu coração
      com recordações maléficas.
        Tua alma, ferida, não merece
       padecer por  este amor.
       Quem ama não mata, não fere,
      não faz sofrer; perdoa…
      para ser feliz, antes de pagar,
      ou cobrar o preço do esquecimento,
      que aos poucos evapora
      sem dizer adeus.
       Quem parte vai só;
       quem fica, guarda  em si
      a semente da paixão, e a verá,
      no tempo certo, brotar em um outro coração,
       com a esperança de não precisar provar
      uma gota amarga da ilusão,
      perdida no espaço, 
      distante da imaginação.

Schyrlei Pinheiro

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SUA IMAGEM

Posted by amizadepoesia em Abril 12, 2008

Sua imagem
Será uma miragem?
E toda essa paisagem
Que flutua em meus sonhos,
Que embaça os meus olhos,
Ao rolar uma lágrima.
Sinto vontade de correr ao seu encontro
E em seus braços me atirar.
Só assim, poderei sentir o calor de seu corpo
Envolvendo-me…
Aquecendo-me…
Sua imagem
Dá asas a minha imaginação…
Sua imagem
Faz com que dispare o meu coração .
Sua imagem
Fruto da minha saudade…
Sua imagem
Touxe um sorriso
A este rosto sofrido,
Que vive sonhando viver novamente
A felicidade e poder desfrutar
Novamente o seu amor
E esquecer toda dor
Sendo feliz ao seu lado.
Sendo a sua amada…
Sendo a sua querida
A sua estrelinha preferida.
Sua imagem
Será uma miragem?
Um sonho?
Não sei
Sua imagem
Continua flutuando
Perante meu olhar perdido…
Sua imagem
Está tatuada no meu pensamento
E no meu coração.
Sua imagem
Impossível esquecer!!
Preciso dela para poder viver!!
 
 Catarina

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Como deixar de querer voce?

Posted by amizadepoesia em Abril 12, 2008

Como deixar de querer voce?
                me pergunto e nao há reposta..
                acaso pode o sol deixar de dar seu calor?
                o dia deixa de começar? a chuva deixar de cair?
                o amor deixar de existir? entao,
                como deixar de querer voce?

                Voce é o motivo que ilumina minha vida
                me dá seu calor, sem ele.. que seria?
                esta aqui…junto a mim..
                neste mundo de traições;
                mas voce e eu somos assim…
                inseparaveis… dois amantes corações!

                Este amor que nasceu um dia….se fortalece mais e mais
                somos duas aves que buscam fazer seu ninho..
                voar juntos até o horizonte..
                onde possamos criar.. voce e eu..uma sinfonia!

                Cantar para voce a cada dia…uma canção de amor
                fechar as portas… a hipocrisia
                de um mundo cruel e desapiedado
                que ja não sabe amar.. que somente mente.

                Mas voce e eu temos tudo..
                amor…compreensao… e esta vida;
                para viver-la cuidando-nos e amando-nos,
                até o fim dos nossos dias!

              
HAYDEE G 

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DOCE ILUSÃO!

Posted by amizadepoesia em Abril 12, 2008

E eu te esperei….
Por horas,  recostada
naquele sofá aveludado.
Com muito capricho me preparei,
pronta p`ra te amar…
Um longo vestido decotado,
do jeito como tu gostas:
seios quase à mostra.
Cabelos presos
para que tu mesmo soltes,
quando a sós estivermos.
Pouca jóia, quase nada…
Apenas o colar que tu me destes.
Não dispensei as luvas,
p`ra ter mais uma peça a ser descartada,
na hora do sensual prazer.  
Abri a garrafa de vinho tinto,
que escorreu perfumado na taça,
e ali ficamos à tua espera.
Eu e o vinho que tanto gostas!
As horas foram se passando,
confesso que cheguei a cochilar…
Mas…não sei…algo aconteceu!
Não aparecestes!
Agora fico a me perguntar,
porquê?
Será que a doce ilusão cedo desvaneceu?
Ou será que a dúvida assaltou o teu coração?
Seja como for, ao som de “Cantilejas”
estarei aqui te esperando,
e sei que uma hora
chegarás!
Afinal eu nem queria,
e jogastes faisquinhas,
que acenderam um fogaréu,
sem chegarmos ainda no céu!
Mas vou te contar um segredo,
que ninguém nos veja…
Conquistastes meu coração!
Dispensei a tola razão.
Apenas quero
a mais pura emoção;
a melhor das sensações:
a maior fantasia amorosa:
Uma doce ilusão!

Guida Linhares

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Barquinho de papel

Posted by amizadepoesia em Abril 12, 2008

Aquele barquinho de sonhos,
que quando menino ainda,
transformei de um simples e branco papel.
Carinhosamente as dobras,
foram dando forma à fantasia,
pelos meus dedos ávidos do resultado final.

Era um pequeno barquinho, mas cheio de elegância,
encheu-me os olhos de alegria.
Corri para junto do rio que canta,
loas à natureza toda prosa,
e ali me juntei à sinfonia maravilhosa,
sentando-me às suas margens,
e como um ritual infantil,
onde o  “faz de conta” nos transporta,
quiz navegar à Terra do Nunca.

Me senti o próprio Peter Pan,
lançando velas no mar aberto,
rumo a novos mundos e sonhos,
dentro daquele simples barquinho.

Deitei na relva macia
e meus olhos acompanhavam
os suaves movimentos,
naquelas águas claras e plácidas.

De pé na proa, Peter Pan delirava.
Sentia-se o dono do mundo!
Todo o oceano a seus pés,
sucesso, glória, mil amores.
A vida descortinando todos os momentos
e Peter Pan, bravo jovem
a ganhar todas as batalhas da vida.

Sonhos condecorados,
rumos tracejados, em tudo
Peter Pan sentia-se feliz, realizado.
E nesse olhar, fixo no horizonte,
nem se apercebeu que
o barquinho de papel era frágil,
e quando o rio cascateou
em uma pedra do caminho,
o pequeno barco afundou!

E o menino se deu conta,
de que não era mais Peter Pan
e nem havia chegado ao seu destino,
mas que poderia, anos mais tarde,
recordar-se de que,
numa tarde calma, na beira do rio,
lançou seu barquinho de papel,
rumo à Terra do Nunca,
mas como um bravo soldado,
a Terra do Sempre
era seu destino já traçado,
pela sábia eternidade!
Guida Linhares

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CAMINHOS DO SOL

Posted by amizadepoesia em Abril 12, 2008

Vou caminhando colhendo a brisa
da tarde fresca que se aproxima.
Em meu rosto apenas a coriza
das lágrimas vertidas pela cisma.

De tantos sonhares em avesso,
de tantas ilusões jogadas no escuro.
De haver perdido o teu endereço,
me deixo ficar em cima do muro.

Dali avisto o imenso e rubro mar
colorido de vermelho do enrubescer
da tarde que à noite vai despertar.
Nele as lembranças do nosso romper.

Do sonho de amor que se acabou,
depois de tantos anos a nos abrigar.
Vejo-me no instante que desenterrou
as saudades que sinto de ti a me amar.

Se eu voltasse atrás no tempo
e de novo me tomasses em teus braços,
em momento algum mudaríamos o sentimento,
de estarmos sempre presos aos nossos laços.

Mas agora é tarde. Nos caminhos do sol
apenas a nossa imagem ficou gravada.
Pálida e desbotada imagem de um arrebol
que um dia me fez sentir a mais amada.

Guida Linhares

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HOLOCAUSTO

Posted by amizadepoesia em Abril 12, 2008

O apito do trem gela-nos a alma…
      quantos mais chegam ao matadouro?
      o ruido das botas dos soldados correndo,
      o trem para…a abençoada ignorância de
      alguns …o olhar de terror de outros…
      Hoje a fumaça subiu novamente pela chaminé
      dos fornos…o cheiro da carne queimada…
      somos todos oferendas a serem imoladas e
      oferecidas em holocausto ao deus da Guerra.
      Rajadas de metralhadora…alguém tentou correr.
      Mais torturante que a morte é a espera…
      não saber quando chegará nossa vez…
      A montanha de corpos esqueléticos se avoluma..
      O abatedouro é reabastecido…
      Mais que o corpo debiltado, é a alma que carece de esperança…somos gado represado…
      Curral de seres humanos famintos de liberdade,com sede de alguma esperança…
      O dia prossegue, cinzento como todos os dias…
      as nuvens negras pairam-nos na alma,
      Nosso crime?
      Sermos diferentes, crermos diferente…
      Marcados como gado na própria pele…
      somos apenas números…sub-humanos…
      Chegou minha hora…caminho em fila…
      Penso correr…para que ?
      O odor fétido se torna mais intenso…
      os fornos aguardam como a boca escancarada do inferno…
      Adeus!
      Liberdade enfim…
      Minhas cinzas, sopradas pelo vento, se misturarão às cinzas de tantos outros…
      ironicamente reunindo e amalgamando um povo,
      me dispersarei em fumaça…e quando ascender aos céu, terei ainda a atroz visão desta última, mas não derradeira morada, onde ao adentrar,
      vi escrito em alemão:
      “O trabalho liberta”
      Até breve…voltarei em forma de lágrimas,
      quando o rocio da noite vier tocar teu rosto.

Jorge Linhaça

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“Ratus Erectus

Posted by amizadepoesia em Abril 12, 2008

Corroemos os recursos a passos largos

O Tempo corre à nossa frente incólume

A Ruína é quase colectiva e acelerada

Por todo o lado a Existência desaba sem apelo ou agravo

Buracos no ozono e nas mentes obtusas se abrem todos os dias

A Incompreensão é uma arma poderosa e em uso constante

Destruímos de forma imparável e insaciávelmente suicida

Somos autênticos “kamikazis” cegos rebentando com tudo

Estamos sempre prontos para pescar e escortejar em massa

Exterminamos sádicamente todas as espécies em que pômos mãos

Fazemos máscaras dos horrores que implantamos e das peles

Caçamos sem sentimentos e capturamos impunemente os sêres

Aprisionamos em gaiolas hordas de aves selvagens e outros bichos

Chacinamos gatos e desprezamos outros animais de estimação

Deixamos que os ratos e os insectos parasitas se multipliquem

Juntamo-nos cada vez mais às pragas que atentam contra a Vida…

Somos uma calamidade perigosa eminente a todo o momento à solta…

Urgindo que reeduquêmos depressa nosso comportamento irascível…

Evitando a chegada breve dos tão propalados Juízo Final e o Armagedão!…

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Cheiro de vida

Posted by amizadepoesia em Abril 12, 2008

Que cheiro bom tem a vida quando nos convida;

Rega de perfumes raros os momentos simples,

Tem um cheiro que entra pelos poros quando na lida

Faz as lembranças tenras volitarem em matizes.

De funestos perfumes estremeceu-me sem pudor

Quando o que mais queria era saborear esperanças.

Concedeu-me aromas de anjos, no mais escuro desamor,

Teceu-me ela uma mortalha perfumada de danças

Que pela vida carreguei entre o ócio e o labor.

Apresentando a muitos o lado doce da minha face

Algumas vezes desnudo pela irremediável dor.

Atrevida e envolta em cheiros que me marcaram;

Guardei de cada um uma recordação boa ou cruel,

Pois desses cheiros meus passos a vida sulcaram.

 Angélica T. Almstadter

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Hoje, não!

Posted by amizadepoesia em Abril 12, 2008

Hoje, especialmente, hoje,
                                não vou te olhar.
                                Não quero te ver ou sentir,
                                nem te saber.

                                Hoje,
                                vou fingir que não te vejo,
                                que não sei quem és,
                                nem o que queres.

                                Hoje, não!
                                A tristeza n´alma,
                                a carência me abraça,
                                estou pobre de sentimentos,
                                nada tenho para dar.

                                Hoje,
                                eu apenas quero dormir,
                                para não ver ou sentir
                                nem mesmo a minha dor.

                                Hoje, não….
                                Não vou sorrir nem te olhar,
                                viro as costas e sigo,
                                fecho as janelas para que percebas
                                que nada quero contigo.

                                Hoje, não!
                                Sabes que finjo,
                                sabes que é tudo mentira,
                                só não sabes os meus porquês…

                                Aliás, nem mesmo eu sei direito
                                não vou e nem quero definir
                                as sem-razões que invadem meu peito..
                                Hoje, não!

                                Hoje,
                                não me remeterás as lembranças
                                que não quero recordar,
                                não ficarei dolorida,
                                desencantada…
                                Impotente, grito, covardemente:
                                hoje, não!
                           
                                Delasnieve Daspet

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CONTRA O DESPOTISMO

Posted by amizadepoesia em Abril 12, 2008

Divagando pelos meus pensamentos
      não posso deixar de notar o mau uso
      que as gentes mais seus argumentos
      utilizam enfim pra justificar o desuso

      do curso da verdade, nos momentos
      que esta menos precisa, de tal abuso
      por parte, de quem usa, fingimentos
      pra atenuar gestos vis, como recurso

      Tais procedimentos, de mal afamada
      gentes, preferindo, a mentira à lisura
      da boa moral, deixa sim consternada

      toda e qualquer pessoa que se preze
      e honre seu bom nome sem clausura
      nem despotismo, porque não atreve

      Jorge Humberto

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RAIZES

Posted by amizadepoesia em Abril 12, 2008

 Farfalham as folhas das seringueiras,
      corre o leite no corpo imponente,
      balançam ramos destes meus salgueiros,
      beijando o lago, claro transparente.

      Colho teus frutos doces, ó magueira,
      os fiapos se me entranham nos dentes,
      recolho-me á sombra das parreiras:
      descanso o corpo a alma e a mente.

      Enterro minhas raizes profundas,
      sorvo do solo a minha energia,
      qual as árvore frondosas, fecundas

      Que se fincam no solo a cada dia.
      No bosque do amor e em suas brumas,
      busco a essência de minha alegria.

Jorge Linhaça

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SOLIDÃO…DECEPÇÃO…

Posted by amizadepoesia em Abril 12, 2008

Solidão
Decepção
Não sei porque tomaste conta do meu coração
Trazendo-me sofrimento e dor.
Levou o meu amor
Sem que tenha pedido permissão
Deixando-me nesse topor,
Transformando a minha vida em um horror.
Solidão
Decepção
Foi o que senti ao ser abandonada
Ao saber que não sou mais a sua amada.
Como pude ser enganada
Por você meu amor,
Que jurava me amar
E para sempre ao meu lado ficar.
Solidão
Decepção
Senti ao ver você afastando.
Saber que seu amor com outra está compartilhando…
Hoje, quero novamente a felicidade encontrar,
Quero amar e ser amada
Esquecer que um dia fui enganada.
Encontrar a felicidade
Sem que haja saudade!
Solidão!
Decepção
Não quero mais sentir.
Quero a alegria de viver!
Solidão e tristeza não quero mais sentir.
Quero o amor me envolvendo…
Meu amado me protegendo…
Solidão
Decepção
Estou esquecendo!!
 Catarina

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