amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 14 de Abril, 2008

Como dizer-te que te amo.

Posted by amizadepoesia em Abril 14, 2008

Como dizer-te que te amo com palavras
simples, claras e convincentes, que não
deixem dúvida alguma.

Como dizer-te que te amo, quando
meus olhos não sabem ver-te de outra
maneira, mais que amorosamente.

Como dizer-te que te amo, se sabes
que não sou capaz de ferir-te, nem demonstrar
minha perturbação diante de teu silêncio culpável.

Como dizer-te que te amo, adivinhes
que meu futuro não posso vislumbrar-lo sem ti
e meus passos são quase um eco dos teus.

Como dizer-te que te amo, quando sei
que sou prisioneiro de tuas promessas
e teus braços, de teu olhar e de teu sorriso.

Como dizer-te que te amo
quando minha vida faz muitos anos
consiste em formar parte com  a tua
para sempre e por sempre.

Como dizer-te que te amo,
se constas que o simples
pensamento de perder-te
me tira a respiração.

Como dizer-te que te amo,
sem fazer-te prisioneira deste
sentimento e que minha força
reside em amarte como o faço.

Como dizer-te que te amo mais que a mim mesmo
que foste que pôs ese formoso sentimento
em meu peito, o qual sempre florecerá em meu
coração.

Sobra dizer-te que te amo porque…

Tu és minha lua e meu sol
o ar que respiro, parte de minha alma,
e o mais que agradeço a Deus.

Como dizer-te que te amo…

Quando tu és tudo que sou!

 bebo

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É Proibido

Posted by amizadepoesia em Abril 14, 2008

  É proibido chorar sem aprender,
                  Levantar-se um dia sem saber o que fazer
                  Ter medo de suas lembranças.

                  É proibido não rir dos problemas
                  Não lutar pelo que se quer,
                  Abandonar tudo por medo,

                  Não transformar sonhos em realidade.
                  É proibido não demonstrar amor
                  Fazer com que alguém pague por suas dúvidas e mau humor.
                  É proibido deixar os amigos

                  Não tentar compreender o que viveram juntos
                  Chamá-los somente quando necessita deles.
                  É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
                  Fingir que elas não lhe importam,

                  Ser gentil só para que se lembrem de você,
                  Esquecer aqueles que gostam de você.
                  É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
                  Não crer em Deus e fazer seu destino,

                  Ter medo da vida e de seus compromissos,
                  Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.
                  É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,

                  Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se desencontraram,
                  Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.
                  É proibido não tentar compreender as pessoas,
                  Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,

                  Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.
                  É proibido não criar sua história,
                  Deixar de dar graças a Deus por sua vida,

                  Não ter um momento para quem necessita de você,
                  Não compreender que o que a vida lhe dá, também lhe tira.
                  É proibido não buscar a felicidade,

                  Não viver sua vida com uma atitude positiva,
                  Não pensar que podemos ser melhores,
                  Não sentir que sem você este mundo não seria igual.                                                                                      

Por Pablo Neruda

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MARIPOSAS

Posted by amizadepoesia em Abril 14, 2008

Hoy viene a ser como la cuarta vez que espero
                        desde que sé que no vendrás más nunca.
                        He vuelto a ser aquel cantar del aguacero
                        que hizo casi legal su abrazo en tu cintura.
                        Y tú apareces en mi ventana,
                        suave y pequeña, con alas blancas.
                        Yo ni respiro para que duermas
                        y no te vayas.

                        Qué maneras más curiosas
                        de recordar tiene uno,
                        qué maneras más curiosas:
                        hoy recuerdo mariposas
                        que ayer sólo fueron humo,
                        mariposas, mariposas
                        que emergieron de lo oscuro
                        bailarinas, silenciosas.

                        Tu tiempo es ahora una mariposa,
                        navecita blanca, delgada, nerviosa.
                        Siglos atrás inundaron un segundo
                        debajo del cielo, encima del mundo.

                        Así eras tú en aquellas tardes divertidas,
                        así eras tú de furibunda compañera.
                        Eras como esos días en que eres la vida
                        y todo lo que tocas se hace primavera.

                        Ay mariposa, tú eres el alma
                        de los guerreros que aman y cantan,
                        y eres el nuevo ser que se asoma por mi garganta.

                        Qué maneras más curiosas
                        de recordar tiene uno,
                        qué maneras más curiosas:
                        hoy recuerdo mariposas
                        que ayer sólo fueron humo,
                        mariposas, mariposas
                        que emergieron de lo oscuro
                        bailarinas, silenciosas.

                        Tu tiempo es ahora una mariposa,
                        navecita blanca, delgada, nerviosa.
                        Siglos atrás inundaron un segundo
                        debajo del cielo, encima del mundo.

SILVIO RODRIGUEZ    

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A estrela

Posted by amizadepoesia em Abril 14, 2008

A estrela
  Brilhou
  De leve
  Na verdade
  Piscou pra mim
  Um sentimento
  Brotou em mim
  Minha sorte mudou
  Eu senti
  Chega de tristeza
  Vem ai a alegria
  Vai raiar o dia
  Eu vou dizer
  Bom Dia
  E vai ser
  Um Bom Dia
  Bom dia
  ABittar

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Meus sonhos

Posted by amizadepoesia em Abril 14, 2008

O homem não sabe o que vai ser da vida,
necessita de sonhos, ainda que negue,
de amor, mesmo que solitário,
da mulher ainda que morra mil vezes.

Os olhos são perfeitos quando dormem,
o tempo pára no meio do sonho bom,
não contamos os dias antes do beijo,
os abraços quando estamos agasalhados.

Quando o escuro vem, a tempestade cai,
o corpo rola do sonho bonito
como se caísse da beira de uma nuvem,
do céu que eu mesmo criei um dia.

É mal fazer plano, montá-los como criança,
a dor de amor não tem remédio, dói,
somente dói como nada, invisível como nada,
assim vai outro amor, como nada, outra verdade.

Às vezes tem festa dentro de mim,
mudo os sonhos, acho que os realizei todos,
então distribuo brindes, abraços,
devoro cada gosto como se fossem doces de vida.

Acordo de manhã, depois de um pesadelo ou dois,
inflo o peito, o ar acabou, não me vejo no espelho,
fui outra vez irresponsável pelo amor que dei,
troquei minha vida por um nada de felicidade.

Caio Lucas

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AMAR PARA SEMPRE

Posted by amizadepoesia em Abril 14, 2008

Vou começar relembrando o seu sorriso…
O seu olhar mais lindo…
Vendo-me em seus braços
Rodopiando num imenso salão do Universo
de olhos fechados, pensando,
em mais nada existindo…

Tento controlar meu desejo
Mas o seu desejo vem muito forte
Num brilho tentador nos seus olhos
E, vem esta vontade de beijar…
De segurar o tempo e não deixá-lo passar…

Pensar em você acende minhas emoções
Desperta um desejo ardente de manter-me em seus braços…
De ter tomado meu rosto em suas mãos!
E deixo este fogo se alastrar por esta paixão
Dominando o meu coração…
Uma paixão intensa que me faz amante
No seu pensamento ,constante…

Sinto uma intimidade instantânea
Porque meu coração já é seu por muito tempo…
Quero aspirar a sua fragrância masculina
Cálida e insinuante!
Quero me deleitar com seu sabor
Quente, ansioso, excitante…
Quero seu beijo ansioso, morno e exigente…
Quero que sua respiração acaricie minha pele…
Quero que este desejo fervente
Suba à tona do meu amor mais ardente…

Penhah Castro

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QUE IRONIA VOCÊ ME DEIXAR

Posted by amizadepoesia em Abril 14, 2008

     Que ironia eu te dar todo o apoio

            segurar suas lágrimas

            embalar os seus sonhos

            e, você desaparecer…

            

            Que ironia você dizer que me ama

            afastando-se de mim

            do meu sentir, do meu respirar,

            dos meus sonhos, da grande  ilusão

            de viver até o fim dos meus dias com você…

            

            Que grande ironia quando eu não concebia

            que outro amor fagueiro

            tomasse você do meu carinho inteiro…

            

            Que ironia despertar e me dar conta

            de apagar você para sempre de minha alma…

            Você me derrubou dos meus sonhos

            do caminho da sua vida

            deixando-me sem guarida…

            Conto agora com as lembranças

            com minha garra para lutar

            com minha determinação

            de dar outro rumo para meu coração….

Penhah Castro

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REFLEXÃO I

Posted by amizadepoesia em Abril 14, 2008

Vamos confiar na Natureza como as flores e os animais….
Eles respeitam as suas  leis…
Não a destroem como os homens estão fazendo…

Nunca nada lhes falta…
E sua beleza nos enche de admiração…
Sejamos símbolos da alegria e do prazer…
Sejamos confiantes do nosso saber
sem nos importar com o que outros vão dizer…
Tenhamos confiança no nosso conhecimento…
Com paciência, dê sempre o melhor de você…
Alimente o seu pensamento ele é muito poderoso…
Seja um imã de felicidade e, atrairá somente felicidade….

Penhah

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FALANDO DE FELICIDADE…..

Posted by amizadepoesia em Abril 14, 2008

  E, a tal felicidade????
                  Penso que quando nascemos Deus implanta em nossa alma
                  uma sementinha de Felicidade…
                  E, cabe a nós regá-la, nutrí-la, fazê-la crescer e ser abundante…
                  Esta conclusão veio á minha mente
                  ao ver pessoas colocando a felicidade fora de si…
                  Buscando incessantemente, gerando medo na mente,
                  deixando-os com uma sensação de covardia e de impotência…
                  Amigo dê sentido á sua vida…
                  Tenha sonhos e aja para realizilá-los…
                  Valorize tudo o que conquistar…
                  Seja feliz a cada acordar…
                  Viva e sinta-se premiado
                  por ter a sorte grande de ter vindo á vida….
Penhah Castro

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Alem do infinito

Posted by amizadepoesia em Abril 14, 2008

Tem certas horas que sinto tanto sua falta
que se Deus permitisse, me desmaterializaria
e junto de voce , feliz, me recomporia
Seu corpo ansiado abraçaria

Já a sinto, já a vejo, quando medito
viajando pelo plano astral
mas sinto somente sua presença espiritual
neste momento mais ainda desejo o aconchego do seu peito

O calor do seu carinho
a suavidade de suas caricias
que realmente somente se sente na sua presença…
mas passeio nas fantasias com sua lembrança

Dentro dessa distancia que machuca,
vivo com o consolo da esperança.
Do Amor, que tem energia
para vencer qualquer tempo ou distancia.

O Amor vence a vida, vence a morte
vence o mal, vence as dificuldades
vence as imposições, vence as instituições
Se perpetua, no espírito, além das fronteiras do infinito

Joe’A

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Delicadeza

Posted by amizadepoesia em Abril 14, 2008

Ele chegou com a suavidade de uma pena.
Pousou em meu olho direito devagarzinho,
deixando-o arregalado diante da sua magia.
Suas patinhas abraçaram a surpreendida pupila
que dilatou-se, plena de encantamento.
A visão do seu corpo forte e brilhante,
acarinhando meu verde olhar enfeitiçado,
veio se apossar das minhas asas de sonhos,
convidando-me a voar bem alto,
até onde a linha do horizonte desmaia,
lá onde o Amor vive escondido.
Sei que ele possui o mapa do tesouro,
que poderá me levar ao seu encontro.
De pretendidos e amarelados sonhares
que a cada vez se distanciam mais e mais.
Quando eu pensava que havia chegado ao céu,
ele se cobria de pesadas nuvens escuras,
e o temporal desabava impiedosamente.
Chorei muito por tantas e tamanhas decepções,
que os pingos de chuva lavaram a minha alma.
Nestes delicados momentos,
lembro do bem maior, Deus
que habita as células do meu corpo.
E Nele coloco minhas angústias,
e refresco minha alma num Salmo, *
o vinte e três que me acalma.
Faz tempo que estou sentada
às margens do rio da existência,
cansada de tantas buscas insanas.
Vou apreciando as borboletas em seu vôo,
alegres andorinhas fazendo festa,
os pardais buscando os seus ninhos,
e o doce rouxinol chamando a sua amada.
Consigo ver os grilos contando estórias,
de gafanhotos não mais predadores;
consigo enxergar até mesmo os urubus,
buscando as carniças, predileto alimento.
São criaturas de Deus, tanto quanto
os levíssimos colibris buscando as flores.
Tudo isso consigo ver e contemplar,
nas tardes desmaiadas do outono.
Mas algo de inusitado aconteceu,
na mais pura sincronicidade. **
Tu chegastes tão garboso,
e cravastes em mim o teu olhar.
Confesso que tentei me desviar,
até por conta dos calculados riscos.
Mas impossível resistir
à tua férrea vontade e prontidão.
Agora te vejo pela madrugada afora,
voando livre pelas redondezas,
procurando uma certa janela aberta,
para adentrares e nela pousares
fantasiado de terno príncipe encantado.
 E neste voo lúdico e alvissareiro,
trazes a doçura do teu beijo e o aconchego do teu abraço.
Afagarás o meu rosto com ternura,
e jamais em tempo algum, esquecerei tanta formosura.
Ao adormecer entoarei um mantra
sublime aos ouvidos de Deus.
Lançando no éter, o eco do meu coração,
para que te conserve sempre junto de mim,
como amigo, companheiro, parceiro e irmão.
Mas, quem há de saber das águas do destino?
É na delicadeza dos dias percorridos juntos,
 compartilhando mil idéias e tantos sonhos,
que chegaremos a algum lugar,
senão ao Paraíso, conjugando tempo e espaço.
Que seja delicado e eterno tão forte laço!
  Guida Linhares

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Esse beijo…

Posted by amizadepoesia em Abril 14, 2008

Beijo de amor… hum… esse beijo…
                                Alucinante, tão doce …
                                Tão ardente e cheio de malícia…
                                Beijo que me acorda para a vida,
                                Beijo que dá agonia…
                                Beijo de boca faminta,
                                Apaixonada, criança com fome…
                                Beijo ladrão de coração…
                                Beijo que morde minha boca com
                                Gosto de todas as frutas e delícias…
                                Carregado de aventura… paixão…
                                Beijo essa boca sedenta,
                                Que sempre quer mais e mais…
                                Esse beijo safado … beijo moleque,
                                Arteiro, manhoso… viciado…
                                Beijo que tira meu fôlego… sufoca…
                                De homem sedutor, impaciente,
                                Acostumado a ganhar…
                                Beijo de anjo e demônio…
                                Beijo que tanto me faz sonhar…
                                Beijo que na noite me embriaga
                                Cega… acende… subjuga…
                                E na manhã faz meu sol brilhar…
                                Beijo… beijo de amor, paixão,
                                Beijo que cativa e entorpece,
                                Alucina…embaça minha razão…
                                Beija-me amor, beija…
                                Faz a vida jorrar em mim,
                                Vibrar, cantar… beija-me
                                Quero sair da terra… tirar
                                Meus pés do chão!
                                Quero minha cabeça rodando…
                                Meu coração quase parando..
                                Tira meu fôlego, embriaga-me de vez ..
                                Beija-me amor… beija-me outra vez…
                                

                                Mary Trujillo

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TRANSTORNO OBSESSIVO

Posted by amizadepoesia em Abril 14, 2008

Sinto-me doente de tanto sentir
corpo cansado, meu pobre peito
co minhas mãos alço meu preito
e urdo com jeito meu leal provir

E dor é que me não deixa dormir
mesmo que embalado com jeito
maldito seja aí quem contrafeito
à minha pessoa volver a se sorrir

Não sei nem que faça deste fado
que cinzento se mostra, a dirimir
meu pobre corpo já tão olvidado

Valha-me o amor que bem cuida
meu ser triste que perdeu sentir
o revés da doença, que descuida

Jorge Humberto

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Beijo

Posted by amizadepoesia em Abril 14, 2008

No calor de sua boca

Como louca vou me perder

Doçura que não é pouca

Faz meu corpo todo arder

 

Os nossos lábios se tocam

A princípio com ternura

Roçando ao sabor da emoção

E aos poucos se deslocam

Da calma singela e pura

Ao frenesi da paixão

 

Então nosso mundo explode

Dentro e fora de nós dois

Espalhando energia

Interromper não se pode

Talvez somente depois

Quando houver letargia

 

No sabor de tua boca

Pouca coisa vou perder

Já que a devoro todinha

Então a emoção toma conta

Fazendo a alma tremer

Unindo sua boca à minha

 

 

Priscila de Loureiro Coelho

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EM SILÊNCIO. HOLOCAUSTO

Posted by amizadepoesia em Abril 14, 2008

Eis, que, a besta surgiu, criando o Terceiro Reich,
                  em  mil e novecentos e trinta e três. Hitler, Hess,
                  mentor da propaganda, ao Judeu chamou peixe,
                  e precisou: exterminar e sem qualquer benesse!

                  Nascendo foi Partido Nacional Socialista Alemão
                  dos Trabalhadores! e, lá glorificavam, Rosenberg,
                  Joseph Goebbels, Heinrich Himmler, única nação,
                  onde, a Raça Ariana, crescia, como bom imberbe.

                  E criaram-se os guetos da vergonha, onde Judeus
                  jaziam e morriam à fome, até serem deportados,
                  feito gado em comboios, na esp’rança dum adeus
                  que sabiam ser o último, e nos fornos queimados!

                  À chegada, aos campos, de concentração, o fumo
                  volteava nas chaminés co cheiro intenso a carniça!
                  Mulheres e crianças e velhos, já separado o sumo,
                  aí eram mandados, prá fornalha, que, o fogo atiça.

                  Dos restos, tudo se aproveitava, para fazer sabão,
                  com que os familiares usavam, co nó na garganta!
                  Seriam filhos seus, amada esposa, de seu coração,
                  que ali estava? Um o grito que a nenhum espanta!

                  Mas antes – para que figure – de serem gaseados,
                  das roupas, esqueléticas, se desfaziam com pudor.
                  E os cabelos outrora tão bonitos, eram ali cortados
                  depois dos Nazis, lhes terem tirado, qualquer valor,

                  e que agora os trabalhadores forçados, em fileiras,
                  amontoavam, dum lado, ao outro, das salas iguais,
                  uma panóplia de objectos como óculos e pulseiras,
                  dentes de ouro, sapatos e roupas. Ah, vis animais!

                  Vingaram os mais fortes dos homens, e sua história
                  puderam contar ao mundo, outros em valas jaziam!
                  E, foram milhões, os que, lá ficaram, honra e glória,
                  não conheceram, enquanto, as metralhas fremiam!

                  Jorge Humberto

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