A paz verdadeira,
ainda não avistada
na terra dos homens,
brota, iluminada
em nossos pensamentos,
atraindo o colorido
das emoção que sentimos,
e colhemos, antes de adormecermos,
vencidos pela luta diária,
reservando entre as paralelas
as sementes brancas da liberdade,
que pulsam esperança
dentro de cada corpo,
cantando alegremente
para encantar o amanhã,
tão próximo de nós,
quanto de todos os outros.
Schyrlei Pinheiro
Archive for 26 de Abril, 2008
UM LUGAR DE PAZ
Posted by amizadepoesia em Abril 26, 2008
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Velame.
Posted by amizadepoesia em Abril 26, 2008
Ocupo-me da profundidade
Densa e azul de um oceano.
Submeto-me a saudade…
Que surge insuflando o pano.
Criando distância e insanidade.
Pois o coração caturra indômito
No fascínio de uma fatalidade,
Que se acerca do meu destino.
Esse instinto me diz a verdade.
Bordejar sempre; sem fundeio!
Nas lembranças sentir vontade.
Naquele calor do teu abraço.
Minha alma então em zênite,
Do meu espírito; fazer mormaço.
Gerson F. Filho.
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Nada vai nos separar
Posted by amizadepoesia em Abril 26, 2008
Meu Deus, nos dê proteção
nestes difíceis momentos
que atravessamos,
por tudo que passamos
nos dê paz, nos dê força
para enfrentar e atravessar esta tormenta
que sobre nós se abateu
que nos abala, que aperta
nossos corações.
Tropeçamos, cambaleamos
mas não caímos
nem perdidos estamos
nada vai nos derrubar
Juntos nosso caminho seguiremos
Peço que nos dê tranqüilidade
sobriedade e humildade
Que livre Dre maus pensamentos
e dos maus momentos.
Que nos ilumine na escolha do caminho
na busca da nossa felicidade, passo a passo
Que proteja nossa união
dê consolo aos nossos corações
consciência a nossa razão
Sustenta nosso amor, que é tão puro,
tão lindo.
Que nunca se rompa nossa união
Não permita que nada neste mundo
promova nossa separação.
Amem
Joe’A
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De mão dadas olhamos a Lua…
Posted by amizadepoesia em Abril 26, 2008
Não existem silencios
quando a olhamos,
porque a alma pulsa,
porque o céu
estala
e porque a lua
esta cheia de amores,
e o amor palpita,
o amor derruba
silencios escuros,
con sua sinfonia
de lua engastada
no céu branco,
da noite negra.
Que tua lua cheia,
seja meu plenilunio…
Que minha lua branca
seja tua branca lua…
E tua lua crece,
e minha lua mingua…
E tua lua mingua
e a minhaa cresce…
E minha lua nova,
é tua luna cheia…
E tua lua nova,
é meu plenilunio…
e tua lua cheia
é minha lua cheia…
Porque, nesta noite,
nossas mãos juntas,
moldam a lua,
para torna-la nossa.
E, nossa, sorri
seu branco sorriso,
de lua engastada
na noie branca,
de seu céu negro.
Nossas mãos juntas,
formam uma lua,
que apertam a lua
para conquista-la:
lua prisioneira,
de almas juntas
-como nossas mãos-
de almas cheias
-como nossa lua-.
Perdoa-me, amor
meu rei enluarado,
que sob os olhos,
do céu estrelado …
Sem soltar tuas mãos,
no céu imenso
de teu amor,
e olho a lua,
a lua infinita,
a lua imborravel
de teus olhos que amo…
de Eileen
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CANÇÃO AO ENTARDECER
Posted by amizadepoesia em Abril 26, 2008
Quando o sol se põe, lá detrás do monte,
Dedilho as cordas do meu violão,
Vou compondo uma morosa canção,
– os acordes se perdem no horizonte-
Ouça agora, a minha melodia:
” Cavalgo solto nas asas do vento,
em meu cavalo que chamo de tempo,
nos estertores do final do dia,
Quando a noite vem e me aconchega,
com seu cobertor de estrelas mil,
a luzir dentre suas malhas negras,
Faiscam elas como um brasil,
como os teus olhos, quando te achegas,
a deixar-me com o corpo febril. ”
Jorge Linhaça
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A VITÓRIA DOS CRAVOS
Posted by amizadepoesia em Abril 26, 2008
A rádio Renascença toca a musica proibída,
de Zeca Afonso, Grândola , Vila Morena, .
Era a senha…a revolução estava erguida…
A ditadura já andava à duras penas,
o exército e o povo já mobilizados,
“tudo vale a pena se alma não é pequena”
As guerras coloniais eram um fardo,
os problemas internos só cresciam,
a democracia, sonho a ser alcançado.
Os “capitães” rebelados anunciam,
a base dos três “Ds” do movimento,
a democracia que há tanto queriam,
a descolonização e o desenvolvimento.
O povo que já andava mobilizado,
saiu às ruas tomado de puro alento.
Ninguém sabe dizer ao certo, engraçado,
de onde vieram tantos cravos vermelhos,
mas surgiam brilhantes, de todos os lados,
multiplicados qual imagens em espelhos.
Nas bocas dos fuzis dos soldados, colocados,
acabavam-se da ditadura os relhos.
Venceram os cravos às armas da guerra,
sem nenhum sangue ser derramado.
À Portugal minha homenagem sincera.
Jorge Linhaça
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Amigo(a) Virtual
Posted by amizadepoesia em Abril 26, 2008
É uma pena que muitas pessoas não saibam entender a magnitude
de uma amizade virtual.
As trocas de carinhos…
Troca de palavras …
Que a companhia virtual é mais que real.
Para elas, realmente não é fácil entender
como é possível amar, se não posso te ver?!
Como é possivel abraçar se não posso te tocar?!
Como posso te encontrar a todo instante,
se você mora do outro lado do planeta?!
Sei que para muitos é difícil entender
a magnitude desse amor.
Não imagina o que tem representado para mim
ter um(a) amigo(a) virtual.
É nessa tela fria, como dizem, dividimos nossos pensamentos,
nossas tristezas e alegrias…
Dividimos os nossos dias e o nosso sonhar…
Repartimos nossas esperanças,
comentamos sobre nossas lembranças,
nossos dissabores e nossos amores
Sei que para muitos é difícil entender
essa troca de carinho e amor,
Não entendem a partilha de amizade com a tela fria.
Esquecem que do outro lado, está um ser humano,
que também partilha os seus sentimentos,
os seus momentos de felicidade,
assim como os momentos de tristeza.
Muitos não sabem e talvez nunca venham saber o quanto
é importante dizermos ao nosso amigo(a) virtual
“Deus te abençoe”
“Fique com Deus”
“Adoro você”
“Amo você”
“Que seu dia seja maravilhoso”
“Estou orando pela sua recuperação”
“Conte comigo”
“Torço por você”
“Sonhe com os anjos”
“Abraços”
“Beijosssssssssssssssssss no coração”
Sabe, isso chama “carinho”
Sim!!!
Trocamos carinhos através dessa tela fria.
Pessoas que não partilham desse mundo virtual, não conseguem
entender como podemos nos preocupar uns com os outros.
Torcer pelo sucesso do outro e o quanto aprendemos com esse nosso
amigo(a) virtual.
Elas não sabem e talvez nunca saberão o quanto é importante
em nossas vidas o amigo(a) virtual.
O quanto esse amigo(a) ilumina o nosso dia, tornando-o mais alegre e feliz.
Quantas vezes sentimos a presença desse amigo ao nosso lado,
secando nossas lágrimas, nos confortando.
Amigo(a) quero que você sinta que existe alguém aqui,
que se importa com você,
que torce pelo seu sucesso e quer te ver feliz.
Em minhas orações,
agradeço a Deus por ter esses amigos(a) virtuais
e que sem eles a vida não teria graça.
Sem eles eu não partilharia o saber…
O amor…
A dor…
As tristezas e alegrias…
Não teria te conhecido.
Jamais poderia dizer
“AMIGO(A) EU TE AMO”
E como foi bom conhecer você!!!!
Beijinhossssssssssss no coração
Catarina
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APRENDENDO A VIVER
Posted by amizadepoesia em Abril 26, 2008
Se morre a palavra, o verbo esperança
se, não cientes de nós, a sua passagem
obstruirmos como numa fatídica dança
soberbos palcos prestando vassalagem
que ides vós, então, falar a uma criança
sem , que, à partida lhe omitis coragem
a intrepidez latente, de nome confiança
e empreendendo de vez a vasta viagem
Se o Homem urdisse, do petiz inocência
e, humilde, se mostrasse, de vida falível
possivelmente, cumpriria, competência
que, ao mundo emprestaria, bom grado
o aprendizado, relegando, o impossível
para trás das costas, e aí viver co agrado
Jorge Humberto
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PEDRA FILOSOFAL
Posted by amizadepoesia em Abril 26, 2008
Já reparaste no quanto a vida nos deu?
Unos nos tornamos, palmilhando amor
E tudo, mas tudo, em nós se converteu
E pequeno se fez o Mundo brisa e alvor
Faz muito amor, que o que é meu é teu
Como se abríssemos um vasto corredor
Galerias e glórias que o amor ali colheu
E, mais importante, a ninguém o rancor
E assim é e assim será pra todo sempre
Vive, deixa viver quem prá vida morreu
Que todo este bem querer vir semente
Dias que passam, e os meses e as horas
Que importa doutro o mal que aí teceu
A todos digo que és comigo, e namoras
Jorge Humberto
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Deparo-me
Posted by amizadepoesia em Abril 26, 2008
Deparo-me com a tristeza do mundo
meu coração se encolhe ao perceber
o quanto somos pouco diante de tudo
que o ser humano não pode entender
Busco respostas para as desigualdades,
para os preconceitos, a miséria e a fome,
para as mazelas que tanto nos consomem
Violência, drogas, estupidez, guerras frias,
para o desamor que consome almas vazias
Deparo-me com gotas de orvalho nas folhas
e penso que somos ainda tão primitivos
quesequer percebemos o pranto do vento
canto da vida no manancial dos dias
Deparo-me com as crianças sorrindo
e sinto que tudo ainda não está perdido
o amor está nas praças, creches, asilos,
à espera do olhar, gesto, sorriso, sentido
Deparo-me com dura realidade dos fatos
falta muito ainda para sermos humanos
desfazermos do nosso egoísmo e vaidade
aprender ajudar e amar com sinceridade
Que possamos nos unir em atitudes e preces
pra que o amanhã seja de paz e fraternidade
como ensina o nosso Mestre em humanidades.
– Tropeço… sim
– Deparo-me, enfim
Eu vou junto
Amparo-te… Ele diz
Graça Ribeiro
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EU VOU JUNTO
Posted by amizadepoesia em Abril 26, 2008
Tropeço junto com você se preciso for, amigo
Escalo montanhas, piso nas pedras, entro no mar
se precisar vou tirando as pedras do caminho
subo em árvores, grito, sigo teu caminhar
Amparo também meu doce anjo da paz
Dou colo de mãe, sob as quentes asas
Nino, cuido e passo remédio se precisar
faço do meu coração a sua casa
Mas não precisa de nada disso
antes disso tudo eu é que sou
se tropeço vocês me amparam,
e jogam flores por onde vou
Vocês para mim são mais que amizade
são o que de mais concreto vejo em amor
são o tempo abençoado da eternidade
são a triste espera na saudade
dão de si, são estesia e calor
estão no coração com muita intensidade
Suelydam
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Amparo-te…!
Posted by amizadepoesia em Abril 26, 2008
Amparo-te na morte indelével dos caminhos escuros
na noite em que não encontrares luares tão pouco as estrelas
no amanhecer sombrio da ‘descalada’ fome da vida
na nauseante desdita da frigidez desta terra…
amparo-te como um pequeno e faço-me gigante em tua defesa
adentro as trevas espessas e espinhais no clarão de teus olhos
dobro a cavalaria de teus desgostos
ajoelho-me em prece a teu favor para as cores do mundo
Amparo-te ser indefinível
na fonte magistral de teu saber aos incautos
no jardim de teus espinhos cravo o verde esperanto
e,
ainda que eu desabe em te amparar
pise sobre mim para continuar tua caminhada
porque teu peso me é leve tal com a terra o é para vós!
Príncips
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Tropeço!…
Posted by amizadepoesia em Abril 26, 2008
Tropeço entre os espinhos que a vida me apresenta,
machuco-me com a dor dos pequenos abandonados nas ruas,
machuco-me com a violência que assusta os velhos,
Tropeço com a fome que se apresenta à muitos,
entre lápides que recolhem os mortos vítimas da violência sem limites,
Tropeço com os falsos governantes; demagogos
a prometer horizontes de luz e oferecer sempre noites de trevas…
Tropeço-me diante dos jovens que entregam seus corpos
puramente por prazer,
Tropeço na decadência dos costumes,
tropeço diante dos falsos amigos
a nos prometer estrelas e a nos oferecer chicotes,
Nos falsos amores…
Tropeço-me diante da falta de caráter,
diante daqueles que fogem do trabalho que edifica a alma
e se entregam ao tempo ocioso em busca da destruição de seu próximo,
tropeço quando vejo um corpo jogado em mesa fria de mármore derrotado pelas drogas,
tropeço diante das lágrimas de uma mãe desprezada pelos seus filhos,
tropeço diante do pai que só pensa no sustento material de sua família; dando as costas ao sustento espiritual,
Tropeço diante do preconceito em todas as suas formas
E, sigo já machucado pelos inúmeros tropeços que não consigo evitar, mas não me entrego…
Pois as mãos de alguém que espera
que eu continue minha luta,
afim de fazer com que os tropeços desapareçam,
espera algo de mim, afinal ele é meu Pai, ele é Deus!
Paulo Nunes Junior
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PORTUGAL
Posted by amizadepoesia em Abril 26, 2008
Oh, magna Pátria-Mãe de minha Pátria!
Que aos brasileiros deixou por legado
Extenso território unificado,
Além de preservada a língua mátria.
Portugal, pequeno na Geografia,
És gigante, porém, em tua História!…
Toda ela construída de glória,
A partir da primeira dinastia.
Lindo é o rubro-verde de teu pendão,
Tanto quanto o nosso verde-amarelo;
Mantemos na “cor da esperança” o elo
Simbolizando um porvir de união.
Comunidade luso-brasileira…
Fraternidade, mescla cutural!
É o Brasil integrado a Portugal;
Livres, agindo da mesma maneira.
Por ser brasileiro, sou grato a ti!
Por meu país, que deste de presente…
Sem sangue derramado… Comovente!
Pra teu orgulho e da terra onde nasci…
Ógui Lourenço Mauri
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Sinal
Posted by amizadepoesia em Abril 26, 2008
Dá-me o sinal,
que seja da sina de ser assim
sempre…
Ou que seja do novo,
de ser diferente e bom,
pelo menos um pouco…
Dá-me o sinal,
que tanto busquei e esperei,
olhos no horizonte do meu tempo,
e o coração no tempo que eu passei,
peito franqueado
à nova esperança!
Dá-me o sinal…
É tão importante saber,
que não estarei só,
que não serei sempre tão só!
Sequer por um instante
no desfraldar do amanhã.
dá-me o sinal…
Preciso tanto!!
Ciducha
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