amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 29 de Abril, 2008

Nua

Posted by amizadepoesia em Abril 29, 2008

Por mais que eu a recrimine
ela insiste em desnudar-se
nas vielas escuras ou becos mal feitos
nas largas avenidas apinhadas de gente
em qualquer lugar, decente ou indecente…

Sob olhares de censura, de mágoa
ou sob efusivos aplausos, não importa
ela finge-se de morta
mostra-se escandalosamente nua
não é minha culpa, nem sua…

Deus sabe o quanto a reprimo
quanto me empenho em lhe mostrar
o valor do recato, dissabores poupar
mas apenas um minuto de descuido
é mais que suficiente, cai o pano…

E ficamos nós duas, expostas na rua
eu e a minha alma nua
completamente nua…

Tere Penhabe

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O MEU AMOR É LINDO!

Posted by amizadepoesia em Abril 29, 2008

 O meu amor é lindo,

            Quando dentro de sua grandeza humana,

            Diz humildemente ser pequeno…

            Quando nos desentendemos e

            Não se envergonha de dizer que chorou…

            É lindo quando em toda sua dor,

            Diz que pena!…

            O meu amor é lindo porque quanto

            Maior a sua dor, mais fala do seu amor!

            E repete e diz que sou sua vida, seu futuro..

            Seu caminho,

            Seu único e verdadeiro amor!…

            O meu amor é lindo,

            Quando fala aos meus ouvidos o quanto me ama

            E o quanto sou importante em sua vida!

            O meu amor é lindo e sequer

            Percebe a beleza que tem

            Quando diz que já não pode viver sem mim…

            E fala do futuro como fato consumado…

            Quando diz que a saudade é insuportável ,

            Que sou seu oxigênio e que sem mim não respira!…

            Ah…se o meu amor soubesse como ele é lindo!…

            E quanto o amo!…

            Mary Trujillo

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Bendito Amor!…

Posted by amizadepoesia em Abril 29, 2008

Bendito amor!… – Mil vezes bendito
                                Esse amor que grita e morde nosso peito,
                                Com mil bocas de carícias e desejos…
                                Transforma, nos faz tremer com um beijo!

                                Amor bendito, proibido, encarcerado…
                                Justo e belo encaixe de anatomias,
                                Que transgride leis e ignora o pecado
                                Vestindo-nos de esperanças e fantasias…

                                Transgressor por si só abençoado,
                                Nos sorrisos, na emoção, no perdão…
                                Que mesmo golpeado luta e se faz forte,
                                Ainda que o mundo o pise, jogue no chão…

                                Bendito amor que nos faz cativos,
                                Surdos aos hipócritas do mundo…
                                Doces feras em busca de carinhos
                                Enfrentando vendavais, todos e tudo…

                                Bendito amor! – Mil vezes bendito,
                                Quando estou aninhada em seus braços,
                                Bebendo vida, brilhando em seus olhos,
                                Alisando com meus dedos seus traços…

                                Bendito amor! – Mil vezes bendito
                                Esse amor tão lindo e proibido!…
                                Mari Trujillo

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Deus Sabe

Posted by amizadepoesia em Abril 29, 2008

 Há momentos muito difíceis, que parecem insuperáveis, enriquecidos de problemas e dores que se prolongam, intermináveis, ignorados pelos mais próximos afetos, mas que Deus sabe.

            

            Muitas vezes te sentirás à borda de precipícios profundos, em desespero, e por todos abandonado. No entanto, não te encontrarás a sós, porque, no teu suplício, Deus sabe o que te acontece.

            

            Injustiçado, e sob o estigma de calúnias destruidoras, quando, experimentando incomum angústia, estás a ponto de desertar da luta, confia mais um pouco, e espera, porque Deus sabe a razão do que te ocorre.

            

            Vitimado por cruel surpresa do destino, que te impossibilita levar adiante os planos bem formulados, não te rebeles, entregando-te à desesperação, porque Deus sabe que assim é melhor para ti.

            

            Crucificado nas traves ocultas de enfermidade pertinaz, cuja causa ninguém detecta, a fim de minimizar-lhe as conseqüências, ora e aguarda ainda um pouco, porque Deus sabe que ela vem para tua felicidade.

            

            Deus sabe tudo!

            

            Basta que te deixes conduzir por Ele, e sintonizado com a Sua misericórdia e sabedoria, busca realizar o melhor, assinalando o teu caminho com as pegadas de luz, características de quem se entregou a Deus e em Deus progride.

             

            Franco, Divaldo Pereira

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DO QUE EU PRECISO

Posted by amizadepoesia em Abril 29, 2008

Preciso da veemência
que tuas palavras revelam,
da urgência despudorada dos teus versos,
das tuas rimas viscerais e indecentes;
preciso da contundência do teu verbo
a criar imagens em minha mente.

Preciso que me leves ao delírio,
pois no bater de um coração afrontado
eu redescubro a magia que existe em mim.
Preciso habitar tuas entranhas
para que eu possa me sentir
caça abatida entre os dentes.

Preciso sentir tuas presas
cravadas em minha carne quente
e tuas garras a arranhar meu ventre.
Preciso não mais carecer
do silêncio das madrugadas,
preciso adormecer em teus braços
e acordar como se tu fosses a hospedeira,

Preciso sentir o teu hálito,
te sentir por inteira
e em teus lábios sorver a peçonha.
Preciso morrer de paixão,
para depois renascer poesia,
palavras obscenas que brotem de tua mão.

 

NALDO VELHO

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ventre de abril

Posted by amizadepoesia em Abril 29, 2008

tens abril no teu ventre
como uma flor aberta.
vertes de ti o pólen
a substância secreta

da minha liberdade.
suave, a natureza
na alegria apolínea
e uma certa ardileza

plantou-me o belo aroma
em asas de aves raras
que levam leves livres
as madrugadas claras.

no teu ventre de abril
as flores cheiram mais
a vida, a vela, a barco
coração sem arrais.

josé félix

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AH SE ME LEMBRO

Posted by amizadepoesia em Abril 29, 2008

 Ah! Como me lembro
            nossa primeira noite de amor…
            De puro desejo você me transformou
            com uma das mãos, minha nuca segurou,
            deixando a outra me percorrer
            rompendo em mim um desejo imperioso
            que me fez quase desmaiar com o seu gozo…
            Uma fraqueza lânguida espalhou-se pelo meu ser
            deixando-me vulnerável ao seu prazer
            neste sentimento de renovação
            que preencheu meu corpo e envolveu meu coração…

Penhah Castro

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POETA OU POETISA

Posted by amizadepoesia em Abril 29, 2008

Vejo esta insana discussão…
poeta ou poetisa? poetisa ou poeta?
ou será poetista?
Poetas, poetisas, poetando…
são todas poetistas…
ou então poesistas…
Já que fazem poesias…
Será que o poeta, poetará…
ou poesará?
Escreve poesias ou poetias?
quem escreve prosa é prosista…
Quem escreve poesia, deveria ser poesista…
Por que poeta? ou poetisa?
Sejamos poesistas,
pois poetando poderemos
passar poesia…poetando…poesando
porém para prosa podemos prosear…
Podem passar, pois poderei passear.
Bem…essa discussão…
tirou-me um pouco a razão…
Para finalizar,
convido todos apenas a poetar…
chega de polemizar…

Marcial Salaverry

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Ansiar lhe encontrar

Posted by amizadepoesia em Abril 29, 2008

 Morro a cada dia no ocaso

      e nasço novamente na alvorada,

      buscando eternamente em cada passo,

      o caminho que me guie atá sua alma.

      Um caminho impregnado de ternura,

      com jardins florescidos na ilusão,

      seu espaço embebido de doçura,

      em um peito saturado de paixão

      Qual é a margem que devo seguir ?

      Tão somente Deus ! Podes me conceder,

      logo, no crepúsculo,

      que eu trate de não morrer,

      e a seu lado lograr amanhecer. 
     

  Hugo F. M. Otero     

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BODAS DE PORCELANA

Posted by amizadepoesia em Abril 29, 2008

Num dia trinta e um
De um mês de março
Dista duas décadas antes
Uma semente foi jogada em terra fértil
E deu bons frutos

Dadas as alianças
Juras de amor eterno
Passaram se as bodas
E neste dia de bodas
A porcelana emplaca
Numa nova era
Com o mesmo amor
Dois corações arando
Os campos sacros da família
E como jardineiros do éden
Não deixamos que as flores
Se perdessem nos vendavais
Com as bençãos de Deus
Fortalecemos nas desavenças
E quando a tempestade soprava mais forte
Nos agarramos um no outro
Para que perecesse a aliança
E o amor não se quebraria
E não tendo o amor se quebrado
Vivemos e temos a aliança
Selada por Deus
Aquela só a morte
Selada pelo mesmo Deus
Tem o poder de serparar.

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UM SIMPLES COMENTÁRIO

Posted by amizadepoesia em Abril 29, 2008

Comecei a tecer uma poesia
sobre esse inusitado dia,
onde a mulher é homenageada
com pompas de rainha.
Todos exaltam sua beleza
não importa seu porte,
faz parte da natureza
ser raiz forte.
Num único espaço de tempo,
no mês de março,
florescem margaridas, jasmins,
voam colibris e borboletas
sobre a musa, a encantada fada
tão decantada em prosa e verso.
E o reverso?
O espelho sem reflexo
das faces maceradas,
do olhar entristecido
com as agressões sofridas?
E as Marias da vida,
que abortaram seu sonho
que choram o pranto do desencanto,
o filho perdido nas drogas
ou levado por uma bala perdida?
E as Anas, cheias de graça,
estupradas num banco da praça
tendo seu corpo rendido
e depois carregando o fruto,
que logo não será bem-vindo
e vagará só, pelas ruas…
E as Amélias? Ah! Essas não resistiram
à tirania e cedo partiram!
O que vou homenagear num só dia?
Deixa-me pensar…
Vou celebrar a vida doada,
em meu ventre bem guardada
do futuro homem, que outra mulher
irá dominar, tolher… humilhar
 meninas, que ao invés de bonecas,
trazem em seus braços finos
o fruto do abuso, do uso!…
…E logo a julgam como uma qualquer.
Ah! Mulher! Portadoras de sonhos,
jardins de emoções e sensibilidade,
vive ainda à margem da sociedade!
Num coração nada risonho,
carrega amargura e a desventura
de ter colocado no mundo
seu próprio senhor.
E na senzala da sua própria casa
é escravizada com todo louvor.
Esquecido que de precisou de uma mulher
para ver a luz do dia, o homem judia,
tripudia, engana, destrói seus castelos
de areia, a acorrenta em solidão!
Sempre em segundo plano,
quando a cena não mais o satisfaz,
encerra a ato, cai o pano
e nada mais é que simples poeira
num  reino sem trono.
Ah! Senhor do Universo!
Que semeia a guerra,
que planta a discórdia,
que mata e maltrata, por mais que tente
esquecer, sempre há de precisar
de uma mulher para sobreviver!
Não precisamos de versos,
gostaríamos de mergulhar
em seu interior profundo e de lá retirar,
inocente, brando e puro
o ser justo e decente
que um dia colocamos no mundo…

Anna Peralva

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Meus sonhos

Posted by amizadepoesia em Abril 29, 2008

O homem não sabe o que vai ser da vida,
necessita de sonhos, ainda que negue,
de amor, mesmo que solitário,
da mulher ainda que morra mil vezes.

Os olhos são perfeitos quando dormem,
o tempo pára no meio do sonho bom,
não contamos os dias antes do beijo,
os abraços quando estamos agasalhados.

Quando o escuro vem, a tempestade cai,
o corpo rola do sonho bonito
como se caísse da beira de uma nuvem,
do céu que eu mesmo criei um dia.

É mal fazer plano, montá-los como criança,
a dor de amor não tem remédio, dói,
somente dói como nada, invisível como nada,
assim vai outro amor, como nada, outra verdade.

Às vezes tem festa dentro de mim,
mudo os sonhos, acho que os realizei todos,
então distribuo brindes, abraços,
devoro cada gosto como se fossem doces de vida.

Acordo de manhã, depois de um pesadelo ou dois,
inflo o peito, o ar acabou, não me vejo no espelho,
fui outra vez irresponsável pelo amor que dei,
troquei minha vida por um nada de felicidade.

Caio Lucas

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RESGATANDO O AMOR

Posted by amizadepoesia em Abril 29, 2008

Doce amor
                  
                  Doce martírio é o amor…
                  
                  Faz sofrer… faz suspirar…
                  
                  Chega a causar dor…
                  
                  Mas também faz sonhar…
                  
                  E como é bom sonhar…
                  
                  Feliz de quem sabe amar…
                  
                  Amar não é o TER… o possuir…
                  
                  Amar é o sentir…
                  
                  Sentir o coração pulsar…
                  
                  sentir a alma reviver…
                  
                  o corpo todo vibrar,
                  
                  quando estamos a ver
                  
                  a pessoa amada…
                  
                  Amor é um sentimento nobre,
                  
                  e quem não o sente… tem a alma pobre.
                  
                  Quem não ama, tem frio o coração…
                  
                  Só vive pela razão…
                  
                  Não consegue sentir a doce emoção
                  
                  de um apaixonado coração…
                  
                  Aquele suave toque de mão na mão…
                  
                  Aquele beijo quente…
                  
                  Aquela coisa demente,
                  
                  que é a explosão do amor…
                     

Marcial Salaverry

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MONTANHA RUSSA

Posted by amizadepoesia em Abril 29, 2008

Somos mesmo eternas crianças a brincar de viver?
Ou somente a vida que não nos deixa crescer?
Sinto a vida uma eterna montanha russa…
Altos e baixos… Subida…  Marasmo… Movimento… Caída!
Em intensidade ora calma, ora vibrante!

Quando nasci, embarquei nesse trenzinho
E até hoje sinto-me a platéia nesse espetáculo!
Pois nunca sei como será seu próximo ato!

Nas horas que esse trenzinho está em linha reta…
Marasmo…  Falta brilho nessa viagem, dá cansaço!
E relaxamos a tensão, vibrando no mesmo acorde…
Como que dando um tempo para retomar a respiração!

De repente, um tranco! E esse trenzinho nos faz o céu avistar
Estamos subindo…  Subindo… Viajando nessa visão!
Coração acelera…  Vida rápida…  Felicidade constante!
E amamos… A tudo e a todos… O mundo é só perfeição!

Até as menores flores não passam despercebidas!
Tudo no nosso caminho é uma linda criação…
Distribuímos amor, alegria, sorriso e doce canção!

Mas a viagem não pára… O trenzinho segue em frente!
De novo vem a mudança… Nada mais é constante…
E nos vemos caindo num abismo, numa velocidade estonteante!

E mesmo gritando, lutando, nos contorcendo…
Essa montanha russa nos leva adiante!

Neste momento nos sentimos acuados, pequenos…
Não conseguimos esboçar reação!
Caímos numa tristeza imensa… Uma grande depressão!

Por isso me pergunto: ainda somos crianças?
Porque então não aproveitamos essa brusca caída
E abrimos os braços para o mundo…
Como que alçando vôo?
Quem sabe não é essa a saída para mudarmos o jogo?

Afinal, nascemos livres para voar…
E assim agindo, quem sabe, a felicidade alcançar!

Podemos até nos machucar feio nesse vôo…
Mas com certeza, sairemos felizes desse trenzinho
Que nos colocaram sem nos perguntar
Se era mesmo com esse brinquedo que queríamos brincar!

Simone Enloucrescida

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Felicidade

Posted by amizadepoesia em Abril 29, 2008

A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio.
 
Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade.
 
Se a meta está alta demais, reduza-a.

Se você não está de acordo com as regras, demita-se.
 
Invente seu próprio jogo.

Faça o que for necessário para ser feliz.

Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples,
você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não
perceber sua simplicidade.
 

 Mário Quintana

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