amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 19 de Maio, 2008

DEFICIENTE EU?

Posted by amizadepoesia em Maio 19, 2008

Dizem por aí que sou diferente

      Falam até que sou esquisito e restrito

      Coisa estranha isso!

      Não me sinto assim…

      Será que é por ter perdido meus movimentos?

      Ou pelos meus olhos estarem presos na escuridão?!

      Mas eu sinto tudo

      Vou a todo lugar e nada me prende.

      Não percebe que vejo com os olhos do meu coração

      E com este eu enxergo até os olhares escondidos!

      Tenho tanto pra dividir

      Emoções intensas e grandiosas

      Amor exalando pelos poros

      Mãos estendidas; prontas para um abraço.

      Caminho sob rodas

      E desbravo todas as estradas.

      Sou igual e de tudo faço

      Uso os outros sentidos

      E vivo a minha vida!

      Hey você não me olhe assim…

      Nem tenha pena de mim

      Sou feliz e tenho tanto guardado por dentro

      Só preciso do teu carinho

      Do teu gesto de amor!

      Preciso que caminhe comigo juntinho

      O resto eu faço sozinho.

      Por isso não me olhe assim

      Sou corpo perfeito do meu jeito

      E só agradeço…

      Afinal, viver já é um presente

      E isso eu faço sempre.

      Vem pra perto de mim

      Vou te mostrar o mundo de forma diferente

      Aprenderá um tanto comigo

      Verá que sou como você

      Que só tenho a agradecer

      Agradeça também você.

      

      

      Marcos Sergio T. Lopes

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DEDICATÓRIA PARA TI NAN

Posted by amizadepoesia em Maio 19, 2008

Como o meu amor não tem igual
        a todos respeita, co leve candura
        e ao que faz nada me parece mal
        porque sei-o, é pleno de ternura

        Ai, quem dera, ter parecença tal
        ser aquele, da estrela sua alvura
        que regesse, com a força animal
        toda  gente, em sua desventura

        Por isso eu digo não há como tu
        alguém, que, de amor aí sincero
        urde, o não ser apenas mais um

        Minha amada e querida mulher
        e inda que longe, ah, eu espero
        porque tu não és uma qualquer

        Jorge Humberto

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Decepção…

Posted by amizadepoesia em Maio 19, 2008

Existem coisas na vida que nunca poderemos entender
              E mais que passe o tempo somente vão ficar em tua mente
            E na lembrança de tudo que poderia ter sido…

            Te conheci sem imaginar que ia
            Amar demasiado; mas ao passar o tempo
            tempo que mujdou teu sentir e sem pensar
            Destroçar-te meu pobre coração…

            Foi entao que entendi que todas
            As coisas que vivemos, esse amor mútuo
            Que nosfazia vibrar, tantos beijos que nos faziam
            Suspirar e sobre todo entendimento que nos
            fazia argumentar se iam para o lixo sem explicação
            Ou motivo algum…

            Não vou negar que sofri
            Muito por tua ausencia e que
            meus pensamentos nao paravam de
            Chamar-te para que regressasses…

            Fortam varios dias muito tristes,
            Deixando qeu minha alma vagasse no
            Esquecimento total, ja que meu coração
            Entendia razão do porque o
            unico que queria era amar…

            Agora me dou conta e nao me
            Arependo de haver querido tanto porque
            Sempre queri assim e talvez tua  partida
            Foi um aviso para passar para algo melhor;
            O unico que sei é que para sempre
            Estarás em meu coração, porque te quis
            Como nunca antes lo había hecho
            E tuda lembrança ficará em mim
            Como sempre senti, como um sonho
            Muito bonito, do qual acabo de despertar…

         Felipe de Jesús Moreno Neri (México)

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Quero dizer-te que te amo

Posted by amizadepoesia em Maio 19, 2008

Desde os rumores do mundo
          desde minha pele, ao mais profundo
          ao mais profundo do meu ser
          desde este inutil ogulho

          e do silencio que habita em mim
          desde estas ganas minhas de viver
          quero dizer que te amo
          quero dizer-te que és meu
          que nao no troco por ninguem
          que por ter-te delirio

          Quero dizer-te que te amo
          porque és tão igual a mim
          quando por nda discutimos
          e logo de fechas em ti

          Da pior das minhas falhas
          do erro que por ele paguei
          de um telefonema do meio
          de minhas ganas de vencer
          da felicidade que sinto
          e desta febre minha por ti
          desde que me ensinas-te a sorrir
          quero dizer=te que te amo
          quero dizer-te: estou aqui(estou aqui)
          ainda que me afaste de teu lado
          atás da janela de um taxi

          Devo dizer-te que te amo
          porque és minha unica verdade(minha unica verdade)
          nao me soltes de tua mao
          ainda que possamos terminar
          desde o branco do papel
          desde minha fragilidade
          desde minha carta que te falo
          de minha sinceridade
          quero dizer-te que te amo
          quero dizer-te que es meu(que es meu)
          que nao te troco por ninguem,
          que por ter-te, delirio

          quero dizer-te que te amo
          quero dizer-te: estou aqui(estou aqui)
          ainda que me afaste de teu lado
          atras da janela de um taxi

          Quero dizer-te que te amo
          quero dizer-te que (és meu), (que tu és meu)
          que nao te troco por ninguem
          porque és como eu, porque
          quero dizer-te que te amo
          te amo. 
         LAURA PAUSINI

 

 

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DE LÚCIA PARA A MÃE THEREZINHA

Posted by amizadepoesia em Maio 19, 2008

Oh, minha mãe, mui querida, mãezinha

      que no céu estás saibas que Therezinha

      é minha outra mãe, que me dá a alegria

      quando, sozinha, é, a minha companhia

      

      E, quer de tarde, noite, ou manhãzinha

      sempre comigo está e com sua vozinha

      de mel me acalenta na manhã mais fria

      sempre, de sorriso, na face, pura magia

      

      Therezinha, ó minha doce mãe, és hoje

      para mim, todo um mundo, de emoção

      e não me deixas esquecer, quem longe

      

      está com tuas palavras de são conforto

      que tão bem aquece de alegria coração

      que é meu e teu num duplo reconforto

      

      Jorge Humberto

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Da gramática à geometria

Posted by amizadepoesia em Maio 19, 2008

Um traço sem meta…
Sou um risco finito,
Pedaços de passado,
Um presente que podia ser bonito…
Parêntese fechado…
Sem uma vírgula acrescentada…
Nenhuma exclamação…
Uma interrogação, não interrogada…
Um ponto final não dado…
Um trecho contado errado…
Uma literatura proibida
Um capítulo encerrado…
Todos parágrafos cumpridos.
Nenhum grifado…
Vou seguindo como o curso
De um rio, como suas margens,
Que seguem na mesma direção,
Sem nunca terem se encontrado…
Sou um vertical que chora na horizontal,
Que vive no globo da morte,
Temendo pela hora fatal…
Querendo ou não, um retângulo
Me será reservado, todos
os parágrafos estarão cumpridos
E na horizontal, junto comigo,
Serão levados!…
Mary Trujillo

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Cuando viene la noche

Posted by amizadepoesia em Maio 19, 2008

Cuando viene la noche
            me trae a tí
            linda, perfecta, para mí hecha
            más que flor de perfume y blandura
            para que recoja la miel del anor… nectar
            en un ritual maravilloso, te arreglas para mí
            como un jardín
            en belleza, sensualidad y fragancia…
            musicas compuestas para nosotros, como sinfonías en el aire
            incendiando el ambiente de erotismo y magia
            encendiendo los más recónditos deseos del ser
            en nosotros, solamente, apenas nosotros… y nuestra pasión
            a consumirse en las llamas del corazón…
            amar más allá de la imaginación
            y tú, perfecta en cada movimiento,
            cada detalle, como si fuera en un sueño
            realizando las más locas fantasías… traviesas
            de puras pasiones adolescentes
            besos sofocantes
            toques escalofriantes
            sensaciones humeantes
            movimientos orquestados
            susurros revelados
            toques compartidos, sintonizados
            como si todo fuera perfectamente ensayado
            para realizarnos, sea en la imaginación
            sea para cuando tu vengas.
            Y así ha sido y será todas las noches,
            de forma a nada fallar el dia en que tu llegues
            Joe’A

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CRISTO, O MEU VELEIRO

Posted by amizadepoesia em Maio 19, 2008

Na Lua danço a valsa da morte e da vida,
afago os cabelos do homem amado
deitado em meu colo em suave regalo,
olhos fechados, sonhando com o Paraíso…

Na Lua, encontro meu eu mais antigo,
revivo os momentos felizes com amigos,
desejo um mundo sem guerras
flerto com as estrelas, sonho com quimeras…

São tantas as eras em que estive aqui…
embrutecidas ou acompanhando Davi,
Dele o Descendente do encontro verdadeiro

da calmaria em mares de sossego,
da saúde em oceanos onde nado de peito
aberto na confiança. Ele o meu veleiro!

Margaret Pelicano

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Conversando com Deus

Posted by amizadepoesia em Maio 19, 2008

“Ó Deus! modifica o meu coração e a minha mente
para que eu possa ser feliz, preencher-me de mais paz
e entender as pessoas a partir do que dizem, pelo olhos, timbres de voz,
gestos e expressões, indo ao fundo de suas almas,
compreendendo os seus anseios e necessidades.
Faze-me Senhor, superar minhas deficiências e rancores
e os tratar com delicadeza e bondade, sendo para eles a alma amiga
e protetora.
Com relação a mim, dá a força para me considerar melhor,
ver-me com qualidades, vontade de paz e sucesso,
sem me queixar de nada.
Obrigado, oh! Deus, pois que és o meu Criador.”

Paz no coração!

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MEUS FILHOS, MINHA VIDA

Posted by amizadepoesia em Maio 19, 2008

Um dia, eu os embalei,
      no peito amamentei!…
      Carreguei-os
      como quem carrega tesouros,
      daqueles de valor inestimável…
      Foram dias, desde o nascimento,
      que vivi a felicidade extrema;
      o amor não cabia em mim,
      minha vida se transformara,
      fora preenchida por choros e risos
      que me faziam deslumbrada…
      Certooooooo!!!!!!!!!!!!!
      Às vezes, perdia a paciência,
      mas quem não perde
      com três “anjinhos?”,
      com pouca diferença de idade,
      que só paravam quando dormiam?…
      Uma palmada aqui, um sermão ali,
      (coisas de se poder contar nos dedos
      de uma só mão, mas aconteceu…).
      O que mãe queria é que
      fossem gente, muito gente
      e tentei a vocês, meus filhos, repassar
      o que eu tinha aprendido com meus pais,
      eu acreditava ser o correto; assim é a vida,
      uma geração e outra e mais outra
      e vamos aprendendo uns com os outros…
      Hoje, quando eu os vejo,
      não sei como, mas com um amor
      ainda maior, sinto orgulho.
      Vocês, meus amores,
      são o que eu desejei e muito mais,
      cada um com sua própria personalidade,
      se tornaram gente, gente grande,
      gente humana, gente que sonha
      e faz para que o sonho aconteça;
      o que, para uma mãe, é sempre
      motivo para chorar e rir ao mesmo tempo…
      Não que esteja louca,
      é que os medos eram grandes
      e, agora, ver que tudo deu certo
      e, olhem, que foram
      frações das frações de segundo,
      a pensar, a orar,
      a querer ardentemente
      o sucesso para cada um de vocês;
      e, quando percebo que é assim,
      fico aqui sem saber o que dizer;
      então, para que não perca meu rumo
      e que venha a me sentir “dispensável”,
      faço de conta que o tempo não passou,
      que, ainda, são meus bebês,
      e, assim, continuarei, pela vida a fora,
      embalando, acarinhando aqueles
      que são a pura razão do meu viver;
      sem esforços para esconder
      que sou mesmo mãe-coruja,
      aquela que se deu pelo amor maior,
      o amor de mãe e continuará
      até o dia em que Deus o permitir;
      ser, com paixão, a mãe de Juliana,
      André Vinicius e Fernanda,
      todos Ortiz…kkk…minhas gracinhas,
      meus filhotinhos, meus amores…
      E, assim, é!…
      Tudo o que quero ser!…
      O que preciso para ser feliz…
      Mãe dos meu pequenos-grandes,
      maravilhosos filhos…

      Para meus filhos, anjos que Deus me deu,
      para que eu pudesse sentir esse amor extremo
      e, através desse amor, olhar o mundo com mais carinho e humanidade…
      Obrigada, Juliana!…
      Obrigada, André Vinícius!…
      Obrigada, Fernanda!…
      Sem vocês, a mãe não teria razão para estar aqui…
      Um beijo grande…

Carmen Ortiz Cristal

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Anjo Sujo…

Posted by amizadepoesia em Maio 19, 2008

 Aos primeiros raios da manhã
      O encontro…
      Pés descalços, cara suja…
      Dois imensos olhos azuis
      E cabelos da cor do sol…
      De manhã até de noite ele grita:
      Sorvete… Sorvete!
      Olhos fixos nos meus,
      Meu olhar cintila umedecido
      E se põe a pensar
      De onde teria vindo esse anjo tão lindo?!
      Por que não brinca Senhor…
      Como os outros meninos?…
      Pois é tão criança ainda!
      Estou voltando, já é noite…
       Num passe de mágica ele aparece
      e pula na minha frente;
      – Sorvete moça?
      Compre por favor…
       – Está frio… Não quero!
      Tenho balas… Bombons, caramelos!
      Olho seu rosto de anjo,
      Suas mãozinhas estendidas
      Pra mim e penso… Quando
      Casar quero um filho assim!
      Seus olhos azuis fitam os meus,
      Entre curiosos, divertidos e tristonhos!
      Voltando pra casa vou pensando,
      Por que “Senhor”, ele não tem um lar?
      Ainda pego esse menino para mim…
       Ele terá de tudo… Será feliz enfim…
      Nunca mais trará os pezinhos
      Descalços, roupa rasgada e
      As mãozinhas estendidas,
      Pedindo… Clamando justiça!
      Lá longe, um corre-corre…
      Um vai-e-vem, meu coração acelera…
      Cadê meu anjo que não aparece…
      Não vem?
      Meus olhos descobrem no solo
      Dois pezinhos descalços…
      Avanço em meio a multidão,
      E meu coração dispara…
      Meu anjo está no solo… Em plena
      Praça… Seus olhos azuis abertos
      fitando o infinito…
      Um doce sorriso nos lábios,
      Pacificado… Parecendo tão feliz…
      Foi uma bala perdida! – Alguém grita…
      As lágrimas banham meu rosto…
      Agora ele está protegido… Seguro…
      Terá todo o carinho de um “Pai”
      Nunca mais carinha suja, pés descalços…
      Meu anjo voltou para casa!…

      Quantos anjos ainda terão que voltar
      Para casa de pés descalços
      E roupas rasgadas?

      Mary Trujillo

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Brigadeiro do Amor

Posted by amizadepoesia em Maio 19, 2008

Hoje estou de mal com a vida!
                                Briguei com o amado por coisinhas tolas,
                                O sol está a pino, mas chove a cântaros,
                                em meu triste coração!

                                Oh céus! O que fazer pra tristeza ir embora?
                                Ah! Já sei…leite condensado!
                                Abro a lata, mas de repente penso:
                                porque não um brigadeiro?

                                Ponho na panela o leite
                                condensado com muito cuidado,
                                pensando amorosamente no doce
                                que é a delícia dos deuses e das crianças.

                                Um punhado de estimulante chocolate,
                                espalha cor na brancura do leite.
                                Escorrego uma colherada de manteiga
                                que é pra azeitar minha alegria!

                                Acendo o fogo do calor humano
                                e aconchego à panela,
                                mexendo carinhosamente
                                com a colher de pau…

                                Ah os tempos da minha avó…
                                ela também
                                usava a colher de pau
                                e mexia e remexia, no fogo lento,
                                pro brigadeiro não queimar!

                                Tem que soltar
                                da panela ela dizia…
                                e então fica no ponto!
                                O doce aroma subiu e impregnou a cozinha.
                                Que gostosos são, os aromas da vida!

                                De repente ele surge…o brigadeiro?
                                Não!
                                O meu amado, com a cara amassada
                                e um sorriso meio de lado e pergunta?

                                Tem doce hoje?
                                Você adivinhou, pois estou louco
                                de vontade de adoçar o meu coração!
                                Larguei a panela e corri aos seus braços
                                e nos beijamos…
                                e de repente o aroma mudou
                                para um doce queimado…

                                Vige! o amado disse…
                                estou queimando de amor!
                                Ah maravilha!…
                                desliguei a panela
                                e fomos saborear o mais doce
                                brigadeiro que a vida pode nos oferecer!

                                Mag Abreu

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AQUARELA DIVINA

Posted by amizadepoesia em Maio 19, 2008

Deus, O Pintor dos pintores!
  Num dia de muita graça
  de sua paleta tomou…
  Suas tintas, seu pincel…
  Resolveu pintar a Terra.
  E Adão o acompanhou.

  Com o azul pintou o céu
  reservando um tom anil,
  pra certos dias de abril.

  Tomou, então, da cor verde
  Pintou a copa das árvores
  variando de nuanças,
   a grama, as hortaliças…
  Também pintou a esperança,
  numa latência que viça,
  no sonho de um pomar,
  que dorme numa semente,
  como dorme uma criança!

  E lavou o verde de seu pincel
  nas águas do oceano…
  Para ver como iria ficar
  despejou  só um pouquinho
  de azul, pra variar.
  E nas águas movimentando
  as tintas se diluíram,
  tomaram um tom fraquinho.
  Por isso a cor do mar,
  é  verde meio azulinho.

  Adão, que encantado,
  diante de tal beleza,
  fascinado!… admirado!…
  boquiaberto ficou
  com as cores  da natureza,
  e toda graça do Artista
  em cada elemento pintado!!

  O vermelho Deus colheu
  e suspendeu o pincel…
  Adão abrira a boca
  de tanta admiração
  e uma gota daquela tinta
  caiu sobre sua língua
  misturou-se à saliva,
  e ele a engoliu.
  E foi assim, que de vermelho,
  nosso sangue se tingiu.

  Querendo mais claridade,
  Deus, então, proferiu:
  “Fiat Lux” e o sol apareceu
  com uma luz incolor.
  E, como O Mais Sábio pintor,
  Deus misturou ao vermelho
  uma tinta amarela e o laranja se formou.
  E Ele pintou o sol, dando à luz, aquela cor.

  Pouquinho de azul anil,
  outro pouco de carmim
  se fez o violeta,
  Deus então, falou assim :
  -” Adão, vês?
   Quando os filhos, dos filhos de
  dos seus mais remotos filhos,
  tiverem merecimento,
  com esta cor brilharão!
  Como EU SOU bom,
  vou guardá-la nestas pedras,
  para que não esqueçam do tom.”
  E, foi assim que a  ametista,
  tão bela pedra, surgiu.

  Quando já se preparava
  para lavar as mãos,
  manchadas com Suas tintas,
  Deus disse assim, a  Adão:
  “Filho, se minha obra não ferires,
  através de tua fé,
  farei tudo o que pedires”
  E, fez gesto
   de amplidão …
  E a tinta que borrifou,
  formou no céu o arco Íris.

  Eme Paiva

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UMA CANÇÃO DE AMOR

Posted by amizadepoesia em Maio 19, 2008

Ao som de uma canção de amor

escrevo estes mal traçados versos

sem rima, sem métrica , sem forma.

Rimo apenas a minha emoção

com as estrofes do meu sentimento.

Vontade de dançar juntinho,

teu corpo coladinho no meu,

nossos olhos a trocar juras de amor.

Desejo de juntar nossos lábios

num beijo de nunca acabar,

sentir o pulsar dos corações

acelerados dentro do peito.

E o depois…ah! O depois …

nós dois, aconchegados e satisfeitos.

Jorge Linhaça

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UM SÓ CORAÇÃO

Posted by amizadepoesia em Maio 19, 2008

Dois corpos que se desejam,
      olhares perdidos na janela.
      Brumas do tempo
      Sussurros do vento
      A dor de uma espera.

      Duas bocas que se anseiam:
      duas línguas que se afastam.
      As estrelas, testemunhas
      Silêncio…

      Ainda que afastados,
      no peito a eterna emoção.
      na dor dos seus pecados
      os poemas rabiscados
      pulsando num só coração.

Jorge Linhaça

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