amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 8 de Junho, 2008

ILUSÃO

Posted by amizadepoesia em Junho 8, 2008

Caminhos que o destino não vê,

      obras de caminhos incertos,

      caminhos de enganos…

      Ilusão de sonho impossível…

      São como degraus que nos fazem

      subir até os nossos limites

      para conseguir alcançar o amor.

      Ilusão machuca o coração…

       Para cicatrizar esta ferida

      só um amor verdadeiro.

      É como um barco cheio de esperança

      que navega no mar da ilusão

      para encontrar um dia a felicidade. 

  Adelia Mateus

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UMA FILHA MUITO AMADA!…

Posted by amizadepoesia em Junho 8, 2008

    Era uma sementinha
      que, em minhas entranhas,
      germinou, tomou forma,
      se fez presente em minha vida!…
      Uma flor singular
      que o meu jardim vinha embelezar;
      preencher minhas horas vazias,
      antes, sem grandes emoções.
      Era o mistério da vida…
      Encantada!…
      Desejei o mundo abraçar,
      cantar, falar de amor!…
      Sentia o prazer de ser mãe…
      Minha filha, minha flor,
      estava ali, era um pequenino ser
      e eu já a amava com paixão!
      Sentia seu contacto,
      o calor de seu corpinho,
      o bater de seu coração!…
      E tu nasceste
      e eu a tinha em meus braços…
      Te acarinhei,
      te amamentei com muito amor,
      saboreando aquela que era,
      uma emoção divina…
      Começava nossa caminhada,
      lado a lado, juntas pelo mundo,
      nos amando, nos respeitando.
      Mãe e filha, companheiras,
      amparadas no amor, no querer
      o melhor uma para a outra…
      Uma união que nós sabíamos,
      independente dos tropeços,
      ser especial, maravilhosa…
      Hoje, distantes, a saudade dói,
      machuca nossos corações…
      Sabemos que é uma passagem,
      um momento que é para ser vivido,
      e que lá, na frente, estaremos
      novamente juntinhas…
      Por isso, amor meu, não chores,
      tuas lágrimas ferem meu coração,
      machucam minha alma!…
      Não suporto te ver triste…
      Tudo que desejei e desejo para ti,
      filha querida, é que sejas feliz,
      que o teu sorriso, tão lindo,
      esteja sempre presente,
      no teu belo rostinho,
      no teu coração bom e amigo…
      A distância de agora terá fim!…
      Em breve, muito breve,
      mãe estará contigo,
      para nunca mais ficar longe de ti…
      A vida, amor,
      às vezes nos leva por caminhos,
      que não desejaríamos traçar,
      mas é assim mesmo;
      na busca da felicidade,
      vamos reconhecer neles
      o amor de Deus,
      a importância da proximidade,
      do compartilhar cada momento
      com quem amamos…
      Tudo tem seu tempo e o nosso,
      de estarmos juntas
      é nosso, só nosso e virá…
      Só não esqueças jamais que
      eu te amo…
      Te amo!…Te amo!…Te amo,
      filha querida,
      orgulho desta mãe que
      morreria,
      por tanto te amar…

      Para minha filha Juliana
      que, desde o primeiro momento de vida,
      amei com paixão…
      Filha de quem tenho muito orgulho, por ser uma pessoa muito especial, uma profissional responsável, abençoada por Deus, uma filha amorosa e boa…
      Deus te proteja sempre,
      linda flor do meu jardim…

Carmen Ortiz Cristal

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A VIDA ENSINA

Posted by amizadepoesia em Junho 8, 2008

    Se você pensa que sabe; que a vida lhe mostre o quanto não sabe.
      Se você é muito simpático mas leva meia hora para concluir seu pensamento;
      que a vida lhe ensine que explica melhor o seu problema, aquele que começa pelo fim.
      Se você faz exames demais; que a vida lhe ensine que doença é como esposa ciumenta: se procurar demais, acaba achando. Se você pensa que os outros é que sempre são isso ou aquilo; que a vida lhe ensine a olhar mais para você mesmo.
      Se você pensa que viver é horizontal, unitário, definido, monobloco; que a vida lhe ensine a aceitar o conflito como condição lúdica da existência.Tanto mais lúdica quanto mais complexa.
      Tanto mais complexa quanto mais consciente.Tanto mais consciente quanto mais difícil.
      Tanto mais difícil quanto mais grandiosa. Se você pensa que disponibilidade com paz
      não é felicidade; que a vida lhe ensine a aproveitar os raros momentos em que ela (a paz) surge.
      Que a vida ensine a cada menino a seguir o cristal que leva dentro, sua bússola existencial não revelada, sua percepção não verbalizável das coisas, sua capacidade de prosseguir com o que lhe é peculiar e próprio, por mais que pareçam úteis e eficazes as coisas que a ele, no fundo, não soam como tais, embora façam aparente sentido e se apresentem tão sedutoras quanto enganosas. Que a vida nos ensine, a todos, a nunca
      dizer as verdades na hora da raiva.
      Que desta aproveitemos apenas a forma direta e lúcida pela qual as verdades se nos revelam por seu intermédio; mas para dizê-las depois. Que a vida ensine que tão ou mais difícil
      do que ter razão, é saber tê-la. Que aquele garoto que não come, coma.
      Que aquele que mata, não mate. Que aquela timidez do pobre passe.
      Que a moça esforçada se forme. Que o jovem jovie.
      Que o velho velhe. Que a moça moce.Que a luz luza. Que a paz paze.
      Que o som soe.Que a mãe manhe. Que o pai paie. Que o sol sole. Que o filho filhe.Que a árvore arvore.
      Que o ninho aninhe. Que o mar mare. Que a cor core.Que o abraço abrace.Que o perdão perdoe.
      Que tudo vire verbo e verbe. Verde. Como a esperança. Pois, do jeito que o mundo vai,
      dá vontade de apagar e começar tudo de novo. A vida é substantiva, nós é que somos adjetivos.

Artur da Távola

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Mães – Mulheres Divinas

Posted by amizadepoesia em Junho 8, 2008

 São pérolas criadas por Deus,

            Sensível criação do Senhor…

            Que as dotou de todo amor e

            Trazem no ventre o filho seu na

            Esperança dum mundo melhor!

            Se elas são brancas, negras ou

            De outra cor, isso nada importa…

            Todas acolhem seus rebentos

            Com carinho, afeto, bondade e

            Renunciam a própria vida por

            Esses seres indefesos e amados

            Todas as mães são abnegadas,

            Ternas, afetuosas, doces e meigas

            Que ao necessitarem punir ao rebento

            O fazem de uma forma tão especial

            Que nem sequer deixam cicatrizes

            De revolta, tamanho é o seu amor.

            Abençoadas sejam essas pérolas

            Divinas do Criador que só sabem

            Doar ao mundo a paz e o amor!

            

            Ivete Tayar

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CORPUS CHRISTI

Posted by amizadepoesia em Junho 8, 2008

  A Festa de Corpus Christi, celebrada desde o século XIII, expressa a fé do povo católico, que enfeita as ruas para a procissão do Corpo de Jesus Cristo.

                    Corpus Christi é uma festa popular, na qual a comunidade se empenha em criar enormes extensões de tapetes coloridos, nos quais a fé é traduzida em arte.

                 História – A celebração de Corpus Christi teve início na diocese de Liège, na Bélgica, onde a festa começou a ser comemorada em 1246.

                      O dia dedicado ao Santíssimo Sacramento é a Quinta-feira Santa, quando Cristo celebrou a Santa Ceia com os Apóstolos e instituiu a Eucaristia.

             “Não há tempo para darmos aquelas homenagens que Cristo merece, porque, logo em seguida, vem o luto da Sexta-feira Santa e toda a atenção dos fiéis é dirigida à Morte de Jesus na cruz e sua Ressurreição na Páscoa.

            Então, a festa de Corpus Christi, é uma complementação da instituição da Santíssima Eucaristia na Quinta-feira Santa.

            ***********

            Comungar o Corpo e o Sangue de Cristo é, pois, comungar o amor que Jesus tem pelo Pai e pelos homens.

                        Cada Comunhão devia ser para nós um compromisso de unidade.

                        Unidade que não deve manifestar-se apenas na assembleia litúrgica, mas deve abranger toda a vida.

                        O Evangelho é de S. João e diz-nos que a Eucaristia é tão desconcertante para os homens do nosso tempo, como os sinais realizados por Jesus o foram para os Seus contemporâneos.

                        Contudo, aqueles que foram testemunhas da Ressurreição, como João, autor deste Evangelho, e aqueles que hoje, têm fé em Jesus,  sabem muito bem que o Filho de Deus feito Homem, vindo para trazer a vida ao mundo, não Se limitou a dar-nos as Suas Palavras ou o Seu exemplo.

                        Deu-nos também, na Eucaristia, a Sua Carne e o Seu Sangue, isto é, a Sua Pessoa.

                        – «Eu sou o Pão vivo que desceu do Céu. Quem comer deste Pão viverá eternamente. E o Pão que Eu hei-de dar é a Minha Carne, que Eu darei pela vida do mundo».(Evangelho).

                        Aqueles que, na pobreza da fé, souberem acolher a Cristo, sob o sinal sacramental, unir-se-ão à Sua Morte e Ressurreição, entrarão no Seu mistério, receberão a vida e farão parte do plano da História da Salvação.

             

             John Nascimento

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História de um Palhaço

Posted by amizadepoesia em Junho 8, 2008

 Quando um sorriso pousa em faces rosas,
      Dessas crianças vivas, buliçosas,
      Por cambalhota que um palhaço deu…
      Ninguém percebe o mundo gira em volta…
      É paga a um coração que sem revolta,
      Aceitou as linhas que a sina escreveu.

      Porque detrás do riso de um palhaço,
      Sempre se esconde um grande pedaço,
      Da frustração que a vida lhe ofertou.
      Jamais alguém consegue fazer rir,
      Se não tiver um pranto a digerir,
      Do sonho lindo que alguém lhe roubou.

      Certo dia perguntei para um palhaço,
      Qual razão destinava àquele traço,
      No seu destino que era ser doutor.
      Ele me disse: – Queres escutar?
      – Senta-te e espera que vou lhe contar,
      A minha história sem nenhum louvor.

      Nesse momento seu riso morreu,
      Homem de fé tornou-se mero ateu,
      Nos bastidores do seu coração…
      Eu poderia até jurar que vi,
      Pranto que não correu mas eu senti.
      Porém pode ter sido só impressão…

      De cabeça baixa, ele foi murmurando…

      “Eu tenho uma alegria nesta vida,
      Que não me deixa vê-la combalida,
      E ninguém sabe quanto eu dou valor.
      Eu muito me realizo no que faço,
      E tenho orgulho de ser um palhaço,
      Nesse trabalho eu ponho muito amor.

      Já fiz de quase tudo nesse mundo…
      Mas ao cair no poço fui bem fundo,
      E até pensei não mais me refazer.
      Como o navio naufraga em alto mar,
      E vê rato por rato mergulhar,
      Eu vi perto de mim acontecer.

      Amigo que era como meu irmão,
      Que eu precisava tanto aquela mão…
      Vi Pilatos tomar o seu lugar.
      No começo busquei muito a razão,
      Porque se rebelava o coração,
      Mas no fim foi preciso acreditar.

      Minha casa repleta de banquetes,
      Sempre cheia, velhos, moços e pivetes,
      De repente ficou triste e vazia…
      Na rua ninguém me cumprimentava,
      E nos lugares por onde eu passava,
      Todo mundo ao me ver, se constrangia.

      Sem aquele ruído de encher taça,
      A churrasqueira com carne e fumaça,
      Amigos e parentes debandaram.
      Ninguém gosta de estar com perdedor,
      Muito menos saber sua grande dor,
      Apenas os credores me ficaram…

      Eu tinha duas grandes opções,
      Para cada uma delas, mil razões,
      Precisei pensar um pouco e escolher…
      Na primeira o horizonte me acenava,
      O mundo é grande e a sorte me esperava.
      Minha segunda escolha era morrer…

      Como creio mais na vida que na morte,
      Tem um único Dono a minha sorte,
      Naquela madrugada eu fui embora…
      Ninguém sequer pensou me procurar,
      Não deixei nenhuma conta a pagar,
      Razão pela qual a saudade aflora…

      Muitos caminhos no mundo eu trilhei,
      Colhi de tudo nas voltas que dei,
      Mas algum traço, fiz errado eu creio…
      Porque num dia triste de verão,
      Eu vi sangrar tão fundo o coração…
      Partindo sem recurso bem ao meio.

      Vou te poupar, mulher, desse pedaço…
      Foi simplesmente adeus sem um abraço,
      Porém já está no céu quem me deixou…
      E novamente tive as opções…
      Que debruçaram sobre as ilusões:
      – Chorar ou rir foi só o que me sobrou.

      Confesso que chorei, não me envergonho,
      Tem vez que o mundo fica tão medonho!
      Graças a Deus alguém me levantou…
      O ser de luz do qual fui responsável,
      Por sua vida no mundo, tão louvável!
      Depois vi que a procela se acalmou…

      E por amar a vida tanto assim,
      Fiz a promessa de mim para mim:
      – Que quando fazer rir, eu não puder,
      Em tempo algum jamais faça chorar!
      E se para cumprir, eu precisar,
      Palhaço, com orgulho, eu iria ser!”

      Tere Penhabe

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Hábitos

Posted by amizadepoesia em Junho 8, 2008

A bondade , o ato de distribuir amor
      são hábitos salutares adquiridos
      no decorrer da vida,
      assim como a capacidade se ser feliz…
      Uma mente leve…um ser leve.
      Felicidade!
      Um hábito como outro qualquer
      Adquira-o!
      Ame…distribua amor
      e
      a felicidade se intalará em seu ser,
      fazendo morada permanente.

      Dê e Deus lhe devolverá!

      Candy Saad

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GRILHÕES DA ESCRAVIDÃO

Posted by amizadepoesia em Junho 8, 2008

Os grilhões usados durante a escravatura,
hoje são peças de museus.
Os grilhões de agora têm uma outra conotação
e todos eles têm um elo na escassez:

Escassos direitos
Escassos recursos básicos
Escassas escolas, saúde, segurança…
Escassa é a comida
Escasso o trabalho
Escassos os meios para reverter esta situação!

Guardados nos museus, estão os grilhões fora de moda,
mas a escravatura não!
E, ela se expressa no desnível entre os direitos e os deveres,
onde os direitos são poucos e são sonegados
e os deveres são muitos e são severamente cobrados!
– Injustiça social
-exploração de mão de obra
-opressão
Tudo isso são elos do moderno grilhão e resulta num
viver sob a ditadura da indignidade, essa grande escravocrata!

Eme Paiva

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Triste Lamento

Posted by amizadepoesia em Junho 8, 2008

Sinto morrer dentro de mim

      O amor que ontem nasceu

      Qual fel amarga minh’alma

      Torturante ser me abstenho

      Da Luta para ser feliz

      Sem paz na fria noite

      sinto meu corpo esmorecer

      não consigo imaginar

      como fui deixar-me conduzir

      Tal emoção do amor

      que agora desacredito.

      Triste sigo em resoluta decisão

      De que nada adianta amarmos

      Sem sermos respeitados.

      Tudo é pura ilusão.

      Nanci Laurino

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Taça vazia

Posted by amizadepoesia em Junho 8, 2008

Tenho a taça vazia entre meus dedos
  E penso cabisbaixo em meus segredos.
  Os finos vinhos tanto a transbordaram,
  Minha alma e coração se embriagaram…

  Enganos me trouxeram muitos medos,
  Por isso fiz da vida só folguedos…
  Um dia li os jornais que publicaram,
  A notícia com a qual me abalaram…

  Morrera abandonado no seu ninho,
  Aquele que me amara por inteiro,
  Dentre todos, talvez, o verdadeiro!

  Mais triste, segui em frente o meu caminho,
  A banhar os meus risos no luar,
  Dedicando meu amor só para o mar!

Tere Penhabe

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SOMBRAS

Posted by amizadepoesia em Junho 8, 2008

    Entre sombras frias caminha

      Tentando matar sua dor.

      Como nada consegue

      Lança sua alma ao calabouço solitário.

      De lá não sai nem mesmo a dor.

      

      Grita em alta voz ao mundo para ouvir.

      Tanta dor no seu peito,

      Não pensa mais em existir.

      Não tem esperanças no porvir.

      

      Dor na alma a afligir,

      Não entende que não é a vida

      que ele quer ceifar.

      Mas a dor que o atormenta,

      põe sua alma a minar.

      

      Não ache na Morte a guarida.

      Liberta-se da dor em Vida!

      

      Nanci Laurino

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Quando o Poeta Silencia…

Posted by amizadepoesia em Junho 8, 2008

Quando o poeta silencia,
Algo acontece em sua 
Vã fantasia…

Por um instante,
Deixa de ser amante!
Adota nova filosofia…
Busca a razão de seus desejos
Já sem rumo nem direção
Em resumo …
Abandona seu coração!

Não sei por que, não consegue
tirar de sua existência
algo que grita em sua essência…
Desvairada pela emoção,
Se agita!

Agora muda!
Vida já vivida
em outra dimensão…
 O atleta do amor
Busca a razão
Estuda!

Já sem rancor
 É fiel e experiente
É sedutor
De corações carentes…
Sonhador de alma cigana…
Engana!

O amor de um poeta
É perfume inebriante
Apenas por um instante
Às vezes tão amante…
Inventa!

 Uma vez mais
 Sem desejos,
Jamais experimenta a hora
Do amor verdadeiro, e…
Chora!

Por derradeiro entrega a alma
ao universo inteiro!
Restam falsos anseios
por um amor passageiro…

Em rimas obtusas se confessa…
 – Refém das musas, de ninguém mais!
Promessas, promessas…
Haja lágrimas. De quem?
Também esquece…

Por todo o mundo
Seu amor fenece
Em abismo profundo…
 Será esquecido também.

Todo o seu egoísmo
Morrerá mil vezes mais
Aquém de nós…
 Resta pois seu narcisismo,
O seu destino selado
No silêncio de sua voz…

Vera Mussi

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NOS LENÇÓIS

Posted by amizadepoesia em Junho 8, 2008

Nos lençóis de nossa cama

            estão as marcas do nosso amor.

            Corpos suados amor selado.

            Neles ainda sinto

            a manhã de primavera

            quando chegastes,

            E aos meus desejos entregastes

            com doçura somos agora um só.

            Meus sonhos todos ali contidos

             eram por ti atrevidos…

            Sem receio me entreguei,

            e de ti nunca mais me separei.

            Corpos quentes, palavras soltas,

             juras de amor eterno.

            Nada separa o que a alma

            já conquistou!

            Amor de todas as formas

            sentidos, sublimes, delírios,

            desejos de amor.

            Nossos lençóis, macios…

            Lá estão contidas

            as marcas do nosso amor!

            Nanci Laurino

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Inconstância

Posted by amizadepoesia em Junho 8, 2008

O amor inconstante maltrata o coração.

      

      Não sei se existe amor assim ou é pura obstinação

      

      Amor nos faz sentir felicidade e paz

      

      Amar assim é sofrer, nada apraz.

      

      Antes mesmo não tivesse começado algo

      

      Se assim fora para de amor morrer.

      

      Temos a capacidade de amar

      

      E o outro nos desperta esse nobre sentimento,

      

      Mas o respeito e a consideração devem andar juntos

      

      Quando a fidelidade é ameçada

      

      E assim não alcançam seu intento.

      

      Palavras, palavras apenas palavras

      

      Atos não conferem nessa caminhada

      

      Algo difere e o coração fere.

      

      Tentar, para não mais sofrer

      

      Ou

      

      Calar e deixar-se morrer.

      Nanci Laurino

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Foi um prazer conhecer Você !

Posted by amizadepoesia em Junho 8, 2008

Guardei você dessa maneira
Como um régio presente!
Foi o que restou em mim…
Uma ilusão passageira
Com alma e muito coração!
De repente…
Suave amor cantante
Sublime sim !
Um dia aconteceu…
Só fidelidade
Que redime a dor restante…

– Saudade do que já morreu!

Prometo agradecer
 Ao meu passado
Tanta amizade!
Estranho afeto encantado…
 Que me fez viver
Um sonho divinizado
Alguma felicidade
Por um tempo…
Enamorada !

 – Um contratempo!

Inusitado será o meu morrer …
  Amando suas poesias
 Apenas para aprender
 Com seu mundo
De loucas fantasias !
Mas …
Para o meu viver
Sempre exigente
Foram poucas as alegrias…
Bem poucas!

Ainda assim…
 – Foi um prazer conhecer você !
Nesse universo excitante…
Algo profundo
Vai sobreviver em mim…
– O meu mundo transcendente
Tão só !

Vera Mussi

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