amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 19 de Junho, 2008

Minha Eva

Posted by amizadepoesia em Junho 19, 2008

Sinto que algo falta no meu lado
esquerdo do peito, que nao sei
que não explico direito
me parece um vazio ancestral

Não é somente um pedaço de costela
que falta, parece que algo mais foi com ela
que em algumas vezes na vida a senti de volta
e como é aconchegante, sentir completo o peito

me parece que com o pequenino pedaço
algo mais foi levado de tão complementar significado
muito mais que o pedacinho de duro material
parecendo algo que estabilizava o coração

Afinal fui feito de barro, mas ela
foi feita de uma parte de mim
e ela como parte de mim,
não posso viver sem ela, e com o Amor dela
Joe’A

Posted in poesia | Leave a Comment »

Máscaras

Posted by amizadepoesia em Junho 19, 2008

Tô sozinho…
Tô carente!
Fumo unzinho…
Pelo sorriso contente
Me cansei, do teu amor…
Interesseiro, junto ao meu travesseiro
Não sou metade, sou, completo por inteiro
Me cansei…
De estar tão só,
Vivo a vida…Na garganta esse nó!

Não faço máscaras! Más…caras!?
Se liga mané! Você me liga;
Já não diz quem é? Larga do meu pé!

Já não tô, nem ai…
Já não tô, nem aqui!
To sozinho!

To carente!
Se souber o resto da letra,
Me deixará muito contente!

VINICIUS BUENO

Posted in poesia | Leave a Comment »

TROPEÇOS

Posted by amizadepoesia em Junho 19, 2008

Tropeço no frio que gela os ossos,
tropeço na indignidade das pessoas,
tropeço na ingratidao que fere a alma,
tropeço no medo que desacalma…

Vivo de tropecos, indiferenças latentes,
que alimentam o desassossego;
o desamor aflito revoa no pensamento
buscando a calma na palma da mão…

Vejo subsistência, trilhas fraudulentas,
vida pouca e insossa,
e de tropeço em tropeço
vou subindo a montanha escarpada….

observo flores na estrada,
tenho olhos para ver
ouvidos para ouvir a bicharada,
e a custo, suor obtuso,

supero alguns tropeços da caminhada!

Margaret Pelicano

Posted in poesia | Leave a Comment »

VISÕES DE AMOR

Posted by amizadepoesia em Junho 19, 2008

Para lugares assim,
para esta felicidade sem fim,
dirigem-se meus sonhos,
os mais risonhos…
Num poema de amor,
ou numa tela cheia de cor,
seguindo a inspiração de um pintor…
Para essa felicidade,
sem mais sentir saudade…
Com alegria no coração,
vivendo a doce emoção
deste nosso incrível amor,
que à minha vida trouxe calor…
Vejo nesta paisagem,
uma doce miragem,
do que nossa vida será,
quando nosso amor florescerá,
seja em nosso leito de amor,
seja nesta linda obra do pintor…

Marcial Salaverry

Posted in poesia | Leave a Comment »

Juicios…

Posted by amizadepoesia em Junho 19, 2008

Juzgar es en el lugar del outro colocarse
no se puede eso querer, imposíble que acontezca,
No se puede una mente alcanzar
No se puede saber lo que ha llevado el otro a errar

No se puede concebir como piensa otra mente
No se puede invadir otros pensamientos
Nadie conoce lo que provocó un momento
Ni la historia que vivió estos sentimientos

Como máximo podemos un acto condenar
Pero nunca jamás, querer a la persona juzgar
nadie conoce ni a sí mismo perfectamente
No puede sospesar sus propias reacciones en un instante

La emoción generalmente está disociada de la razón
Ella actua consecuentemente por impulso
en los momentos passionales de la pasión
Donde no hay racional explicación

Acuerdate que cuando juzgamos nos revelamos
Transpareciendo la manera en que pensamos
Tanto las moralidades, cuanto las indignidades
Por lo tanto, não juzgues, no condenes, mucho menos sentencies…

Sinó seguramente te revelarás,
por tu juicio y serás juzgado,
Seguramente condenado,
y también sentenciado…
Joe’A

Posted in poesia | Leave a Comment »

Amor Invisível

Posted by amizadepoesia em Junho 19, 2008

Depois do sonho
As janelas foram abertas
Eu me acordei como se flutuasse
Ansioso em ver o que me esperava.

Eu estava sozinho em casa
E meus dias eram exaustos
Sempre os mesmos
Sempre as mesmas reticências
O mesmo banho frio
As mesmas músicas a me distrair
O mesmo apetite
As mesmas vontades

Eu sonhei com você
Com o real significado dos seus olhos.
Com a harmonia de suas opiniões
Eu sonhei com você
Com meu amor escondido
Com meus versos de ternura recorrentes

Eu já descrevi como a conquistei
Como a amei
Como lutei contra preconceitos
Como sofri com seus ciúmes
Eu já a descrevi…

Hoje descrevo o que sinto e posso
Que posso ser mentiroso
Mas não sou, porque seu rosto eu conheço
Seu olhar me enfeiticou
E me cativou de uma forma incrível
Um amor quase platônico
Um amor quase invisível

José Eduardo C. Trefiglio

Posted in poesia | Leave a Comment »

FALTA DE VALORES

Posted by amizadepoesia em Junho 19, 2008

Que mal vai o mundo, todos sabemos
que está connosco e ao que devemos
sermos Homens justos, na apreciação
regidos, apenas, pelo excelso coração

E. mal vai o mundo se nada fazemos
quando nem na vitória jamais cremos
porque se perdeu algures a fundação
de todos os alicerces içados pela mão

dos antigos, mestres, que, de esforço
criaram nações, e, instituíram valores
que agora menosprezamos: endosso

para os corruptos, que, sem medidas
roubam. de antemão trabalhadores
deixando em aberto extensas f´ridas

Jorge Humberto

Posted in poesia | Leave a Comment »

JOGO FORA O CIGARRO…

Posted by amizadepoesia em Junho 19, 2008

Através deste cigarro
Que estou fumando
Só para te fazer charme de mulher-fatal
Pois tremeluzem através da fumaça
Nossos anseios
Quase um prazer carnal…
Ouvindo esta música sublime que nos conduz
Para um passado próximo e perturbador
Que nos enchia de esperanças e de amor…
Trazendo saudades daqueles momentos
Onde não conhecíamos o sofrimento
Que um dia se abateria sobre nós…
Este sentimento de dor
Que nos machuca, é feroz…
AHHh, Amor!
Não sonhes apenas
Tornemos real
Revivamos novamente
Todo aquele delírio
Aquela volúpia que nos tirava do
normal…
Te encontro sonhador e poeta
Ardente de calor e de desejo
Vem! Eu jogo fora o cigarro
E espero loucamente
Pantera que sou
Por teus desvairados beijos…

Graça da Praia das Flechas

Posted in poesia | Leave a Comment »

Serenidad

Posted by amizadepoesia em Junho 19, 2008

Como la brisa suave modela el mar
agita los árboles, peina el suave césped
Brisa que nuestra faz acaricia
Brisa serena, calma en el aire

Serenidad en quien ama de verdad
Es como una brisa de tranquilidad
En la confianza de quien ama y es amado
En la seguridad de vidas entrelazadas

Cuando toda pasión se condensó
En amor en el corazón se derramó
y el corazón palpita en compases suaves
acunando el alma en canciones de cuna.

Paz de quien no teme nada ni deve
Paz de un regazo acogedor
Paz de una mano que acaricia
Paz del romance en noche de luna llena.

La Serenidad del ser al conocerse
En perfecta Harmonía entre el Ser y el Tener
En sintonía con el pulsar del Universo
En conjunción con la voluntad de los astros
La Serenidad de quien vive la vida en paz con la muerte.

El equilíbrio de la dualidad, cuerpo y alma
De la razón en paz con la emoción
De una vida con Dios en comunión
Con Fé, Esperanza y Amor en el corazón

Joe’A

Posted in poesia | Leave a Comment »

JARDINS SUSPENSOS

Posted by amizadepoesia em Junho 19, 2008

Buganvílias, descem a escadaria,
dos jardins suspensos.

E ao longe, tua figura, feminina,
mistura-se com o colorido da paisagem.

Meus olhos, rasgados pelo corte,
vêem para além, da sinergia da palavra.

E vejo-te despir, na nudez mais pura,
enquanto aceitas as águas, das piscinas
descobertas.

A tudo assimilo em silêncio e, em meu
peito, cavalos tresloucados, fluem
em meu coração.

Quem te fez assim – mulher natureza -,
que me deixas fascinado?

Jorge Humberto

Posted in poesia | Leave a Comment »

Jardins perfumados da vida

Posted by amizadepoesia em Junho 19, 2008

Nao ame ao proximo
apenas como a si mesmo
mas também da mesma forma
como deseja ser amado

Amar é nutrir de amor a amada
que o fruto será voce como amado dela
Que nasce da semente da atração
semeada, cultivada até o botão da paixão

Paixão que se mostra em petálas
coloridas das caricias, da afeição
Afeição que inspira o carinho, a abnegação
Abnegação que estimula o respeito, a consideração

Que frutifica a amizade
que alimenta o Amor
que florescerá felicidade
nos jardins perfumados da vida

Joe’A

Posted in poesia | Leave a Comment »

AH, NOBRE CORAÇÃO!

Posted by amizadepoesia em Junho 19, 2008

Descriminações mil sofri, toda uma vida inteira,
preso à minha toxicodependência, que me tolhia em vida.

E por maior esforço que encetasse, tomando dianteira,
sozinho caminhei, sem amparo nem guarida.

De estigmas vivi, absorvendo doutros o preconceito,
apenas porque era diferente, dos demais.

Mas de gostar dos outros, não teve jeito,
meu coração sempre se entregou às pessoas, mais e mais.

E mesmo com todo este sofrimento e clausura,
às gentes guardei respeito, mesmo ante os que me julgavam mal.

Pois que ainda viciado e com fome, mantive a ternura,
quando, em dor atroz, julguei ver, várias vezes, o juízo final.

Jorge Humberto

Posted in poesia | Leave a Comment »

A Cor do Sal

Posted by amizadepoesia em Junho 19, 2008

Uma luz além está querendo me dizer:
– Existem lágrimas doendo você em outros olhos.

– Mas somente nos olhos dos diferentes ela vai brotar…
Tão somente nos olhares de atinar.

– Na chama tremulante da vela, existe a cor
do que não foi procrastinado.

– Quente, seca a lágrima leviana,
sápida.

– Tremulante, digere a posição
mediana.

– Veemente, conserva a paixão
insana.

– Sobressaltado, na luz pálida do amálgama,
subsiste peneirado o reflexo do teu quilate,
valendo-se da troca da emoção desprendida,
pelo preço do medo do pastor, salgando em dor
no azul da lágrima que ficou suspensa!

Márcia Possar

Posted in poesia | Leave a Comment »

Aos meus olhos

Posted by amizadepoesia em Junho 19, 2008

A estrada é longa
gente sincera…reduzida
é ilusório o que se vê
o que se escreve
e não se dita…
o caminho é livre
para onde desejamos seguir
o bem ou o mal
pessoas caminham
os uniformes encobrem
as suas reais facetas
são injustas
há maldade
sorrisos falsos
mediocridade
hipocrisia

Pamela Viana

Posted in poesia | Leave a Comment »

META

Posted by amizadepoesia em Junho 19, 2008

Hei de vencer o mal, pelo vigor da lisura!
A força do límpido agir…
A ciência da atitude correta
são atalhos de persistência,
por onde, com humildade,
se busca a fonte da certeza
e se bebe a água pura da verdade,
num brinde quase sempre solo!
No sobrevôo ao silêncio
projeto minha sombra ao chão
e as feras do opróbrio,
que se abrigam às margens
a atacam, em delírio,
iludidos de que minha sombra sou eu!
Nada mudará a rota do meu vôo,
porque a dignidade está sempre acima
e eu sigo para a altura!

Eme Paiva

Posted in poesia | Leave a Comment »