amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 5 de Julho, 2008

CAMINHOS – I e ll

Posted by amizadepoesia em Julho 5, 2008

 Chegada inesperada,
     sem ser amada, crescendo ‘retardada’
     burrinha de dar dó,
     ‘jacu’
     na escola, puro nó…
     mas nas ruas, roubar laranjas,
     frutas de pomar:
     jaboticabas, mexericas, jambos, romãs
     andar de bicicleta, pular corda,
     esperta…
     apanhar de vara de marmelo,
     enfrentar os pais, rebeldia só…
     maturidade…que maldade…
     cidade grande, vaidade,
     namoros, beijos na boca, emprego, humildade, conflitos,
     mudanças mil
     caminhos por esse Brasil…
     caminhos sem fim…
     Brasília-Capital da Esperança,sorriso pelos olhos…
     choro nos ombros,
     cabelos louros longos
     uma beleza escaldante
     viver, correr, crescer…
     “Minha Caminhada,”
     estrada sem fim…
     amigos, amores, decepções, alegrias…
     “Se melhorar estraga”
     ouvia todo dia…
     assim foi andando,
     por vezes se arrastando, noutras puro orgulho
     faculdade, “pós-graduada em muita coisa”
     desconfiada…
     observando as flores da estrada
     amada, desamada,
    encantada pela palavra, sua morada
     verbo/ação/libertação
     Assim faz sua trajetória:
     em súplicas, dedicação, amor e oração!

      Caminhos – II

      Caminhos de pedras polidas, lisas,
      tarefas de montanhas verdejantes
      córregos sinuosos
      campos de amoras
      auroras de vida corrida
      bicho-de-seda é o nosso amor…

      Caminheiros de estradas  sem frutas,
      dia-após-dia expectantes criaturas de Deus
      ansiosos pela ternura, carinhos de um amor
      que busca em Zeus o afã mitológico
      de realmente existir…sem dor…

      Tu, que és minha vida inibida,
      elos rompidos pelo destino,
      buscando incessantemente encontrar-me
      venha até mim, estou  a esperar-te,
      corpo eternamente em flor.

Margaret Pelicano

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Sou Seu!…

Posted by amizadepoesia em Julho 5, 2008

Faz tanto tempo que aqui sozinha,
Sonho esperando você…
Você meu, você só pra mim!
Meus versos todos falam
Em um amor só meu…
São versos sonhadores,
Repletos de ternura…
Frases que ninguém escreveu…
Em todos eles, seu rosto se estampa
Espargindo desejos e loucuras!
Regendo todos os meus sentidos!
Entre as odes do meu verso ouço sua
Voz sussurrando cheguei…
Estou aqui…
Sou seu… Só seu!…
Mary Trujillo

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MEU DOCE AMOR

Posted by amizadepoesia em Julho 5, 2008

   Meu doce amor!…
      Doces momentos,
      vida e sentimentos
      afloram à vontade,
      o querer amar…
      Estar a teu lado,
       de mãos dadas,
      caminhar!…
      Passar o tempo
      à beira-mar,
      sentindo a brisa,
      sem pressa de chegar…
      Deitar na areia,
      olhar a lua,
      confidenciar
      com as estrelas
      o quanto
      é belo nosso amor…
      Uma realidade,
      sem medos do amanhã
      me faz acreditar
      que somos a união
      que deu certo!…
      São altas horas,
      o mar está calmo!…
      Te espero!…
      Sei que virás…
      A teu lado
      sou feliz…

   Carmen Cristal

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Minha estrada, nosso caminho

Posted by amizadepoesia em Julho 5, 2008

Nunca esqueça o quanto amo voce…
Nunca desapareça de minha vida
Está chegando a hora
de ficar somente com voce…
e voce não mais vai ter duvidas…
do tanto que amo voce
Os sonhos que voce tem,
São menores do que os sonhos que vamos juntos realizar

Nunca esqueça o quanto amo voce…
Mesmo hoje estando insegura…
ansiosa, com medo ou nervosa
Voce vai sentir, voce vai ver

Vou pegar sua mão para juntos caminharmos
nos mesmos passos, na nossa estrada
que será de jardins  margeada
com flores exalando nosso amor

Eu nao vou nunca te perder
nunca vou tirar os olhos de voce
nunca vais sair do meu pensamento
Voce é meu caso de amor
a mais linda história da minha vida
meus dias , minhas noites, minha vida

Nunca vou deixar voce esperando
porque voce está sempre em mim
nos meus pensamentos
nos meus sonhos
nas minhas fantasias
nos meus dias ao seu lado
Nas minhas noite te amando
E agradecer a Deus por esse amor ter me dado
por nunca te perder.
e para sempre amar voce
Joe’A

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MUNDO DOS POETAS

Posted by amizadepoesia em Julho 5, 2008

Minha Terra tem palmeiras!
Onde se canta a música dos poetas.
Fácil do poeta dizer…
Faz-me um poema!
Todo poema ensina.
As palavras são poetas;
As massas, atores imaginativos,
Transformadores;
Os personagens, construções poéticas,
Inéditas, capazes, ilustres.
Por isso, existem as indústrias.
As coisas, misteriosas inspirações.
Uso metáfora, meta, determínio.
Luto com o meu domínio,
Incontível, inatingível,
Tudo-nada.
Nada-tudo!
Incomensurável pluralismo!
Eu canto porque as máquinas existem!
A lata contém, ainda, a embalagem intacta.

O poema grita,
Berra, rosna…
O silêncio é para os tolos!

Rasga meus versos, crê na eternidade!
O presente é tão grande,
As ruas espiam os homens,
As casas.

Cada verso que componho agredi
Minha alma e altera meu ser.

Eu canto porque, ainda, existo.
Eu canto porque tenho meu,
Meu motivo:
– Mais nada!

Carlos, Ceci, Azevedo, Pessoa, Abreu cantavam.
O canto é a matéria
Das máquinas! E agora?
A palavra agredi e tão grande é sua volúpia.
Um poema é uma aglomeração de corpos
Que fluem: xilema, floema poético.

Nossos bosques têm mais ferida,
Nossa vida mais cantores.
Terra, e terra dos Parias!

Eu canto, porquê?
As máquinas existem.
Estão prontas para agora – Nada!
É tudo quanto sinto um desconcerto.
Da alma se faz o poeta, da vida um conceito.

Um desconcerto de sangue poético quase vertiginoso
À epiderme interior da poesia,
O silêncio de um louco qual o choro de uma criança.
Quero que meu poema
Lateje ríspidas paixões de um coração
Insatisfeito, mórbido furor em pulsações
Vorazes de culpas, medos & subtrações,
Pensamentos liquefeitos!
Estamos em morbosidade neurótica
Ao se consumir em desejos indomáveis
Até os últimos dias de paupéria poética.

Estou preso à vida! O presente,
Tão grande, mas o olhamos tão pequeno.

Eu canto porque estou ciente, consciente, consistente.
Depois mais maquipoetas,
Mais poetalentosos
Ousarão a estar entes.

O Mundo vático! A lata!

E um dia c – i que estarei multo.
Porque para alguns, nada disso seria possível.
Mas não me venham com conclusões!
A única conclusão é sentir, é viver.
Primum vivere, deinde philosophari.

Eu canto porque o canto é vivo,
E este tempo, é das revoluções,
Das máquinas,
Evolução… passaram-se…
Este agora! Este momento!
Davys Sousa

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PREDESTINAÇÃO

Posted by amizadepoesia em Julho 5, 2008

De repente, fiquei com minhas saudades
Deixando para trás minha vida de recordação
Rolei escada abaixo todos os momentos
De amor, ternura e de sentimentos
Que eu abraçava, que sorria e que vivia
Eterna ilusão dos minutos da minha paixão
Caindo por terra aquilo de mais precioso
Ficando só lumes apagados de desilusão
E entre as cruzes e espadas, caí no chão…

Pensei que fosse brincadeira, o que acontecia
De novo era a vida me passando rasteira
Que vinha vindo na calada da noite, sorrateira
E eu acreditava naquele amor que me realizava
E tome de esperar o que o destino me ofertava
Caí de cara no chão na tristeza que brotava…

Predestinada vida que em mim se apresentava
Não uma só vez, inúmeras maneiras escolhia
Toda fingida era a emoção que ela me trazia
Eram falsas promessas, sonhos sonhados à beça
E eu no meu patamar de janelas de esperas
Ansiava que seriam louros as imagens que surgiam…

Uma escadaria que eu subia ao céu só para mostrar
Ao meu coração que era feliz dentro da minha solidão
Mais subia, mais estava caindo, escorregando
Até no degrau do rés do chão, me esparramando
Relutante por sentir que estava de novo me acabando
Fingia momentos que jamais sentiria chegando…

Naquela escadaria eu via e sentia você à minha espera
Os sonhos rolavam na minha cabeça e eu me embriagava
De esperanças enlouquecedoras que me abraçavam
Eram visões de uma tresloucada em que no coração moravam
As minhas tão esperadas janelas de esperas a me convidar
A ficar e esperar o seu amor, que viria mesmo me buscar…

Já trilhei matas com espinhos, pedras afiadas
Que escolheram para na minha jornada passar
Com ansiedade e demais ilusão sentia que seria
Uma possível passada em trechos só pra me testar
E continuava no meu amanhã a esperar e acreditar
Que seriam só de atalhos um cansativo caminhar…

Escada ladeadinha de flores de todas as cores
Jorrando convites de perfumes embriagadores
Mas eram só apenas inocentes flores que se abriam
Para se apresentarem ditosas, nos degraus mais cheirosas
Dengosas flores me chamavam e convidavam
A só sentir seu esplendor nas flores dos tais amores…

Desço chorando, em tristezas me acabando
Entalada por mais uma predestinada emoção
Que na maldade faziam emergir do meu coração
Estou muito consolada agora, quem sabe amanhã
Outras escadas, outras flores, outras emoções
Venham em meu socorro testar outras sensações…

Myriam Peres

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NUM REPENTE

Posted by amizadepoesia em Julho 5, 2008

Num repente
adentraste em minha vida,
como um furacão!
Numa brusca rajada de vento,
armaste tamanha confusão
e para a minha perdição,
roubaste o meu coração.
 
Num repente
meu querido,
adentraste em meu destino,
mudando completamente o meu caminho,
transformando a minha vida…
Eu que era meiga e contida,
tornei-me num repente em atrevida,
querendo ser percebida,
ser a escolhida.
 
Num repente
tudo transformou,
num segundo o sol apagou,
a noite fria adentrou
e um enorme constrangimento do meu ser apoderou…
Tudo transformou,
minha voz calou
no instante em que meus lábios voce beijou,
senti algo impetuoso
que sem nenhuma explicação
avassalou o meu coração.
Impetuoso
   e poderoso,
destruiste tudo o que havia planejado
ao sentir o seu abraço apertado,
soube que para sempre serás o meu amado.
 
Catarina

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Amor Não é Moeda de Troca!

Posted by amizadepoesia em Julho 5, 2008

  O amor jamais será

      uma moeda de troca,

      um toma lá e dá cá,

      nem algo que se aloca.

      

      Não importa o cenário,

      se  de abundância ou carência,

      o amor supre o precário,

      nos dá sentido à existência.

      

      Esse poema de Camões,

      expressa essa verdade,

      sem  amor não há razões,

      pra nossa  felicidade.

      

      “Sete anos de pastor Jacob servia

      Labão, pai de Raquel, serrana bela;

      mas não servia ao pai, servia a ela,

      E a ela só por prêmio pretendia.

      

      Os dias, na esperança de um só dia,

      passava, contentando-se com vê-la;

      porém o pai, usando de cautela,

      em lugar de Raquel lhe dava Lia.

      

      Vendo o triste pastor que com enganos,

      lhe fora assim negada sua pastora,

      como se a não tivera merecida;

      

      Começa de servir outros sete anos,

      dizendo: – Mais servira, se não fora

      para tão longo amor tão curta a vida!”

      

      Se só o Verbo existia,

      e o  Verbo era Deus,

      foi nessa eterna magia,

      que nos criou  filhos seus.

      

      E sendo esse amor eterno,

      pra vivê-lo intensamente,

      sempre doce, puro e terno,

      é  curta a vida da gente.

      

      O amor não tem dimensão,

      e nem durabilidade,

      sendo atemporal, então,

      seu lastro é a eternidade.

      

      O Amor é um bem sem preço,

      sem custo e sem cobrança,

      não tem sequer endereço,

      pois tem o céu  por herança.

      

      Jamais será objeto,

      de um ato comercial,

      pois não se compra o afeto,

      que é espiritual.

      

      Embora se manifeste,

      em abraços e paixões,

      o amor sempre se veste,

      em eternas dimensões.

      

      Grande, pois, é a diferença,

      entre amar e conviver,

      e nossa maior ofensa,

      é comprar o enternecer.

      

      Se seu direito ao afeto,

      só vem com as contas em dia,

      o amor  fugiu de seu teto,

      deixando sua alma vazia.

      

      Se muda o seu humor,

      quando lhe foge a riqueza,

      não chame isso de amor,

      pois Deus nasceu na pobreza.

      

      Se não recebes carinho,

      por estar desempregado,

      o amor fugiu do seu ninho,

      está num canto jogado.

      

      Se já não tens agilidade,

      nem o calor da juventude,

      como o amor não tem idade,

      não há tempo que o mude.

      

      As contendas dessa vida,

      os altos e baixos tidos,

      jamais fica de  partida,

      o amor dos tempos idos.

      

      Não importa, pois, a aspereza,

      nem os calos do sofrer,

      nada desbota a beleza,

      do amor que se pode ter.

      

      E a Camões volto novamente,

      com a força do seu dizer,

      para dizer tão somente,

      que amar é nosso viver.

      

      “Amor é fogo que arde sem se ver;

      É ferida que dói e não se sente;

      É um contentamento descontente;

      É dor que desatina sem doer;

      

      É um não querer mais que bem querer;

      É solitário andar por entre a gente;

      É nunca contentar-se de contente;

      É cuidar que se ganha em se perder;

      

      É querer estar preso por vontade;

      É servir a quem vence, o vencedor;

      É ter com quem nos mata lealdade.

      

      Mas como causar pode seu favor

      Nos corações humanos amizade,

      Se tão contrário a si é o mesmo Amor”?

Bernardino Matos.

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O CERNE DOS QUE VIVERAM MUITO

Posted by amizadepoesia em Julho 5, 2008

A brisa soprava suave…
Eram dias de uma beleza
muito especial;
eu criança, menina-mulher,
tinha na face
estampado o sonho,
a certeza de que o mundo,
um dia, iria conquistar!…
Eram dias de sol!…
Não havia medos;
não havia frio;
o sol aquecia meu corpo,
minha alma,
tudo era doce fantasia…
O tempo foi passando
e as ilusões morrendo;
fui percebendo que
os sonhos, nem todos,
seriam conquistados;
que pelo caminho encontraria
muitos obstáculos;
e muitos difíceis de superar!…
Haveriam encruzilhadas;
outros dias em que
deveria tomar decisões,
fazer escolhas
e mesmo que sofridas,
era assim que deveria ser…
Chegou o entardecer!…
Olhei o espelho: vi que meu rosto
já não era tão jovem…
As marcas do tempo
começavam a surgir;
olhei nos olhos e percebi uma sombra
deixada lá, sem compaixão,
pelas desilusões sofridas,
pelas dores e tristezas
que não me foi possível desviar…
Era um outro tempo,
um outro momento….
Mas estava ali e, apesar de tudo,
orgulhosa, percebi
nos lábios um sorriso largo;
ainda estava ali a alegria,
a firmeza da fé,
o calor da esperança,
e dei Graças a Deus!…
Os anos passaram,
as dores aconteceram,
as desilusões marcaram, mas,
firme, não desisti de viver,
não desisti de amar…
Não desisti de ser feliz.
Sou o espelho da juventude
que se tornou a mulher madura,
com a beleza que os anos trazem,
com a experiência,
a sapiência dos que já viveram muito,
o que de muito, importante,
é a certeza do que desejo viver,
respeitando em mim
as minhas vivências…
Dentro de mim, enquanto criação,
resplandece a beleza do Criador!…
Eu menina, que traz em si
um coração cheio de amor…

Carmen Cristal

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Remorso

Posted by amizadepoesia em Julho 5, 2008

 Às vezes uma dor me desespera…
      Nestas ânsias e dúvidas em que ando,
      Cismo e padeço, neste outono, quando
      Calculo o que perdi na primavera.

      

      Versos e amores sufoquei calando,
      Sem os gozar numa explosão sincera…
      Ah! Mais cem vidas! com que ardor quisera
      Mais viver, mais penar e amar cantando!

      

      Sinto o que desperdicei na juventude;
      Choro neste começo de velhice,
      Mártir da hipocrisia ou da virtude.

      

      Os beijos que não tive por tolice,
      Por timidez o que sofrer não pude,
      E por pudor os versos que não disse!

      

      Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac

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ONTEM…HOJE…

Posted by amizadepoesia em Julho 5, 2008

  Ontem
      Era feliz
      era amada,
      desejada…
      Hoje,
      sou triste
      e amargurada.
      vivo sozinha,
      sem amor,
      sem ninguém…
      Ontem era feliz
      existia você,
      existia o amor
      em que sempre acreditei.
      Você…
      O amor que sempre sonhei,,,
      Meus dias você transformou
      e o meu coração, apoderou
        minha vida mudou…
      Você…
      O amor que sempre imaginei,
       minha vida e meu coração a você entreguei
      e só me magoei.
      Como final tempestade
      com sua força poderosa,
      voce partiu e minhas vida ruiu…
      Desabou meu mundo como num roldão,
      neste rastro da paixão
      levou meu coração
      e me deixou nesta eterna solidão.

   Catarina

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QUANDO…

Posted by amizadepoesia em Julho 5, 2008

Filho meu!

 

QUANDO, nas horas de íntimo desgosto, o desalento te invadir a alma e as
lágrimas te aflorarem aos olhos, busca-me: eu sou aquele que sabe sufocar-te
o pranto e estancar-te as lágrimas;

 

QUANDO te julgares incompreendido dos que te circundam e vires que, em
torno, a indiferença recrudesce, acerca-te de mim: eu sou a LUZ, sob cujos
raios se aclaram a pureza de tuas intenções e a nobreza de teus sentimentos;

 

QUANDO se te extinguir o ânimo para arrostares as vicissitudes da vida e te
achares na iminência de desfalecer, chama-me: eu sou a FORÇA capaz de
remover-te as pedras dos caminhos e sobrepor-te às adversidades do mundo;

 

QUANDO, inclementes, te açoitarem os vendavais da sorte e já não souberes
onde reclinar a cabeça, corre para junto de mim: eu sou o REFÚGIO, em cujo
seio encontrarás guarida para o teu corpo e tranqüilidade para o teu
espírito;

 

QUANDO te faltar a calma, nos momentos de maior aflição, e te considerares
incapaz de conservar a serenidade de espírito, invoca-me: eu sou a
PACIÊNCIA, que te faz vencer os transes mais dolorosos e triunfar das
situações mais difíceis;

 

QUANDO te debateres nos paroxismos da dor e tiveres a alma ulcerada pelos
abrolhos dos caminhos, grita por mim: eu sou o BÁLSAMO que te cicatriza as
chagas e te minoram os padecimentos;

 

QUANDO o mundo te iludir com suas promessas falazes e perceberes que já
ninguém pode inspirar-te confiança, vem a mim: eu sou a SINCERIDADE, que
sabe corresponder à franqueza de tuas atitudes e à nobreza de teus ideais;

 

QUANDO a tristeza e a melancolia te povoarem o coração e tudo te causar
aborrecimento, clama por mim: eu sou a ALEGRIA, que te insufla um alento
novo e te faz conhecer os encantos de teu mundo interior;

 

QUANDO, um a um, te fenecerem os ideais mais belos e te sentires no auge do
desespero, apela para mim: eu sou a ESPERANÇA, que te robustece a fé e te
acalenta os sonhos;

 

QUANDO a impiedade recusar-se a relevar-te as faltas e experimentares a
dureza do coração humano, procura-me: eu sou o PERDÃO, que te levanta o
ânimo e promove a reabilitação de teu espírito;

 

QUANDO duvidares de tudo, até de tuas próprias convicções, e o cepticismo te
avassalar a alma, recorre a mim: eu sou a CRENÇA, que te inunda de luz o
entendimento e te habilita para a conquista da Felicidade;

 

QUANDO já não provares a sublimidade de uma afeição terna e sincera e te
desiludires do sentimento de teu semelhante, aproxima-te de mim: eu sou a
RENÚNCIA, que te ensina a olvidar a ingratidão dos homens e a esquecer a
incompreensão do mundo;

 

E QUANDO, enfim, quiseres saber quem sou, pergunta ao riacho que murmura e
ao pássaro que canta, à flor que desabrocha e à estrela que cintila, ao moço
que espera e ao velho que recorda. Eu sou a dinâmica da vida, e a harmonia
da Natureza: chamo-me AMOR, o remédio para todos os males que te atormentam
o espírito.

 

Estende-me, pois, a tua mão, ó alma filha de minhalma, que eu te conduzirei,
numa seqüência de êxtases e deslumbramentos, às serenas mansões do Infinito,
sob a luz brilhante da Eternidade.

 

RUBENS COSTA ROMANELLI

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Quisera eu/Eu aqui..voce aí

Posted by amizadepoesia em Julho 5, 2008

Quisera eu
            Eu aqui…voce aí
            Estar ao seu lado agora
            Quanto desejo por ti
            Quisera eu
            de ti ter  aqui
            poder amar-te até altas horas
            juntinho de mim
            Quisera eu
            te abraçando, te acariciando assim
            poder ser sua agora…
            completamente em ti

            

            Quisera eu
            Que desperdicio de desejos
            poder acarinhar seu corpo…
            eu aqui voce ai
            Beijar seus lábios suave
            desperdício de nós
            e docemente
            tanta vontade e voce longe de mim
            Percorrer seu corpo mansamente
            uma tortura  de corpo e alma
            Desnudar-te com meu olhar
            para mim voce é uma necessidade
            suas partes mais intimas
            voce longe é uma agonia sem fim

            Quisera eu
            Não a deixarei
            Brincar com sua pele
            mais ficar distante
            Enroscar meu corpo no seu…
            por nem mais uma semana
            mansa…
            nem por mais um dia
            nem por um
            nem por um instante
            meiga…
            imagina por toda esta noite
            sedutora e…
            sem sentir voce a dormir
            Selvagemente…
            depois de nos amar…selvagemente

            Quisera eu
            Não tinha a dimensão
            Sentir o calor dos beijos seus
            da falta que voce me faz
            Os afagos atrevidos…
            forma um vazio aqui
            Acanhados…
            dentro de mim
            Despudorados…
            que não tem fim
            tarados…
            não existe nada que me complete
            De um menino-homem
            sou louco,
            Loucamente apaixonado
            apaixonado por ti

            Quisera eu..ah!
            Mais um dia de espera
            Como quisera eu
            mais uma insonia que amanhece
            estar sendo amada por você
            ahhh .. que ansiedade
            Hoje!!!
            pela hora de sua chegada
            Agora!!!
            pela hora de te abraçar
            pela hora de eternamente te amar
            Vanderli Medeiros&Joe’A

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Sei que te enlouqueço!

Posted by amizadepoesia em Julho 5, 2008

Sei que te enlouqueço e até aborreço…
      Sei que às vezes sou danada, malcriada!
      Que arrelio tua cabeça e tuas vontades…
      Mas sei que sou tua rainha muito amada!
      
      Sou carinhosa, muito alegre e louquinha,
      Faço tua vida… Bem mais animada!
      E quando estás tristinho… Encabulado…
      Lá vou eu… Fazendo-te sorrir por nada!
      
      Vai confessa… Meu jeito é teu remédio…
      Ele cura mau-humor… Qualquer dor…
      Ou tédio… É só eu falar bem baixinho…
      Colar meu corpo e dizer coisas de amor!
      
      Sei que sou geniosa… Voluntariosa!…
      Que embirro feito criança teimosa…
      Mas torno teu dia bem mais colorido,
      Perdoa se muitas vezes sou vaidosa!
      
      Confessa, tua mania de querer mandar,
      É coisa de latino… Machão brasileiro!
      Briga por brigar… Sem motivo nenhum…
      Depois fica de mal com o mundo inteiro!
      
      Sei que não sou santinha. Sou bravinha!
      Que pego no seu pé e outras coisinhas!
      Mas quando nosso abraço acontece…
      Só há paixão… E a tua boca na minha!
      
      Se sou teimosa… Es bem mais teimoso…
      Mas de tanta raiva… Bem pouco sobra…
      Não vives se mim… Nem eu sem ti!…
      É tudo charme, chantagem, manobra!
      
      Sei, te faço perder a calma, o sono…
      Ficar desconcertado, irritado… Bravo!
      Mas depois… É tão bom teu carinho…
      Teu quente beijo… De desagravo!…
      
      Sou tua ilusão, tua vida, tua verdade…
      Sei que sou desejada… Muito amada!
      Então vem… Sem pudor ou orgulho…
      Perdoa outra vez tua menina mimada!
      Mary Trujillo

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Ser ! Ou, não…

Posted by amizadepoesia em Julho 5, 2008

Insana de claridade
 sonhei-me   futuro, e,  claro,
num surto clarividente
vi, a mim, maior que  rara
bijuteria, a mais cara !
Jamais supus evidente
 ser e estar, em humanidade…
Elane Tomich

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