RÉ CONFESSA
Posted by amizadepoesia em Julho 7, 2008
Adicta e convicta
Da dependência sou irremediável
Em caminhos que me levaram a vida
Entre o bom senso e o insuportável
É-me claro e evidente que sou eterna dependente
Apesar de lutas inglórias, apercebo-as ilusórias
De um pandemônio que me faz carente
Expectando esse desejo que se torna possessório
Externado pranto em minhas madrugadas turvas
Onde a solidão permeia em tristes alegorias
Sinto-me vazia sem poder evocar às turbas
Em meu gritante sonar ao amor que clama intímo
Que em mim se faça a inevitável magia
Inocule-se em minhas veias, amor-oprímo!
Maria Luiza Bonini
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