amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 22 de Julho, 2008

Poema Vagabundo

Posted by amizadepoesia em Julho 22, 2008

Nem tudo temos
Nem tudo podemos
Mais é mais
Menos é menos

A rua cresce no olhar
O corpo um cinzeiro sujo
Que o destino sopra na lixeira
Morte aos pedaços

Escrevo com o coração rasgado
Você trai o pensamento
Asfixiada no canto da boca
Frase torta colada na língua

Onde estão seus lábios
A caneta não encontra
O sol vai ,a noite vem
Estrelas brilham

Além da curva do céu
O gesto que fascina
Solidão tão vasta
Cabeleira do Halley

Nem tudo temos
Nem tudo podemos
Mais é mais
Menos é menos

Se aproximar do desejo lúbrico
Convite rejeitado
Dar valor a quem se tem apreço
Espero a montanha

Carlos Assis

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Piedade Santa Sarah…Piedade!…

Posted by amizadepoesia em Julho 22, 2008

E a cigana elevou seus olhos de pranto
            Aos céus, rogando a Santa Sarah piedade.
            Não podia mais conter a dor da ausência.
            Piedade Minha Santa Sarah… Piedade!…
            
            Morro aos poucos nesse vazio assassino,
            Minha alma desgovernou, o desejo é fogo!
            Meus olhos são rios, chuvas, enxurradas
            Pássaro preso e só, morrendo de desgosto.
            
            Piedade Santa Sarah, piedade do meu peito
            Sangrando, dilacerado por miserável seta.
            O orgulho nos destruiu, arremessou ao nada,
            Só ele pode acalmar a minha vida inquieta…
            
            Tenha dó de mim, pobre ser, pobre andarilha,
            Dançando, sorrindo falsamente, junto à fogueira,
            Girando alucinada, afugentando diabos, fantasmas…
            Querendo seus beijos, sua gargalhada zombeteira.
            
            Piedade Minha Santa, piedade para essa cigana,
            Sua filha sofredora, rebelde, perdidamente apaixonada,
            Que quer somente a felicidade vivida nos dias passados
            Seu nômade, seu amor querido de volta e mais nada!
            
            Piedade Minha Santa Sarah… Piedade!…
            Para essa filha alucinada!…
             Mary Trujillo

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Passionalidade

Posted by amizadepoesia em Julho 22, 2008

Quando a emoção tem a porta aberta…
                  dos instintos acompanhada
                  A insensatez se faz presente, transtornada
                  Sobriedade e racionalidade perdida

                  Como uma represa rompida
                   Onda de destruição…solta
                  Tragedias não previstas, impulsivas
                  Ações passionais, desmedidas

                  Ferimentos descabidos, imtempestivos
                  Dores, magoas, lágrimas…vitimas sem culpas
                  Vitimas de iras incontidas, ressentidas
                  Atingidos por atos perdidos, sem bridas

                  Passionalidade…valores em transgressão
                  Animalidade em evidencia raivosa, negação
                  Moralidade em processo de extinção
                  A voz da ignorancia, perda da formação

                  Rebeldia contra a evolução, retrocesso
                  Pior que infantilidade, que falta educação
                  Falta de principios, egoismo em exaltação
                  Ambições desmedidas, anseios recriminados

                  No retorno da conciencia, a angustia
                  a depressão, arrependimentos, culpa
                  Os pedidos imperdoaveis de perdão
                  Passionalidade frustração da verdade…da razão

                  Joe’A

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De que forma Deus fez o amigo?

Posted by amizadepoesia em Julho 22, 2008

De que forma Deus fez o amigo?
Deu-lhe asas invisíveis…
Colocou em seus lábios um terno sorriso…
Nos olhos, o mais puro mel…
No coração, o perdão incondicional…
Deu-lhe uma paciência descomunal…
Uma pitada de crítica construtiva…
Não mediu o bom humor…
E exagerou na dose de amor!
Depois soprou em seus ouvidos:
Vá cumprir sua nobre missão…
E ele até hoje nos cerca de carinho,
Nos entende, ajuda sem intromissão,
Humildemente, nos rouba o coração!…
© Mary Trujillo

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Palavras

Posted by amizadepoesia em Julho 22, 2008

 Se a boca fala… Ou cala…
      Se minha palavra é só um eco…
      Ou apenas verbo sem resonância,
      Calo!… Calo!… A falar me nego!
      
      Já não me importa, falar ou calar…
      Falar me cansa e atormenta…
      Meu silêncio é afirmar o que calo…
      Calada evito novas tormentas!…
      
      Vou engolindo, remoendo palavras…
      Esquecendo o que estava apalavrado…
      Fazendo emudecer o triste coração…
      Já tão frágil, enfermo e angustiado!
      
      Palavras são inspiradoras ou assassinas,
      São velhas ranzinzas ou meninas…
      Que nos extasiam ou magoam…
      Muitas vezes bondosas, outras ferinas!
      
      Se o silêncio se faz ouvir arrastado…
      A boca já não precisa de nenhum som.
      Fala o silêncio em seu mutismo…
      Fala a dor em alto e dorido tom!…
      
      Falar ou calar… Tanto faz!…
      Gritar e espernear é burrice!
      Só faz perder o rumo… O tino!
      Caminhar à beira da sandice!
      
      Basta de palavras, elas não dizem nada!
      Calo me calo… E calarei para sempre!
      Tudo o que fere… Tudo que maltrata!
      Palavras são ardilosas e dementes!…
      
      Palavras contêm mel e veneno…
      Que adoçam ou amargam a vida…
      Que abrem caminho a outras palavras,
      Deixo-me então assim, emudecida!
      
      Palavra!… – Desta vez me calo!
      Deixo escoar aquilo que irá sobrar…
      Permito-me um silêncio profundo…
      Traduzindo o que já não dá para falar!
      Mary Trujillo

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Paixão pela Paixão

Posted by amizadepoesia em Julho 22, 2008

Sinto paixão pela paixão
um vicio do meu coração
dependente das emoções
intoxicado pelas sensações

Paixão pelas coisas da vida
Paixão pela noite , pela boemia
Pelos cheiros dos cabarés
Pelo dengo rebolado das cabrochas

Paixão por novos amores
Por desejos ardentes
Por mulheres ardorosas
Pelos prazeres extremos

Paixao pela minha liberdade
direito de ir, de vir.. de voar
de ir e deixar portas abertas
amores com amizades

Paixao pelo viver cultivando o prazer
no dia a dia, no trabalho, no lar..na amada mulher
pela liberdade de expressão e de opção do coração
Viver…viver apaixonadamente os instantes na paixão

Joe’A

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ORAÇÃO DO DESCRENTE

Posted by amizadepoesia em Julho 22, 2008

Tenho vontade de morrer agora,
      Mas quem pode dizer se a morte é boa?
      Sinto amargura, e culpa, hora após hora,
      Que bom se eu fosse alguma outra pessoa!

      Que a minha dor na sua dor não doa,
      (O que mora com dor sozinho mora)
      Não me traga o sorriso lá de fora,
      Que em casa eu tenho o desalento à toa…

      Saudade, mágoa, luto, a vida é pena,
      Só por nascer… Que mal desnecessário!
      Por que fazer e desfazer a cena?

      É o tempo que nos dá essa certeza,
      Ajoelhe-se e desfie o seu rosário
      Que o fim da nossa vida é só tristeza…

José Antonio Jacob

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O LIVRO DE CABECEIRA

Posted by amizadepoesia em Julho 22, 2008

   Umas leituras do bom e velho livro de cabeceira,
      O melhor poema de palavras de sábia conselheira,
      Uma cultura que declamou a vida por completa, inteira…
      Só restou essência da linda imagem passageira.

      Vem cá linda amiga me ler, por que não ser assim?
      Se a presença mantiver, que seja sólido como marfim…
      Quero lhe contar da suprema beleza de um puro amor
      Quero amar até o fim, o insensato e do meu puro valor.

      Venha voando como rimas em quais queres radicadilidade,
      Venha navegando nas ondas de muitas luzes de felicidades,
      Esqueça-me fazendo favor, das margens do amor em piegas,
      Criativo, que não tenha motivo, mas por que ainda me negas?

      Só faça acontecer, quando o maior farol for o pai de todo sol,
      Só brinque de magia, se sua energia, for poesia e nos dedique,
      Se souber que entre nós, houver puro amor que nos purifique;
      Quando perdão for sinônimo de saudade, serei o seu arrebol.

Vinicius Bueno

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No reino do dois mais dois

Posted by amizadepoesia em Julho 22, 2008

O coração é valente
Não se intimida
Obedece ao desejo

A mão é leviana
Abusa da espada e da força
Faz da palavra seu grito

Saber errar
Saber com quem se deve errar
Saber que é preciso errar

O tempo todo os homens erram
Principalmente quando escolhem
O amor de suas vidas

carlos assis

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Meu cantinho

Posted by amizadepoesia em Julho 22, 2008

Um dia desejo ter um cantinho
                Um cantinho somente para mim
                Uma casinha na beira do riacho
                Num sitio bem pequenininho

                La será meu rincão, meu pedacinho de chão
                Onde  comporei um viçoso pomar
                Com minhas proprias mãos o vou semear
                Cultivar, diariamente molhar

                Até o dia  de colher minhas frutas
                Também um belo jardim, com minhas flores prediletas
                Em torno de minha casinha para a perfumar
                Essa casinha com carinho desenhada…será meu lar

                Moldurada de flores, colorida com carinho
                Arrumada com paz, bom gosto e amor
                Mais os sons de algumas aves mais um
                ou dois leais cães, talvez até um gato

                Mais o toque feminino da minha amada
                Cheiro de limpeza, de comida na panela
                De cama arrumada, de casa enfeitada
                De compreensão e amor no coração

                Joe’A

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MAUS VIZINHOS

Posted by amizadepoesia em Julho 22, 2008

Por mais argumentos, que os dias de hoje
                    possam apresentar, ser vizinho requer sabedoria.

                    Há quem se levante cedo, trabalhe longe,
                    mas nem por isso pode deixar de ter cortesia.

                    Cumprimentar seu vizinho é sinal de respeito,
                    o que guarda por si, se ao outro se dirigir com amor.

                    Mas quem na vida se dá preferencialmente ao despeito,
                    se caminho houver, não correrá a seu favor.

                    Desdizer de quem vive a seu lado, com afabilidade,
                    mostra o quanto lhe falta em educação.

                    Pior que tudo isso, é desculpar-se, faltando à verdade,
                    que no peito lhe bate frio o coração.

                    Um simples asseio, agrado seu e de seu vizinho,
                    deve ser sempre um factor de preocupação.

                    É que nesta vida partilhada, não se caminha sozinho,
                    tudo é ascendência e permutação.

                    Porém há muita gente, que nasceu para estar só,
                    até viver no meio do mato seria ofensa.

                    Tanto lhes dá ou apoquenta, viver no meio do pó,
                    acostumados que estão à indiferença.

                    Maus vizinhos, assim, quem os quer a seu lado?
                    Passando carrancudos, de mal jeito.

                    Mais se parecem com produto contrabandeado,
                    que de tão péssimo, é jogado ao mar e seu leito.

                    Por isso eu digo, ser bom vizinho, não é para todos;
                    há que seguir umas quantas regras básicas, de permeio.

                    Ah, vizinhos, vizinhos. há aos rodos!
                    Ser educado, entre ajudar e deixar-se ir no enleio.

                    Jorge Humberto

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“Eu tenho mais sorte!”

Posted by amizadepoesia em Julho 22, 2008

Eu tenho mais sorte
porque vejo estrêlas que não podes ver.

Todas as estrêlas que um dia contamos,
bebendo a noite em calíces de sonhos

E, sem dúvida, te sinto tão perto
que quase te vejo fechando os olhos,
ainda que nada seja igual porque tu não estás.

Te sonho no silêncio da noite rôta,
quando a lua quer ser uma lua cheia,
quando o vento, timidamente, se apropria
do coração vazio e o arbusto parece
que terminará chorando de melancolia;
quando tudo parece dormir
menos a própria natureza que sussura, desperta,
toda sua poesia no silêncio escuro.

O grilo chora poemas de ausencia,
rompendo o espaço com sua cantilena,
oculta nos limites dos sentimentos
se é que sentimento tenha fronteira.

Tú, aquí, na alma, enchendo-a toda,
ainda que haja distancia,
mas não há distancias quando a alma sente.

Tu, aqui, bebendo a noite,a meu lado,
trocando segredos que sómente Deus sabe…
Buscando em cada estrela uma lembrança.
Nós sabemos que  há uma estrêla a mais
no céu desta noite……?

(c)Eileen _Lolita

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OS SONS DO SILÊNCIO

Posted by amizadepoesia em Julho 22, 2008

 Desde o escuro passadiço
            Que me toma inteiro,
            Para o silêncio navego.
            Para escutar seu canto.
            Que procuro, onde todos
            Se remoem de angústia,
            Por saber-se incertos
            E perdido o caminho?
            Sinto-me atraido pelo pálido
            Semblante do silêncio,
            Sem limites, absurdo,
            Absoluto e austero?
            Talvez ele me defina
            No produto real:
            Encontrar o poema
            Como habitante verdadeiro
            Deste lugar lento
            Que as vezes me completa.
            E é ali, no silêncio,
            Onde o pássaro canta,
            Com gorjeos de rimas,
            A diáfana carícia
            Da estrofe que brota.
            O coração exala
            Um hino de alegria
            Cantando lá nos céus
            Do poema que nasce.
            E desperta a alma!
            E o corpo inteiro se atira
            Em charcos de poesia,
            Em exuberantes bosques
            De imagens que vêm
            Ocupar os seus castelos!…
            E é então que sinto
            Que esse mundo é meu amigo,
            Minha fonte inesgotável
            De sons tão meus
            Que me realizam com presteza,
            Simultaneamente minha pluma
            Vai ocupando os brancos
            De um papel que se enche
            Com música de versos
            Brotados do silêncio.
            Alberto Peyrano

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O Som Do Silêncio

Posted by amizadepoesia em Julho 22, 2008

O silêncio tem sons que amedrontam
            E encantam, vidas subterrâneas,
            Mistérios que só a alma alcança…
            Deuses bailando entre verdes ramas

            Silêncio, escuto a terra gemendo,
            Chorando em sons melancólicos
            Cumprindo sua rotatividade em prantos,
            Ainda gira, vibra em seus sons bucólicos.

            Escuto os sons que o silêncio embeleza,
            A música da natureza, queda da cachoeira.
            Pássaros noturnos entoando um canto de amor
            Para o dia nascendo em sua formosura altaneira,

            Silêncio… ouço os anjos com suas harpas,
            Astros e estrelas viajando alucinadamente,
            Dança majestosa do trigo balançando ao vento…
            È a terra, é a vida jorrando vertiginosamente.
            O silêncio tem sons que só Deus entende! 
            Mary Trujillo

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AMIGO

Posted by amizadepoesia em Julho 22, 2008

O amigo é proximidade

 

É silêncio, palavra idealizada

 

É um toque de intimidade

 

Na liberdade que lhe é reservada
 

Amigo é ternura

 

É em verdade doce companhia

 

É parceiro na procura
Cúmplice na alegria…
Amigo é presença abençoada

 

Anjo que apóia e incentiva

 

O par ideal para a jornada

 

Que junto a nós, nos sensibiliza
Amigo é por fim, quase um irmão

 

Que jamais deixa de nos procurar

 

É responsável pelo pulsar do coração

 

Toda vez que ele demonstra o que é amar…

 
Priscila de Loureiro Coelho

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