Teu amor, como a rosa,
minha vida perfumou,
como nada é semelhante,
depois ficaram os espinhos
e alegria acabou.
Maria Lucia Victor
Posted by amizadepoesia em Julho 30, 2008
Teu amor, como a rosa,
minha vida perfumou,
como nada é semelhante,
depois ficaram os espinhos
e alegria acabou.
Maria Lucia Victor
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Posted by amizadepoesia em Julho 30, 2008
O amor é semelhante à flor,
delicado, belo, perfumado,
também com espinhos
que ferem e causam dor.
Marilda Conceição
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Posted by amizadepoesia em Julho 30, 2008
São tão semelhantes a rosa e o amor,
que dividem sempre o mesmo espaço.
Choram juntas na alegria e na dor…
Naidaterra
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Posted by amizadepoesia em Julho 30, 2008
O amor espeta e sangra quando se desilude e sente dor
A rosa usa os espinhos para defender sua vida, seu olor
Ambos, belos e singelos, se fundem na paz do Criador.
MEG KLOPPER
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Posted by amizadepoesia em Julho 30, 2008
O coração é semelhante à roseira,
assim como o amor é semelhante à rosa!
Uma roseira é tão triste, sem rosa,
quanto um coração, sem amor!
Rosamar Paiva
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Posted by amizadepoesia em Julho 30, 2008
“…A maior solidão é a do ser que não ama.
A maior solidão
é a do ser que se ausenta,
que se defende,
que se fecha,
que se recusa a participar da vida humana.
A maior solidão
é a do homem encerrado em si mesmo,
no absoluto de si mesmo,
o que não dá a quem pede
o que ele pode dar de amor,
de amizade, de socorro…
O maior solitário
é o que tem medo de amar,
o que tem medo de ferir e ferir-se,
o ser casto de mulher,
do amigo, do povo, do mundo.
Esse queima como lâmpada triste,
cujo reflexo
entristece também tudo em torno.
Ele é a angústia do mundo que reflete.
Ele é o que se recusa
às verdadeiras fontes da emoção,
as quais são patrimônio de todos, e,
encerrados em seu duro privilégio,
semeia pedras
do alto da sua fria e desolada torre…”
Vertex
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Posted by amizadepoesia em Julho 30, 2008
Encostado ao tronco da árvore, Alcino punha a cabeça entre as mãos e pensava… pensava nas voltas que a vida dá… Balia deitada no seu regaço talvez dava desanco à vida que no seu ventre saltava…
Alcino pensava no poder que tinha tido desde que encontrou a cobrinha dos olhos azuis; a felicidade que viu em tantos rostos estampada com as acções das fadas e da magia de sua madrinha: elas eram o condão do bem, da igualdade, da prosperidade; eram o flagelo do egoísmo, da inveja e da superioridade.
Seu reino foi destroçado depois de milhões de anos ter servido a natureza.
Verdade que tudo tem um fim; nós com nossas acções também estamos a preparar o fim deste paraíso…
Alcino pensava que não poderia ficar muito tempo naquele lugar deserto, onde toda a gente sofria incluindo os animais, que não se viam nos arredores.
Alcino baixou-se e beijou aquele amor, animação de sua vida; ali estava uma deusa do amor no seu regaço adormecida.
Sabia que só poderia viajar nas asas do luar… e o saquinho só poderia por e retirar um desejo… mas moderadamente poderia fazer bem a outrem com a magia do saquinho.
Agora apenas esperava Anisa para esta menina poder tomar um banho de água límpida… e a agua perdida ir regar um talho de nabiças com a semente que retirou do saquinho, depois talvez fosse viajar quando chegasse o luar.
Alcino tinha visto que a salvação daquele terreno ressequido seria um paredão em açude no fim da montanha, para salvar toda as aguas das invernias, e manter o terreno fértil no tempo de seca, para que o lago tivesse sempre agua e manter a vida aquática e os animais de que se poderia ver diversas carcaças por aquele deserto ressequido.
Carmina disse… teremos de acabar hoje a esteira com os juncos que restam… Xavier esse será teu trabalho depois dos deveres escolares…
Xavier foi abraçar a mãe, pedindo. mãe; deixa-me ir contigo ver o Homem branco e a mulher de cabelos de ouro… serei sempre bom aluno.
A mãe disse; poderás, ao chegares da escola e com a grande cabaça trazeres água para casa.
Xavier ficou um pouco amuado, mas compreendia que sua mãe tinha razão… estava ciente que na escola se funde a chave que abre todas as portas… disse; mãe diz ao homem que me espere, talvez tenha fumo para mim.
Carmina riu… chamando-lhe invejoso…
Alcino como um chimpanzé tinha feito na árvore uma cama de ramos onde passaram a noite…estava na hora do banho e do almoço…Balia junto a bomba da água toda nua, era como uma deusa de beleza a caminho de ser mãe…
Alcino embelecido fazia a água sair da bomba de bambu, e se encaminhado para o talho das nabiças, que em breve iram despontar… estes depois do banho estavam a preparar uns ovos de tartaruga que encantaram em terra bulida acima da árvore.
Anisa correu à frente da mãe para ser a primeira a dar os bons dias, beijar Balia e Alcino e anunciar sua mãe Carmina.
Alcino e Balia riram…e olharam para a mulher que chegava, um pouco envergonhada, mas sua tez alem de esmirrada pelo trabalho e talvez fome, apresentava um ar nobre e ainda com muitos traços de beleza, mas escondidos pela poeira entranhada nos poros.
Carmina afagou a barriga de Balia, com as lágrimas a escorrer… talvez lembrando-se do homem que desapareceu de sua vida.
Alcino encaminhou-as para a bomba de bambu dizendo, refresquem o corpo, creio que alguém poderá ver a pureza de vossos pensamentos.
Alcino do saquinho retiros roupa fresca e a entregou a Carmina, e um lindo vestido para Anisa… com calcinhas que esta nunca tinha sentido em seu corpinho de anjo alegre…
As duas se refrescaram; nunca tinham sentido água tão clarinha retirar dos seus poros apenas limpos pelo suor… o cheiro do sabão que lhes foi entregue com os vestuários, era de um cheiro tão suave que criava amor pela vida.
Alcino falou a Carmina do seu projecto de captar as águas da montanha, dizendo este deserto pode ser dos terrenos mais prósperos da redondeza.
Mostrando-lhe como pescar na terra, dizendo este e o grande segredo, não deveis retirar mais que um peixe por dia; isto para quando houver águas haver vida no lago.
Anisa ainda falou de seu irmão Xavier que tanto queria ver o homem do saquinho e a mulher de cabelos de ouro…
Alcino disse, espero aqui por teu irmão, muito antes do luar chegar… esta rodava e queria dançar fazendo roda com seu vestido novo…
Alcino disse vem com teu irmão, quero ver essa maravilhosa dança do suam num lago sem água.
Anisa ainda perguntou… Senhor, porque Deus não fez muitos saquinhos como o teu?… Haveria menos pobreza.
Alcino disse; sim, Deus fez muitos saquinhos vazios, o povo os enche, para os barrigudos dos padres e bispos retirar tudo de dentro, para eles.
Armando C. Sousa
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Posted by amizadepoesia em Julho 30, 2008
Lá vai a carruagem negra, percorre as trilhas da vida passa entre os becos da desilusão,
depara-se com as encruzilhadas da paixão
Segue atrás os seres que fizeram parte da historia entre os rostos se confundem familiares,
amigos, gente da sociedade, mas a frente de tudo veste o luto mais profundo o grande senhor chamado amor
Vai o cortejo os que vêm atrás o seguem alguns atônicos, ao assistir a despedida final outros teimam a acreditar
Entre estes os abutres a espera tão somente que se desça a sepultura
para o inicio de outra historia igual de ilusões juras promessas, mas com o termino de igual historia sempre a carrasca a decretar o
fim a senhora traição
As flores já seguem o, féretro triste as mesmas
que no foram oferecidas entre vãs promessas de amor eterno
Prepara-se a despedida por fim todos ao redor a assistir os últimos instantes agora vêm o tempo ele é curto, seria capaz o cadáver de
ressuscitar seria capaz da humildade e perdão proceder tal ato… O tempo responderá!
Cristal Solitário
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Posted by amizadepoesia em Julho 30, 2008
Queria ser como você meu pequeno
estou aqui a te ver entre as flores
e beija-las sem distinção
e todas te aceitam com seu perfume e cor,
Queria ser como você…
aceito entre todas em encanto e magia
com suas asinhas, que batem milhares de vezes,
expressando a sua liberdade.
Pudera ser como você meu pássaro predileto,
andar solto por ai
distribuir entre muitos meu amor,
e que todos aceitassem como as flores te aceitam,
você busca o alimento entre elas que te oferecem encanto aroma,
e elas vos dão as forças para que você continue
a brilhar frente aos nossos olhos…
Pudera não só eu,
como todos os homens serem como tu és meu pequeno,
voar livremente e
despojando-se entre o verde, azul, amarelo, vermelho,
enfim procurando todo o colorido em dias de sol,
fazendo de teu abrigo as árvores mais altas,
protegendo-se do mau que avança,
pudera nós seres humanos
sermos tão belos e simples como você,
levar a cada manhã alegria ao nosso irmão,
nos alimentarmos um ao outro de nosso próprio amor.
Aqui estão meu olhos a admirá-lo em todo seu esplendor
que vem de tua simplicidade,
o que te faz diferente dos demais pássaros, pequeno alegre?
Não busca outro alimento senão o néctar das flores,
não agrides, é de todos,
e a todo aquele que tentar ser teu único dono,
entrega-se a morte, pois és tu o exemplo do amor,
o amor toca a todos e deve assim, compartilhado em igualdade,
por isso, certamente,
tu és o pássaro dos anjos celestiais…
Agora vai meu pequenino e
tomara que mais adiante alguém como eu possa admirá-lo,
sem desejar possuí-lo só para si,
sabendo que você é amor…
E o amor é fonte de todos
e deve ser sempre repartido entre todos…
Paulo Nunes Junior
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Posted by amizadepoesia em Julho 30, 2008
Quanto te amo!!!
Ter você, é acalmar minha ansiedade,
esta ansiedade de entregar-me com paixão
de sentir o fogo dos seus lábios, e dormir abraçado a seu peito.
Não se apresse…vamos desfrutar essa noite
de amor e loucura….Hoje tenho a alma aberta para sua paixão.
Sabe?… voce entrou em minha vida e foi se apropriando
do meu ser, do meu corpo, dos meus pensamentos e dos meus sentidos….
E nessse momento, mionha vida se encheu de lu e meu corpo de prazer.
Que não termine essa noite….sinta meu corpo …como estremece de amor.
Hoje simplesmente sinto tara por você……….
Joe’A
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Posted by amizadepoesia em Julho 30, 2008
Nessa magia de viver sonhando
levei meu corpo a repousar estrelas;
de coração lutei por defendê-las
e, sem querer, eu já me vi amando.
Depois de tudo, um silêncio amargo
brindou-me a face que já não mais era
a mesma face que sorrisos dera,
a mesma fonte de um sorriso largo.
Por entre os males dessa dor contida
sobrou-me apenas um vazio de vida
e inevitável ânsia de chorar…
Enquanto as lágrimas rolavam frias,
morrendo estavam minhas fantasias
-doce ternura de quem quis amar-.
Sarah Rodrigues
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Posted by amizadepoesia em Julho 30, 2008
No breve desfolhar, de uma flor,
estão meus dias, ansiando por ti.
Folha a folha, redesenhando-te,
sorriso e róscido, se misturam.
E no sobrevir duma nova manhã,
cuido meu jardim, como se de ti.
Mas é de ti que cuido meu amor,
nos braços selectos duma planta.
E, no meu jardim, todas as flores
são parte de ti, rosa desfolhada…
encarnada, encarnando em mim.
Viça planta, apreço e lembrança!
E no desfolhar, de uma nova flor,
é o teu sorriso aí, quem me sorri.
Terna candura que me emociona
quando eis chegada, flor na mão.
Jorge Humberto
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Posted by amizadepoesia em Julho 30, 2008
Sob o luar seu rosto iluminado
olhar, como estrelas
labios….petalas macias orvalhadas
expirando uma brisa de desejo
que me embriaga….entorpece
envolve…meu ser cativado
enebriado… completamente seduzido
por tua dança possuido
o roçar dos seus lábios
o magnetismo do seu toque
a musica de sua voz
a maciez do seu olhar
me induzindo a lhe seduzir
pelos lances do preliminar
pelas curvas do excitar
pelos toques do delirar
comportas abrir
para o rio do amor fluir
para envolver….afogar
apos a pele despir
e a lua alcoviteira se esconde
para deixar livre nossa intimidade
restando a penumbra das
estrelas azuis…azul excitante
despindo a pele, a cobrindo com paixoes,
cheiros, dermas em forte atração
traduzida em gostos…sensaçoes
saboreando seçreções
em ondulações, parecendo indecisões
completo contato….envolvido
tomado apenas pelo divino momento
das explosões
das estrelas do amor
no firmamento
e a lua iluminando exatamente
este instante…….
o extase deste momento
Joe’A
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Posted by amizadepoesia em Julho 30, 2008
Comigo me encontro, às escondidas
Com a alma crivada de intranqüilidade
Comigo me encontro, no castigo
Escondendo meus olhos da realidade
Num gesto de vergonha consentida
Estou sozinha, mesmo, de verdade…
Bendita sombra que me esconde agora
Das frestas de toda essa realidade
Bendito vento que refresca a alma
Embaraça nos cabelos meus devaneios
Estende-se, debruça-se no alheio
Soprando brisas, em meu corpo cheio…
Bendita lua, que encharca com seus luares
Clarões que perpetuam lumes de ansiedade
Bendita imagem que gerada da imensidão, semeia
Corolas de anseios ainda no meu coração
Bendita flor que exala aromas celestiais
Angelicais perfumes, loucos de emoção…
Bendita visão que me embala a criatividade
Mesmo em tortuosos vexames de saudades
Anima meu ser a continuar vivendo
Trazendo na alma, lívida de espanto
Meu segredo de irreal encanto
O amor que escondo, sofrendo…
Benditas todas as criaturas
Que me escondem os meus lamentos
Que perpetuam todos meus alentos
Dando-me vigor, força descomunal
Para eu continuar meus sofrimentos
Apagando a vergonha destes tormentos…
Minh’alma chora e nesta chuva
Rolam face abaixo, lavando calma
Chuva de anseios tal qual em gotas
Num respingar as chuvas da alma
Matizam cores, esperaçando vida
Dando-me estilos em rimas sofridas…
E, de olhar pra ti, numa censura
Custa-me crer que foste a criatura
Que embalava meus sonhos com ternura
Mas és afinal uma sentença viva
És a revolta que meu peito abriga
Emaranhado desconforto que fatiga…
Myriam Peres
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Posted by amizadepoesia em Julho 30, 2008
Con el tiempo, las ataduras, lentamente,
estavam corroyendose por las imtemperies
sin estar entiesadas o tensionadas
por musgo, por el sol inclemente
Por las tormentas de la vida…ataduras flojas
consentidas…inconcientemente permitidas
en aguas paradas…convivencia cierta
pero cuando vienen las tormentas cargadas de pasión
Las ataduras intentan.. resisten…
mas debido a la poca atención…se rompen
la nave se suelta…con timón sin dirección
madura….hace agua…pero navega
Rumbo a una gran ilusión
en las tempestades de la pasión
incrementado por la libertad…por el renacer
llena de impeto del corazón.
Dulce ilusión…arrebatadora pasión
la passionalidad en el timón
combustíble libido, alimentado por la atracción
teniendo apenas un destino…resucitar el corazón
Joe’A
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