amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 10 de Agosto, 2008

Amor estelar….

Posted by vidapura2 em Agosto 10, 2008

                Se o coração

                bate no compasso do amor

                já existe poesia no ar….

                versos a discorrer os sentimentos

                que inundam o coração

                de emoções que afloram

                nos sentidos ansiosos a esperar …

                esperando…desejando…

                que as cordas afrouxem e me soltem

                libertem…e permitam

                o mais alto voo

                que alguém já pôde fantasiar

                voo por estrelas nunca dantes alcançadas…

                ponteadas de fantasias cintilantes…

                em nuvens macias

                prateadas pela lua

                leito irresistivel dos amantes….

                onde a dançar… a dança de corpos ardentes…

                ao som da canão do amor….

                em coreografia natural…

                suave

                doce, sensual

                adornadas com toques permitidos…

                passos em sintonia… compassos de notas

                compostas para a sinfonia das sensações..

                viagem sem roteiro…destino realizado…

                Retorno seguro…

                ao porto seguro

                para de novo sonhar…

                fantasiar…

                e a realidade do amor

                sem fim…se entregar!!!

              Joe’A

Posted in poesia | Leave a Comment »

Oferenda ao Pai

Posted by vidapura2 em Agosto 10, 2008

 Olhando tuas mãos calejadas
       pelo trabalho de tempo
      te admiro a todo momento
      e minha vaidade se fecha
      entre essa tua mecha
      de branco na melena,
      a pele tostada e morena
      pelo sol do dia a dia,
       reflete amor e alegria
       em tua face serena.
      
      A ti velho Pai querido
      te ofereço esta prece,
      é tão pouco sei que mereces,
       muito mais do que ofereço
       e até hoje não encontrei
       preço que pague a paternidade,
       pois, ser Pai de verdade
      traz alegria ao coração
       e Pai também é o Patrão
      na Querência da Eternidade.
      
      Papai, querido Papai
      uma flor vou te oferecer
      e quero agradecer
       por ser um dos filhos teus.
      Peço que o Patrão nosso Deus
       te abençoe em toda vida
      e quando chegar a partida
       lá pro eterno Pago Santo,
      deixará muitos em pranto
      sentindo no peito a ferida.
      
      Quantos caminhos trilhei
      guiado por tua mão
      e peço tua benção
       quando eu trilhar sozinho.
      Quero o mais reto caminho,
       no mais belo alambrado.
      Se puder quero ter-te ao meu lado,
       senão quero agradecer:
      Por me ensinares a viver,
       Papai, muito obrigado.
      Carinhosamente

      Ruben Alves Vieira

Posted in poesia | Leave a Comment »

Ouvindo a Noite

Posted by vidapura2 em Agosto 10, 2008

   Olhe para cima …
        O firmamento te chama!
        Há luzes piscando e te dizendo
        que a vida pode ser um encanto…
        O mundo te conclama à vida.
        Não se feche ao mundo
        Entre nessa dança e vibre
        Assobie baixinho uma melodia
        Convide para que te façam companhia
        a lua, os sonhos, o compasso de teu coração.
        Vamos…cante bem alto a tua canção!
        Tanta beleza chegará aos teus olhos…
        Se escorrerem lágrimas,
        não se incomode…elas serão de emoção!
        Converse com a noite, conte teus segredos
        não faça de tua vida um perene degredo
        viva as mais puras fantasias
        Há na natureza infinitos sons
        Acolha-a…ouça-a…
        Deixe que ela penetre em tua alma
        e te acalme… Hoje a noite é especial.
        Você está vivo…Renasceu das cinzas…
        Se encante!
        Não olhe para trás… agora é para amar…,
        A vida te concede o que sempre foi teu…
        o teu lugar!
Theca Angel

Posted in poesia | Leave a Comment »

Não aprendi a olhar as estrelas.

Posted by vidapura2 em Agosto 10, 2008

Olho para o céu e via a imensidão
        sobre minha cabeça, a me espantar,
        era tudo muito vago e obscuro  e
        minha vida se passou na escuridão.

        Triste eu caminhava sobre o chão
        opaco e vazio e esse mesmo vazio
        tomava minha vida e me transformava
        num abismo sem fim, sem fundo.

        Elas, as estrelas, sempre estavam
        lá no alto a me olharem e eu não
        as via, pois, sempre olhava para os
        meus pés, cansados de caminhar.

        Um dia aprenderei olhar para o alto
        e tenho certeza que avistarei as
        estrelas iluminando o meu caminho,
        rasgando o espaço silencioso do meu ser.

        Um dia sei que olharei, mais minha
        cabeça balança e não alcança o espaço.
        Minha cabeça não me obedece e sempre
        me nega as luzes que brilham no céu.

Sávio Assad

Posted in poesia | Leave a Comment »

As Invernias do Tempo

Posted by vidapura2 em Agosto 10, 2008

 Mesmo que as invernias
      nos tragam a geada do tempo,
      que enrrigese os músculos,
      congela a alma
      e traz seriedade nas expressões,
      devemos contemplar
      as esculturas naturais
      que embelezam a paisagem
      por momentos apenas,
      onde o branco do gelo
      teima em nos ofertar
      algo diferente,
      pois, assim que os raios do sol
      acariciarem as horas do dia
      gradativamente
      tudo se modificará,
      a transformação é inevitável
      e com ela córregos
      penetrarão nas entranhas
      da terra.
      O verde surgirá,
      a calor aquecerá,
      a alma revigorará,
      mas a saudade
      da paisagem diferente
      fará com que recuerdos
      um dia tragam de novo
      as Invernias do tempo…
      Carinhosamente
      Para Lua mais bela
      o
      Sol

      Ruben Alves Vieira

Posted in poesia | Leave a Comment »

O MEDO.

Posted by vidapura2 em Agosto 10, 2008

 Banal foi o momento perdido…
          O carinho sentido e não dito…
          A carícia freada na ponta dos dedos…

          Talvez um dia mais tarde, nos cobrem o ônus
          A caricia contida, o carinho calado, o gesto quedo e
          Reflitamos sobre a perda, a dor, o ser como somos e
          Dormindo sonhemos a mímica da mão concluindo
          Esses gestos parados, calados, na ponta dos dedos
                em triste incerteza do mais que teria sido
                        não fosse o prejuizo do medo…

          Eme Paiva

Posted in poesia | Leave a Comment »

Salve os Pais

Posted by vidapura2 em Agosto 10, 2008

Pai é um bicho em extinção
Como não se adapta rapidamente
As mudanças da sociedade
Não esta apto para educar
Nem conviver com os filhos
Quadrado , coruja e velho
Estes são seus nomes carinhosos
Descartável
A figura paterna pertence agora aos livros
E aos quadros renacentistas
O pai foi trocado pela televisão e pela internet
Restou apenas a saudade

Carlos Assis

Posted in AMIGOS | Leave a Comment »

QUARTO DE CAMA

Posted by vidapura2 em Agosto 10, 2008

   Simples cama, onde repouso o meu corpo
      e um móvel bruto, onde descansam meus
      livros, assim se descreve o meu quarto, sem
      nada mais, muito menos riquezas esporádicas,
      para meus olhos cansados.

      Apenas uma mesinha e uma cadeira, onde
      me sento ao computador, são mostras
      da nova tecnologia.

      Há ainda uma janela aberta para o rio,
      barcos de pesca e andorinhas, sobrevoando
      por sobre a minha cabeça. meu pequeno luxo.

      No entanto em cada canto deste quarto banal,
      guardo a tua lembrança, em retratos, que
      só eu vislumbro, por te pensar, mal raiam os dias.

      O resto é nada. Cala.

      Jorge Humberto

Posted in poesia | Leave a Comment »

NASCIDA POESIA

Posted by vidapura2 em Agosto 10, 2008

 Longe de mim mas não do coração,
      excelsa companheira,
      vi-te crescer, lograr ascensão,
      que à poesia foste buscar,
      expressão máxima de teu ser,
      que aos outros fazes chegar.

      Inicialmente tímida, pouco crente,
      de seu valor, forças te dei,
      para em palavras, à pobre gente,
      dirigires tua emoção,
      com que na terra lavras,
      a semente fruto, de tua doação.

      E foi assim, que a poetisa nasceu,
      entre rabiscos e algumas certezas;
      e na folha alva, de teus dedos cresceu,
      a mais pura das diligências,
      madressilva, incenso e malva,
      com que falas de tuas contingências.

      Jorge Humberto

Posted in poesia | Leave a Comment »

Doce Cantiga

Posted by vidapura2 em Agosto 10, 2008

 Foi no aconchego dos teus braços,
                    que ouvi a mais doce cantiga,
                    suave harmonia sem contratempos.

                    No envolvimento dos teus abraços,
                    senti a mesma ternura antiga,
                    livre de todos os lamentos.

                    Fazia muito tempo que os laços
                    não me atavam. Voce disse: – Me siga
                    e eu encontrei a mim mesma, por momentos.

                    Afinal tudo o que em você rechaço
                    torna-se estranho pois meu coração grita: – Prossiga!
                    – Dê mais uma chance, sem mágoas nem ressentimentos.

                    Quem sabe, seremos felizes ocupando os espaços
                    que nos atam. Que do amor fazem a liga,
                    deixando florescer os mais sublimes sentimentos.

Guida Linhares

Posted in poesia | Leave a Comment »

POR UMA BOA SOCIEDADE

Posted by vidapura2 em Agosto 10, 2008

Uma sociedade, que não cuide de suas crianças
                  e velhos, não pode ser uma boa sociedade.

                  Lentamente vão-se as forças e as esperanças,
                  o futuro e o rico passado, e morre a integridade.

                  Sociedade, que não trate bem seus animais,
                  é terra ímpia, salubre e saturada.

                  Reina o despropósito e as vozes brutais,
                  por toda a cidade, anarquizada.

                  E aquele que se ri, dos doentes mentais,
                  não tem boa índole, nem aqui nem em lugar algum.

                  Muito longe, de serem seres excepcionais,
                  não passam de um lugar-comum.

                  Sociedade que não respeite credo e cor,
                  é besta insana, deleitando-se na xenofobia.

                  E o Homem, que nela habita, torna-se credor,
                  de toda e de qualquer fútil fobia.

                  Sociedade, que é sociedade, a todos trata por igual;
                  respeitando os direitos, mais fundamentais.

                  Por principio, a ninguém julga mal,
                  que a cada um seu pensamento e seus ideais.

                  Jorge Humberto

Posted in poesia | Leave a Comment »

DE TANTO AMAR

Posted by vidapura2 em Agosto 10, 2008

  É a hora do silêncio
                                Todos dormem
                                Eu não consigo
                                De tanto amar

                                É hora do despertar
                                Todos acordam
                                Eu não consigo
                                De tanto amar

                                É hora dos sonhos
                                Todos despertam
                                Eu continuo a sonhar
                                De tanto amar

                                É hora de revelar
                                Todos revelam
                                Eu não consigo
                                De tanto amar

                                É hora do adeus
                                Todos se despedem
                                Eu não consigo
                                De tanto amar

                                É hora de voltar
                                Todos retornam
                                Eu não consigo
                                De tanto amar

                                É hora de amar
                                E o amor é tanto
                                Que não consigo
                                De tanto amar

                                É hora de dizer adeus
                                Todos dizem
                                Eu não consigo
                                De tanto amar

                                É hora de versejar
                                Então, te digo:-
                                -Eu vou morrer
                                De tanto te amar

  Maria Luiza Bonini

Posted in poesia | Leave a Comment »

NEGROLI, TEU SONHO NÃO ACABOU

Posted by vidapura2 em Agosto 10, 2008

   Meu pai querido há tantos anos distante de nós.
            Teu sonho não acabou…continuamos sonhando
            com um mundo melhor para todos, como você desejava.

            Teus ensinamentos persistem. Muito Amor
            por tudo, pelas causas e pelas pessoas,
            deixando o orgulho sempre de lado.

            Reconhecer os limites nossos e dos outros.
            Até onde se pode ir e quando parar.
            Tanto ensinamento você deixou gravado em nós.

            Aprendemos o diálogo, a alegria e o entusiasmo,
            pelo teu exemplo de vida e de caráter,
            tua simplicidade e o teu jeito de ser.

            Precisarias estar aqui conosco,
            para ver como o mundo mudou…mas
            nós continuamos a ser unidos e solidários.

            Em tuas noites insones, escrevias
            folhas e folhas deixadas numa gaveta.
            Se antes existisse a Net, serias mais amado ainda.

            Deixaste uma forte herança em nossos corações.
            A paixão pelas palavras escritas e pelo bem querer
            incondicional a todos os seres viventes do universo.

            Ah! Meu pai! Tem momentos que sinto o teu abraço,
            vendo teu sorriso na foto ao lado da telinha.
            Deus te levou cedo, porque eras bom demais.

            E nos restou a saudade dos velhos tempos,
            os teus mais ardorosos sonhos e a certeza de
            que ainda precisamos muito de você!

Guida Linhares

Posted in poesia | Leave a Comment »

VULCÃO DA FACE

Posted by vidapura2 em Agosto 10, 2008

Um vulcão escorre sob a minha face
      Mesmo que todo olhar nos alimentasse
      Mesmo que óculos fosse o único do disfarce
      Mesmo que todo o teu amor me contentasse.

      Vê meu semblante adiante e achaste triste?
      Consiste na tristeza que hoje ainda persiste…
      Quanto tempo tem meus lábios no teu baton rosa?
      Quanto tempo demoras, na nossa hora amorosa?

      Gostosa sensação que sempre perpetua…
      Gostosa emoção do teu corpo toda nua…
      Volta o vulcão que na face ainda castiga
      Borro baton nos teus lábios de boa amiga.

      Posso ter a chance mesmo que não consiga…
      Assistir estas vidas que ora pára, ora prossiga?
      Proponho a ti… Oh mulher de todo meu sonho…
      Que só contigo meu vulcão sempre será risonho.

Vinicius R. Bueno

Posted in poesia | Leave a Comment »

Como Deus Criou os PAIS

Posted by vidapura2 em Agosto 10, 2008

 Conta-se que quando Deus se dispôs a criar os pais, ele se esmerou a tal ponto que atraiu a atenção de um anjo, que ficou a observá-lo.

      Deus começou fazendo um homem de estatura muito alta. O anjo vacilou um pouco, mas resolveu falar com o Criador:

      “Senhor, que tipo de pai é este? Se as crianças são baixinhas, por que um pai tão alto? Ele terá dificuldades para jogar bolinhas de gude sem se ajoelhar. Não poderá colocar uma criança na cama, nem beijá-la, sem ter que se curvar muito.”

      Deus sorriu e explicou que o pai precisava ser alto, para a criança ter alguém para enxergar, quando olhasse para cima.

      Aí, ele partiu para colocar mãos grandes e vigorosas no modelo. O anjo criou coragem e falou outra vez:

      “Senhor, desculpe-me. Mas mãos grandes são desajeitadas. Elas não vão conseguir abotoar botões pequenos, nem prender elásticos nos cabelos e nem retirar cisco do olho de uma criança. E como irão trocar fraldas num bebezinho?”

      “Pensei nisso”, respondeu Deus, com toda sua paciência. “eu as fiz grandes o suficiente para segurar tudo o que um menino tira do bolso no fim do dia. E você verá, são pequenas o suficiente para segurar e acariciar o rosto de uma criança.”

      Depois, Deus começou a modelar as pernas. E as fez longas, esguias. E colocou ombros largos no protótipo de pai que estava criando.

      “O Senhor percebeu que fez um pai sem colo? Quando ele segurar uma criança, ela vai cair pelo vão das suas pernas!” – tornou a censurar o anjo.

      Deus continuou a modelar, com todo o cuidado e esclareceu:

      “Mães necessitam de colo. O pai necessita de ombros fortes para equilibrar um menino na bicicleta ou segurar uma cabeça sonolenta no caminho de casa, depois das brincadeiras do circo ou da ida ao parque.”

      E Deus colocou pés grandes. Os maiores pés que o anjo já tinha visto. Ele não se conteve:

      “Senhor, acha justo isso? Honestamente, o senhor acha que esses dois pés vão conseguir saltar rápido da cama quando o bebê chorar? E quando tiver que atravessar um salão de festas de aniversário de uma criança, então! No mínimo, com esses pés enormes vai esmagar umas três delas, até chegar do outro lado.”

      “Eles vão ser úteis”, foi explicando o bom Deus. “você verá. Vão ter força para sustentar uma criança que deseje ver o mundo, do alto do pescoço do pai. Ou que deseje brincar de cavalinho.”

      Vão dar passadas firmes e quando a criança as ouvir, subindo as escadas, em direção ao seu quarto, se sentirá segura, por saber que o pai logo mais estará ali, para abençoá-la, antes de se entregar ao sono.”

      Deus continuou a trabalhar noite adentro. Deu ao pai poucas palavras, porém uma voz firme, cheia de autoridade. Deu-lhe também olhos que enxergavam tudo, mas que continuavam calmos e tolerantes.

      Contemplando sua obra de arte, Deus resolveu acrescentar um último detalhe. Tocou com seus dedos os olhos do pai e colocou lágrimas que ele pudesse acionar, quando tivesse necessidade.

      Aí, virou-se para o anjo e perguntou: “agora, você está satisfeito em ver que ele pode amar tanto quanto uma mãe?”

      O anjo nada mais tinha a argumentar. Permaneceu em silêncio.

      É de relevância a lição dos exemplos dos pais aos filhos, a par da assistência constante de que necessitam os caracteres em formação, argila plástica que deve ser bem modelada.

      No compromisso do amor, estão evidentes o companheirismo, o diálogo franco, a solidariedade, a indulgência e a energia moral de que necessitam os filhos, no longo processo da aquisição dos valores éticos, espirituais, intelectuais e sociais.

      Os deveres dos pais em relação aos filhos estão inscritos na consciência. Grande é a tarefa que lhes está reservada, no que tange aos deveres da educação dos espíritos que lhe são confiados na qualidade de filhos da carne.

      

      

      

      Momento Espírita

Posted in poesia | Leave a Comment »