amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 16 de Novembro, 2008

Ensaios Para o Amor

Posted by vidapura2 em Novembro 16, 2008

Ela era uma velhinha que morava sozinha, em uma grande casa. Não tinha amigos porque, ao longo dos anos, ela os vira morrer, um a um.

 

Seu coração era um poço de saudade e de perdas. Por isso, ela decidira que nunca mais se ligaria afetivamente a ninguém.

 

E, para se lembrar que um dia tivera amigos, passara a chamar as coisas pelos nomes dos amigos que haviam morrido.

 

Sua cama se chamava Belinha. Era grande, sólida e confortável. Mesmo depois que ela se fosse, Belinha continuaria a existir.

 

A poltrona confortável da sala de visitas se chamava Frida. Haveria de durar muitos anos mais.

 

A casa se chamava glória. Tinha sido construída há mais de cem anos, mas não aparentava mais que vinte. Era feita de madeira muito forte, vigorosa.

 

E o carro, grande, espaçoso se chamava Beto. “Haveria de servir”, pensava a velhinha, “para alguém, depois de sua morte”.

 

E assim vivia a velhinha solitária.

 

Certo dia, quando estava lavando a lama de Beto, um cachorrinho chegou no portão. O portão não tinha nome, porque ela achava que ele logo teria que ser substituído. Suas dobradiças estavam enferrujadas e a madeira apodrecida.

 

O animalzinho parecia estar com fome e ela tirou um pedaço de presunto da geladeira e o deu ao cão, mandando-o embora.

 

Porém, no dia seguinte, ele voltou. E no outro e no outro. Todos os dias, ele vinha, abanava o rabo e ela o alimentava, mandando-o embora.

 

Ela dizia que Belinha não comportava um adulto e um cachorro, que Frida não gostava que cães sentassem nela e glória não tolerava pêlo de cachorro.

 

E Beto? Bom, esse fazia os cachorros passarem mal.

 

Um ano depois, o animal estava grande, bonito. E tudo continuava do mesmo jeito. Até que um dia ele não apareceu.

 

Ela ficou sentada na escada, esperando. No dia seguinte, também. Nada.

 

Resolveu telefonar para o canil da cidade e perguntar se eles tinham visto um cachorro marrom. Descobriu que eles tinham dezenas de cachorros marrons.

 

Quando perguntaram se ele estava usando coleira com o nome, ela se deu conta que nunca dera um nome para ele.

 

Sentou-se e ficou pensando no cachorro marrom que não tinha coleira com um nome. Onde quer que estivesse, ninguém saberia que ele tinha de vir todos os dias até seu portão para que ela lhe desse de comer.

 

Tomou uma decisão. Dirigiu Beto até o canil e falou para o encarregado que queria procurar o seu cachorro.

 

Quando ele lhe perguntou o nome do cachorro, ela se lembrou dos nomes de todos os amigos queridos aos quais havia sobrevivido.

 

Viu seus rostos sorridentes, lembrou-se de seus nomes e pensou em como fora abençoada por ter conhecido esses amigos.

 

“Sou uma velha sortuda”, pensou.

 

“O nome do meu cachorro é Sortudo”, disse.

 

E gritou, ao ver os cães no grande quintal: “aqui, Sortudo”!

 

Ao som da sua voz, o cachorro marrom veio correndo. Daquele dia em diante, Sortudo morou com a velhinha.

 

Beto parece que gostou de transportar o cachorro. Frida não se incomodou que ele sentasse nela. Glória não ligou para os pelos do cachorro.

 

E todas as noites Belinha faz questão de se esticar bem para que nela possam se acomodar um cachorro marrom Sortudo…e a velhinha que lhe deu o nome.

 

…………………………..

 

Não temamos nos afeiçoar às pessoas. Ninguém consegue viver sem amor, sem amigos, sem ninguém.

 

Não nos enclausuremos em solidão, nem percamos a oportunidade extraordinária de amar.

 

Amemos a quem nos rodeia. Também à natureza e os animais, recordando que tudo é obra do excelente pai que nos criou.
Momento Espírita

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O Último Dia

Posted by vidapura2 em Novembro 16, 2008

“Aquele era seu último dia de vida, mas ele ainda não sabia disso.”

 

Naquela manhã, sentiu vontade de dormir um pouco mais. Estava cansado, tinha deitado muito tarde e não havia dormido bem. Mas logo abandonou a idéia de ficar um pouco mais na cama, e levantou-se, pensando nas muitas coisas que precisava fazer na empresa.

 

Lavou o rosto e fez a barba correndo, automaticamente. Não prestou atenção no rosto cansado e nem nas olheiras escuras, resultado de noites mal dormidas.

 

Engoliu o café e saiu resmungando baixinho um “bom dia”, sem muita convicção. Desprezou os lábios da esposa, que se ofereciam para um beijo de despedida. Não entendia porque ela se queixava tanto da ausência dele e vivia pedindo mais tempo para ficarem juntos.

 

Ele estava conseguindo manter o elevado padrão de vida da família, não estava? Isso não bastava?

 

Entrou no carro e saiu. Pegou o telefone celular e ligou para sua filha. Sorriu quando soube que o netinho havia dado os primeiros passos. Ficou sério quando a filha lembrou-o de que há tempos ele não aparecia para ver o neto e o convidou para almoçar.

 

Ele relutou bastante: sabia que iria gostar muito de estar com o neto. Mas não podia, naquele dia, sair da empresa. Quem sabe no próximo final de semana?

 

Chegou à empresa e mal cumprimentou as pessoas. A agenda estava lotada, e era muito importante começar logo a atender seus compromissos, pois tinha plena convicção de que pessoas de valor não desperdiçam seu tempo com conversa fiada.

 

Na hora do almoço, pediu à secretária para trazer um sanduíche e um refrigerante diet. O colesterol estava alto, precisava fazer um check-up, mas isso ficaria para o mês seguinte.

 

Começou a comer enquanto lia alguns papéis que usaria na reunião da tarde. Nem observou que tipo de lanche estava mastigando.

 

Enquanto relacionava os telefonemas que deveria dar, sentiu um pouco de tontura, a vista embaçou. Lembrou-se do médico advertindo-o, alguns dias antes, quando tivera os mesmos sintomas, de que estava na hora de fazer um check-up.

 

Mas ele logo concluiu que era um mal estar passageiro, que seria resolvido com um café forte, sem açúcar.

 

Terminado o “almoço”, escovou os dentes e voltou ao trabalho. “a vida continua”, pensou. Mais papéis para ler, mais decisões a tomar, mais compromissos a cumprir.

 

Saiu para uma reunião já meio atrasado. Não esperou o elevador. Desceu as escadas pulando os degraus de dois em dois. Entrou no carro, deu a partida e, quando ia engatar a marcha, sentiu de novo o mal estar e agora com uma dor forte no peito.

 

O ar começou a faltar… A dor foi aumentando… O carro desapareceu… Os outros carros também… Os pilares, as paredes, a porta, a claridade da rua, as luzes do teto, tudo foi sumindo diante de seus olhos, ao mesmo tempo que surgiam cenas de um filme que ele conhecia bem.

 

A esposa, o netinho, a filha e, uma após outra, todas as pessoas de que mais gostava.

 

Por que mesmo não tinha ido almoçar com a filha e o neto? O que a esposa tinha dito à porta de casa quando ele estava saindo, hoje de manhã?

 

A dor no peito persistia, mas agora outra dor começava a perturbá-lo: a do arrependimento.

 

Ele não conseguia distinguir qual era a mais forte: a dor da coronária entupida ou a de sua alma rasgando.

 

Escutou o barulho de alguma coisa quebrando dentro de seu coração, e de seus olhos escorreram lágrimas silenciosas…

 

Queria viver, queria ter mais uma chance, queria voltar para casa e beijar a esposa, abraçar a filha, brincar com o neto…

 

Queria… Queria… Mas não havia mais tempo…

 

 

Quantas pessoas estão vivendo hoje seu último dia de existência na Terra e não sabem disso!

 

Quantas saem do corpo físico diariamente e deixam muitas coisas por fazer!

 

Certamente os compromissos profissionais, a limpeza da casa, as compras, os pagamentos, outras pessoas farão.

 

Mas as questões afetivas, as coisas do coração, somente cada um pode deixar em dia. Aquela visita a um amigo, o abraço de ternura num familiar querido, um beijo carinhoso na esposa ou esposo, uma palavra atenciosa a alguém que precisa, um tempo a mais para dedicar aos amores…

 
Momento Espírita

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Vidas Sem Rumo

Posted by vidapura2 em Novembro 16, 2008

Era um sábado de sol e uma família aproveitava o início do verão para fazer um passeio diferente.

 

Informados de que uma ilha, situada à meia hora de barco do litoral, era um lugar agradável e belo, não hesitaram.

 

O pai comprou as passagens de barco, a mãe arrumou as crianças e chamou a vovó para compartilhar do passeio.

 

Nas mãos uma mochila com alguns apetrechos de praia para garantir um dia tranqüilo.

 

E só.

 

Não se informaram sobre o que realmente encontrariam, nem sobre o que deveriam levar para passar o dia.

 

Não se inteiraram também sobre o que havia para ser visto e se tinha algum tipo de guia no local para facilitar-lhes a empreitada.

 

Quando desembarcaram não atentaram para os demais passageiros, para onde iriam, ou que rumo tomariam.

 

Discutiam entre si para decidir o que fariam e, por fim, acabaram tomando uma trilha, dentre as muitas que havia, e caminharam muito, sem saber sequer para onde se dirigiam.

 

Passaram por pequeninas vilas, cruzaram riachos e pontes, até alcançar uma praia pequena, sem movimento e sem grandes atrativos.

 

Os mosquitos e o sol inclemente tornaram o passeio ainda mais difícil.

 

A ausência de um local apropriado para o almoço, para um descanso, também foi motivo de discussão entre os membros da família.

 

Horas depois de terem desembarcado, o único desejo de todos era retornar ao barco e voltar o mais rápido possível para casa.

 

Não conseguiam conceber como alguém poderia ter, em sã consciência, recomendado um programa como aquele.

 

Quando, enfim, conseguiram encontrar o caminho de volta e localizaram o trapiche onde haviam desembarcado, puderam sentar-se à sombra e comprar água fresca para beber.

 

Todos cansados e irritados, começaram a perceber as pessoas em volta e notaram os comentários que faziam a respeito da ilha.

 

Uns falavam ter adorado a vista do morro onde ficava o farol.

 

Mas, de que farol falavam?

 

Outros diziam que a fortaleza construída há mais de duzentos anos era um espetáculo à parte.

 

Fortaleza? Onde fortaleza?

 

Falavam também de praias de águas mansas e transparentes onde as crianças podiam brincar sossegadas.

 

Onde, afinal, ficavam tais praias?

 

Quando a família se alojou no barco que a levaria de volta ao continente, pai, mãe, avó e filhos se entreolharam e se deram conta de que haviam desperdiçado o dia.

 

Perceberam que por falta de planejamento, de diálogo e de cuidado, deixaram de conhecer as belezas daquele lugar, e que haviam sofrido desnecessariamente.

 

Esboçaram um sorriso sem graça e voltaram para casa em silêncio, pensativos e desapontados.

 

………………………………..

 

Muitos também passamos pela vida assim.

 

Vivemos por viver, sem saber ao certo o que fazer dessa oportunidade abençoada.

 

Não planejamos nossas condutas e repetimos mil vezes os mesmo erros, insistindo em antigos vícios.

 

Não sabemos o que queremos alcançar, quem queremos ser, e assim desperdiçamos horas, dias, anos…

 

Desperdiçamos a vida.

 

Quem não sabe aonde pretende ir não chega a lugar algum.

 

Corre o risco de andar em círculos ou, ainda, de acabar sofrendo riscos e dores desnecessárias.

 

Planejemos, no presente, o nosso futuro.

 

Tracemos rumos seguros para nossa vida.

Momento Espírita.

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Sementes de Corrupção

Posted by vidapura2 em Novembro 16, 2008

Dia desses um garoto chegou em casa e perguntou à mãe quanto ela lhe pagaria se ele tirasse nota dez na prova.

 

A proposta surpreendeu a genitora, acostumada a educar os filhos com lucidez e bom senso.

 

“Por que eu deveria lhe pagar por isso, meu filho?” Perguntou com tranqüilidade.

 

“Ora, mãe, o pai do meu amigo vai pagar cem reais se ele tirar um dez na prova de inglês.”

 

“E você acha isso correto, filho?”

 

“Ah, eu acho que cem reais dá para comprar uma porção de coisas…,” respondeu o menino, entusiasmado.

 

A sábia educadora aproveitou o momento para um diálogo esclarecedor com o filho amado.

 

“Filho, você acha correto o que esse pai está fazendo, pagando para o filho fazer o que é apenas a sua obrigação?”

 

O garoto respondeu que não sabia se era certo ou não, e a mãe continuou:

 

“Você já ouviu falar em corrupção?”

 

“Sim”, disse o menino.

 

“E você acha direito uma pessoa cobrar para fazer a sua obrigação?”

 

“Não, eu não acho.”

 

“Estudar é sua obrigação, não é filho?”

 

“Sim, é minha obrigação.”

 

“Pois bem, seu pai e eu fazemos a nossa parte, que é lhe dar oportunidade de aprender para que seja um homem instruído e possa ser útil à sociedade da qual faz parte.

 

Mas não desejamos que seja apenas instruído.

 

Queremos, acima de tudo, que seja um homem de bem, um homem moralizado, um homem digno e justo.

 

É por isso que você nunca irá receber dos seus pais qualquer compensação para fazer a sua parte.”

 

O garoto concordou com a mãe, mas, ainda interessado no assunto questionou:

 

“Quer dizer que isso é corrupção, mãe?”

 

“Sim. Pagar alguém para fazer ou deixar de fazer a sua obrigação é corrupção.

 

Existem funcionários que recebem um salário para fazer o seu trabalho mas costumam pedir um valor a mais, uma ´gratificação´ para ´agilizar´ o processo.

 

Isso significa que estão prejudicando aqueles que não têm dinheiro para pagar esse ´favor´ ou que não compactuam com essa prática.”

 

Talvez para deixar o ensinamento mais claro para o filho, a mãe continua:

 

“E a corrupção não está relacionada exclusivamente com o dinheiro, filho. Quando um juiz, por exemplo, que julga uma causa e favorece um amigo ou outro interesse qualquer, sem considerar a verdadeira justiça, está se corrompendo e corrompendo o sistema. Qualquer pessoa, enfim, que age em desacordo com sua própria consciência, é corruptora dos bons costumes.”

 

Se o garoto entendeu tudo não se sabe, mas abandonou a idéia de receber um pagamento para tirar boas notas e foi estudar para a prova que iria fazer no dia seguinte.

 

……………………………

 

Felizmente nem todos os cidadãos da nossa sociedade são corruptos ou corruptores.

 

Mas se você já sofreu algum tipo de extorsão, sabe o quanto é amargo o sabor desse tipo de violência.

 

Se você já sofreu qualquer tipo de injustiça por parte de quem deveria representar a sã justiça, sabe o quanto isso gera desgosto e infelicidade.

 

Pense nisso e faça a sua parte para eliminar essas sementes nocivas de corrupção e desamor.

 

Aja com honestidade e eduque seus filhos para serem cidadãos dignos e incorruptíveis.

 

Não se corrompa e não corrompa ninguém, pois é só assim que veremos o sol da plena justiça despontar num futuro próximo.

Momento Espírita.

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Aquiescência

Posted by vidapura2 em Novembro 16, 2008

              Ele voltou
              Fingi que não vi
              Me tocou
              Nada senti
              Se ajoelhou
              Apenas sorri
              Ele chorou
              Não resiti
              Ele ficou
              Estamos aqui…

              Roze Alves

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DIVERGÊNCIAS

Posted by vidapura2 em Novembro 16, 2008

              Divergências, por quê?

              Se nos amamos louca

              e apaixonadamente.

              Temos a mesma maneira de pensar…

              O mesmo estilo de colocar as palavras…

              Fomos feitos um para o outro…

              Numca divergimos nem em pensamentos.

              Tomamos a mesma linha de ação,

              a mesma linha de atitudes

              Nos amamos

              por isso não divergimos.

              Somos felizes a nossa maneira,

              mas somos.

              Esse nunca ter divergências…

              É minha loucura!

              Vera Hernandez

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Divergências…

Posted by vidapura2 em Novembro 16, 2008

              Tivemos demais…
              Foram muitas as exigências!
              E demais a mais…
              Minha paciência…
              Explodiu na indiferença!
              Na ausência da minha voz…
              Que cansada de argumentar!
              Silenciou…
              Nada chegava, nada bastava!
              E de tuas culpas…
              Eu me desculpava!
              De todas as distorções…
              Que criavas!
              Para esconder tuas traições…
              Me embrulhavas!
              Dei um basta!
              Emudecendo…
              E amortecendo-te!
              Sem a minha voz…
              A te ecoar de paixão!
              Adoeceste na solidão!…

Maysa

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DIVERGÊNCIAS

Posted by vidapura2 em Novembro 16, 2008

              Quando o amor toma rumos
              conflitantes e, se a traição for o motivo,
              há que se dar a liberdade para o pássaro,
              permitir que ele levante vôo e vá para
              onde seu coração o está chamando…
              Nada se pode fazer quando o coração
              se apaixona e quer ir embora…
              A dor da traição deixa marcas tristes,
              sempre a verdade é o melhor caminho para
              que ambos saiam do relacionamento
              sem mágoas e, cada um vai tomar
              um novo rumo e tentar ser feliz…
              Muitas vezes, o destino também nos
               mostra que estávamos num caminho errado e,
              delicadamente nos abre portas e janelas 
              para um novo raio de sol entrar …
              Deixar-se ser aquecida por este novo raio,
              nos faz esquecer as amarguras do passado…
              A vida, é um presente divino,
              é bela e está sempre nos mostrando que
              não há lugar para lamentos, e sim, para
              ser feliz… sempre…

Naidaterra

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MENSAGEM DE VIDA

Posted by vidapura2 em Novembro 16, 2008

              Divergências acontecem, dúvidas existem,
              provocando fim de certos relacionamentos…
              A vida não acaba se alguém,
              mesmo que seja quem amamos,
              nos magoa, ou nos deixa,
              por uma divergência,
              ou por falta de paciencia…
              A vida continua,
              e sempre encontraremos outro alguém,
              ou “outros alguéns”
              para consertar mágoas passadas.
              Se algo de mau nos sucedeu,
              ou se algum mal nos aconteceu,
              é bola pra frente,
              porque a vida continua,
              e não vale a pena deixar de
              viver por causa disso.
              “A vida é bonita… é bonita… é bonita…”
              Marcial Salaverry

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DIVERGÊNCIA

Posted by vidapura2 em Novembro 16, 2008

              Ele chegou

              meu coração tocou

              apaixonada fiquei…

              Era muito amor

              na ternura o calor

              de corpos apaixonados…

              Um dia um adeus,

              a saudade companheira

              no olhar uma eterna tristeza…

Clara da Costa

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DIVERGÊNCIA

Posted by vidapura2 em Novembro 16, 2008

              Ele chegou…
              mal olhei…
              Ele encarou…
              eu desviei…
              Ele sorriu…
              eu me encantei…
              Ele mentiu…
              eu me apaixonei…
              Ele sumiu…
              e eu chorei!…

Ilze Soares

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Divergências…

Posted by vidapura2 em Novembro 16, 2008

              Eu amei,

              ele brincou.

              Me feri,

               ele sorriu…

              Insisti!

              Ele fingiu

              que também sentia amor.

              Mentiu…

              Mentiras, não sei perdoar!

              Guardei

              a minha dor.

              Sem falar

              ele partiu…

              Me quedei a esperar.

              Um dia, 

              o amor vai voltar!

   Gildina Roriz

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SOU

Posted by vidapura2 em Novembro 16, 2008

      Sou liberdade de expressão
      maga, louca, eremita
      sou partícula do universo
      envolvida em luzes ou escuridão
      vejo o brilho dos cristais
      e o soluço dos lamaçais

      Sou poema em emoções
      sinfonia de pardais
      letras , pontos e vírgulas em sintonia
      que escreve , desliza em ondas
      levanta rios
      acende estrelas
      em noites de lua cheia

      Sou palavras em retas
      ou em tortas infinitas curvas
      deste mundo delirante
      sufocante

      Sou muitas
      de muitos mundos
      sou poeta deste mundo
      vida neste momento
      em eterno movimento!

Maria Thereza Neves

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Porque Somos Todos UM

Posted by vidapura2 em Novembro 16, 2008

      Eu sou igual a você
      Mas de você estou diferente
      Somos diferentes sendo UM
      Somos as folhas em queda no outono
      As flores que brotam na primavera
      Somos colibris beijando as flores
      O néctar na língua do beija-flor
      Bem-te-vi e canários
      A neve que cai no inverno
      O calor do verão
      A brisa do amanhecer
      As nuvens coloridas no por do sol
      Somos as gotas da tormenta
      As cores do arco-íris
      As ondas da marola
      Os peixes
      E as ostras
      Cobras marinhas
      Cabras montanhesas
      As borboletas em vôo
      Ou dentro do seu casulo
      Porque somos todos UM
      Somos o sorriso das crianças
      A sabedoria dos idosos
      As gargalhadas dos ricos
      O lamento dos pobres
      O choro dos desesperados
      Ou as lágrimas de crocodilo
      E o pão do faminto
      Somos o rei dos animais
      O coringa da corte
      As formigas em labuta
      A cigarra a cantar
      A vespa que ferroa
      O bálsamo a curar
      Somos a lua cheia
      A lua nova
      As estrelas
      Os cometas
      Somos até os buracos negros
      E somos terráqueos e ETs
      Mestres e aprendizes
      Porque somos todos UM
      Fragmentos da mesma Fonte
      Então sou igual a você
      Mas de você estou diferente
Bill Shalders

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Sou

Posted by vidapura2 em Novembro 16, 2008

      Sou pássaro a buscar
      abrigo entre galhos
      de um chorão.
      Sou rio a carregar
      lembranças da nascente.
      Sou margem que
      se abraça.
      Sou relva na espera
      que a brisa suave
      me faça dançar.
      Sou orvalho que chora
      beijando a natureza.
      Sou pedra que comunga
      a terra.
      Sou a própria terra
      que luta para não secar.
      Sou sol ardente,
      o frescor da chuva,
      a nuvem e a sombra
      da nuvem.
      Sou lagarta,
      casulo,
      crisálida.
      Sou toda espécie.
      Sou cada onda do mar,
      mar,
      areia,
      grão.
      Sou paralela,
      linear,
      ponto de início
      sem ponto final.
      Sou barro,
      sou pó,
      sou espelho de mim.
      Sou asas,
      sonhadora,
      louca,
      voadora.
      Sou tudo,
      nada.
      Sou o amor
      que te guardei.
      Sou espermatozóide,
      o mais forte.
      Venci.
      Sou vida,
      sem hora da morte.
      Ciclo universal.
      E tu? Quem és?

 Anna Müller

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