Muchas en mí…
Posted by vidapura2 em Junho 7, 2009
Acordei e busquei por mim na casa toda.
No quarto… Na varanda… No espelho…
Não encontrei, nada mais achei de mim…
Só meu cérebro dando seu velho conselho.
Percebi que um pedacinho de mim ficou
Na primeira lágrima da incompreensão…
Outro maior foi atirado na noite de espera,
Outro pela desconfiança grande e sem razão.
Acordei e só encontrei minha sombra…
Vagando num vale escuro e tenebroso,
Pedindo aos deuses uma nova chance,
Poder fugir, sair do castigo impiedoso…
Acordei buscando todas que fui…
A otimista… A pacifista… A egoísta,
A mulher fatal, a carente, a passional,
A que perdeu de vez o tino, a artista…
Hoje acordei e lamentei ter acordado…
O sol brilhava, era meu pranto verdadeiro,
As desilusões, montanhas de gelo em mim,
Desenhando em fogo… o adeus derradeiro…
Quantas de mim amaram até a loucura?
Todas… Eu bem sei… Todas foram amor…
Ainda que rebeldes, não aceitando ordens,
Mas feras dóceis e sensuais até na dor…
Acordei e notei que a minha criança soluçava,
Pobre… Carente… Isolada… Desamparada…
Seu riso franco não mais ecoava pela casa…
Minha criança estava numa tristeza danada…
Mas a vida pedia o retorno de todas em mim…
Lavei o rosto, enxuguei a lágrima, peguei o baton.
Era a volta da cigana arretada, sensual, corajosa…
E a casa escura… Vestiu-se de festa e luz néon…
Finalmente… Todas voltaram sorrindo…
Era chegado o tempo… – Tempo de viver
O amor verdadeiro, ainda que clandestino…
E amadas… todas se deixaram amanhecer…
© Mary Trujillo
16.04.2006
Muchas en mí…
© Marilena Trujillo
¿Quién me acompaña esta noche?
¿Quién está al otro lado, fuera de mí…?
¿Quién está dentro de mi pecho?…
¿Quién ira a curar esta tristeza sin fin?
Alegrías y emociones tan confusas…
Añoranza penetrando los huesos…
Decepciones tan devastadoras…
Que cargar… ya no puedo…
¿Quién soy yo…? – Quién soy al final?
Busco tanto y no me encuentro…
Tantas hostigan mi memoria,
Muchas fallecieron en el vil confronto…
¿Quién es ésta del espejo…? – ¿Quién es?
No reconozco esta persona, su mirada…
Ella no se parece conmigo… en nada…
Ya no sonríe, sólo trae lágrimas bailando…
¿Cuántas más van a morir aquí dentro?
¿Qué comedia o drama voy a representar?
Basta… basta… de dolores… de soledad…
De nubes negras, ¡quiero dormir y soñar!
Soñar que puedo, que todo es perfecto,
Que la ternura existe, que el amor es real,
Que toda la maldad será de la tierra desterrada,
¡Y podré ser feliz como cualquier mortal!…
© Mary Trujillo
Deixe uma Resposta