Pela vida caminho em estado constante de construção,
Entrego-me aos conceitos que aprendi com família,
com os dogmas mais puros da religião…
Sou a favor da família, do respeito,
da construção de amor pela dignidade…
Creio em um amor que se construa aos poucos,
que acabe se formando um castelo a cada tijolo
colocado com quatro mãos sempre…
Não creio em nada que sugira amor construído só com um par de mãos,
Às vezes meu olhar puro pára com o mundo,
Machuca-me nestas trevas onde conhecemos fadas
que ao percebermos são bruxas más,
estrelas que brilham em um brilho falso,
pessoas que escrevem sobre o amor mas,
que desejam somente libertinagem, prazer e sexo…
Outros, que falam em nome da religião,
mas saem pelo mundo destruindo corações,
tocando e roubando o que há de mais precioso, o amor…
Estas pessoas que batem de repente à porta da gente
se fazem de borboletas, e entram como formigas selvagens
aquelas a qual simples picada é capaz de levar à óbito.
Até aonde alguém tem este direito,
de retirar o sorriso mesmo que seja em nome de si,
até onde a verdadeira felicidade existe
quando não existe uma comunhão,
O porquê saímos em busca do novo…
Quando já se tem porto seguro,
Até onde os conceitos de moral e bons costumes
devem ser jogados no lixo em nome simples de um prazer
que muitas das vezes acaba no esquecimento,
até onde podemos dizer sermos donos de nós mesmos
e não permitir que quem nos ama opine…
Se deste amor tiramos o nosso crescimento,
do que adianta ser beata de religião se por de trás de cortinas
apóiam-se em atos que levam lágrimas nos rostos,
Até quando podemos nos sentir grande
se no lugar de fazer quem nos ama sorrir
levamos lágrima à face,
Poderá uma pessoa se apossar de títulos
se ainda não aprendeu a conviver com suas próprias verdades,
Por que alguns têm o costume de depois de conquistar o mundo
e poder desfrutar da paz, lança-se a uma guerra de sentimentos,
Que poderá levar a destruição e ruínas de tudo…
Por que existem pessoas que não respeitam seus corpos
entregando-os a cada esquina em nome de uma sensação passageira
que poderá custar-lhe inclusive a própria vida,
Por que buscamos àquele que já pertence a outrem,
quando já temos companhia,
Até quando damos as costas a tudo
que nos é oferecido pelo bem saindo por caminhos escusos,
Lançando a dor e mágoa ao coração que nos abrigou,
Enfim, neste mundo estranho chamado terra
deparo-me com seres estranhos
que como estrelas de luz,
se transformar em seres de escuridão…
Outros que se apresentam em realeza,
mas ao fundo tornam-se vulgares ao tempo pelos atos insanos,
Estes têm uma única arma como defesa quando são repreendidos
que tudo podem em nome da tal liberdade,
em nome de serem maiores de idade, enfim…
Podem em nome destas coisas
acabar com corações pisar em seres que lhe foi abrigo o tempo todo,
afinal será que pode?
Será?
Paulo Nunes Junior