amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 26 de Abril, 2010

Falsos Amigos

Posted by vidapura2 em Abril 26, 2010

              Falsos amigos Falas, falas, falas… !!!! e não tem nada a dizer falta conteúdo então faz desvanecer todo sentimento que um dia já sentiu minuto de fraqueza uma estória destruiu falas, falas, falas…!!!

              Mas no fundo nada diz palavras tão vazias e no fundo infelizes palavras são jogadas e se perdem pelo ar, pois só quem planta ódio sua raiva colherá então falas, falas, falas…

              e se mantenha a falar, pois quem não argumenta sei que sempre gritará por quilômetros ecoam,

              

              Mas sempre irá voltar a raiva que tu plantas quem ama não colheras então me xingue agora e recolha meu amor, pois vítimas não existem e sou mais um pecador mas antes um errado que só tenta acertar que ser mais um culpado que se nega a tentar.

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PROCURO UM AMOR…

Posted by vidapura2 em Abril 26, 2010

Eu procuro um amor…

Que sempre me diga a verdade.

Que não esconda meus defeitos,

Ou desdenhe das minhas razões!

Um amor…

Cuja presença me traga alegria,

De quem o silêncio transmita a paz

que ao escutar,  inspire confiança,

Em quem valoriza uma recordação. 

 

Um amor.

que possa dizer: perdoa-me!

Uma, duas, três vezes.

 

Um amor.

Que não seja minha dona,

nem minha serviçal.

 

Porém uma amiga,

Com a qual eu possa caminhar

em qualquer momento,

com a cabeça erguida.

 

Um amor.

Que conserve sua discrição

sem ocultar o seu pranto.

 

Um amor.

Que ao amanhecer  me diga:

 “bom dia”,

E que me abra o coração

com um amigável sorriso.

 

Um amor.

Que acredite na existência

dos sonhos

e viva a realidade como conquista

atrevida da liberdade.

 

E que esse amor seja um doce creme,

suave e perfumado, extraído

de um arbusto amargo e espinhoso.

 

Um amor.

Que não se preocupe em receber,

mas que é capaz de compartilhar.

Um amor…

Simples, sincero, natural.

capaz para gritar,

porém mantendo o sorriso.

 

Um amor.

Que é a conseqüência

do amor de Deus.

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Espere esperança

Posted by vidapura2 em Abril 26, 2010

      Espere esperança, para devagar,
      antes que seja tarde agora,
      deixa sua memória pro meu depois,
      quero a felicidade sem demora.

      Espere esperança, sem mais juras,
      vivo pensando quando realizar,
      hoje não tenho medo do errado,
      levo em mim a casa de amar.

      Espere esperança, já tenho amor,
      não quero passar sem meu par,
      quem irá atender no meu amanhã
      quando você pra outro me deixar.

      Espere esperança, nem dê atenção,
      aos meus sonhos, aos pedidos,
      quando gritar sozinho na chuva,
      não me ouça, tape seus ouvidos.

      Espere esperança, hoje já sei seguir,
      pensei que vinha mais depressa,
      se meu jeito tem algo errado,
      esquece meu pedido, não estou nessa.

      Espere esperança, não quero lhe abraçar,
      as esperas só me fazem tremer,
      o medo fica bem mais perto,
      e você esperança, nada de se mexer.

      Espere esperança, você não pode seguir,
      vou pensando nestes meus desejos,
      se estiver errado, depois resolvo,
      só quero esperar o sabor daqueles beijos.

Caio Lucas

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PENSAMENTO PERSEGUIDO PELO DESEJO

Posted by vidapura2 em Abril 26, 2010

Eterna loucura,

este corpo que inunda minha mente,

no clarear da aurora,

meu pensamento chora,

pelo desejo da carne que implora,

um amor na nudez de minha imaginação que aflora.

Eterna loucura,

nestes confins do mundo e do pensamento,

dê-me paz por um momento,

livra-me dessa chama que arde, minha carne,

e inunda meu coração com ternura.

Seja guardiã do fulgor desse desejo,

que queima como o ardor do mais longo beijo,

abraçado pelo sentimento mais alto

na varanda do meu sonho, que dói,

no pulsar do meu sangue, que rói,

a esperança do meu ser que levanta,

preparando-se para na embarcação atracar,

sentindo o mexer e o balançar do mar

neste amor infinito, que acaba de chegar.

Sérgio Diniz Barros Guedes

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Não me esqueço de ti

Posted by vidapura2 em Abril 26, 2010

                        Quando estou ao teu lado, fico feliz;

                        Quando me olhas, fico encantado;

                        Quando sorris para mim, fico alegre;

                        Quando me beijas, sinto o teu amor;

                        Quando cantas, sou teu fã;

                        Quando rezas, és uma santa;

                        Quando viajo, levo-te no coração;

                        Qundo me lembro de ti, sinto saudades;

                        Quando sonho contigo, acordo feliz;

                        Quando olho para os jardins, vejo-te entre as flores;

                        Quando olho teu retrato, morro de saudade;

                        Quando estou só, fico a lembrar-me de ti.

Tarcísio Ribeiro Costa

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Inocência e Utopia

Posted by vidapura2 em Abril 26, 2010

Abril é o mês das flores e da primavera no velho continente.

O mês de grandes movimentos pela liberdade, fraternidade.

A minha memória musical presta homenagem aos libertários

Zeca Afonso e aqueles que fizeram a revolução dos cravos.

Não importa seus resultados, o que importa foi o sonho vivido.

Sonho vivido até o limite do realizável, do palpável.

Zeca Afonso, ou com cerimônia, José Afonso,  um homem admirável,

Viveu a utopia do sonho ao seu extremo.

José Afonso e Adriano Correia de Oliveira foram mentores da

Canção de intervenção em Portugal. Poeta, balaieiro, compositor notável.

Conciliou a musica popular portuguesa e os temas tradicionais

 com a palavra de protesto em prol da liberdade e da igualdade.

 Zeca trilhou, desde sempre, um percurso de coerência.

Na recusa permanente do caminho mais fácil,

da acomodação, no combate ao fascismo salazarento.

Injustiçado, por estar contra a corrente,

morreu pobre e abandonado pelas instituições.

No começo do ano passado, estive em Coimbra.

 Andando pela cidade, descobri uma casa

com uma pequena placa “aqui viveu Zeca Afonso”.

 Senti vontade de passar as mãos naquelas paredes,

 como acariciasse o poeta.

Fiquei com um nó na garganta.

Uma emoção diferente.

É doce e ao mesmo tempo doloroso

 ficar frente a frente com a própria acomodação,

 com o desejo contido de viver o sonho,

lutar pela utopia, ao mesmo tempo acomodar-se à rotina da vida.

O 25 de abril, como vivência de uma utopia,

 estará sempre na memória e no sangue de cada um.

 Sempre haverá alguém cantando

 ” terra da fraternidade, o povo é quem mais ordena,

  dentro de ti ó cidade.

 Em cada esquina um amigo,

 em cada rosto a igualdade.

Grandola  Vila Morena, terra da fraternidade.”

No delírio do sonho, da utopia,

 imagino Grandola Vila Morena, como a terra… o mundo.

Cada esquina é um pais,

 onde ” as fronteiras beijam-se e ficam ardentes” ,

 como poetizou  Silvio Rodriguez ,

   poeta/revolucionário cubano,

 que cantou a perda do “unicórnio azul”.

Com esta memória musical homenageio

todos que fizeram da utopia,

do sonho sua forma de poesia e de canto.

Violeta Parra, Mercedes Sosa,  Victor Jará,

que foi assassinado  por ver o utopia,

 por sentir o sonho acontecer na vida,

no rosto molhado de Amanda, que corria

a fábrica onde trabalhava Manoel, com um sorriso

nos lábios, sem importar com nada, porque ia se

encontrar com ele _ o amor.

Que as flores de abril e seus ares de anil

transformem a vida em canção,

que os poetas estejam dizendo:

“vai e canta, meu irmão,

ser feliz é viver morto de paixão.”

             GRANDOLA VILA MORENA           

 

Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade
Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
 
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade
Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade

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Hoje

Posted by vidapura2 em Abril 26, 2010

Quero abrir a janela
Dar bom dia a Deus,ao sol…
Dar um sorriso franco e aberto
Para quem estiver passando…
Andar descalça na areia da praia ,
sentir a energia da natureza…
Lavar a alma sentindo a brisa
tocar-me com o cheiro do mar…
Abraçar meus amigos ,meus irmãos
Brincar com crianças,
só para ver aquele sorriso
que é o céu!
Voltar pra casa…
Esperar você…
Ouvir sua seresta,
cantando uma cantiga de amor
só para mim…
Te amar
e
 Te amar
Candy Saad

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BRANCAS SÃO AS NUVENS

Posted by vidapura2 em Abril 26, 2010

      Deixo-me envolver pela suave melodia
      de uma tarde de primavera.
      Comigo estão as andorinhas e os
      pardais que voam alto lá no céu.

      As nuvens são esgarçadas e desenham
      pontos no ar e formas
      geométricas desniveladas,
      que tolhem meus olhos embevecidos.

      Chamo pelo teu nome que em
      silêncio se encontra, pendurada
      na janela de tua casa observando
      também tu o azul celeste.

      Azul que vai nos azuis nesta tarde
      de primavera, com as aves a chilrear
      tons primaveris donde brota
      o sol ante os nossos olhos.

      Olhos de bem despertar os nossos
      que nos fazem sonharem para além
      da imaginação própria de cada um
      e que se transforma num sonho a dois.

      As formas das nuvens não se compõe
      por muito tempo visto que
      está uma brisa que faz dispersar
      os novelos de nosso olhar.

      Em baixo corre um rio para donde as águas
      o levam, em sons cristalinos
      corre para o seu porto
      um tanto distante de nós.

      O sol brilha como nunca o vimos
      e o tempo está quente, de forma
      que as árvores parecem bêbadas
      no clamor do calor esfusiante.

      E nós misturamo-nos com a natureza
      e puxando daqui e dali fazemos
      desenhos nas nuvens
      que se parecem com o branco do algodão.

      Fazemos animais, pessoas, carros
      aviões que ultrapassam a velocidade
      do som e quando nos chateamos
      passamos a mão e apagamos tudo.

      A tarde já se junta à noite
      e a lua de prata luz no céu clamando
      pela noite estrelada, enquanto nós
      fechamos as janelas entre suspiros.

      Jorge Humberto

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GLOBALIZAÇÃO

Posted by vidapura2 em Abril 26, 2010

      Tenho dentro de mim o silêncio
      dos oprimidos e dos sem casa.
      Minha maneira de reconfortá-los
      é seguir escrevendo minha poesia.

      Talvez seja amor o que eu sinto
      por estas pessoas e me dedico
      a elas com alma e coração
      sempre preocupado com as minhas gentes.

      Não há um poema meu que eu não
      me vença a mim mesmo para levar
      o melhor ao meu povo tão sofrido
      por desmandos e descaso.

      Não posso ver uma pessoa pedir
      comida na rua que logo me revolta
      e questiono o sentido da vida e o
      valor dos Homens neste pedaço de Terra.
      
      Se uma palavra minha levar alguma
      solidariedade e força de vontade
      a alguém que sofre já me dou por
      satisfeito e de trabalho realizado.

      Estamos numa época sem valores
      o que importa é o «eu» e não o «nós»
      e vemo-nos tão sozinhos que chega
      a doer a dor que deveras sinto.

      Por isso eu escrevo e escrevo sem
      cessar até que me doam os dedos
      e a pluma se esgarce pela voracidade
      do focinho da palavra que eu subscrevo.

      Quem sabe o Homem acorde a tempo
      de ver a miséria em que se tornou o
      seu igual esquecido numa esquina
      qualquer debaixo de degraus o seu poiso.

      Oh, povo meu, que má sorte a tua
      viveres num mundo globalizado
      onde tudo é devorado pelos
      déspotas e tiranos da inquisição.

      Jorge Humberto

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DESENHANDO NAS NUVENS

Posted by vidapura2 em Abril 26, 2010

      Hoje amanheci com os olhos
      resplandecentes de sol matinal,
      o céu estava azul clarinho e as
      nuvens desenhavam cavalos no ar.

      Pus-me a imaginar as formas
      geométricas e tudo o que eu podia
      construir a partir de uma simples
      nuvem branca como o algodão.

      Figuras abstractas saiam da minha
      imaginação ao olhar as nuvens
      branquinhas que eu via da minha
      janela aberta à brisa da manhã.

      Eram esgarçadas e quando se uniam
      logo novelos de animais e outras
      coisas pintavam o azul com os
      desenhos mais humildes que podia supor.

      Dir-se-ia uma criança pintando no
      papel os sonhos mais bonitos e
      correspondentes à vontade própria
      desta idade onde tudo é possível.

      Sei que o céu de todos os dias hoje
      estava diferente com as andorinhas
      a bailar de cá para lá e os pardais
      saltitando buscando asas nas nuvens.

      Era um céu de primavera onde reinava
      o amor atrás do amor, nas coisas
      belas que se podem imaginar num céu
      como este cheiinho de nuvens brancas.

      Jorge Humberto

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TENHO

Posted by vidapura2 em Abril 26, 2010

      Tenho sonhos que clamam
      Tenho rios que encharcam
      Tenho peito aberto e dilacerado
      Tenho brados sufocados.
      Tenho…
      E vou ter sempre:
      Risos, lágrimas
      E um grito querendo explodir no mormaço
      Dizendo que já se faz tarde
      Que um novo dia começou
      É tempo de viver!

    Marcos Sergio T. Lopes

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CHAMAS

Posted by vidapura2 em Abril 26, 2010

      Acalento sonhos,
      Nos versos nas tramas.
      Do amor em controvérsias,
      Na paixão em chamas.
      Do desejo que corta,
      A pele que clama.
      O amor dolente mal sente,
      O quanto maltrata
      O coração que ama!

      Nanci Laurino

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Meu coração

Posted by vidapura2 em Abril 26, 2010

Meu coração
Taça quebrada
De repente no meio de uma fotografia
Dizendo para não fazer o que se quer

Meu coração
Porta fechada sem chave
Entre a cidade e o corpo
Céu cinza depois dos prédios

Meu coração
Prato sujo na pia da cozinha
Limite do que se quer ou não
Moeda de cinquenta dentro do bolsa

Meu coração
Parede tatuada num viaduto da Paulista
Riscada por pixadores
Cheia de cartazes políticos

Meu coração
Almofada vermelha
Delicadamente colocada
Sobre um lençol de cetim preto

Meu coração
Poema rasgado
Abandonado num banco de onibus
Jogado no chão do parque Ibirapuera

Meu coração
Planta sem raiz
Debruçada num tronco
Do sol se escondendo

Carlos Assis

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Você é a música do meu coração

Posted by vidapura2 em Abril 26, 2010

Todo dia você acorda
Faz amor e diz que me ama
Depois vai para a malhar
E fazer compras no shopping
Em seguida tem hora no analista
Depois faz yoga e dança
Almoça nos jardins
E passa a tarde no bazar da Igreja

Sua vida é tão corrida
Não sei como arranja tempo
Para ir tres vezes por semana
Ao cabeleleiro e a manicure
De noite janta com uma amiga
E vai num teatro ou num show
Quando chega em casa
Já estou dormindo

Levanto de noite
Fico olhando a lua
E acho que você gosta mesmo
É das coisas que eu tenho
E só me faz carinho
Para pedir outro cartão de crédito
O armário esta abarrotado
De vestidos,calças e blusas
Você é a música do meu coração

Carlos Assis

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A ilusão de um homem

Posted by vidapura2 em Abril 26, 2010

A ilusão de um homem
Leva-o para onde
Os olhos não alcançam

Mesmo que este lugar
Não tenha nome
Ou não tenha rosto

A ilusão de um homem
Serve para preencher
Os vazios do desejo

Carlos Assis

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