amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 20 de Novembro, 2010

Tolerância

Posted by vidapura2 em Novembro 20, 2010

Muitas vezes, no nosso dia-a-dia, costumamos reclamar de algumas pessoas que nos atendem em lojas, supermercados, ao telefone, enfim, as pessoas que nos atendem de alguma forma.

O que não nos damos conta é que também estamos entre essas pessoas. E que, como elas, também estamos nos relacionando com várias outras pessoas.

Devemos pensar duas vezes antes de nos irritarmos.

A irritação, a intolerância, fazem com que provoquemos males ainda maiores na sociedade que vivemos.

São os pequenos desentendimentos que geram os grandes conflitos da humanidade.

Por isso, não negue consideração e carinho diante de balconistas fatigados ou irritadiços. Pense nas provações que, sem dúvida, os atormentam nas retaguardas da família ou do lar.

A pessoa que se revela mal-humorada, em seus contatos públicos, provavelmente carrega um fardo pesado de inquietação e doença.

Aprender a pedir um favor aos que trabalham em repartições, armazéns, lojas ou bares é obrigação.

Embora estejam sendo pagos para cumprir suas tarefas ou sejam subordinados a nós são seres humanos como nós mesmos.

Lembre-se que todas as criaturas trazem consigo as imperfeições e fraquezas que lhes são peculiares, tanto quanto, ainda desajustados, trazemos também as nossas.

Muitas vezes, nós mesmos, atormentados por algum problema a resolver, tratamos mal alguém que nos venha pedir um favor com delicadeza.

O que aconteceria se essa pessoa também nos tratasse mal; ficaríamos ainda mais irritados. No entanto, se essa pessoa, apesar da nossa má-vontade, nos tratasse bem, com cortesia e gentileza, pensaríamos melhor no que estamos fazendo, podendo até mudar de atitude.

Em muitos casos, o que nos falta é um pouco de tolerância.

Ter tolerância é ter paciência e saber entender os problemas alheios.

A tolerância deve ser aplicada indistintamente entre todos e em qualquer lugar. É lição viva de fé e elevação e não pode ser esquecida.

Tolerar, no entanto, não significa conivir.

Desculpar o erro não é concordar com ele. Entender e perdoar a ofensa, não representa ratifica-la, mas sim ser caridoso e compreensivo.

É indispensável não entrar em área de atrito, quando puder contornar o mal aparente a favor do bem real.

Perdoe as ofensas e tente entender os problemas alheios sem julga-los preconceituosamente.

Faça aos outros o que gostaria que fizessem para você.

Seja uma pessoa amistosa para com todos.

Contribua sempre com um pouco de amor para vencer o mal do mundo.

Pense nisso!

Tolerância é caridade em começo. Exercitando-a, em regime de continuidade, você defrontará com os excelentes resultados do bem onde esteja, com quem conviva.

Momento Espírita

Posted in AMIGOS | Leave a Comment »

LÁGRIMAS NA VOZ

Posted by vidapura2 em Novembro 20, 2010

Lágrimas na voz, dor no coração
É o choro sentido, vem com a emoção
De dias outros vividos, o tempo não traz de volta
Só resta a esperança que nasce com nova aurora
Marcas da vida, experiências vividas.
Lágrimas na voz tem saudade doída.

Nanci Laurino

Posted in poesia | Leave a Comment »

Ao alvorecer de um novo dia

Posted by vidapura2 em Novembro 20, 2010

Ao
alvorecer de um novo dia

Quem ousa ouvir canção…

Até o fim?

E cumprir difícil jornada?

Viver um dia de cada vez…

Fazer o quem ninguém faz?

Dividir o que não tem…

Voltar vivo…

E bem para casa”

Divisar ao longe…

…o que poucos vêem?

Dar a mão para algum desconhecido

Alguém…

Que não se conhece!

Chama-lo de irmão…

Escrever um poema simples

Que as pessoas

Com toda a certeza não…

…vão entender!

Não declarar o pior dos sentimentos

O da ‘’superioridade’’

Acordar pela…

Manhã!

E esquecer do pesadelo

Da noite anterior

Andar em um dia belo de sol

E dar bom dia

A quem não se conhece

Samuel Costa

Posted in poesia | Leave a Comment »

Homenagem à mãe África

Posted by vidapura2 em Novembro 20, 2010

Oh minha querida mãe

Fazes parte do velho mundo!

Continente místico…

De conhecimentos profundos

Teus filhos não esqueceram

Dos teus cultos sagrados

Entre eles a Umbanda

Pois são todos abençoados

Oh minha querida mãe…

Te falo de coração!

Ao ler a tua história

Que se passou há dois séculos

Me trás indagação

Pois muitos dos teus filhos queridos

Deixavam o teu seio amado

Forçados a trocarem à liberdade

Para aqui serem escravizados

Transportados em navios

Com fome e acorrentados

Muitos deles morriam

Por esse péssimo estado

Sem falar da saudade

Dos seus entes queridos

Filhos lembrando de mães

Mulheres de seus maridos

Para o nosso país

É uma mancha que esta sempre…

…presente!

Europeus endinheirados

Maltratando os inocentes

E brasileiros de mãos dadas

Com esse tipo de gente

Mãe África tu és pátria

Minha pátria tão querida

Enquanto vida eu tiver

Por mim…

…jamais serás esquecida!
Vivaldo Terres

Posted in poesia | Leave a Comment »

Não sei por que lembro?

Posted by vidapura2 em Novembro 20, 2010

Não sei por que lembro?

Não sei por que lembro agora?

Quando vinhas da escola

Sorrindo a cantarolar.

Com a mochila as costas…

Fazendo zigui e zague.

Para das pedrinhas

Te livrar.

Isso porque tu jogavas…

Nas colegas com o fito…

…de brincar.
E elas faziam o mesmo,

Felizes a caminhar.

Mas durante o trajeto.

Não deixavas de me olhar.

Foi coisa de adolescente…

Mas que te amai…

…loucamente!
Isso não podes negar!

O tempo passou.

Fosses para outra cidade.

Visando um futuro melhor.

Durante esse tempo…

Muita coisa aconteceu.

Foi fácil de me esqueceres…

Pois só quem amou fui eu!

Vivaldo Terres

Posted in poesia | Leave a Comment »

AMOR, VINGAÇA NÃO

Posted by vidapura2 em Novembro 20, 2010

Você indo a vida se vai
Fica a melancolia sem rumo
A vida chorando lá fora
Versos e canção tristes
Ir por que
Se tudo esmaece

Se soubesses de uma dor
Que em sufocando
Destrói sonhos e ilusões
Do caminho fechado
Da dor em escuridão
Jamais irias

Ficarias juntinho
Desistiria de uma vingança
Que não vinga e só tormenta
Se vacilei, mesmo assim sempre amei
Queria você e o mundo lá fora
Agora vejo que o meu mundo é você.

Evaldo da Veiga

Posted in poesia | Leave a Comment »

UMA CANÇÃO PRA VOCÊ

Posted by vidapura2 em Novembro 20, 2010

Ouça esta nova canção que fiz pra você
Meus lábios não propagam o som
Mas ele existe, fiz pra você
Nos versos sentirás ternura ecoando
Ouça amor, ela diz de nós dois

Ouça o que eu não posso dizer
Mas vou cantar também no céu
Esse meu amor por você
Ele vem de cima
Habita ao lado de Deus

No dia que eu me for de vez
Levo comigo a canção
E deixo-a contigo
Ela aqui e lá
A nossa canção

Se você for e eu não puder ir
Vai contigo minha canção, a nossa canção.
A canção de nós dois
Vínculo sagrado do nosso amor
Do amor que sinto e que não posso dizer

Nosso canção, por derradeiro.
Espalhar-se-á no conceito universal do amor
Uma canção que independe da voz pra dizer
Uma canção de todos
De quem ama e vive o amor

Evaldo da Veiga

Posted in poesia | Leave a Comment »

O AMOR ESTÁ DIZENDO

Posted by vidapura2 em Novembro 20, 2010

E ai surgiu à esperança brotando do nada.
Donde procede tão encantadora emoção?
Sei lá, só sei que estou bem,
confiante que o amor recomeça sempre.
Volto ao caminho da certeza
que não existe vida sem sonho.

O enlevo desta manhã de chuvinha fina,
este dia que caminha lento permitindo sensações…
Livre pra sonhar, amando o sonho do amor imortal.
Beijo esta manhã de ar fresco,
gotinhas unidas e divididas, tudo realidade e sonho
em uma chuvinha de encanto e amor.

Sei que a vida sempre oferece o melhor,
mas existe um acentuado grau de injustiça imperando no ar…
Práticas dos homens, os que mais erram são aqueles,
que grande parte inocente confia.
Vivo buscando fazer o meu melhor em meu alcance.
Vivo o simples em viver, só sei viver amando.

Evaldo da Veiga

Posted in poesia | Leave a Comment »

A VIDA VAI SEGUINDO E SÓ O AMOR É SOLUÇÃO

Posted by vidapura2 em Novembro 20, 2010

Às vezes vem uma vontade enorme de não viver,
fazer o quê, se a vida é assim mesmo,
tempo de alegria e tempo de dor.
Vontade de não viver não é vontade de morrer, longe disso.
É um estado de nada importa, um entorpecimento,
que no fundo mesmo e a morte que se concretiza ainda em vida.
O que mais dói é uma expectativa frustrada,
mas deixar de sonhar e a solução? Claro que não!
Tens acaso mágoas? O teu lidar é triste?
E a tua cruz é pesada, difícil de levar?
É e não é. Nada é exatamente tão difícil quanto imaginamos.
Existe o hábito nocivo de maximizar o ruim e desperceber
os bens gratuitos que recebemos em vários momentos.
Socorrendo-se de um princípio cristão creias piamente
que Deus não dá um fardo além do peso que se possa carregar.
Se está pesado, às vezes, é um prêmio de vida aplaudindo
e (ou) testando sua capacidade.
E a solução? Cada um tem que encontrar a sua, não existe receita
padronizada. Mas o que se pode ter como certeza é que a dosagem
é uma boa, e que vale a pena combinar sonho e realidade.
Além disso, o que não tem contra indicação é amar.
Solução certeira que neutraliza todos os males.
Ame, somente isso, outras soluções surgem por decorrência.
Ame o amor!

Evaldo da Veiga

Posted in poesia | Leave a Comment »

BOM DIA AMOR

Posted by vidapura2 em Novembro 20, 2010

Um pouquinho mais amanhece
E fica distante o frio úmido da solidão
O Sol trazendo vida em seus raios
Tristeza agora não
Viajo na expectativa do amor

Olho a linda Rosa entre outras
Sinto-a meu único amor
Rosa que não deseja ser a mais linda
Melhor ou maior
Só deseja ser Rosa, Rosa Flor

Simplesmente Rosa
Simplesmente amor

Bom dia amor, grande amor
Contigo sonhei
Buscando te viver acordado
Minha dor indo mundo afora
Bem longe do meu galope

Para a Rosa humilde
Distinguida entre milhares de Rosa
Fica a constatação
Que o amor individualiza
Ama somente o amor

E minha dor até já esqueci
No lugar está à ternura
E na emoção do teu beijo
Meu desejo agiganta-se
Bom dia amor, bom dia.
VEM!

Evaldo da Veiga

Posted in poesia | Leave a Comment »

E AI AMOR, E AGORA?

Posted by vidapura2 em Novembro 20, 2010

CADÊ A SAÍDA?
A saída esta logo ali; aqui, é o mais provável.
Sempre existe uma saída.

Fui por ai num processo de perdas, derrotas e quedas sem fim.
Vi a cor do fracasso materializada em todas as cores do arco-íris;
figuras Dantescas pensei na época. Mas qual o quê,
não existe nada tão feio se visto de perto e que não se possa contornar.
Ta ruim, ta feio? Dê uma volta, ande um pouco mais,
mas em caminho traçado pelo bom senso.
O tempo aniquila, tortura, enterra, mas também ressuscita.
Viva o tempo, até por que, não temos outra alternativa.
O tempo, é como já disse um político cassado, “é o senhor
da razão” . Vejam, até os políticos cassados por corrupção,
em alguma área, às vezes, têm razão.
Só quem já sofreu grandes derrotas pode avaliar o verdadeiro
sentido de uma pequena conquista.
Um corpo sem voz, com necessidade de dizer e sem
um canal de comunicação próprio, tendo um paredão
de chumbo interpondo-se na comunicação oral.
Um silêncio imposto que amordaça até a alma,
um dia é obstáculo neutralizado

A mesma vida que agride de forma cruel, também trás soluções.
Até contorna dores e se apresenta, às vezes, como doce amiguinha.
Quando não se pode de um jeito a vida oferta um outro;
sempre existe um meio.
Se um mecanismo está emperrado inútil, se não se pode dizer no jeito
primário do som, a vida apresenta símbolos.
Para amar e fazer amor não existe obstáculo intransponível.
Quando não se pode dizer, o som que vem de fora é festa,
sublime enlevo o ato de ouvir.
Não podemos dizer, mas valorizamos sobremaneira o que vem de fora.
É a vida. E a vida, tira agora e compensa depois, interligando o agora
e o quem vem após. A vida às vezes, ainda, permite a observação
dos movimentos inanimados e é ai que entra o show, a faculdade de se perceber a autêntica beleza, mesmo
em estágio indumentário dos mais simples.
E a vida se torna bela: tirou de um lado e, generosamente,
fez uma linda oferta compensatória, valorizando
mais o que se tem agora do que o tesouro perdido antes.
E assim, de gorjeta, ensina que é bem melhor um por cento de algo lindo,
do que cem por cento da vulgaridade revestida de rótulos,
de um momento em que o mundo é uma inversão de valores.
Levanta-te alma!

Evaldo da Veiga

Posted in poesia | Leave a Comment »

Reminicências poéticas

Posted by vidapura2 em Novembro 20, 2010

Fruto amavelmente perdido da mão direita
Derrame verborrágico palavratório
De um sentimento ectoplásmico catatônico
Facto pulsante manequeista
Jacto aquecido pela performance metacarpofalangeana
No principado da lascívia voluptuosa

Doce minuto no paraíso neuropoético
Marcha triunfante pela avenida divina
Da soberba imaginação amnésica
Dentro de corredores inexistentes
A caça do caçador sanguinolento
Léxico ,vândalo e artístico

Meu ventrículo esquerdo pulsa e suspira
Um amor perdido na terra do Dante
Feitiche patético fulgurante
Do cálice dourado neurastênico
O plus,o ultra e o espectacular
Versos nostálgicos de tecidos cavernosos

Fiz um pacto werherniano silencioso
Em letras minúsculas e acquosas
Espumante jorro da fonte da felicidade
Liberdade pastosa de dedos tediosos
Linhas pélvicas dançantes na palma dos sonhos
Necromância pastosa da impossibilidade

A flor do leite derramado
Ventrilóquia de um ato inacabado
Insalubridade amanteigada do corpo
No cheiro dos anjos e no perfume dos demônios
A poesia não é o concenso
Mas a divergência

carlos assis

Posted in poesia | Leave a Comment »

Neurópolis

Posted by vidapura2 em Novembro 20, 2010

Todo mundo preocupado
Todo mundo ocupado
Com as coisas importantes
Do seu mundinho miudinho

Você esquece qualquer coisa
Você esquece o passado
Você esquece o que quer
Você esquece de Deus

O que precisa ser feito
Esta feito/acabado
O amanhecer
Não espera o homem acordar

Você esquece quase tudo
Você esquece a pergunta
Você esquece a alma
Você esquece a disciplina

Ninguém vai salvar o mundo
O coletivo se sobrepõe ao individual
Castelo de cartas sobre a mesa
Acreditando por acreditar no que se paga

Você esquece as dívidas
Você esquece as dúvidas
Você esquece o que decorou
Você esquece os amigos

A cada dia/o despertador
A violência sem limite
Na sua porta bate /apague o abajur
Num pesadelo tudo é permitido

Você esquece os remédios
Você esquece o amanhã
Você esquece o que enterrou
Você esquece o medo

O corpo é um barco
Num mar revolto
A roupa/a maquiagem/os acessórios
Mentes perigosas/percepção/sentidos

Você não tem nome
O pecado anda nas avenidas
Não tem caviar para todo mundo
O inconsciente errado

Carlos Assis

Posted in poesia | Leave a Comment »

Gaveta de metal

Posted by vidapura2 em Novembro 20, 2010

Fria
Silenciosa
Você espera por ela
Quase a vida toda
E quando ela chega

Você não sabe exatamente o que dizer
Nem como conversar com ela
Ninguém explica estas coisas
Apenas acontece
Por tudo que não faz sentido

O bolso cheio de pedras
E algumas moedas
O coração mergulhado em incertezas
A mente esquadrinhando
Um pedaço do desconhecido

Carlos Assis

Posted in poesia | Leave a Comment »

A estação

Posted by vidapura2 em Novembro 20, 2010

Metrôs e trens chegam/partem
Metrôs e trens param/saem
Metrôs e trens lotados

Pessoas com pressa
Pessoas sem pressa
Pessoas indo para o trabalho

Gente se movimenta e empurra
Gente assaltando e sendo presa
Gente se aperta e espreme

Crianças olhando vitrines
Crianças correndo nos corredores
Crianças dormindo nos braços da mãe

O relógio anda
O segurança observa
As câmeras vigiam

Malas/mochilas/pastas/sacolas
Bolsas/pacotes/caixas/embrulhos
Maletas/sacos/baús/engradados

Fila no café
Fila na bilheteria
Fila na lotérica

Gente se encontra e se abraça
Gente se despede e se beija
Gente ri e chora

Lojas de conviniências/revistaria
Balcão de informação/posto policial
Farmácia/lanchonete

Pessoas comendo
Pessoas conversando
Pessoas descansando

Crianças se perdem
Crianças gritando
Crianças nos carrinhos de bebe

Fila nos banheiros
Fila nas roletas
Fila nos telefones

Roletas girando
Escadas rolantes
Alto-falantes

Carlos Assis

Posted in poesia | 1 Comment »