amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for 1 de Janeiro, 2011

Não espere

Posted by vidapura2 em Janeiro 1, 2011

Não espere um sorriso para ser gentil.

Não espere ser amado para amar.

Não espere ficar sozinho para reconhecer o valor de um amigo.

Não espere o melhor emprego para começar a trabalhar.

Não espere ter muito para compartilhar um pouco.

Não espere a queda para se lembrar do conselho.

Não espere a morte para dizer o quanto ama alguém.

Não espere a chuva para valorizar o dia de sol.

Não espere ser abraçado para dar um abraço.

Não espere a dor para acreditar na oração.

Não espere ter tempo para poder servir.

Não espere a mágoa do outro para pedir perdão.

Nem espere a separação para se reconciliar.

Não espere… Pois você não sabe o tempo que ainda tem.

Pois ninguém precisa esperar para amar, e buscar a felicidade.

A vida é uma oportunidade ímpar.

Estar neste planeta é uma imensa chance que temos de aprender, de levar daqui valores verdadeiros, levar amores maduros e duradouros, e deixar as memórias e vivências tristes do passado que tivemos.

Estar neste planeta é poder ajudá-lo a crescer, a deixar para as próximas gerações uma casa em ordem, reformada e melhor.

É deixar para nós mesmos, quem sabe, mais esperança.

Para isso, não podemos nos deixar acomodar, desanimar, deixar que a vida nos leve, ao invés de nós conduzirmos a vida.

Cada dia é único. Cada manhã é diferente. Cada noite tem sua beleza especial.

Por isso, despertemos para a vida realmente, deixando em cada instante a nossa contribuição, a marca de nossos corações por onde passarmos.

Ao final desta etapa – mais uma das muitas que ainda teremos – poderemos reconhecer satisfeitos, que cumprimos nossa missão, que nosso viver não foi em branco, e que agora somos mais felizes do que éramos antes.

Por isto tudo, não espere.

Não espere ser amado para amar.

Nem a chuva para valorizar o sol.

Não espere a dor para acreditar na oração.

Nem o afastamento para dar valor à presença.

Não espere ser chamado para se oferecer à tarefa.

Nem ter mais tempo para doar-se.

Não espere ouvir “eu te amo” para dizer “eu te amo”.

Nem receber para então doar.

***

Somos seres repletos de experiências, de vivências em outras realidades, quando vestimos outros nomes e outros corpos.

Mas em cada nova vida, a bênção do esquecimento do passado nos faz novos, nos dá a lida como um livro em branco, no qual contaremos nossa história, como se fosse a primeira que estivéssemos vivendo.

Trazemos na consciência e nas intuições as orientações necessárias para trilhar o novo caminho, fazendo com que os planos previamente traçados na pátria espiritual, possam ser devidamente cumpridos.

Dessa forma, nosso tempo aqui precisa ser bem aproveitado, ser bem utilizado, e para isso não podemos esperar para agir no bem, não podemos esperar para construir nossa felicidade futura.

Momento Espírita

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A Música de minha vida

Posted by vidapura2 em Janeiro 1, 2011

Eros, o deus do amor, plasmou minha vida
Quando, ao acaso, eu escutava contigo
Linda música que lembra uma bebida…
Fez de mim teu homem, no lugar de amigo!

Como enleva aquela noite relembrar!
Reviver a música de minha vida…
Voltar àquela amizade singular,
Então repleta de paixão recolhida.

A tal música nos pôs em sintonia!…
E os corações batendo à mesma frequência.
Paixão intensa a partir daquele dia
E palavras de amor com mais eloquência.

Foi tudo tão natural e de relance.
Brindamos com champanhe, a nosso critério.
A simples amizade virou romance
E o nada se transformou em caso sério.

Sei que foi algo que só Eros decreta,
Dádiva que rompeu minha solidão;
Chegou-me, assim, a alma gêmea completa,
Que se alojou de vez em meu coração.

Ógui Lourenço Mauri

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Uma História de Amor

Posted by vidapura2 em Janeiro 1, 2011

Nosso idílio escreve uma história de amor.
De princípio, de um meio e final feliz.
Começou faz tempo e mantém o fulgor,
Numa convivência de lindo matiz.

Parece que foi ontem a tal canção
Que acoplou nossas almas tão de repente.
Nossos corações se uniram, desde então,
Em linda história de amor sem precedente.

Hoje, te amo como da primeira vez.
Sinto o sangue ferver, forjo fantasias.
Pairo nas nuvens ao sabor de tua tez,
Que atiça meu ímpeto todos os dias.

És bálsamo que cura minhas feridas,
Tu pões brilho em meus olhos quando sorris.
Encarnas o tônico de nossas vidas,
De teus dogmas humanos, sou aprendiz.

Tudo que é meu é teu, sim!… E vice-versa!
Reciprocidade cabal, verdadeira…
Solidários quando a fase for adversa,
Vivemos a dois bem à nossa maneira.

Passado e presente nos impõem a proeza
De um futuro que será lindo e risonho.
Convicto, jamais me afastei da certeza
Da realização total de nosso sonho.

Eu sei que estamos juntos nesta existência
E creio retomar tuas mãos nas Canduras,
Nosso amor, sob respaldo da Providência,
Prosseguirá eternamente; nas Alturas.

Ógui Lourenço Mauri

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Uma dança ao luar

Posted by vidapura2 em Janeiro 1, 2011

Lembro-me bem daquela praia deserta,
Quando a noite, enfim, assassinou o dia;
A estrela-d’alva foi o sinal de alerta
Tocante ao cenário que nos envolvia.

Ao tempo em que o negrume abria seu manto,
As estrelas fulgiam o firmamento.
A lua cheia, como que por encanto,
Sintonizou-nos no mesmo pensamento.

O barulho do mar fez papel de orquestra,
Coadjuvado por afrodisíaco vento.
Dança ao luar foi o aperitivo extra
Para um amor total em pleno relento.

Dançando, eis que caímos na horizontal.
Rolamos na areia bem abraçadinhos.
Percorremos o traçado natural,
Éramos ali dois amantes sozinhos.

Da dança ao luar… nosso sonho, afinal.
Aos poucos, nos vimos em plena nudez.
Surgiu, indomável, o instinto animal
E a lua banhou nossa primeira vez.

Ógui Lourenço Mauri

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Insano querer

Posted by vidapura2 em Janeiro 1, 2011

Por que te amo tanto?

Não queiras entender

Tão ousado e insano querer

Mimetizado em desejos tantos

Ainda assim, portador de encantos

De fantasia, de virtude, de pecado

Divisor do profano e do sagrado

Origem de alegrias e de prantos!

Sabes que te quero, quanto?

Só o coração pode avaliar

A intensidade desse “gostar”

Tão consciente, tão puro

Tão determinado, tão seguro…

Ó Deus! Por que te amo tanto?

Walter Pereira Pimentel

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Teu Beijo

Posted by vidapura2 em Janeiro 1, 2011

É o teu beijo minha perigosa cordilheira
Tens nos lábios o mel e o veneno mais cruel.
Labaredas de amor que me incendeiam…
Gritos plenos de vida… desejo… escarcéu

Ah! Tua boca de mil fagulhas e sonhos.
O teu gosto de amor maduro e louco…
Tua manhosa voz pedinte e apaixonada
Descortina-me o paraíso pouco a pouco.

É o teu beijo, da perdição, o caminho…
Beijo molhado, escandaloso, gostoso…
Põe-me sem razão… sou só emoção…
Escrava do teu beijo faminto, guloso!…

Beijo-te a boca e revigoro a minha alma.
Beija-me… amado! Beija-me amor meu.
Beija-me com tua doce e ardilosa fúria,
Que nada mais existe… Só tu e eu!…
Mary Trujillo

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AQUELE QUE EM FLOR TE QUIS

Posted by vidapura2 em Janeiro 1, 2011

Não sei que sou ou fui,
sou um rio que flui,
entre o estar e o ser,
que a poucos tem dizer.

No oceano derradeiro,
de todos fui o primeiro –
ficou-me da vã Sorte,
a certeza, que é como à morte.

E se sou um sono de dormir,
minhas mágoas a carpir,
durmo em mim o que não há –
dum a outro lado, se bastará.

Tudo é vão, quanto consente.
Nunca fui feliz nem contente.
e se hoje me sinto a amar,
é porque antes, soube sonhar.

E se no sonho, doutro sonhei,
talvez tenha sido um rei,
ou a lua, quando desaparece,
que à manhã trouxe benesse.

Aquele, que em flor te quis,
como se traçasse a giz,
o teu rosto, que nem sei,
de tudo quanto eu te dei.

Jorge Humberto

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NESTA VIDA E À SUA SORTE

Posted by vidapura2 em Janeiro 1, 2011

Nesta vida, e à sua Sorte,
caminhamos nosso bem-querer.
Como quando a alma é forte,
e tem sempre, o que nos dizer.

Não sou senão um passageiro,
que, ao passado, nada deve.
Fé? Que sei eu? Metade ou inteiro,
à régia sina, não foge nem teme.

Tudo é nada, e é essa a beleza.
recordar é exercício inútil.
como quando, uma certeza,
mo mostra, que tudo é vão e fútil.

E, assim, no outeiro, que luz,
quando a noite a nós é chegada,
minha alma canta e seduz,
como um carme, à minha amada.

Jorge Humberto

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HÁ UM SOM DE SONS NO AR

Posted by vidapura2 em Janeiro 1, 2011

Há um som, de sons, no ar,
entre a nébula e a cessação.
E, a melodia, a se escapar,
inda palpita, na minha mão.

Como se houvesse lembrar,
que no pensamento ficasse,
de um velhinho gorjear,
do pássaro, que lá reinasse.

E de um ao outro, o canto,
que eis ouvido, na floresta,
não fosse senão um espanto,
de tudo o que nos resta.

Ilusão ou simples alquimia?
Quem, destes sons, escutou,
sua razão, entanto nasceria,
o que só o coração guardou.

Jorge Humberto

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DÁ A SURPRESA DE SER.

Posted by vidapura2 em Janeiro 1, 2011

Dá a surpresa de ser o espanto
de nosso ser.
Pequeninas, pequeninas estrelas,
que, no azul, cintilam distâncias,
levam a voz do homem, ainda criança –
e na palavra mole da infância,
árvores são plantas e flores têm nome
de mulher (como as andorinhas,
de par em par, sua graça: primavera).

Amanhecem as minhas penas,
que de esperanças andam desavindas,
e o sol doira nos espelhos, que evito,
por lhes saber a constância e a ilusão –
além muito além, onde o horizonte,
mais não é que um pobre risco circular,
cedendo à vontade das cores “arco-íris”
(nuvens esgarçadas mais o verde
das folhas, de olhos fechados).

Saio do recesso de minha vigília.
Na janela me debruço; guardando
jardins abertos –
onde medra a ervinha e os jasmins,
e tu costumas passar,
jarra na cabeça, pés descalços
( e no teu corpo femíneo, um “adeus”,
de mãos enternecidas,
que no poema versado, folhas desfolhou).

Jorge Humberto

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BRILHA O SOLZINHO NAS AVENCAS

Posted by vidapura2 em Janeiro 1, 2011

Brilha o solzinho nas Avencas
dormitando pétalas por abrir
na orla do rio se espalham
e levam o dia a descobrir
se de azul ou de verde se remetem.

Águas lúcidas – tão lúcidas –
(como gorjeios de aves)
têm cavalos de espuma
na embriaguez dos enclaves
além, além de tua tímida nudez.

Escutai poetas:
se o rio nasceu para ser
devemos-lhe o espanto e a alegria
como os teus olhos, amor, que, ao ver,
magnificência tamanha te enamora.

Jorge Humberto

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POEMA REALISTA

Posted by vidapura2 em Janeiro 1, 2011

Um rio de misericórdia e de angústia
na alma calou a fulva receosa
(de quem a voz que me surpreende
quando o grito das águas anoitece?)
corola que estiola de pétalas caídas
no azul desmaiando, soberba lua.
Mortificadas folhas jazem agora no chão
inventando lugares e escaparates
arremessadas pelo vento que é distância
mais que prudência ou ignorância –
dos “homens” falíveis e inflexíveis
que estupram Mausoléus de pedra
incrementada.
Voo de mariposas de asas cor de escarlate;
soam os sinos a defuntos na abstracção
da pedra santificada (dorme a besta) –
embriaguez saturada de mãos vazias
que o rio colhe e o pescador zurze nas redes
buscando o peixe enredado: a momentos
esquecido quando da foz se vê o azulejo.

Jorge Humberto

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ALGOZ

Posted by vidapura2 em Janeiro 1, 2011

veloz
Selvagem, elegante
Vôo errante
Em busca do Sol
Domina o céu
Poder pujante
Olho feroz
Mágico, vigilante
Avista a presa
Prepara o ataque
Alado algoz
Garras de aço
Afiadas, penetrantes
Não teme a noite
Caça e mata
Totem adorado
Símbolo de força
Matador atroz

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Balanços

Posted by vidapura2 em Janeiro 1, 2011

De tudo que neste ano que passou
que foi que ficou, que foi que restou
O que foi que perdemos, o que foi que ganhamos
quantas foram as perdas?
quantos foram os ganhos?
Não sabemos, se o balanço ainda não fechamos
Sentimos apenas que em algumas contas perdemos
em outras ganhamos
Precisamos fechar o balanço do exercício,
fechar exatamente um balanço analítico
para avaliarmos onde e como perdemos,
sabermos como nossos erros corrigir
para quantificar e qualificar o que ganhamos
Para melhorar, saber como e onde ganhamos
Verificar a liquidez do ativo circulante
conferir todo passivo circulante
calcular a real liquidez
Todas as contas meticulosamente conferir
O que investimos, o que imobilizamos
o quanto de dividas contraimos
o quanto de débitos pagamos
O quanto de vida vivemos
O quanto de sabedoria adquirimos
O quanto de nós mesmos conhecemos
enfim, o que aprendemos.
Saber como quanto menos perder
e nas qualidades , mais desenvolver
Mais um ano se passou
mais idade contraimos
Nos lucros e perdas acumulados
foram bons os resultados
Muito mais tempos ganhos que perdidos
os sofrimentos, que os deixemos no passado
quase na conta dos esquecimentos
Conciliemos muitos materiais com os espirituais
Que resolvamos do nosso interior muitos conflitos
Que negociemos muitos fatos mal resolvidos
Deixemos de lado os exercícios futuros
Passemos a entender mais de custos e benefícios
e a darmos mais valor a essência do patrimônio liquido
Dar sentido e razão a vida,
viver é o verdadeiro lucro
mesmo correndo riscos
Vamos ter custos, mas também benefícios
Com o fechamento, consciente, dos balanços
A cada ano novo vamos ter mais benefícios
com muito menos custos
Desde as coisas da razão
até as coisas do coração…

Joe’A

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EM 2011…

Posted by vidapura2 em Janeiro 1, 2011

Em caso de dor, ponha gelo
Mude o corte do cabelo
Mude como modelo
Vá ao cinema, dê um sorriso
Ainda que amarelo
Esqueça seu cotovelo
Se amargo já ter sido
Troque o padrão do tecido
Saia do sério, deixe os critérios
Siga todos os sentidos
Faça fazer sentido
A cada milágrimas sai um milagre
Em caso de tristeza, vire a mesa
Coma só a sobremesa
Coma somente a cereja
Jogue para cima, faça cena
Conte as rimas de um poema
Sofra apenas, viva apenas
Sendo só fisdura, ou loucura
Quem sabe casando cura
Ninguém sabe o que procura
Faça uma novena, reze um terço, faça uma oração
Caia fora do contexto, invente seu endereço
A cada milágrima dai um milagre
Mas se apesar de banal
Chorar for inevitável
Sinta o gosto do sal

ALICE RUIZ

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