amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for Janeiro, 2011

Menos e Mais

Posted by vidapura2 em Janeiro 4, 2011

Quanto menos trabalho, mais preguiça.

Quanto menos esforço, mais estagnação.

Quanto menos direito, mais insegurança.

Quanto menos serviço, mais penúria.

Quanto menos fé, mais desconfiança.

Quanto menos caridade, mais aspereza.

Quanto menos entendimento, mais perturbação.

Quanto menos bondade, mais intolerância.

Quanto menos diligência, mais necessidade.

Quanto menos simpatia, mais obstáculos.

Quanto mais fizeres pelos outros, mais receberás do próximo em teu beneficio.

Quanto mais auxiliares, mais serás auxiliado.

Quanto mais aprenderem, mais saberás.

Quanto mais te aplicares ao bem, mais o bem te glorificará o caminho.

Quanto mais te consagrares ao próprio dever, mais respeito e mais nobreza te coroarão.

Quanto mais te dedicares ao plantio da fé pela compreensão de nossa insignificância, à frente do Senhor, mais a fé brilhará em tua fronte.

Quanto mais sacrifício puderes suportar, mais alta ser-te-á a própria sublimação.

Quanto mais te humilhares, buscando a posição do fiel servidor da Divina Bondade, mais engrandecido te farás diante da Lei.

Quanto mais suportares as falhas alheias, usando a paciência e a afabilidade, mais amor conquistarás naqueles que te observam e seguem.

Quanto mais souberes perder nas ilusões da Terra, rendendo culto diário à reta consciência, mais lucrarás na Imortalidade Vitoriosa.

Recordemos o ensinamento do Cristo “ao que mais tiver mais lhe será acrescentado”.

E, aumentando a nossa boa vontade no trabalho que o senhor nos concede para as horas de cada dia, estejamos convictos de que mais seguramente avançaremos no rumo de nossa própria libertação.

Francisco Candido Xavier

Emanuel

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QUER ISTO QUER AQUILO

Posted by vidapura2 em Janeiro 4, 2011

Quer chore, quer ri,
quer sofra ou não sofra,
todo eu sou versos
incontidos,
que trago na palma da mão,
aos leitores versos devidos.

Quer ame ou não ame,
quer sonhe ou não sonhe,
sou só o reverso
do poema,
que ponho no teu cabelo,
verdades e teorema.

Não me dou por infeliz,
do pouco que tenho,
que o que mereço,
a mim me pertence,
quer doa ou não doa,
a quem não se convence.

À vida dou ilusão,
que ela de há muito castiga,
fere, mata,
da culpa soa verdadeira,
por isso eu sou sonho,
sonhando-a de outra maneira.

Quer isto, quer aquilo,
a pena não consinto,
que inda vencido pelo cansaço,
sou puro idealismo,
que se fez caminho,
na palavra pluralismo.

Jorge Humberto

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EM SONHOS TE RECRIEI

Posted by vidapura2 em Janeiro 4, 2011

Passeio meu olhar vagamente pela paisagem,
as árvores estão vergadas por força do vento,
percorre o rio embriagado até às comportas,
imagino-te a meu lado sorrindo e ganho alento.

Damos as mãos vendo o desfolhar das flores,
hortênsias adormecidas no teu cabelo ao ar,
águas límpidas caem serenas dos teus olhos,
olhamos o céu vagarosamente a se recriar.

O vento passa para uma suave brisa acolhedora,
em ascensão o sol vai-se libertando das nuvens,
e embevecidos vemos casais de pardais, num
vai e vem constante, e, dos pintos, as penugens.

Permitimo-nos um beijo sem constrangimentos,
vento brando corando os nossos rostos febris,
passa o tempo sem demora, perde-se o olhar
na tarde que cai, ajeitando teu vestido cor de anis.

O sonho se desfaz por entre os campos vermelhos
e amarelos; partimos etéreos para a vacuidade,
levando na palma de nossas mãos de ambos o calor,
serão estes versos dispersos a nossa única verdade?

Jorge Humberto

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ESPERANÇA DE UM DIA

Posted by vidapura2 em Janeiro 4, 2011

Olhos nos olhos, dizem de mim e de ti,
são límpidos vidros,
onde é narrada a nossa história de amor.

Refulge o sol vibrando no azul do céu,
e teu sorriso
voa desgarrado, até aos meus lábios.

O rio corre segredos de marinheiros,
enquanto
o teu cabelo, toca suavemente meu rosto.

Brisa da manhã que se levantou no ar,
trazendo-nos
a paixão, na palma das nossas mãos.

Dois corações em um só coração verás,
quando a noite
chegar e nos abraçarmos comovidamente.

Saudades eternizam o momento, pois que
um oceano,
teima em nos separar, perdurando o sentimento.

As flores hão-de crescer, os jardins florir,
anunciando
o nosso encontro, festejando a chegada.

Jorge Humberto

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VÔO SOLITÁRIO

Posted by vidapura2 em Janeiro 4, 2011

Vôo triste por sobre os campos,
Lanço olhar viro e rodeio em sobrevôos,
onde meu olhar possa alcançar.

A Natureza pungente em meus mais sensíveis
sentidos faz rememorar dias outros de alegria.
Meu coração palpitante é pura a emoção,
Do sentir que vai ao longe… outros ares
e mares, ei de prosseguir!

No céu, no mar vôo alucinado,
Pranteio corel de lágrimas,
Notívagos nada acalma.
A saudade avassaladora,
Faz refletir em meus olhos
Os teus que já há muito não vejo.

Nanci Laurino

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ENAMORAMENTO

Posted by vidapura2 em Janeiro 4, 2011

Teus olhos encontram os meus,
de afectos eles se recortam,
e em silêncio o olhar não desdiz.

Poisada em tua mão uma rosa,
acabada de colher, abre-se ao sol,
enquanto descobres suas pétalas.

De carmesim são as tuas vestes,
chinelo no pé e flores no cabelo;
és a beleza e o encanto da aldeia.

E quando passo pela tua janela –
bambinelas a enfeitar-te -,
sou estes versos que tu escutas.

Jorge Humberto

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JANELAS ACESAS NA NOITE

Posted by vidapura2 em Janeiro 4, 2011

No sol, amanhecido nos teus olhos,
crescem flores, na orla do mar.

Ondas cavalos deslizam em direcção
à liberdade, da praia ansiada.

Juntos passeamos à beira-mar, e o
silêncio das águas, não desdiz de nós.

Pequenas conchas, em nossas mãos,
são cantos do mar, murmurejando.

Cai o sol nas dunas desenhadas no céu,
revelando segredos, na brisa marítima.

E nossos passos são deixados para trás,
no espectro de uma nova lua renascida.

Enquanto incide sobre os nossos rostos,
a luz tíbia das janelas, acesas na noite.

Jorge Humberto

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CRESCE O SOL

Posted by vidapura2 em Janeiro 4, 2011

Madrugada.
Cresce o sol,
detrás da linha
do horizonte.

As flores
abrem-se,
expondo
sua corola.

Insectos e
borboletas,
esvoaçam
na claridade.

Gorjeios de
pássaros,
encimam as
árvores.

Em baixo o
rio brilha,
bordado a
azuis suaves.

Passeiam-se
gatos e cães,
correndo
alegrias.

E as crianças,
no caminho
da escola,
dizem adeus.

Namorados
unem-se,
no beijo
prometido.

E nasce o
dia, repleto
de cores
e fragrâncias.

Jorge Humberto

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A MÃO DE DEUS

Posted by vidapura2 em Janeiro 4, 2011

A mão de Deus está onde posso alcançar,
Sem ao menos poder ver, sei que Nele posso crer!
Sua mão sempre me socorre.
Nele confio, meus passos Ele guia!
Pai Maior que tudo vê,
Vem logo em nosso auxílio nos socorrer…
E nesse amor de Pai, Criador,
Sempre nos lança o bem, e nos tira da dor!
Pai amado, divindade infinda!!
Nos deu a Terra que acolhe…
Pai suplico, não esqueça dos que passam fome!
Não esqueça os leitos onde muitos passam dores!
Não esqueça Pai, dos que sentem dores na alma
Depressão que afunda, inativa fica ao mundo,
Pai, escuta sua filha que agora clama!
Amor que arde em chamas,
Espírito Santo nos conforte!
Sejamos fortes, confiantes
Justiça na Terra, Pai!

Nanci Laurino

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BRISA ENTERNECEDORA

Posted by vidapura2 em Janeiro 4, 2011

Uma leve brisa, acaricia meu rosto
sofrido,
leva-me pelo caminho da liberdade,
em direcção ao rio, pleno de azuis.

Na orla é que me sento, observando
suas águas,
tão ou mais brilhantes do que as estrelas
refulgindo, quando é chegada a noite.

A lâmina da lua brilha no assentir dos espelhos,
fecho meus olhos
e retenho, dentro de mim, as cores
desgarradas, que o entardecer sói oferecer-me.

Sorriu para mim mesmo e acalmo as
distâncias,
que me levarão até ti, vendo-te dormir,
qual menina em paz, com sua infância.

Cai bruscamente a noite, detrás do horizonte
enternecedor,
e, a ilusão, traz-me de volta à realidade,
não sem antes te aconchegar e dar-te as boas-noites.

Soergo-me do entorpecimento e as águas
beijam meus pés
descalços, para assim sentir melhor a terra
e acolher teu corpo adormecido, que a brisa me trouxe.

Jorge Humberto

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ENFIM CHEGOU A PAZ

Posted by vidapura2 em Janeiro 4, 2011

Este desassossego deu lugar à
tranquilidade,
sou novamente asa que voa nos azuis.

Estou consciente de mim e isso nota-se
em cada segundo,
de minha vida, que alcançou o Kilimanjaro.

Sinto-me calmo e de boa memória,
gentil
cumprimento as pessoas, que passam na rua.

Sorriu, como criança, na sua macia infância,
não me importa
a chuva que cai, em silêncio me reconheço.

Os espelhos, onde me miro, dizem a verdade
insofismável,
meu rosto está em paz, olhos abertos à novidade.

Sei que meu organismo vai rejeitar este estado
de espírito,
serei pois braços na terra, desfolhando o milho.

Tenho de viver os momentos, em que me sinto
feliz e interactivo,
tentando prolongar meu ser, brilhando ao sol.

Jorge Humberto

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UMA MANHÃ COMO TANTAS OUTRAS

Posted by vidapura2 em Janeiro 4, 2011

Abrem-se as janelas ao clarear
do dia,
rosas em botão vingam ao sol.

Os pássaros escolhem um ramito,
com poucas folhas,
e assim atrair as fêmeas, com seu canto.

Debruçam-se pessoas no parapeito,
para respirar
o ar puro, antes do café da manhã.

Sentam-se à mesa, na hora própria,
com um repasto,
de encher a barriga, só de se olhar.

Café e doces e pães, fazem parte desta
iguaria,
e uma excelsa fragrância, invade a casa.

Acabando o pequeno-almoço, todos se
aprontam,
para fazer as camas, desfeitas durante o sono.

Tudo no seu lugar, cada um se apruma,
ora para a escola,
ora para o trabalho, que espera lá fora.

O dia está lindo e o céu refulge seus azuis,
alcançando
as pessoas, que se mostram alegres e activas.

Carros escolares vêm buscar as crianças,
que não param
de gritar, umas e outras falando de suas aventuras.

Quando o autocarro parte, sempre há uma
preocupação,
no coração dos pais, dirigindo-se para as fábricas.

Na erva verde e alta, cães e esquilos, andam numa
tropelia,
enquanto uns brincam, outros armazenam comida.

E assim começa mais uma manhã solarenga,
que convida
ao passeio, com bebés aninhados no colo de seus avós.

Jorge Humberto

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RECONHECE-ME EM TI AMOR

Posted by vidapura2 em Janeiro 4, 2011

Não me deixo abater pela tristeza,
mesmo que vergado pela súbita dor,
em que as desconfianças fincam pé,
e as minhas palavras soem a vazio.

Nada escondo, sou céu clareando,
fiel é meu testemunho perante ti,
escuta minhas súplicas advindas do
mais profundo de minha abnegação.

Todo eu sou verdade, todo eu assim
me reconheço, então porque não
vingam as flores, no jardim colorido,
se amar-te é sentir-me pássaro no ar?

Corre vagarosamente para a foz o rio,
pombas brancas pousam na minha
janela, e, olhando as nuvens, tua tez,
adquire a simplicidade dos amantes.

Jorge Humberto

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ILHAS DO PARAÍSO

Posted by vidapura2 em Janeiro 4, 2011

Águas suaves e verdes abraçam os
rochedos,
num toque sensual emitido pelas marés.

Galgos de espuma desembocam nas
praias,
formando desenhos, apagando letras na areia.

O sol está radioso e refulge nas águas, da
cor do jade,
um imenso paraíso com árvores à beira-mar.

Dunas a perder de vista, ilhotas maneirinhas,
povoam
os corais, de envergaduras tamanhas.

Os peixes são coloridos, como tudo à sua
volta,
com estrelas-do-mar, parecendo paradas.

Há vida em abundância, aqui não reina o
Homem,
por isso a natureza segue o seu curso natural.

Gaivotas e outras aves, esvoaçam livremente,
de asas abertas,
saudando o mar, de estrelas o brilhantismo.

As árvores são silvestres mas também têm
coqueiros
e outras plantas de frutos deliciosos.

Animais bípedes fazem seu repasto no chão,
enquanto
os pássaros e as abelhas, comem o mel da fruta.

Aqui tudo é belo e age em conformidade,
expondo
suas delicadezas, aos raios de sol – meigo.

Sonolentas tartarugas dormitam ao calor solar,
para depois
se fazerem ao mar, quando a tarde vier.

Por agora reina a calmaria, e, ao longe, ponto
negro, indicia
um barco, com turistas lá dentro

E assim fiz um poema, relatando o que meus olhos
viram,
emocionados, por estas ilhas e praias, delicadas.

Jorge Humberto

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ROUBASTE-ME O CORAÇÃO

Posted by vidapura2 em Janeiro 4, 2011

Roubaste-me o coração,
guardaste-o na tua mão,
e eu fiquei preso a ti,
agora e sempre, até ao fim.

Nunca eu supus um amor
tão grande, cheio de calor,
atenção e tanto carinho,
que eu não seja sozinho.

Teu sorriso a mim me seduz,
e és a estrela de maior luz,
que vai no firmamento afora,
eternamente, aqui e agora.

Bem-dito o dia em que te vi,
e falamos de mim e de ti,
como se fossemos dois amigos,
lembrando-nos de tempos idos.

Sensação estranha, comovente,
a de há muito sermos gente,
dois amantes que se quiseram,
levantando a sina que trouxeram.

Somos filhos, da reencarnação,
vi vendo o amor de antemão,
cuidando-nos, ouvindo a sorte,
agindo juntos, por nosso dote.

Jorge Humberto

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