amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for Janeiro, 2008

VESTIDA DE VERMELHO

Posted by amizadepoesia em Janeiro 31, 2008

De vermelho hoje me vesti

  rasguei as páginas escritas em tinta vermelha

  no vaso já murcha estava a última flor vermelha

  ofertada por  mãos que me tocaram um dia

  jurando amor e que jamais me perderia

  De vermelho hoje me vesti

  a minha dor pintei na tela em tinta vermelha

  na boca passei a mesma cor vermelha

  nas veias o sangue fervia

  da ferida aberta, sem piedade, escorria

  De vermelho hoje me vesti

  da lâmina afiada pingava o vermelho líquido

  tingindo o que restou de um amor sofrido

  olhei para o vazio e não mais te vi

  para mim olhei, a cabeça ergui e guerreira resisti 

LUIZA SAMPAIO

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Um Anjo

Posted by amizadepoesia em Janeiro 31, 2008

Um Anjo
  Passou por aqui
  Eu sei
  Eu senti
  Eu vi
  O seu brilho
  No olhar materno
  Um Anjo
  Passou por aqui
  Passou se foi na paz
  Que descanse em paz
  No amor
  Do Senhor
  ABittar

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SINTÉTICO

Posted by amizadepoesia em Janeiro 31, 2008

Ya repararán que todas las guerras
                      O son por religión, ora por riquezas
                      Y el nuevo riquísmo, invade las tierras
                      Si tullidos, por tamañas bellezas?

                      Si porque esta gente odia lo bello
                      Nacerán con el cielo, cambiado para luna,
                      Y pobres de nosotros, no tienen cerebro,
                      Y así vagan, a la noche por la calle.

                      Después tenemos el fanatismo religioso
                      Aquel mal, allí de veras, canceroso
                      Instruyendo jóvenes, con gas suicida.

                      Destruímos todo, lo que aquí había,
                      Y transformamos, dócil y dúctil día,
                      En lucha química, como el pesticida.

                      Jorge Humberto

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Quando nada

Posted by amizadepoesia em Janeiro 31, 2008

Quando nada
  Era nada
  E tudo era
  Escuridão
  O som surgiu
  A explosão
  A luz
  O movimento
  A revolução
  O homem
  A destruição
  De novo
  Escuridão
  Ser
  Quando seremos
  Silêncio
  ABittar

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Phoenix

Posted by amizadepoesia em Janeiro 31, 2008

Ya siento lo que sentiré al  tocarte…
                  será como electrizarme …será como renacer
                  será como  reintegrarme…
                  al completarme

                  Por tu respirar…siento…aroma de ti
                  y en mi aire …siento…sintiendo…
                  que  después  en vuelos me voy a quemar
                   y mis esperanzas  se incendiarán …

                  Quedarán apenas cenizas…solo al tocarte
                  tu brisa …tu  presencia…
                  lo que era simplemente polvo …
                  a  tu alma se incorporará…y tu  verás , sentirás..

                  Tu  Phoenix renacerá ….para
                  llevarme en tus alas…
                  y asi alcanzar el infinito …
                  y posarnos en las estrellas del amor  …

                  Joe’A

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NO TOQUE DOS MEUS DEDOS

Posted by amizadepoesia em Janeiro 31, 2008

Quando toquei os teus lábios,
        tive a sensação de estar no ar
        bailando ao redor do luar…

        Naidaterra

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LUZ EM MEUS DEDOS

Posted by amizadepoesia em Janeiro 31, 2008

Quando tateei seu rosto
        e os meus dedos viram seu sorriso,
        eu soube o que é uma luz  brilhando!

        Eme Paiva

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Forma e Conteúdo

Posted by amizadepoesia em Janeiro 31, 2008

Linha sobre linha
Vírgula após vírgula
Ponto depois de ponto

Num momento a gente acorda
Noutro se esta em transe
Preso a vários aparelhos

Não se fala com a morte
O chão canta para os ossos
A gravidade atrae a carne

Palavras tentam dizer alguma coisa
Mas o manto turvo da aprovação
Tudo cala com violência

Vou lhe responder
A pergunta que não foi feita
Não se deve pensar alto

Lágrimas nos lencóis
Cada um com a sua dor
Somos descartáveis

No ritual da existência
Pedras brancas pesam mais
Que pedras pretas

Carlos Assis

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Fico

Posted by amizadepoesia em Janeiro 31, 2008

Fico pensando
  E pensando chego
  A conclusões
  Que nem sempre
  São verdades
  Ou se tornam verdades
  Mas, mesmo assim.
  Não deixo de pensar
  ABittar

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COMPULSIVAMENTE

Posted by amizadepoesia em Janeiro 31, 2008

  Yo soy muchos. Dentro de mi, hay un sin fin,
                    De personas, en el deseo, de la Agusta libertad.
                    El pensamiento es todo, el corazón, razón, en fin,
                    Son piezas suplementarias, para la creatividad.

                    Siempre que me pienso, me descubro, y así
                    Lo regresé dentro de mi, hasta restar la vacuidad.
                    En este momento, quien lo que escribe por mi?
                    Y inda que singular se que lo hago con verdad.

                    Soy la Naturaleza, la flor que vicia, discretamente,
                    En un jardín distante cualquiera, imparcialmente.

                    Jorge Humberto

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BONS VIZINHOS

Posted by amizadepoesia em Janeiro 31, 2008

Muita persistência é necessária aqui
                  Para alcançarmos aí o tão almejado,
                  Numa conduta cerradíssima sem fim
                  Teremos então em mãos o desejado.

                  E o que é desejado aqui senão amor
                  Muita compreensão e demais senso,
                  Ao outro, vizinho, jamais se sobrepor
                  Movimento flexível, em nada é tenso.

                  E num aperto de mão selaremos tão
                  Indiscutível conquista esclarecedora
                  Como o rito forte, de nosso coração.

                  Armas rendidas num canto qualquer
                  O Homem mostrando enternecedora
                  Ductilidade, eis a forma para vencer.

                  Jorge Humberto

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As luzes se apagaram

Posted by amizadepoesia em Janeiro 31, 2008

Acho que fomos a lona
Escutamos a contagem até dez
Ouvimos a vaia da platéia

Com tudo o que tinhamos
Golpeiamos forte
Não jogamos a toalha

Perdemos sim
Restou a bravura ingrata
E o rosto ensanguentado

Todos se foram
Caminho no escuro
O silêncio canta

Carlos Assis

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Amor de carnaval

Posted by amizadepoesia em Janeiro 31, 2008

Samba, suor e paixão
  Carnaval. louca ilusão
  Amor de serpentina
  Beijos, cores de confete
  Amor de alucinação…

  Adoro amor de carnaval
  Amor suado, empolgado
  Que grita no coração
  Amor fantasiado
  Mascarado de alegria
  Vem sempre com emoção!

  Nas nossas máscaras da vida
  Somos pierrots, arlequins, colombinas
  No amor que aflora no carnaval
  Mas nas fantasias o que alucina
  É fantasiar, brincar de brincadeira
  Brincar, amar de qualquer maneira…

  Carnaval de puras ilusões
  Fantásticas rimas , alucinações
  Nossos corpos sambando, gingando
  Ao compasso do amor, amando
  No frenesís de paixão, sonhando…

  Adoro dias de carnaval
  Orgia de anseios, de só desejos
  Amor com centenas de beijos
  Misturar amor, confete, serpentina
  Amar o amor que na quarta termina
  Essa volúpia dos sonhos me alucina…

  Myriam Peres

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A lua cheia

Posted by amizadepoesia em Janeiro 31, 2008

A lua cheia
  E linda
  Inclina-se
  Para beijar o mar
  Ao beijar
  Afoga-se
  E some
  Em seu interior
  Pouco a pouco
  Bem devagar
  Até o ouro dia nascer
  E ela de novo aparecer
  Lua nua linda e cheia
  ABittar

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É essa tua pena

Posted by amizadepoesia em Janeiro 31, 2008

 Tem a forma de um cristal de neve que não poderia existir se nao existisses e o perfume do vento que acariciou a plumagem dos amanheceres que nunca voltam.

      Coloque-a a altura de teus olhos                               

      e veja como irradia com um fulgor azul de funfo de lenda,

      o roxo, como vitral de insonia ensanguentada pelo adeus dos amantes,

      ou dourado, semelhante a uma letargica beberagem que sorveram os anjos.

      Se observas antes da luz verás passsas o mundo rolando em uma lágrima.

      Ao respirar exala a preciosa nostalgia que te envolve.

      um vão entretecido de perdão e lamentos que te convertem em rainha do reverso do céu.

      Quando sopras cresce como se devoprasse a intima substancia de uma chama

      e se retrai como certas flores se as  roça qualquer sombra extranjeira.

      Não a deixes cair nem a submeta a fome nem ao veneno;

      somente conseguirás a multiplicação, um erial, a bastarda carga em vez de esquecer.

      Porque tua pena é unica, indelével e repleta de impossibilidades enquanto olhas.

      Não encontrarás outra igual, ainda que te internes sob um sol cruel.

                                                 Olga Orozco

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