amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for Outubro, 2007

Querem uma maçã???

Posted by amizadepoesia em Outubro 31, 2007

Venham crianças,
      cheguem mais….
      Não tenham medo,
      se minha cara é feia demais!
      O nariz adunco ganhei,
      de tanto mentir ao meu pai.
      Meus dentes cairam,
      pois não os escovava…
      preguiça demais!
      Os cabelos ficaram ruins,
      por falta de uma boa lavada,
      dia não, dia sim…
      Se eu ando encurvada,
      é porque não cuidava,
      de andar bem ereta,
      com as costas retas…
      Voces estão vendo,
      o que acontece,
      quando não se cuida,
      do corpo direito?
      Venham crianças,
      querem uma maçã?
      Não está envenenada não,
      isso é invento…
      de quem na estória colocou,
      que eu sou um tormento.
      Mas não sou não…
      sempre fui boazinha,
      só era meia distraida,
      avoada, mentirosa
      e descuidada.
      Porisso digo a vocês,
      crianças se cuidem,
      porque a feiura
      dói demais!

 Guida Linhares

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Voltar a crer no amor…

Posted by amizadepoesia em Outubro 31, 2007

Voltar a crer no amor,
a ter a certeza de que a felicidade
se faz de instantes a dois,
quando nos deixamos levar
livres e leves
por sentimentos amorosos
a invadirem
coração e poros!
 
Voltar a crer no amor,
a sentir o bom de se viver
a dois, alegrando-se ou chorando,
mas não mais sózinho,
agarrado a dias e noites
que passam vagarosos,
entre sonhos dispersos
e ilusões deixadas de lado.
 
Voltar a crer no amor,
quando a maior parte da vida
já passou,
e agora quase ao término,
abrem-se novas portas,
contendo esperanças já amarelecidas,
mas que nos fazem acreditar,
que o melhor do amor
ainda está por chegar!

Guida Linhares

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Eu quero ir…

Posted by amizadepoesia em Outubro 31, 2007

Contigo quero me achar
num suavíssimo lugar
de azul-céu e de azul-amor;
onde fosse franco o riso
e não mais fosse preciso
chorar de mágoa ou de dor!

Eu irei para onde fores…
a uma casinha com flores
e sabiás cantando nela…
Ver os brilhos espontâneos
dos teus olhos nos gerânios
debruçados na janela.

Ir a um lugar onde agora
a felicidade mora
entre os encantos mais tersos…
onde o mar, entre fraguedos,
franja de espuma os rochedos
p’ra ler os teus e os meus versos!

 Na rede aquietar os músculos,
mirar mágicos crepúsculos
da noite abrindo os lençóis…
Ver neles pairando a lua
que acompanhada flutua
de mil pequeninos sóis!

Nesse local aprazível
eu creio ser impossível
não juntes teus ais dispersos…
Ali, com ânsia e emoção,
sorrirá o teu coração
na rima dos nossos versos!

Humberto – Poeta

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CASINHA PEQUENINA

Posted by amizadepoesia em Outubro 31, 2007

Lembro-me daquela casinha
Que era tão pequenina
Lá no alto da serra
Que era da dona Joaquina.

Aquela casinha era um colosso
Tão pequenina, mas aconchegante
De lá eu muito gostava
Daquele lugar eu era amante.

Lá morava uma pessoa
Que possuia um bom coração
Era gente amigável
Que aos demais, ela dava as mãos.

Hoje somente existe
O lugar da pequenina casinha
A moradora mudou-se
E o lugar tornou-se ruínas.

Antonio Cícero da Silva

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NOSSA CASA PEQUENINA

Posted by amizadepoesia em Outubro 31, 2007

Estou aqui, ( meu coração dói tanto),
Nessa casinha à beira do riozinho…
É, eu bem sei, apenas um ranchinho,
Mas antes era um lar cheio de encanto.

Um certo dia, sem dizer-me nada,
( Qual a razão não sei até agora),
Você juntou suas roupas, foi embora,
Deixando só os rastros seus, na estrada.

Nas tardes hoje,  em solidão,  pranteio,
Quando em minha viola, à sós, ponteio,
Uma canção bem triste e sem cadência.

E à noite, no que foi o nosso leito,
Eu recordo você junto ao meu peito,
E abraço chorando a sua ausência.

Sá de Freitas

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Quintal de uma casinha

Posted by amizadepoesia em Outubro 31, 2007

Com a casa  pequenina
retornam  à retina,
esbarram na lembrança,
os folguedos do quintal,
vôo rasteiro do pardal,
 e eu  volto a ser criança.

Sabor único da infância
sem qualquer extravagância
à sombra da goiabeira,
e tinha pé de carambola
meus irmãos jogavam bola,
saborear   frutas era a saideira.

Foi  a nossa saideira também
da  idade que não mais vem,
da brincadeira que escapou,
 só resta na boca o gosto,
no olhar o choro transposto,
para o tempo que já passou

Gui Oliva

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El tiempo pasa y seguirá pasando

Posted by amizadepoesia em Outubro 31, 2007

Mirando hacia tras vemos siempre la espuma
que dejaron los mares de ilusión.

Vemos aquéllos momentos gratos,
aquéllos días felices,
aquélla casa querida,
aquélla hora entrañable
que pasó.

¡Vemos y veremos tantas y tantas cosas!
Y veremos también que nada permanece,
ni tan siquiera la vida.

Juan Martín

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Saudade

Posted by amizadepoesia em Outubro 31, 2007

Cadê minha casinha pequenina
Tão cheia de amor
Quando você me abandonou
Eu de lá saí
E nunca mais voltei
Pensando assim que minha saudade
Por lá ficaria
E eu lhe esqueceria
Mas a saudade me acompanhou
E comigo ficou
E eu pensei que lá voltando
A saudade me deixaria
Mas que nada
Quando lá voltei
Tudo estava como antes
Menos você meu amor
E então a saudade aumentou e quase me matou…

Marly Caldas

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QUEM ME DERA

Posted by amizadepoesia em Outubro 31, 2007

Quem me dera poder voltar e ter o
seu amor, rever nossa casinha branca,
 flores na janela com cheiro de você.
Uma rede de renda branca e eu
a sonhar com os beijos teus.

Quem me dera poder voltar e na
imensa floresta caminhar pelas trilhas
 ilumindas por raios dourados e
ter você ao meu lado me tocando
e eu te olhando.

Quem me dera poder voltar,
nossas crianças seriam anjos eternos,
não conheceriam a dor, a tristeza e
nem a mentira, seriam nossos anjos
frutos do nosso mais puro amor.

Quem me dera poder voltar…
Nas noites normas deitada na rede
ouviria teus cantos de amor e me
excitaria com seu poetar sussurrado
bem junto aos meus lábios.

Quem me dera poder voltar e bem
de mansinho ser aconchegada
em teus braços e beijada todinha…
Quem me dera poder voltar a nossa
casinha branca pequenina e
 novamente ser amada…
Meu destino seria amar-te
até morrer.

Naidaterra

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Casinha pequenina

Posted by amizadepoesia em Outubro 31, 2007

Lá no alto pequenina, lembro a nossa casinha
tinha flores na varanda e uma rede a balançar
quem a via lá no alto, ficava a sonhar…
Na varanda com meu nego vivia a xamegar
entre beijos e abraços me fazendo carinho
e mais tarde com a lua, ir deitar em nosso ninho …
Manhã chegando eu em seus braços
ouvindo o barulho do mar
e lá pela noitinha, não ficava sozinha
o meu amor vinha me acarinhar …
Quem não teve uma casinha, lá no alto ou pé de serra
não viveu sequer  sabe o que é sonhar
eu tive a minha casinha, hoje vivo a lembrar …

Cel

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Minha casinha pequenina

Posted by amizadepoesia em Outubro 31, 2007

Quem não tem uma casinha pequenina
na memória, mesmo distante, de algum dia
não sabe o que é ser feliz!
Não conhece do amor, sua magia.

Minha casinha tinha flores na varanda
sabiás e colibris a rodear
e de tarde, quando o dia ia morrendo
o lampião bruxuleava no lugar.

Meu amor,  pegava então, o violão
e nas cordas começava a bolinar
cantando versos de amor no coração
que faziam a minh’alma levitar.

Ia chegando em sua rede, devagarinho
fazendo dengo, que já estava a precisar
os seus cabelos, seu sorriso tão bonito
era carinho que a vida sempre me dava.

Mas algum dia, o destino, traiçoeiro
minha casinha, fez o favor de queimar
me jogou no arranha-céu, que pardieiro!
Não tem flores na janela, nem canto de sabiá…

O meu amor, certamente não chegou
algum coqueiro, preferiu ir procurar
ficou o sonho, da casinha pequenina
que nesta vida, eu não vou realizar…

Tere Penhabe

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Casinha Pequenina

Posted by amizadepoesia em Outubro 31, 2007

Era ali no pé da serra, que morava
 a felicidade por nós dois acalentada,
entre os vôos da libélula encantada,
com tanta paixão que então reinava.

Sob o crepitar do fogo na lareira,
sentíamos aquecer nossos corações.
Foram tantos momentos e emoções.
Pareciam eternos, para a vida inteira.

Daquele piano, teu enérgico dedilhar,
desvelava das teclas todo o esplendor
das canções que refletiam nosso amor,
de tantos anos juntos, a compartilhar.

Um café quentinho, fumegante, delicioso,
fazia das nossas noites, uma suave ponte,
entre o delírio do dia e a linha do horizonte,
onde nela eu vislumbrava teu olhar guloso.

Nestes sutis instantes, o xale abandonado,
no banco lá da sala, refletia a doce alcova,
num encantado ritual que era toda a prova,
de que jamais nosso amor estaria terminado. 

Não percebi os sinais, quando ele começou a  morrer. 
Foi numa tarde de setembro, que em lugar da tua rosa,
deixaste uma triste carta selando o fim e eu chorosa,
implorei a Deus a tua volta. Sem você, não saberia viver!

   Guida Linhares

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“A vida é bela “

Posted by amizadepoesia em Outubro 31, 2007

Eu, ao verte sorrir, sou
                    a criança que fui ontem.
                    Se eu velo por teus sonhos
                    o medo nao virá
                    e assim saberá o que é viver.

                    Caem mil lágrimas ao mar
                    tu não me verás chorar,
                    e é que somente tua alegría alivia minha dor
                    e assim eu sei o bello que e viver.

                    Sim, meu coração sempre estara onde esteja teu coração,
                    se tunao deixas de lutar.
                    U nunca perdes a ilusão, nunca nunca esqueça qu ao final
                    haveá um lugar para o amor.
                    E, nao deixes de jogar, nunca pare de sonhar,
                    que uma noite a tristeza se irá sem avisar
                    e enfim saberás o belo que es viver. 
                   Noa y Miguel Bosse

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Chuva de verão

Posted by amizadepoesia em Outubro 30, 2007

   Chuva de verão quando cai no corpo
                                Lava mágoas, dissabores, falsos amores!
                                Na tarde morna, a água pura… purifica
                                Leva máscaras, mentiras, disfarces!
                                E de “cara lavada” brota a semente
                                Do ser natural, e por si só… especial.
                                Chuva de verão, contra ti… o temporal!!!

                                MARINEZ STRINGHETA

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Ser

Posted by amizadepoesia em Outubro 30, 2007

Ser
  Poeta
  Esse ser
  Que pode ser
             Tantos
  No entanto
  É um
          Só
  Ser que faz
  Que pensa
  Que inventa
  Que cria
  Poeta
  ABittar

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