amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for Fevereiro, 2008

Bom dia

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 29, 2008

Não guarde mágoas, guarde lembranças;
Não chore lembranças, recorde alegrias;
Não viva do passado, aproveite o presente;
Não fuja do agora, prepare o amanhã;
Você pode, e deve, escolher o roteiro de sua vida;
Apague o que já passou e não retorna mais;
Refaça o seu acervo de lembranças:
As más, relegue ao esquecimento;
Às boas, dê ainda mais brilho;
Faça a dieta da alegria:
Um sorriso à cada manhã;
Um agradecimento ao final do dia.

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Vinte nove de fevereiro

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 29, 2008

O buraco… é mais embaixo mesmo…

  Nas portas e labirintos do fim do mundo

Cálculos grosseiros recaem no esmo

O poço se vira numa cova sem fundo…

 

A exploração do ouro tem mais de um rumo

Quanto mais me aprofundo mais afundo

Busco a calma nas ondas do mar, em resumo

Paz que está em mais de um olhar fecundo

 

A palavra brota e desce do olho rotundo

Um Soneto, rebrilha bole mole é o sumo

Parto dos partos na encosta, nauseabundo,

 

Ao andar co’a língua perfumada de humo

Circundando os teus mistérios me inundo

Um dia quem sabe Amor, acostumo…

 

Rosangela_Aliberti

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O Milagre da Praça

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 29, 2008

Um anjo, aquele menino dessa praça
        que as mansas pombinhas recebiam
        e voando com ele todas queriam
        ganhar de Deus essa suprema graça:

        A graça que dos céus é recebida
        p’los seres que deste mundo tão perdido
        sabem dar-se a si próprios um sentido
        que casto, dê sentido às suas vidas

        E essa alminha que Deus mostrou ser Sua
        e ergueu nos ares com as mansas pombinhas
        vestiu de luz as outras almas nuas

        Dela ficou perfume de jasmim
        a pairar na Praça de São João
        porque o odor do amor é mesmo assim.

Eugénio de Sá

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O MILAGRE DA PRAÇA…

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 29, 2008

  Pombinhas da praça São João
        distraem o olhar do menino…
        Daquelas vizinhanças, por certo!
        Perdido entre elas,
        assusta-se ao tocar dos sinos!

        Todos os dias era assim,
        ficava ali observando…
        O tempo lhe era generoso!
        Até que, ao seu redor,
        todas fossem se juntando.

         Tratava-as com carinho,
        apesar do vigário!
        Sujavam as escadarias da igreja,
        para o azar de padre Olegário!

        Engraçado! Num dia que ninguém esperava…
        Ele abriu os braços todo contente e,
        às vistas de toda aquela gente,
        o garoto com elas voava!

        Sobrevoa a igreja, levita
        ao céu de puro azul…
        Ao olhar das incrédulas pessoas!
        Junto ao bando, qual anjo…
        O menino voa!

        Até sumir nas alturas do céu sem fim…
        Neste instante, rompe a chuva
         por sobre a cidade,
        abrindo um arco-íris em leque multicor,
        trazendo o vento com cheiro de jasmins!

        O que não sabiam todos
        era o que havia sucedido:
        um dia antes do fato – acreditem –
        o menino havia morrido!

        “Para estarmos ao lado do Pai,
        não é preciso bagagem alguma,
        apenas termos a alma pura de uma criança.”
        José Geraldo

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Suavemente

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 29, 2008

 En la paz de tu cariño,
      una tranquila compañia,
      una amante ardorosa
      una vida serena

      Así, de los conflictos del dia a dia
      me refugio en tu regazo, mi hogar
      hogar, dulce hogar
      que tanto bién me hace, una alegría

      y nuestra cama nuestras sábanas
      se hunden, en las olas de nuestra pasión
      olas que se quiebram, estremecen bajo tanto deseo
      las espumas revelan el tamaño de la realización

      Viene el mar de la tranquilidad
      que navego serenamente
      por mis días, por mis noches
      navegando en tu amor, suavemente
      Joe’A

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ROSA VERMELHA

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 29, 2008

Entrei na roda-ciranda;
      na roda-ciranda, cirandei,
      acompanhei o som da banda,
      ao som da banda me apaixonei.

      No coração ninguém manda,
      e quem tem um olho é rei;
      entrei na roda-ciranda
      na roda-ciranda, cirandei.

      Mas a gente se engana,
      na ciranda desafinei,
      Da vermelha rosa cigana
      nos espinhos me espetei
      Entrei na roda ciranda…
     

  Jorge Linhaça

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Quando…

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 29, 2008

Quando sua língua arder no meu corpo
        Quente pelo desejo do seu,em mim
        Sentirei arrepios de tesão e emoção.
        
        Colados e iluminados pelos raios de luar
        Sua pele sensual, me enlouquecerá
        Perdido nesse amor sem fim.
        
        Prateada sob os raios, infiltraram meus olhos
        Perpetuando seu corpo em minha retina
        Para a busca encantada de minhas mãos.
        
        Com prazer me pertencerá, sem medos
        Com ardor e fogo intenso, do amor
        Selaremos nossos corações a meia luz.
                                     

Sávio Assad

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Provações

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 29, 2008

Purificam nossos sentimentos
amaciam nossas convicções
educam a tolerancia
moldam as intransigencias

Além de redimir nossos pecados
mais orações e penitencias
fertilizam a caridade e generosidade
afloradas em sensibilidade e humildade

Fortalecem o verdadeiro amor
reforçando as uniões
nas almas engajadas nos guerreiros da luz
das forças do Bem.

Provações por perdas
Aceitações com resignações
Acalmando corações
domando as paixões

Provações por dores
edulcorando a alma
talhando-a para o meio
dourando-a de solidariedade

Provações por erros dos caminhos
humildade dos reconhecimentos
setenças das falhas reconhecidas
amainadas pelas confissoes

Provações, sendas rumo a perfeição
dos sentimentos, dos comportamentos
dos pensamentos e das refleções
Purificando almas e corações.

Joe’A

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Meu amor distante

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 29, 2008

Caimos dormidos por distintos
      caminhos, mas alguém..
      ata seus sonhos aos meus
      nao bastam as cadeias , e um invisivel
      rio lhe traz até meu leito de desejos.

      Cumplice de meus sonhos,
      bendito amor cativo,
      que de meus olhos  brota a
      sede de amar-te em seu peito dormido.

      Somente você e eu compreendemos
      nossa lonjura, que nos une
      por uma ilusão de vida eterna,
      onde estás amor meu? somente voce
      enche de alegria meu coração
      dormido.

      És a primavera eterna e verdadeira
      jardim de meus longos sonhos interiores
      brisa de meus secretos dorredores,
      oculto em meu rosto um amor estendido.

      Viverei eternamente em seu corpo,
      pois minha luz está contigo
      meus mais aspirados sonhos tem
      seu sabor e meus olhos te buscam
      na escura noite de meu ar cativo  

       pachi           

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Auto- retrato

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 29, 2008

Sou palavra que expõe meu sentimento,
      E moro nalgum verso inacabado,
      Que há tempos já estava começado,
      Porém só tinha rimas de tormento.

      Sou também o desenho em andamento,
      Que nuvens movem em céu tão azulado
      Que às vezes me parece caprichado,
      E quando não parece eu não lamento.

      Sou tudo que na vida eu sempre quis!
      E com isso eu consigo ser feliz…
      Mas o mundo acha sempre muito pouco.

      Porém a alma se mostra extasiada.
      Nunca viu no jardim tanta florada…
      E o malmequer, pelo ócio, acabou louco!

Tere Penhabe

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Pão e Liberdade

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 29, 2008

Olhos claros de horizonte
um jovem se fez ao mar.
 
Paladino da revolta
pelo pão e dignidade
cavou em terras distantes
a justiça escassa e crua.
 
Legou-nos um testamento
pleno de vida futura
a todos os homens nus
já vazios de esperança
 
 joaquim evónio

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Carne crua

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 29, 2008

Pele branca, nua
Escorrendo pela boca
Louca
Sedenta de loucura
Dura

Autofagia dos corpos
Que vão se devorando
Dentro e fora do normal
Em toda conjunção carnal
Todo homem é João
E todas mulheres são Maria

Menina-mulher, quente
Sabor al dente
O tempo paralisado
Abre fendas
Desembainha espadas
Sinto meu sangue correndo
Em veias erradas

O meu singular
Virando o seu plural
Seu mel tornando-se meu sal
Nossos corpos abraçados de um jeito
Que chego a pensar que seu coração
Está batendo no meu peito

Rasga a minha pele
Tatua seu nome no meu braço
Vou puxar seus cabelos
Perder os meus freios
E morrer para sempre
No macio dos teus seios
  
  André Luis Aquino
  

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SOBRE O ARGÊNTEO MAR

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 29, 2008

Sobre o mar prateado navego…
      As argênteas espumas me envolvem.
      Selene , ao alto, me espia, pranteia.
      Navego, sem radar em rumo cego…

      As trevas que, silentes, me absorvem…
      Os riscos de encalhar em bancos de areia,
      Somente na luz da lua me apego,
      para espantar os medos que me consomem.

      Navego, qual licantropo, na lua cheia.
      ( Aos cuidados de Netuno me entrego.)
      Oh, Iemanjá, dizei-me, como podem,
      os homens, superar o canto das sereias.

   Jorge Linhaça

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A LUA É TESTEMUNHA!

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 29, 2008

A lua é testemunha contumaz
      das gotas de orvalho em meu peito.
      A sua luz melancolia traz,
      tornando meu ar, assim, rarefeito.

      Meus pensamentos cortam o espaço,
      voam, cavalgam, num raio de luz.
      São tantas dores e tanto cansaço!
      É tanto peso nesta minha cruz…

      São penas soltas no vento da vida,
      são penas, em masmorras, cumpridas,
       átrios escuros , celas da solidão…

      Cárcere circundado de vis muros,
      contruído nos tuneis obscuros,
      sob a terra fria duma desilusão.

Jorge Linhaça

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MAR DE SOLIDÃO

Posted by amizadepoesia em Fevereiro 29, 2008

 D’entre os barquinhos dos pescadores,
      vejo surgir a nau de meus pecados,
      carregando no convés os meus fados,
      e nos seus porões os vívidos horrores.

      Na quilha, a sereia esculpida,
      suas velas infladas pelo vento,
      ventos frios, de meus sentidos tormentos,
      a água do mar, revolta, aspergida.

      Ressaca no mar de minha incerteza,
      marés disformes, destes  desvarios…
      No convés do amor, um lugar vazio,
      à espera d’uma simples certeza.

      Se os mares se enchem com os rios,
      encheram-se, meus olhos, de tristeza.

  Jorge Linhaça

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