amizade e poesia

Alguém que faz você rir…Alguém que faz você acreditar em coisas boas…Alguém que convence você …De que existe uma porta destrancada…Só esperando para que você abra. Esta é a Amizade Para Sempre.

Archive for Junho, 2007

A VIAGEM

Posted by amizadepoesia em Junho 30, 2007

Emigro para ti…

Barca antiga de cansaços

levada ao sabor das marés.

Praia ou ilha. Não importa!

Não quero bússola nem mapas

sigo apenas uma luz

que inundou o meu convés

uma estrela

que do alto me murmura:

Vem!…

Não pretendas ouvir o indizível

nem saber a duração da jornada.

Deixa-te embalar pelo canto das sereias

sacia-te dos frutos que emergem ao acaso

bebe das águas turvas de mistério

Vem!…

Não temas tempestades!

Embriaga-te das noites de bonança

perfumadas de incógnitas.

Esquece meridianos e coordenadas

e corta ventos e marés

com teus braços feitos remos

e teus beijos feitos velas

Vem!…

Talvez a praia

não seja mais do que miragem

talvez a ilha

seja um cais de insensatez

talvez te percas, naufragues até…

Mas vem!… Vem!…

Ainda que o desígnio seja apenas a viagem

Carmo Vasconcelos

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SOLIDÃO

Posted by amizadepoesia em Junho 30, 2007

Chega a noite.
      A escuridão envolve a terra,
      A solidão paira sobre o ar,
      Este momento me faz pensar,
      Como é triste a solidão!
      Esconde mistérios,
      Que nem podemos imaginar.
      Não quero  senti-la mas, não posso evitar,
      Pois sei que mais cedo ou mais tarde ,
      A solidão em mim irá chegar.
      O temor é grande,
      O medo muito mais.
      Esse processo acontece
      Quando por ela,
      nos deixamos dominar

   José Ernesto Ferraresso

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SOLIDÃO PARA MIM…

Posted by amizadepoesia em Junho 30, 2007

é sentimento ingrato,
    injusto e pesado.
    Não uma coisa boba que passa
    com qualquer palavra de incentivo.
    Parece imenso deserto,
    sonho árido
    e faz morada no peito aflito.
    Penso que mata aos poucos,
    silenciosamente…
    quando ocupa os espaços todos.

Suzette Rizzo

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SOLIDÃO

Posted by amizadepoesia em Junho 30, 2007

Uma vontade imensa dessa dor compartilhar
    Mas não existem caminhos que te levem a partilhar…

    Quando a tristeza te invade e sem piedade te arrasta
    Arrasando teus mais lindos sonhos
    E nada encontras para te sustentar…

    Nesse sentir solitário não há fé nem esperança
    Apenas um vazio constante
    Solidão não se pode explicar

    É sentimento doído que se instala dentro da gente
    Não há palavra alguma que a ela consiga aplacar
    Solidão é sentir desastroso…

    Para com quem a sente
    E somente…

    Solidão quase acaba com a gente
    Será que pode matar?…
    LianeNiremberg

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Maluca com certeza

Posted by amizadepoesia em Junho 30, 2007

Sem Beleza!
Estamos todos malucos
sociedade desamparada
todo mundo fala tudo

ninguém diz nada com nada.

Quem sabe daqui a dez mil
o mundo descubra
que nunca soube demais?
Volte a dançar
o rock com as aranhas
viaje num trem das sete
refaça o corcel 73?

Quem sabe a ciência
descubra a vacina eficaz
pra tanta estupidez
e o grito da paz
seja dado de vez?

Sonhar é o que ainda me apraz.

Rosa Pena

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BOM MESMO ERA AQUELE TEMPO

Posted by amizadepoesia em Junho 30, 2007

No tempo das caverna era mió
nem num tinha cumpricação
u tacape funcionava sem dó
a pancada era mesmo uma só
i tava consagrada a união

Num havia u tar du computadô
esse bicho cheinho di manha
u qui inzistia era u amô
o zoiô, gustô, tacapeô, levô
– hoje as muié só assanha.-

Usa as tar das web cam
pra fazê inté istripitize
i logo que chega a manhã
manda uns meiu di cortesã
i qué que ocê si realize

Na ora du rala e rola
foge qui nem uma lebre
diz que tem de i pra escola
qui já é casada ou namora
i que trair num consegue.

É por isso qui eu arrepito
qui u bão era ser servage
bate nus peito, dá grito,
num aturá us faniquito,
das virtuár qui é só visage

Jorge Linhaça

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A PRINCESA DE MEUS SONHOS

Posted by amizadepoesia em Junho 30, 2007

Queria cobrir-te dos mais lindos rubis,
Pôr-te no colo as pérolas mais fugidias,
Citara na cabeça e seda nos quadris,
Mil manhãs rompendo os alvos dias.

Vestidos de seda a adornar-te seriam
Dos deuses a glória – lindo carmim,
Rodas de saias a folhos se pareciam
Com as rosas de um lauto jardim.

À cintura de organdi xaile descaído,
Sapato raso da cor de teus lábios,
Uma princesa que houvera fugido,

À procura do seu príncipe encantado,
Que ela escutara dos velhos sábios,
Por ela ter de ser um dia beijado.

Jorge Humberto

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AOS VINICULTORES

Posted by amizadepoesia em Junho 30, 2007

Persistente, como esta árvore que vejo brotar do chão,
Sigo a minha luta por um mundo melhor, onde caibam
Todos sem distinções ou rótulos, que denigrem o pão
De cada dia, onde o labor é mostrado para que saibam

De sua honestidade e verticalidade, chão que deu uva
Pronta a ser colhida, no solstício de verão; primavera
Ausente, na decadência do clima temporizado, sem chuva
Que fizesse renascer das cinzas do inverno, quem pudera

Aqui ter a grainha mais cedo. Trabalhadores seguem ritual
De à décadas. suas mãos estão crispadas pelo orvalho.
Dia a dia, do nascer ao pôr do sol, seu rito é sempre igual:

Levar no bornal o que comer, no pouco tempo de descanso.
E assim pela calada da madrugada lá vão eles para o trabalho,
Esperando que, lá em baixo, o rio corra deveras mais manso.

Jorge Humberto

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Outra vez você

Posted by amizadepoesia em Junho 30, 2007

Chegou de mansinho, como quem não quer nada e foi ficando, outra vez você brincou com meus sentimentos, jogou fora o amor que lhe dei.

      Saciou teus desejos, bebeu da fonte cristalina e pura, se portou como uma criança feliz que ganha um brinquedo, depois se cansa e deixa de lado.

      Uma homem grande com mente de uma criança e de alma pequena e mesquinha.

      Outra vez você se superou, ultrapassou definitivamente todos os limites de uma paixão, de um coração que só soube te amar.

      E com suas mentiras revelou toda verdade escondida dentro de seu peito, usou os meus carinhos como arte de viver, deixando transparecer seus pontos fracos.

      Suas construções e sonhos mirabolantes eram apenas uma forma de conseguir o que queria, me enganar e conseguiu.

      Mas…, outra vez você caiu, pois construiu castelos sobre areias, sem amor, sem carinho; a tendência é que tudo venha abaixo.

      Até seus caminhos se tornaram tortuosos e cheios de espinhos, pois um coração duro, frio sem sentimentos, não pode deixar brotar nada de bom, nada de seu.

      Seu maior bem foi o mal, seu egoísmo que hoje queima em seu peito.

      Marilda.

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FICO PENSANDO

Posted by amizadepoesia em Junho 30, 2007

Fico pensando no que fazer
Para esquecer você?
Se ainda amo você!
Se ainda quero você!
Se ainda chamo por você!
Imploro a sua presença
Não suporto a sua ausência…
Jamai pensei,
Que um dia pudesse
Amar alguém, como amo você.
Passo horas pensando
O que posso fazer para poder esquecer você
Para deixar de amar você.
Ultimamente, tenho passado dia e noite
Pensando só em você!
Querendo você!
Por onde Ando, por onde vou,
É você que vejo em cada ser humano…
Assim continuo pensando no que posso fazer
Para não mais pensar em você.
Preciso esquecer esse amor
Para não enlouquecer.

Catarina

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UM NOVO AMOR

Posted by amizadepoesia em Junho 30, 2007

Quando a saudade bateu
Chorei…
Confesso
Muito chorei….
Pensei em voltar atras
Pensei em te procurar….
Implorar…
Não aceitava te perder
Estava a ponto de enlouquecer…
Mas, resisti!
Agora que a saudade
Se foi….
Agora não choro mais…
Te esqueci…
Logo descobri
Que posso ser feliz,
Sem você perto de mim…
Sem o seu amor…
Sem o seu calor…
Agora tenho um novo amor,
Não preciso mais chorar de dor!!

Catarina

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Poema qualquer

Posted by amizadepoesia em Junho 30, 2007

que rasque o peito

que suma vestígios

de tanto desamor…

o clima não muda

só espanto

e terror…

que some

sorrisos

a tristeza envolta

não explode

certezas

não apaga

cicatrizes…

um marcado

passado

deflagrado

e não esquecido…

m.s.c.xavier

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CAMINHOS

Posted by amizadepoesia em Junho 29, 2007

Andei…Por muitos caminhos…
Me pareceram difíceis às vezes…
Ví o tempo passar
A vida a correr…

Em cada etapa destes caminhos…
Fiz o melhor para caminhar sozinha..
Sem que fosse preciso,
amparos encontrar…

Aprendí..
Que ao conhecer o mundo e as pessoas
Me conheço melhor
E assim tomei as decisões certas
Em cada momento que viví…

Lutei…
Por ideais, sonhos, projetos…
Sei hoje… Com o passar dos anos,
Que tive que palmilhar
Caminhos de dor…
Mas…que ficaram no passado

Sinto a hora de partir…
Sinto toda emoção …
De ti me despedir…
Pois faz -se presente o limite…
Entre o sonho e a realidade
Onde é o ponto de chegada
É o ponto de partida…

E nossos caminhos
São como duas paralelas
Seguem juntos…
E assim tão separados…
Convergem para o mesmo sentido…
Para algum lugar…
No infinito…
No amanhã…

Mavi Lamas

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LIRISMO E AMOR

Posted by amizadepoesia em Junho 29, 2007

Se o amor fez tanto por mim,

há de fazer muito por ti também.

Veja as colinas azuis,

os vales verdejantes!

Observa quantas flores amantes

florescidas pela chão!

Veja quanta beleza,

quanta união.

São trabalhos unificados,

enleados ao amor.

Olha e vê, sente em teu coração

quanta emoção.

Veja os lírios brancos,

nascidos do amor,

são flores alvas de uma só cor,

enternecidas pelo sol,

quando lhe envia seus raios

em aconchegante calor.

Se o amor fez tanto por mim,

rejuvenescendo meus dias clareantes,

há de fazer por ti também…

Hás de ver em mim,

um simples alguém…

do amor, eterno amante.

===Edmen===

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UMA DECISÃO

Posted by amizadepoesia em Junho 29, 2007

William havia mudado. Daquele jeito extrovertido, nada sobrara.
A depressão viera, trazendo a historia de sua vida como num flashback, e a idéia de suicídio passara a ser uma constante no dia-a-dia. Era como se uma força invisível conduzisse a rota da insanidade.
Todos estranhavam a mudança, pois William tinha uma família com a qual parecia viver em harmonia; nunca comentara acerca de problemas. Como caíra nessa tentação?
Grupos de senhoras vinham orar por ele, que as recebia amavelmente. Amigos se revezavam, no intuito de fortalecê-lo, mas ele dizia que era direito seu partir a hora que escolhesse. Era o livre-arbítrio concedido por Deus. Tinha suas convicções, mesmo mergulhado naquela depressão .
A história de William, na realidade, daria um romance para quem se dispusesse a escrever. Nascera fruto de aventura do filho do patrão com a empregada da casa. Naquela família, era considerado um simples afilhado. Era visto muito raramente, e o tempo foi passando, até que apareceram os cabelos brancos.
Por que a depressão ? Um dia veio a resposta. Nunca aceitara o fato de não ter sido reconhecido pela família de origem. Segundo a mãe, nas poucas ocasiões em que visitava a família, retornava triste , não aceitando separar-se daquelas pessoas que eram, para ele, parte de seu eu. Sequer tendo constituído uma família, seu espírito se aquietara. A tristeza acumulada o corroeu a tal ponto que não deixou que se entregasse à felicidade que ele próprio conquistou longe dos que o desprezaram.

William está sobre a cama quando a mãe entra no quarto e, percebendo o que acontecia, grita: “Arrependa-se, meu filho!” – De uma garrafa, ainda com resto de substância desconhecida, vinha um forte odor tóxico que impregnava todo o ambiente.

Levei flores e lágrimas ao enterro. Eu era parte daqueles que chegaram na última hora e, até hoje, essa tristeza aperta meu peito e me tira o sono.
Que Deus alivie a minha alma e me perdoe por não ter feito a parte que a mim competia. Que um dia eu tenha paz ao lembrar dele, de seu sorriso, de seu olhar…
Olhos que sempre transmitiram tristeza e inquietação e que, por acomodação, víamos e fingíamos não ver.
William havia mudado. Daquele jeito extrovertido, nada sobrara.
A depressão viera, trazendo a historia de sua vida como num flashback, e a idéia de suicídio passara a ser uma constante no dia-a-dia. Era como se uma força invisível conduzisse a rota da insanidade.
Todos estranhavam a mudança, pois William tinha uma família com a qual parecia viver em harmonia; nunca comentara acerca de problemas. Como caíra nessa tentação?
Grupos de senhoras vinham orar por ele, que as recebia amavelmente. Amigos se revezavam, no intuito de fortalecê-lo, mas ele dizia que era direito seu partir a hora que escolhesse. Era o livre-arbítrio concedido por Deus. Tinha suas convicções, mesmo mergulhado naquela depressão .
A história de William, na realidade, daria um romance para quem se dispusesse a escrever. Nascera fruto de aventura do filho do patrão com a empregada da casa. Naquela família, era considerado um simples afilhado. Era visto muito raramente, e o tempo foi passando, até que apareceram os cabelos brancos.
Por que a depressão ? Um dia veio a resposta. Nunca aceitara o fato de não ter sido reconhecido pela família de origem. Segundo a mãe, nas poucas ocasiões em que visitava a família, retornava triste , não aceitando separar-se daquelas pessoas que eram, para ele, parte de seu eu. Sequer tendo constituído uma família, seu espírito se aquietara. A tristeza acumulada o corroeu a tal ponto que não deixou que se entregasse à felicidade que ele próprio conquistou longe dos que o desprezaram.

William está sobre a cama quando a mãe entra no quarto e, percebendo o que acontecia, grita: “Arrependa-se, meu filho!” – De uma garrafa, ainda com resto de substância desconhecida, vinha um forte odor tóxico que impregnava todo o ambiente.

Levei flores e lágrimas ao enterro. Eu era parte daqueles que chegaram na última hora e, até hoje, essa tristeza aperta meu peito e me tira o sono.
Que Deus alivie a minha alma e me perdoe por não ter feito a parte que a mim competia. Que um dia eu tenha paz ao lembrar dele, de seu sorriso, de seu olhar…
Olhos que sempre transmitiram tristeza e inquietação e que, por acomodação, víamos e fingíamos não ver.
William havia mudado. Daquele jeito extrovertido, nada sobrara.
A depressão viera, trazendo a historia de sua vida como num flashback, e a idéia de suicídio passara a ser uma constante no dia-a-dia. Era como se uma força invisível conduzisse a rota da insanidade.
Todos estranhavam a mudança, pois William tinha uma família com a qual parecia viver em harmonia; nunca comentara acerca de problemas. Como caíra nessa tentação?
Grupos de senhoras vinham orar por ele, que as recebia amavelmente. Amigos se revezavam, no intuito de fortalecê-lo, mas ele dizia que era direito seu partir a hora que escolhesse. Era o livre-arbítrio concedido por Deus. Tinha suas convicções, mesmo mergulhado naquela depressão .
A história de William, na realidade, daria um romance para quem se dispusesse a escrever. Nascera fruto de aventura do filho do patrão com a empregada da casa. Naquela família, era considerado um simples afilhado. Era visto muito raramente, e o tempo foi passando, até que apareceram os cabelos brancos.
Por que a depressão ? Um dia veio a resposta. Nunca aceitara o fato de não ter sido reconhecido pela família de origem. Segundo a mãe, nas poucas ocasiões em que visitava a família, retornava triste , não aceitando separar-se daquelas pessoas que eram, para ele, parte de seu eu. Sequer tendo constituído uma família, seu espírito se aquietara. A tristeza acumulada o corroeu a tal ponto que não deixou que se entregasse à felicidade que ele próprio conquistou longe dos que o desprezaram.

William está sobre a cama quando a mãe entra no quarto e, percebendo o que acontecia, grita: “Arrependa-se, meu filho!” – De uma garrafa, ainda com resto de substância desconhecida, vinha um forte odor tóxico que impregnava todo o ambiente.

Levei flores e lágrimas ao enterro. Eu era parte daqueles que chegaram na última hora e, até hoje, essa tristeza aperta meu peito e me tira o sono.
Que Deus alivie a minha alma e me perdoe por não ter feito a parte que a mim competia. Que um dia eu tenha paz ao lembrar dele, de seu sorriso, de seu olhar…
Olhos que sempre transmitiram tristeza e inquietação e que, por acomodação, víamos e fingíamos não ver.
Belvedere Bruno

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